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French Revolution (Part 2)

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    Nós encerramos o último vídeo
    no fim de 1789.
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    A Bastilha havia sido invadida em Julho,
    a medida que os parisienses queriam
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    pegar as armas da Bastilha,
    e libertar também alguns
  • 0:10 - 0:13
    presos políticos para, em sua ideia,
    proteger-se
  • 0:13 - 0:16
    de qualquer tipo de tirania
    de Luís XVI.
  • 0:16 - 0:23
    Luís XVI tinha, relutantemente, meio
    que ido pelos bastidores
  • 0:23 - 0:26
    e dito, "Ok, Assembléia Nacional, eu
    não vou mais ficar no seu caminho".
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    Porque ele já tinha percebido - toda
    vez que
  • 0:29 - 0:33
    ele fazia algo, só tinha conseguido
    reações contrárias ainda mais extremas.
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    Então, nós estamos no fim de 1789. O caos
    já se espalhou por boa parte da França.
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    A Assembléia Nacional estava
    no processo de criação
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    de uma constituição - o que não aconteceria
    completamente até 1791.
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    Mas eles estavam começando
    a se organizar para
  • 0:51 - 0:53
    elaborar essa constituição.
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    Mas em Agosto de 1789, eles
    já tinham feito sua versão
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    de uma Declaração da Independência.
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    A Declaração dos Direitos do Homem
    e do Cidadão.
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    Então, se tudo corresse bem, nós
    só precisaríamos esperar por
  • 1:06 - 1:08
    alguns anos, nós teríamos uma constituição,
    e talvez nós
  • 1:08 - 1:12
    tivéssemos algum tipo de
    monarquia constitucional.
  • 1:12 - 1:16
    Mas infelizmente, especialmente
    para Luís XVI,
  • 1:16 - 1:17
    as coisas não correram tão bem.
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    Como já mencionamos, tudo isso se
    espalhou, tudo isso
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    começou porque as pessoas
    estavam com fome.
  • 1:23 - 1:25
    Nós temos essa crise final,
    essa grande escassez de alimentos.
  • 1:25 - 1:33
    E então, em Outubro de 1789 --
    ainda estamos em 1789 -- Outubro
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    de 1789 -- começaram a se espalhar
    rumores de que Maria Antonieta,
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    a esposa do rei, estava estocando
    grãos em Versalhes.
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    Então as pessoas começaram a imaginar
    essas grandes pilhas de grãos em
  • 1:48 - 1:51
    Versalhes, e isso numa época
    em que as pessoas não conseguiam
  • 1:51 - 1:52
    nem mesmo pão.
  • 1:52 - 1:54
    E pão era a parte mais importante
    da alimentação.
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    Então houve uma marcha de
    mulheres camponesas
  • 1:58 - 1:59
    em Versalhes.
  • 1:59 - 2:00
    E elas estavam armadas.
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    Esta é uma representação de
    camponesas marcando em
  • 2:03 - 2:04
    Versalhes.
  • 2:04 - 2:06
    E elas foram até Versalhes e
    elas realmente conseguiram
  • 2:06 - 2:08
    entrar no palácio.
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    E elas exigiram - porque elas
    suspeitavam do que
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    Luís XVI e Maria Antonieta
    estavam fazendo em Versalhes -
  • 2:14 - 2:20
    elas exigiram que eles se
    mudassem para Paris.
  • 2:20 - 2:21
    Então, a marcha das mulheres.
  • 2:28 - 2:30
    E elas conseguiram aquilo
    que elas queriam.
  • 2:30 - 2:37
    O resultado foi que Luís XVI e sua
    esposa, Maria Antonieta, se mudaram
  • 2:37 - 2:40
    de volta para Paris, onde
    eles não podiam fazer
  • 2:40 - 2:42
    coisas como estocar grãos.
  • 2:42 - 2:45
    E eles estariam cercados por
    todas aquelas pessoas
  • 2:45 - 2:48
    talvez não tão amigáveis
    que podiam olhar
  • 2:48 - 2:49
    o que eles faziam.
  • 2:51 - 2:55
    Eu acredito que o principal fator foi
    que as pessoas estavam famintas,
  • 2:55 - 2:57
    rumores se espalhando de que o Rei
    estava estocando grãos.
  • 2:57 - 3:00
    Mas também havia rumores de que
    o Rei estava sendo muito
  • 3:00 - 3:06
    desrespeitoso com alguns dos
    símbolos da nova França, da
  • 3:06 - 3:07
    nova Assembléia Nacional.
  • 3:07 - 3:09
    Então isso também aborreceu
    as pessoas.
  • 3:09 - 3:12
    E por todos os lugares as pessoas
    meio que sabiam, e isso incluindo
  • 3:12 - 3:16
    Luís XVI, que ele não apoiava realmente
    aquilo que estava acontecendo.
  • 3:16 - 3:19
    Ele não apoiava essa ideia
    de monarquia constitucional que
  • 3:19 - 3:22
    se formava, esse poder que estava
    sendo perdido para
  • 3:22 - 3:23
    a Assembléia Nacional.
  • 3:23 - 3:25
    Então, nós temos essa situação
    muito desconfortável
  • 3:25 - 3:31
    quando entramos em 1790, onde o Rei
    e a Rainha estavam essencialmente
  • 3:31 - 3:37
    em prisão doméstica num palácio chamado
    Tulherias, em Paris.
  • 3:37 - 3:40
    Você tem a Assembleia Nacional
    criando essa
  • 3:40 - 3:41
    constituição.
  • 3:41 - 3:44
    Eles estão reunidos para criar
    a constituição lá.
  • 3:44 - 3:47
    Eles todos confirmaram isso no
    Juramento da Quadra de Pela.
  • 3:47 - 3:49
    E ao mesmo tempo, por toda a
    França, você tem
  • 3:49 - 3:50
    algumas contra insurgências.
  • 3:50 - 3:52
    Essa aqui é a França.
  • 3:52 - 3:54
    Por toda a França, você tem
    contra insurgências, pessoas
  • 3:54 - 3:57
    que não gostam da Revolução
    que está acontecendo.
  • 3:57 - 3:58
    E também aqueles que seriam
    subjugados.
  • 3:58 - 4:01
    E as pessoas estão todas
    tramando umas contra as outras.
  • 4:01 - 4:04
    E então você tem uma
    nobreza, que diz,
  • 4:04 - 4:04
    "hmmm, quer saber?"
  • 4:04 - 4:06
    "Eu não gosto da maneira
    como isso está acontecendo."
  • 4:06 - 4:08
    "Nós já vimos muita
    violência."
  • 4:08 - 4:09
    "As pessoas estão irritadas."
  • 4:09 - 4:12
    "Eu vou pegar o meu dinheiro e
    o que eu conseguir carregar,
  • 4:12 - 4:14
    e eu vou sair
    deste país".
  • 4:14 - 4:16
    "Eu vou emigrar pra
    longe do país".
  • 4:16 - 4:19
    Daí você começa a ter a
    nobreza deixando a França.
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    Eles são chamados de 'Emigres'.
  • 4:21 - 4:24
    Eu sei, eu não estou
    pronunciando corretamente.
  • 4:24 - 4:26
    Mas veja, você tem aquela
    noção de que "Eu tinha uma coisa boa
  • 4:26 - 4:29
    na França, eu não vou ter isso por
    muito mais tempo,
  • 4:29 - 4:35
    é melhor eu partir". E é essa mesma
    ideia, agora que chegamos a 1791.
  • 4:35 - 4:37
    Então, 1790 foi meio que
    um monte de mal-estar.
  • 4:37 - 4:42
    Agora que estamos em 1791, a
    mesma ideia de tentar
  • 4:42 - 4:47
    ir pra longe do perigo entrou
    nas cabeças de Luís XVI e
  • 4:47 - 4:48
    Maria Antonieta.
  • 4:48 - 4:50
    Mas eles não podiam deixar o país.
  • 4:50 - 4:52
    Eles não confiavam
    na Grã-Bretanha.
  • 4:52 - 4:56
    Eles não confiavam em nenhum
    desses outros países para
  • 4:56 - 4:57
    conseguir um abrigo seguro.
  • 4:57 - 5:00
    Então, um de seus generais, que
    era mais simpático à sua situação,
  • 5:00 - 5:03
    disse, "Ei, venham pelo menos
    para a região das fronteiras
  • 5:03 - 5:05
    e vocês podem se esconder
    de toda essa confusão
  • 5:05 - 5:06
    que está acontecendo".
  • 5:06 - 5:12
    Então, vestidos como serviçais -
    e isso te mostra
  • 5:12 - 5:14
    o tipo de pessoas que eles eram -
  • 5:14 - 5:15
    eles se vestiram de serviçais.
  • 5:19 - 5:22
    E eles ainda fizeram seus
    serviçais se vestirem como nobres
  • 5:22 - 5:27
    para que eles fossem os alvos caso
    sofressem uma emboscada
  • 5:27 - 5:29
    na sua tentativa de
    fuga de Paris.
  • 5:29 - 5:34
    Vestidos como serviçais, o Rei
    e a Rainha - o Rei tentou
  • 5:34 - 5:36
    fugir para as terras
    desse general.
  • 5:36 - 5:40
    Mas quando eles estavam em Varennes,
    bem aqui, eles
  • 5:40 - 5:42
    foram vistos.
  • 5:42 - 5:45
    E então, as pessoas simplesmente
    fizeram eles prisioneiros
  • 5:45 - 5:47
    e os trouxeram de volta
    a Paris.
  • 5:47 - 5:50
    Então, isso é chamado, ou você
    pode imaginar que essa é
  • 5:50 - 5:53
    a fuga de Varennes, ou a
    a fuga de Paris, ou
  • 5:53 - 5:54
    o que como você quiser.
  • 5:54 - 5:58
    Então, Luís XVI
    começou a perceber
  • 5:58 - 5:58
    sua real situação.
  • 5:58 - 5:59
    Eles tentaram fugir.
  • 5:59 - 6:02
    Mas as pessoas trouxeram eles de volta.
  • 6:02 - 6:05
    Agora, você pode imaginar, um
    monte de pessoas
  • 6:05 - 6:05
    não gostavam do Rei.
  • 6:05 - 6:08
    Eles não gostavam nem
    da ideia de ter um Rei.
  • 6:08 - 6:12
    E os mais revolucionários,
    os elementos mais radicais,
  • 6:12 - 6:13
    eram chamados de Jacobinos.
  • 6:16 - 6:19
    E depois que o Rei e a Rainha
    tentaram escapar e voltaram,
  • 6:19 - 6:21
    eles ficaram meio que "ei, hmm,
    qual é o motivo
  • 6:21 - 6:22
    de sequer ter um rei?"
  • 6:22 - 6:25
    "Vocês, da Assembleia Nacional,
    porque vocês estão tentando escrever
  • 6:25 - 6:28
    algum tipo de constituição
    que dá algum tipo
  • 6:28 - 6:30
    de poder para o rei?"
  • 6:30 - 6:31
    "Nós deveríamos ter uma república".
  • 6:35 - 6:38
    O que é, essencialmente - existem
    vários tipos e nuances de
  • 6:38 - 6:41
    definições do que é uma república,
    mas a mais simples é
  • 6:41 - 6:43
    que é um Estado sem
    um rei, sem um
  • 6:43 - 6:45
    imperador, sem uma rainha.
  • 6:45 - 6:47
    Então eles estão dizendo: "Nós
    não precisamos, sabe - vocês da
  • 6:47 - 6:48
    Assembleia Nacional, vocês
    acham que estão sendo radicais".
  • 6:48 - 6:49
    "Mas vocês não estão sendo
    radicais o bastante".
  • 6:49 - 6:52
    'Nós queremos eliminar a
    ideia de ter uma monarquia
  • 6:52 - 6:53
    de uma vez só".
  • 6:53 - 6:59
    "E o fato de que Luís XVI
    ainda tentou fugir, nós
  • 6:59 - 7:03
    vimos isso como se ele
    tivesse abdicado do trono".
  • 7:03 - 7:05
    Abdicação ou, essencialmente,
    desistência.
  • 7:08 - 7:11
    E eles, de fato, começaram
    a se organizar em Paris.
  • 7:11 - 7:16
    Esse aqui é o
    Campo de Marte.
  • 7:16 - 7:19
    Eu sei que estou pronunciando
    isso de maneira completamente errada.
  • 7:19 - 7:21
    Essa é uma foto
    atual de lá.
  • 7:27 - 7:30
    Então eles começaram a recolher
    assinaturas nesse tipo de
  • 7:30 - 7:33
    parque público em Paris para
    dizer, basicamente, "Nós
  • 7:33 - 7:34
    não precisamos de um rei".
  • 7:34 - 7:37
    "Nós queremos, essencialmente, criar
    nossa própria república".
  • 7:37 - 7:40
    "Que essa Assembleia Nacional,
    eles não são radicais o bastante".
  • 7:40 - 7:44
    Então as pessoas começaram a
    se reunir aqui no
  • 7:44 - 7:47
    Campo de Marte e as coisas
    ficaram um pouco feias.
  • 7:47 - 7:52
    As tropas foram enviadas
    para meio que
  • 7:52 - 7:53
    acalmar todo mundo.
  • 7:53 - 7:54
    E essas eram tropas
    controladas pela
  • 7:54 - 7:56
    Assembleia Nacional.
  • 7:56 - 7:58
    As pessoas que são
    principalmente controladas
  • 7:58 - 7:59
    pelo Terceiro Estado.
  • 7:59 - 8:01
    Mas as coisas ficaram um pouco loucas.
  • 8:01 - 8:03
    Pedras foram atiradas em
    algumas das tropas.
  • 8:03 - 8:05
    Algumas das tropas, no
    começo, começaram
  • 8:05 - 8:05
    a atirar para o ar.
  • 8:05 - 8:07
    Mas, eventualmente, quando as coisas
    ficaram realmente louca, eles
  • 8:07 - 8:09
    atiraram contra a multidão.
  • 8:09 - 8:11
    E cerca de 50 pessoas morreram.
  • 8:11 - 8:14
    E esse foi o massacre.
  • 8:14 - 8:17
    Ou, o Massacre do Campo de Marte.
  • 8:17 - 8:19
    Sei que estou falando isso errado.
  • 8:19 - 8:22
    Esse não é um vídeo com
    pronúncia francesa.
  • 8:22 - 8:25
    Mas você pode imaginar, agora
    as pessoas estavam ainda mais furiosas.
  • 8:25 - 8:26
    E as pessoas continuam famintas.
  • 8:26 - 8:28
    Esse problema
    ainda não acabou.
  • 8:28 - 8:32
    O Rei e a Rainha estavam
    meio que muito relutantemente -
  • 8:32 - 8:34
    todos suspeitavam do
    fato de que eles provavelmente
  • 8:34 - 8:36
    vão tentar voltar
    ao poder.
  • 8:36 - 8:37
    Eles tentaram fugir.
  • 8:37 - 8:41
    Quando os Jacobinos, ou
    os revolucionários em geral,
  • 8:41 - 8:43
    mas eles eram liderados
    pelos Jacobinos, quando eles
  • 8:43 - 8:46
    começaram a sugerir que, "Ei,
    nós deveríamos ter uma república".
  • 8:46 - 8:48
    "Nós não deveriamos nem ter um rei".
  • 8:48 - 8:50
    E eles reuniram pessoas aqui,
    de repente, as tropas
  • 8:50 - 8:53
    que eram controladas pela
    atual Assembleia Nacional,
  • 8:53 - 8:56
    atiraram contra a multidão, e
    mataram cidadãos
  • 8:56 - 8:57
    por atirar pedras.
  • 8:57 - 8:58
    E elas podem ter sido
    pedras grandes.
  • 8:58 - 9:01
    Mas você pode imaginar, isso
    vai irritar ainda mais
  • 9:01 - 9:04
    pessoas já famintas e
    oprimidas.
  • 9:04 - 9:08
    E para deixar as pessoas ainda
    mais paranóicas sobre o Rei e
  • 9:08 - 9:11
    a Rainha tentaram voltar ao
    poder, você tem dois
  • 9:11 - 9:14
    grandes poderes subitamente
    tentando se inserir
  • 9:14 - 9:17
    na Revolução Francesa.
  • 9:17 - 9:18
    Eu vou fazer um pequeno
    adendo aqui.
  • 9:18 - 9:21
    Porque essa é uma coisa que,
    pelo menos quando se aprende
  • 9:21 - 9:23
    História da Europa pela primeira vez,
    eu acho confusa.
  • 9:23 - 9:27
    Você tem esses estados,
    como podemos chamá-los.
  • 9:27 - 9:32
    Você tem a Áustria, que eu
    destaquei em laranja.
  • 9:32 - 9:35
    Esse tipo de mapa é um
    mapa moderno
  • 9:35 - 9:39
    Mas em laranja, eu meio que
    mostro que a Austria era
  • 9:39 - 9:40
    nesse tempo.
  • 9:40 - 9:44
    Em torno de 1789, 1790, 1791.
  • 9:44 - 9:47
    Na cor vermelha,
    eu tenho a Prússia.
  • 9:47 - 9:49
    Eu quero te mostrar que eles
    são muito diferentes da nossa
  • 9:49 - 9:50
    noção atual de uma
    Austria.
  • 9:50 - 9:53
    Austria, hoje, é esse país
    moderno aqui.
  • 9:53 - 9:56
    E a Prússia nem existe
    mais como um país moderno.
  • 9:56 - 9:59
    E então, você tem essa noção de
    Sacro-Império Romano,
  • 9:59 - 10:04
    que se sobrepõe a esses
    outros reinos, ou impérios, ou
  • 10:04 - 10:05
    como você quiser chamá-los.
  • 10:05 - 10:08
    E eu quero fazer uma pequena
    visão de outro ângulo.
  • 10:08 - 10:11
    O Sacro-Império Romano, como
    Voltaire famosamente disse, não é
  • 10:11 - 10:27
    nem Sagrado, nem Romano,
    nem um império.
  • 10:27 - 10:29
    E ele estava certo.
  • 10:29 - 10:33
    Era uma espécie de confederação
    frouxa de reinos e estados
  • 10:33 - 10:35
    germânicos - principalmente
    reinos e estados alemães.
  • 10:35 - 10:38
    Como você pode ver, ele meio que
    coincide com a moderna Alemanha.
  • 10:38 - 10:42
    E os dois poderes mais
    influentes no Sacro-Império
  • 10:42 - 10:47
    Romano, ou o mais influente poder
    de fato no Sacro-Império Romano,
  • 10:47 - 10:49
    eram os austríacos.
  • 10:49 - 10:52
    E o governante dos austríacos
    tinha o título
  • 10:52 - 10:54
    de Sacro-Romano
    Imperador.
  • 10:54 - 10:55
    E esse era Leopoldo II.
  • 10:55 - 11:07
    Então, Leopoldo II era o Imperador
    do Sacro-Império Romano.
  • 11:07 - 11:11
    Mas não é como se ele fosse
    o Imperador Romano do passado.
  • 11:11 - 11:13
    O Império Romano do passado
    vinha de Roma.
  • 11:13 - 11:18
    Repare, nada no Sacro-Império
    Romano daquela época
  • 11:18 - 11:19
    tinha controle de Roma.
  • 11:19 - 11:21
    Então, não era romano, nós
    não estamos falando de pessoas
  • 11:21 - 11:23
    que falam Latim.
  • 11:23 - 11:26
    Nós estamos falando de pessoas
    que falam línguas germânicas.
  • 11:26 - 11:27
    E não era um império.
  • 11:27 - 11:32
    Não havia um tipo de estrutura de
    governo devidamente organizada.
  • 11:32 - 11:35
    Era essa confederação solta
    de estados.
  • 11:35 - 11:40
    Mas a que era mais influente
    era a região
  • 11:40 - 11:44
    que estava sob o controle dos
    Habsburgos da Austria, ou
  • 11:44 - 11:46
    Leopoldo II.
  • 11:46 - 11:48
    E ele não estava somente no controle,
    ou não somente ele
  • 11:48 - 11:50
    tinha o título de Imperador do
    Sacro-Império Romano, ele essencialmente
  • 11:50 - 11:55
    tinha controle do, acho que você
    pode dizer Império Austríaco,
  • 11:55 - 11:56
    naquele ponto do tempo.
  • 11:56 - 11:58
    Ele também era o irmão
    de Maria Antoniera.
  • 12:02 - 12:04
    Leopoldo II, esse é
    o irmão dela.
  • 12:04 - 12:11
    Então, Leopoldo II e Frederico
    Guilherme II da Prússia, que
  • 12:11 - 12:13
    é outro dos principais
    estados germânicos.
  • 12:13 - 12:15
    Deixe-me de explicar isso em
    cores melhores.
  • 12:23 - 12:27
    Eles redigiram a Declaração
    de Pillnitz.
  • 12:27 - 12:28
    Deixe-me escrever isso.
  • 12:28 - 12:31
    Então, isso vai aumentar ainda
    mais o insulto à
  • 12:31 - 12:34
    população geral da França.
  • 12:34 - 12:35
    A Declaração de Pillnitz.
  • 12:47 - 12:51
    E isso foi feito em Agosto. Então,
    eu só quero deixar muito
  • 12:51 - 12:52
    claro o que aconteceu.
  • 12:52 - 12:55
    Em Junho de 1791, eles tentaram
    escapar, eles
  • 12:55 - 12:57
    foram capturados em Varennes.
  • 12:57 - 13:01
    Depois, em Julho de 1791, você tem
    o Massacre do Campo de Marte.
  • 13:01 - 13:04
    Logo, as pessoas estão bem
    cautelosas com a realeza.
  • 13:04 - 13:07
    A ideia de que nós não precisamos
    deles está se espalhando.
  • 13:07 - 13:08
    E as pessoas estão ficando
    irritadas.
  • 13:08 - 13:10
    E então você tem a
    Declaração de Pillnitz por
  • 13:10 - 13:13
    poderes estrangeiros, um dos
    quais é basicamente o
  • 13:13 - 13:15
    irmão da atual
    realeza francesa.
  • 13:15 - 13:18
    E essa declaração está
    dizendo essencialmente que eles
  • 13:18 - 13:25
    pretendem trazer a monarquia
    francesa de volta ao poder.
  • 13:25 - 13:27
    Eles não dizem que vão
    certamente fazer isso em
  • 13:27 - 13:28
    termos militares ou coisa do tipo.
  • 13:28 - 13:31
    Mas é uma declaração de que eles
    não aprovam o que
  • 13:31 - 13:32
    está acontecendo na França.
  • 13:32 - 13:34
    E ainda que eles mesmos
    não tenham
  • 13:34 - 13:37
    levado muito a sério, o
    povo da França levou
  • 13:37 - 13:37
    bem a sério.
  • 13:37 - 13:42
    Você tem esses enormes poderes na
    fronteira francesa bem aqui.
  • 13:42 - 13:49
    Você tinha os austríacos
    e os prussianos.
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    Então esse não é o tipo
    de situação que as pessoas
  • 13:51 - 13:53
    tratam de maneira muito calma.
  • 13:53 - 13:56
    Então, isso só aumentou o medo
    de que a realeza fosse fazer
  • 13:56 - 13:59
    algo para voltar ao
    poder de maneira completa
  • 13:59 - 14:00
    e oprimir o povo.
  • 14:00 - 14:04
    E isso dei ainda mais
    combustível para os Jacobinos meio que
  • 14:04 - 14:08
    argumentarem por algum tipo
    de república.
  • 14:08 - 14:09
    Então, é assim que deixo
    vocês nesse vídeo.
  • 14:09 - 14:13
    Como você pode ver, nós vimos no
    primeiro vídeo, as coisas ficaram ruins.
  • 14:13 - 14:15
    Agora elas estão realmente
    piorando. O caos
  • 14:15 - 14:16
    está se instalando na França.
  • 14:16 - 14:17
    O povo está questionando
    se eles sequer
  • 14:17 - 14:19
    precisam de um rei ou rainha.
  • 14:19 - 14:22
    Poderes estrangeiros estão
    se envolvendo, dizendo: ei, eles
  • 14:22 - 14:24
    não gostam do que estão vendo
    lá, com reis e rainhas
  • 14:24 - 14:25
    sendo derrubados do trono.
  • 14:25 - 14:27
    Talvez isso possa dar ideias
    ao povo deles.
  • 14:27 - 14:29
    E, diga-se de passagem, eu sou seu
    irmão, então eu quero
  • 14:29 - 14:29
    te ajudar também.
  • 14:29 - 14:31
    Isso assusta as pessoas ainda mais.
  • 14:31 - 14:34
    A atual Assembleia Nacional,
    que é meio que o começo
  • 14:34 - 14:37
    da Revolução, eles mesmos
    estão em algum nível
  • 14:37 - 14:38
    massacrando pessoas.
  • 14:38 - 14:43
    Assim, as coisas estão realmente indo
    para um período tenso e feio da
  • 14:43 - 14:43
    história da França.
  • 14:43 - 14:46
    E você vai ver que
    isso vai culminar com
  • 14:46 - 14:47
    o que foi chamado de
    Reino do Terror.
  • 14:47 - 14:50
    E nós vamos ver isso no próximo vídeo.
Title:
French Revolution (Part 2)
Description:

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Video Language:
English
Team:
Khan Academy
Duration:
14:51

Portuguese, Brazilian subtitles

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