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Mary Heilmann em "Fantasia" - Temporada 5 - "Arte no século 21" | Art21

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    [MARU HEILMAN]
    Eu sempre quis muita atenção.
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    Eu tive aulas ballet quando era criança.
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    Eu queria ser uma bailarina famosa
    e fazer Lago dos Cisnes.
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    Eu queria todos olhando pra mim.
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    Então, eu queria estar girando
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    Fazendo cambalhotas
    mergulhando da torre em Los Angeles
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    E as pessoas dizendo, olhe só pra você.
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    Quando eu disse pra minha mãe
    o que eu queria
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    Ser uma artista, ela me disse,
    "Você vai passar fome numa garagem."
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    E na minha mente, eu pensei, "Sim,
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    isso é exatamente o que eu queria."
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    Parece que era realmente uma missão
    que eu estava cumprindo
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    E isso era apenas com a única coisa que
    eu pensava sobre: fazer arte.
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    Enquanto eu estava no estado de
    San Fransisco, estudando educação,
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    Começei a fazer cerâmica.
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    Então eu estava fazendo Inglês,
    literatura, escritura,
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    E então comecei a fazer,
    e eu era boa nisso
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    No sul da California
    no inicio dos anos 60
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    grandes coisas estavam
    acontecendo em cerâmicas.
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    Então fui para Berkeley pra fazer
    uma pós-graduação, e ai nós estamos
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    fazendo um tipo de escultura de cerâmica
    expressionista abstrata,
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    em grande escala, uma enorme quantidade
    de artesanato envolvido na fabricação
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    dessas coisas, e na queima deles
    e no envidraçamento deles.
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    Então eu conheço Bruce Nauman,
    Que também estava na escola
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    Na mesma época que Davis,
    e o resto é história.
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    Os professores na escola odiaram
    a escultura que eu fiz.
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    Eles quase me expulsaram.
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    E então eu foi até o Davis
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    Pra trabalhar com William Wiley
    Que era o professor de Bruce,
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    Então nós três passamos um tempo juntos
    falando de ideias,
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    E esse é uma parte
    muito importante da minha vida.
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    Foi maravilhoso.
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    No começo, a empresa de arte estava fazendo algo
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    importante, lindo e tudo por si só.
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    Conforme eu entrei e amadureci,
    eu vi que a coisa mais importante sobre
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    fazer uma obra de arte, era a comunicação
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    e ter algo como uma conversa
    durante o trabalho.
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    Eu pensei em fazer peças de arte
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    em parte pelo seu valor formal mas
    também
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    pelo tipo de resposta eu obteria.
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    E muitas vezes, a resposta
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    que eu queria era de antagonismo.
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    Eu queria causar problemas.
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    E isso me causou problemas na
    pós-graduação, porque naquele tempo,
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    Eu tinha descoberto que eu queria
    era estar no limite,
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    ser original, e isso significava ir contra
    o sistema social.
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    Eu decidi mudar minha prática
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    para ser uma pintora, e então
    eu comecei a fazer pinturas,
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    o que realmente evoluiu as esculturas.
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    A razão pelo qual eles estavam pintando
    do lado é porque, primeiro
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    Eles são objetos, e ai,
    são imagens de alguma coisa.
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    Mais tarde, era inicio dos nos 90,
    e houve uma grande recessão,
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    e o mundo das revistas de artes
    tem artistas escrevendo peças,
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    e não eramos pago, então eu comecei
    a escrever sobre a meu trabalho,
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    e quando as pessoas viriam
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    uma imagem e então liam o texto,
    eles começaram a gostar do meu trabalho.
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    Então comecei a fazer os títulos,
    textos pra catálogos,
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    peças de textos pra revistas, e a
    pratica de escrita e a
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    pratica de arte estão andando
    de mãos dadas agora.
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    Toda peça de arte abstrata que eu fiz
    tem uma história por trás,
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    e agora eu estava dando a eles, esses
    títulos fantasiosos que remetem a
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    algo que aconteceu comigo.
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    Então, os títulos são muitas vezes tipo
    um poema de três palavras que é
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    parte de uma arte.
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    Eu tenho um diário, e eu posso
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    voltar e olhar o que aconteceu,
    e eu gosto de fazer isso.
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    E na verdade, recordar algo e ai expressar
    emocionalmente na arte
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    é algo que gosto de fazer.
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    Os títulos ajudam com isso.
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    As cores ajudam.
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    E a metáfora musical é
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    é algo em que penso quando
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    eu tento colocar emoção
    em um trabalho abstrato.
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    A escala faz isso.
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    A relação das partes com o toda a obra
    da uma impressão de
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    perda de sentimento, solidão,
    claustrofobia, agorafobia,
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    livre, liberdade,
    um tipo de sentimento de espírito elevado,
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    Melancolia e alegria
    talvez na mesma arte.
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    e o título ajuda
  • Not Synced
Title:
Mary Heilmann em "Fantasia" - Temporada 5 - "Arte no século 21" | Art21
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
12:55

Portuguese, Brazilian subtitles

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