Bens de Clube
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0:00 - 0:03♪ [música] ♪
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0:13 - 0:15- [Prof. Alex Tabarrok]
No vídeo anterior, -
0:15 - 0:16falamos sobre bens públicos,
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0:16 - 0:18os quais são não-excludentes
e não-rivais. -
0:19 - 0:21Agora, vamos ver bens de clube.
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0:21 - 0:24Bens de clube também são não-rivais,
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0:24 - 0:27mas ao contrário de bens públicos,
eles são excludentes. -
0:27 - 0:29Vejamos o Wi-Fi como exemplo.
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0:30 - 0:33Você talvez precise de uma senha
para se conectar a uma rede. -
0:34 - 0:36Isso é o quê o torna excludente.
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0:36 - 0:40Todavia, pressupondo que
não haja muito congestionamento, -
0:40 - 0:43não há custo para permitir
que mais pessoas usem a rede. -
0:44 - 0:47Até certo ponto, portanto,
Wi-Fi é não-rival. -
0:48 - 0:51HBO -- outro exemplo
de um bem de clube. -
0:52 - 0:55Ela é excludente --
você precisa pagar US$15,99 por mês -
0:55 - 0:58ou algo em torno disso
para ter acesso ao clube da HBO. -
0:59 - 1:02Porém, telespectadores a mais
não implica em custos adicionais, -
1:02 - 1:05portanto, HBO também é não-rival.
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1:05 - 1:08Mercados proveem bens de clube,
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1:08 - 1:10mas às custas de alguma ineficiência.
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1:10 - 1:13Imagine, por exemplo,
que alguém esteja disposto a pagar -
1:13 - 1:16US$8 por mês
para assistir Game of Thrones. -
1:18 - 1:20O custo marginal para a HBO
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1:20 - 1:23fornecer o seriado
a esse telespectador -
1:23 - 1:25é praticamente zero.
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1:25 - 1:28O telespectador potencial
está disposto a pagar US$8, -
1:28 - 1:30o que é acima do custo.
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1:30 - 1:32No entanto, eles não assistirão
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1:32 - 1:35porque o preço
da HBO é ainda maior -- -
1:35 - 1:37US$15,99 por mês.
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1:38 - 1:41Isso é diferente dos mercados de
concorrência que falamos anteriormente, -
1:41 - 1:43onde vimos negócios sendo feitos
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1:43 - 1:46contanto que o valor
fosse maior que o custo. -
1:48 - 1:53Para os bens de clube, há certa
perda de eficiência na exclusão. -
1:53 - 1:56Ao excluir esse
telespectador específico, por exemplo, -
1:56 - 1:59uma vez que o seu benefício
é maior do que o custo, -
1:59 - 2:02e mesmo assim o negócio não é feito.
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2:02 - 2:06Agora, o fato da HBO
cobrar para se entrar nesse clube -- -
2:06 - 2:09isso significa que q HBO, contudo,
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2:09 - 2:13tem um incentivo para descobrir
o quê a audiência, de fato, quer assistir. -
2:14 - 2:15Esse é um beneficio importante.
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2:15 - 2:20A diversidade, a criatividade
e a sensibilidade ao cliente do mercado -
2:20 - 2:22provavelmente supera
a perda de eficiência -
2:22 - 2:25em ter o mercado
produzido bens de clube. -
2:26 - 2:28Como falamos no vídeo anterior,
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2:28 - 2:31bens públicos
tendem a ser mal providos -
2:31 - 2:34porque não podem
ser cobrados de modo adequado. -
2:35 - 2:37Uma solução para o problema
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2:37 - 2:41é descobrir como tornar
um bem público em um bem de clube. -
2:41 - 2:44E empreendedores
têm criado bens excludentes, -
2:44 - 2:47como TV a cabo e radio via satélite,
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2:47 - 2:50que são alternativas
aos bens públicos -
2:50 - 2:53de transmissão de TV e rádio.
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2:53 - 2:56Outros empreendedores têm
até mesmo descoberto maneiras -
2:56 - 2:59de lucrar ao ofertar bens públicos
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2:59 - 3:02mesmo sem depender de exclusão.
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3:02 - 3:04Como isso é possível?
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3:04 - 3:08Transmissão de rádio e TV
são bens públicos. -
3:08 - 3:11Eles são não-excludentes e não-rivais,
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3:11 - 3:15e ainda assim são ofertados
privadamente por mercados. -
3:15 - 3:22Nesse caso, o mercado supera
o desafio com o uso de publicidade. -
3:22 - 3:26A publicidade funciona
muito bem para TV e rádio. -
3:26 - 3:29O custo marginal de prover
a alguém o sinal de TV ou rádio -
3:29 - 3:30é zero.
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3:30 - 3:33E o preço -- é zero também.
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3:33 - 3:37O preço se iguala ao custo marginal --
e isso é eficiênte. -
3:37 - 3:39Agora, você tem que assistir os comerciais
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3:39 - 3:43-- e isso é rentável pois se vende
a hora dos anúncios. -
3:44 - 3:45Veja outro exemplo familiar:
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3:45 - 3:48talvez você já tenha escutado --
Google. -
3:48 - 3:52A tecnologia de busca
e a base de dados são não-rivais. -
3:52 - 3:57O Google poderia se tornar excludente
ao instituir uma assinatura. -
3:57 - 3:59mas ele opta por não fazê-lo,
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3:59 - 4:02uma vez que isso rende mais dinheiro
ao ceder o produto gratuitamente -
4:02 - 4:04e vender anúncios.
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4:05 - 4:06Agora, voltemos ao Wi-Fi.
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4:06 - 4:08É um caso muito interessante,
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4:08 - 4:13pois vemos Wi-Fi ofertado
de quase todo jeito. -
4:13 - 4:16É vendido por empresas privadas,
como a 'Sprint', -
4:16 - 4:18que exclue não-pagantes.
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4:18 - 4:21O Wi-Fi é oferecido de graça
para atrair clientes -
4:21 - 4:23em locais como as cafeterias Starbucks.
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4:23 - 4:26É grátis em outros locais
se você assistir os anúncios. -
4:26 - 4:30E é até mesmo provido de graça
por alguns governos locais. -
4:31 - 4:34Então, vemos todos os tipos
de métodos de fornecimento de Wi-Fi -
4:34 - 4:37e não é claro qual é o melhor,
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4:37 - 4:39ou mesmo se há um melhor.
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4:40 - 4:43Ok, sobre os bens de clube é isso.
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4:43 - 4:46A seguir, veremos recursos
não-excludentes -
4:46 - 4:48mas rivais --
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4:48 - 4:49os recursos comuns.
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4:51 - 4:53- [Narrador]
Se deseja testar a si mesmo, -
4:53 - 4:55clique "Questões Práticas".
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4:55 - 4:58Ou, se está pronto para seguir em frente,
clique "Próximo vídeo". -
4:58 - 5:02♪ [música] ♪
- Title:
- Bens de Clube
- Description:
-
Nesse vídeo, discutimos bens de clube, os quais são não-rivais e excludentes. Para exemplificar, HBO é um bem de clube, pois você precisa pagar uma taxa mensal para ter acesso a ela (exclusão), mas espectadores a mais não implicam em mais custos (não-rival). Empreendedores estão sempre procurando por maneiras de tornar um bem público em um bem de clube - TV a cabo e rádio via satélite são dois exemplo. Alguns empreendedores têm até mesmo descoberto como lucrar com o fornecimento de bens públicos - por exemplo, transmissão televisiva e de rádio são bens públicos, mas, graças à publicidade, eles são rentáveis.
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- Video Language:
- English
- Team:
Marginal Revolution University
- Project:
- Micro
- Duration:
- 05:04
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Ruben Lopes edited Portuguese, Brazilian subtitles for Club Goods | |
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Eduardo Lara edited Portuguese, Brazilian subtitles for Club Goods | |
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