Compreendendo o Objetivo da Tua Procura
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0:01 - 0:04[Musica toca]
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0:04 - 0:07Compreendendo o objetivo da tua procura
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0:07 - 0:14com Mooji
Julho 2014, Monte Sahaja -
0:15 - 0:18Qual é o objetivo daquele que busca?
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0:18 - 0:20Isto é muito importante,
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0:20 - 0:23e deve ser desde o início,
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0:23 - 0:28antes de alguém pensar em comprometer-se
no caminho espiritual ou viagem. -
0:29 - 0:30Desde cedo,
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0:30 - 0:33deve haver um sentido acerca do que
tu estás à procura, entendes. -
0:33 - 0:35Tu deves estar muito claro sobre disso.
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0:35 - 0:39É para conhecimento?
É para experiência? -
0:41 - 0:44É para ter fama?
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0:44 - 0:49É para alcançar poderes espirituais?
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0:50 - 0:54Para fazer milagres?
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0:54 - 0:58Para realizar o que a Verdade é?
Para realizar a Verdade? -
0:58 - 1:01Ao ponto em que tu és o mesmo que isso?
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1:01 - 1:05A tua realização e tu são a mesma coisa?
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1:05 - 1:09É para ter uma melhor vida depois da morte?
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1:09 - 1:13É para te tornares um professor?
É para te tornares um guru? -
1:13 - 1:15Estas coisas, nós temos realmente de pensar sobre elas.
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1:15 - 1:19Qual é o propósito da tua busca?
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1:19 - 1:20Porque...
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1:20 - 1:23Claro que tu podes começar
sem teres qualquer ideia, -
1:23 - 1:25e sem teres nenhuma clara intenção.
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1:25 - 1:28Tu apenas vês que coisas estão a acontecer,
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1:28 - 1:32e tu cresces numa espécia de forma,
ou algo assim. -
1:32 - 1:35Isso também está incluído, assim.
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1:35 - 1:37Mas,
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1:37 - 1:40Eu sinto que para muitos daqueles que buscam,
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1:40 - 1:43após anos de prática,
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1:43 - 1:47se lhes perguntassem realmente, tu sabes,
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1:47 - 1:49'Tens alguma ideia do que estás à procura?'
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1:49 - 1:52De qualquer maneira,
ao fim de tantos anos, -
1:52 - 1:54os teus objetivos podem mudar.
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1:54 - 1:58Tu podes começar com uma coisa
e tornar-se outra coisa. -
1:58 - 2:01E, se tu estás só à procura de experiências,
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2:01 - 2:02elas vêm e vão, claro.
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2:02 - 2:05Toda a experiência está ligada com o tempo;
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2:05 - 2:08tem um início e tem um fim também.
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2:08 - 2:10Então é muito importante estar claro,
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2:10 - 2:12tanto quanto tu possas,
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2:12 - 2:16ou ter um sensação do que é importante -
de onde estás a ir. -
2:17 - 2:19Então...
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2:21 - 2:27Aqui, o objetivo é o de acordar
para o que tu sempre foste. -
2:27 - 2:31Eu digo, não para desenvolver em algo.
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2:31 - 2:34Essa pode ser outra maneira de olhar para isso.
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2:34 - 2:38Então, eu não quero ser muito rígido
com terminologias, entendes. -
2:38 - 2:42Pode ser colocado como que tu estejas
a crescer para isto, para isto... -
2:42 - 2:44tornando-te esta coisa.
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2:44 - 2:47como que estejas a mover-te de lagarto para borboleta, ou algo.
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2:47 - 2:49Esta pode ser uma maneira de pôr isso.
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2:49 - 2:51Ou isso também pode ser uma maneira de, tipo,
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2:51 - 2:56despir todas as camadas de condicionamento,
e ideias, e identidade, e por aí a fora; -
2:56 - 3:00e regressar ao teu lugar original,
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3:00 - 3:02antes nós adquirirmos, por assim dizer,
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3:02 - 3:06toda esta ideia sobre nós mesmos,
e o mundo, e por aí a fora, -
3:06 - 3:08que não é estável.
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3:09 - 3:15Então aqui, nós focamo-nos mais
naquilo que está sempre presente -
3:15 - 3:19porque se a Verdade é real e infinita,
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3:19 - 3:22ela tem sempre de ser real, sempre ser infinita.
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3:22 - 3:24E se é infinita, isso significa que
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3:24 - 3:28está também aqui agora, sempre presente,
está aqui agora. -
3:28 - 3:29Então, a tua questão pode ser,
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3:29 - 3:33'Se isso está aqui agora, como é que
eu não estou consciente disso?' -
3:33 - 3:35E, eu estaria inclinado em dizer-te,
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3:35 - 3:38Bem, na realidade, tu és Isso!
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3:38 - 3:40Mas tu acreditas que não és Isso.
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3:40 - 3:43Tu não estás... Tu estás inconsciente Disso,
por assim dizer, -
3:43 - 3:47porque nós estamos mais a sentir que
nós somos o nosso corpo-mente, -
3:47 - 3:49e a expressão dinâmica que nós chamamos vida,
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3:49 - 3:52e os nossos sistemas de crenças,
e identidades, e assim. -
3:52 - 3:54Mas estes não são fatores estáveis;
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3:54 - 3:56eles também estão a mudar, vês.
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3:56 - 3:59E tu estás por detrás de todas essas mudanças
para testemunhar todas as mudanças. -
4:01 - 4:04Isto é algo que tu irás descobrir
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4:04 - 4:07muito, muito rápido em satsang.
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4:07 - 4:11E, assim que tu vais mais profundamente,
à experiência disto, -
4:11 - 4:14experiência significa que tu podes
confirmar por ti próprio; -
4:14 - 4:17não apenas acreditando, não imaginando,
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4:17 - 4:22mas tu podes sentir e clarificar,
e de algum modo, -
4:22 - 4:25confirmar a partir da tua experiência direta.
Vês? -
4:25 - 4:27Este tem de ser o fator mais importante
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4:27 - 4:30porque, de outra maneira,
tu estás apenas a especular. -
4:30 - 4:33isso torna-se apenas uma questão de opiniões,
ou assim. -
4:33 - 4:36Cada um tem de falar a partir do seu Ser.
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4:36 - 4:40Tu tens que ser aquilo
que tu estás à procura, ultimamente. -
4:40 - 4:42Agora, se esse 'fim'
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4:42 - 4:46é uma questão de vidas,
de anos, o que fôr, -
4:47 - 4:49bem, nós vamos ver.
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4:49 - 4:52Eu digo, o que tu estás à procura é intemporal.
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4:52 - 4:55E está intemporalmente aqui,
intemporalmente presente. -
4:55 - 4:59Tu não és maior do que a coisa
que estás à procura, na verdade. -
4:59 - 5:01Tu, aquele que está à procura.
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5:01 - 5:04se tu tens uma noção de ti mesmo
como uma pessoa, -
5:04 - 5:07tu não és maior do que a coisa que estás em busca.
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5:07 - 5:10E mesmo tu, como pessoa em busca de algo,
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5:10 - 5:14é vista imediatamente e diretamente
a partir do teu lugar verdadeiro -
5:14 - 5:19que sabe o que procurar é, sabe o que intenção é.
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5:19 - 5:19Vês?
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5:19 - 5:22Então, num sentido, é impresionante!
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5:22 - 5:24Que, tu estás aqui,
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5:24 - 5:31mas isso parece estar tão entrelaçado
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5:31 - 5:36com o nosso 'eu aprendido', ou as nossas ideias,
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5:36 - 5:39que isso parece uma sensação emaranhada,
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5:39 - 5:41que, 'Eu estou aqui, de algum modo,
mas está tudo misturado -
5:41 - 5:44com os meus pensamentos, e sentimentos,
e memórias, e por aí a fora.' -
5:44 - 5:45Vês.
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5:45 - 5:49Então isto, na verdadeira auto-descoberta,
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5:49 - 5:51tudo isto se abre,
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5:51 - 5:56e cada um é livre da influência
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5:56 - 6:00da mente psicológica.
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6:00 - 6:03Então, esta é a coisa mais importante.
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6:03 - 6:05E, como eu disse, tu podes começar,
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6:05 - 6:08numa procura bastante ingénua,
por assim dizer, -
6:08 - 6:10e amadurecer nessa procura,
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6:10 - 6:14ao ponto de que tudo se torna claro,
inesperadamente. -
6:14 - 6:16Então, tu sabes,
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6:16 - 6:18toda a benção para isso.
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6:18 - 6:22O que quer que seja que te trás a...
em qualquer busca, -
6:22 - 6:27tu irás experienciar se isso é autentico para ti.
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6:27 - 6:30Isso tem de ser, também, vivo com amor.
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6:30 - 6:33Amor é um grande suporte na procura.
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6:33 - 6:39Não o amor que precisa
necessariamente de uma reflexão objetiva, -
6:39 - 6:44mas o amor que é a alegria do Ser.
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6:45 - 6:48a todo, o sentido de todo, ou união do Ser
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6:48 - 6:52que aparece nesta forma como
amor em direção a todos, tu sabes. -
6:52 - 6:54Não escolhe.
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6:54 - 6:56Tal como o sol brilha,
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6:56 - 6:59ele não prefere incidir nas flores bonitas
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6:59 - 7:02e não num lugar sujo;
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7:02 - 7:04está em todo o lado igual,
entendes. -
7:04 - 7:09Então o teu coração torna-se muito aberto,
muito generoso, muito aberto, assim, vês. -
7:09 - 7:14E não tende a separar e a julgar.
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7:14 - 7:16Todas estas coisas começam a derreter-se
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7:16 - 7:20e tornam-se uma unidade, um todo.
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7:21 - 7:24E este todo não é sobre coisas;
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7:24 - 7:28é um sentimento espiritual, é tudo incluido.
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7:28 - 7:31Não são coisas, agora, que nós podemos
descrever tanto com palavras. -
7:31 - 7:34E é bom que nós não podemos
descrever-las com palavras -
7:34 - 7:39porque assim, nós vamos pôr muita confiança,
como já fazemos, muita confiança nas palavras. -
7:39 - 7:41As palavras têm de alguma forma,
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7:41 - 7:45abrir no seu significado interno,
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7:45 - 7:49então a casca das palavras é puxada para fora,
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7:49 - 7:53e o núcleo das palavras, que é a alma das palavras,
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7:53 - 7:54elas estão vivas.
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7:54 - 7:57E da mesma maneira que conduzes um carro,
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7:57 - 7:59um carro é apenas uma coisa mecânica.
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7:59 - 8:02Tu conduzes o carro, o carro não tem alma -
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8:02 - 8:05tu és a alma dentro do carro.
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8:05 - 8:08De uma forma semelhante, o carro deste corpo,
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8:08 - 8:12tu tens que encontrar a alma que está dentro dele,
também. -
8:12 - 8:14Tu tens de encontrar esse mesmo.
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8:14 - 8:16Tu não podes dizer, 'Eu sou o meu carro.'
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8:16 - 8:17Tu não dizes, 'Eu sou o meu carro.'
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8:17 - 8:21Tu podes dizer, 'Eu amo o meu carro,
mas eu não sou o meu carro.' -
8:21 - 8:23Tu és a alma no carro.
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8:23 - 8:26Tu podes sair e entrar dentro de outro carro, entendes.
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8:26 - 8:30Tu tens de procurar:
Quem é este condutor neste carro do corpo? -
8:30 - 8:31Vês.
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8:31 - 8:33Muito bem, por agora.
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8:33 - 8:35[Musica toca]
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8:35 - 8:37Obrigada.
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8:47 - 8:52Se a verdade é real e infinita,
deve ser sempre real e sempre infinita, -
8:52 - 8:56se é infinita,
significa que está aqui e agora, sempre presente. -
8:59 - 9:05Tu tens de SER a coisa que tu estás à procura.
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9:07 - 9:15O que estás à procura é intemporal
e está intemporalmente aqui,
intemporalmente presente. -
9:17 - 9:24www.mooji.org
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- Compreendendo o Objetivo da Tua Procura
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-
Satsang espontâneo com Sri Mooji no Monte Sahaja 27 de julho de 2014
Se a verdade é real e infinita, deve ser sempre real e sempre infinita. Se é infinita, significa que está aqui agora, sempre presente.
Você deve SER aquilo que está procurando.
O que você está procurando é atemporal e está atemporalmente aqui, atemporalmente presente.Música: 'Remember' de Omkara do álbum 'From the Silence' também disponível em: http://www.satsangshop.com/music/30-from-the-silence-by-omkara.html
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