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O que os rios têm a nos dizer sobre a história da Terra | Liz Hajek | TEDxPSU

  • 0:12 - 0:16
    Bom, vamos colocar a imagem da Terra.
  • 0:16 - 0:17
    A Terra é incrível.
  • 0:17 - 0:20
    Sou geóloga, então fico
    muito entusiasmada,
  • 0:20 - 0:21
    mas a Terra é ótima.
  • 0:21 - 0:25
    Ela é poderosa, é dinâmica,
    está em constante transformação.
  • 0:25 - 0:27
    É um lugar bem legal pra se viver.
  • 0:28 - 0:31
    Mas quero compartilhar com vocês hoje
    minha perspectiva como geóloga
  • 0:31 - 0:37
    sobre como entender o passado da Terra
    pode ajudar nas decisões que tomamos hoje
  • 0:37 - 0:41
    sobre como viver
    de forma sustentável nela.
  • 0:41 - 0:45
    Tem um monte de coisas interessantes
    que acontecem na superfície terrestre.
  • 0:45 - 0:47
    Se ampliarmos um pouquinho o zoom,
  • 0:47 - 0:49
    quero falar com vocês um pouco
    sobre uma dessas coisas.
  • 0:49 - 0:52
    Materiais se misturam
    na superfície terrestre o tempo todo
  • 0:52 - 0:55
    e uma das principais coisas
    é que o material de montanhas altas
  • 0:55 - 0:59
    sofre erosão, se movimenta
    e é depositado no mar.
  • 0:59 - 1:00
    Esse é um processo contínuo
  • 1:00 - 1:03
    e tem grande impacto na forma
    como a paisagem evolui.
  • 1:03 - 1:05
    Eis um exemplo do sul da Índia.
  • 1:05 - 1:08
    Temos lá algumas das maiores
    montanhas do mundo,
  • 1:08 - 1:10
    e dá pra ver nessa foto de satélite
  • 1:10 - 1:14
    os rios transportando material
    daquelas montanhas para o oceano.
  • 1:14 - 1:16
    Podemos pensar nesses rios
    como escavadeiras.
  • 1:16 - 1:20
    Eles basicamente erodem essas montanhas
    e as transportam para o oceano.
  • 1:20 - 1:24
    Aumentando um pouquinho o zoom,
    podemos ver que...
  • 1:26 - 1:28
    Vejamos um exemplo.
    Vamos aumentar um pouquinho o zoom.
  • 1:28 - 1:31
    Queremos falar sobre um rio específico.
  • 1:31 - 1:33
    Dá pra ver lindos traçados
    produzidos pelos rios
  • 1:33 - 1:35
    conforme escoam material até o oceano,
  • 1:35 - 1:37
    mas esses traçados se alteram.
  • 1:37 - 1:39
    Esses rios serpenteiam
    e mudam bastante curso,
  • 1:39 - 1:42
    e isso pode causar
    grande impacto em nossa vida.
  • 1:42 - 1:45
    Um exemplo é o Rio Kosi.
  • 1:45 - 1:47
    O Rio Kosi tem um traçado em forma de C.
  • 1:47 - 1:50
    Ele sai das grandes montanhas do Nepal,
  • 1:50 - 1:52
    carregando consigo
    uma tonelada de material,
  • 1:52 - 1:55
    muito sedimento proveniente
    da erosão das montanhas altas,
  • 1:55 - 1:59
    e ele espalha por toda a Índia,
    escoando esse material.
  • 1:59 - 2:01
    Vamos ampliar a imagem nessa área
  • 2:01 - 2:04
    e vou falar um pouco
    sobre o que aconteceu com o Rio Kosi.
  • 2:04 - 2:07
    Ele é um exemplo do quanto
    esses sistemas podem ser dinâmicos.
  • 2:07 - 2:11
    Essa é uma imagem de satélite
    de agosto de 2008,
  • 2:11 - 2:12
    e ela é colorida,
  • 2:12 - 2:16
    mostrando a vegetação em verde
    e mostrando a água em azul.
  • 2:16 - 2:20
    Aqui também dá pra ver
    o formato em C desse rio,
  • 2:20 - 2:22
    em sua saída do Nepal.
  • 2:22 - 2:24
    Bem, essa é a temporada das monções.
  • 2:24 - 2:26
    Agosto é época de monções nessa região,
  • 2:26 - 2:30
    e todos que vivem próximos a rios
    sabem que haverá inundações,
  • 2:30 - 2:34
    perigo e, no mínimo, transtornos
    associados à temporada.
  • 2:34 - 2:39
    Mas algo interessante aconteceu em 2008:
    esse rio fluiu de forma bem diferente.
  • 2:39 - 2:42
    Ele transbordou de forma
    bem diferente do normal.
  • 2:42 - 2:45
    O Rio Kosi está fluindo aqui embaixo,
  • 2:45 - 2:49
    mas, às vezes, ao causarem a erosão
    de sedimentos, os rios meio que entopem,
  • 2:49 - 2:52
    e esse entupimento pode fazer com que eles
    mudem drasticamente seu percurso.
  • 2:52 - 2:55
    Essa imagem de satélite
    é de duas semanas depois.
  • 2:55 - 2:59
    Esse é o percurso anterior, em forma de C,
  • 2:59 - 3:01
    e dá pra perceber
    que ele não está mais azul.
  • 3:01 - 3:05
    Agora, o que vemos é um percurso azul
    que atravessa o meio desse campo de visão.
  • 3:05 - 3:08
    O curso natural do Rio Kosi
    mudou radicalmente.
  • 3:08 - 3:11
    Pra se ter uma ideia,
    a escala aqui é de 64 km.
  • 3:11 - 3:14
    O rio se moveu mais
    de 48 km, abruptamente.
  • 3:14 - 3:18
    Então, o rio entupiu e seu curso natural
    mudou radicalmente.
  • 3:18 - 3:20
    Essa é uma imagem de uma semana depois
  • 3:20 - 3:22
    e dá pra ver que, antes,
    o rio passava por aqui
  • 3:22 - 3:25
    e dá pra ver que o processo
    de mudança de curso continua
  • 3:25 - 3:28
    conforme ele vai se afastando
    do seu fluxo principal.
  • 3:28 - 3:30
    Dá pra imaginar
    que, em paisagens como essa,
  • 3:30 - 3:33
    onde os rios mudam
    de lugar com frequência,
  • 3:33 - 3:37
    é muito importante entendermos
    quando, onde e como eles vão mudar.
  • 3:37 - 3:41
    Mas esses tipos de processo
    também acontecem bem perto de nós.
  • 3:42 - 3:44
    Nos Estados Unidos,
  • 3:44 - 3:48
    o Rio Mississippi drena a maior parte
    da região central do país.
  • 3:48 - 3:50
    Ele arrasta material
    das Montanhas Rochosas
  • 3:50 - 3:52
    e da região das Grandes Planícies.
  • 3:52 - 3:55
    Ele drena e carrega esse material,
    atravessando os EUA,
  • 3:55 - 3:58
    até despejá-lo no Golfo do México.
  • 3:58 - 4:01
    Esse é o fluxo do Rio Mississippi
    que conhecemos atualmente,
  • 4:01 - 4:03
    mas ele já teve um fluxo diferente.
  • 4:03 - 4:08
    Verificando os registros geológicos,
    podemos descobrir seu fluxo no passado.
  • 4:08 - 4:11
    Por exemplo, essa região vermelha aqui
  • 4:11 - 4:14
    é onde sabemos que o Rio Mississippi
    fluía e depositava material
  • 4:14 - 4:16
    cerca de 4,6 mil anos atrás.
  • 4:16 - 4:18
    Aí, uns 3,5 mil anos atrás,
    seu curso mudou
  • 4:18 - 4:21
    e passou a fluir nessa direção
    aqui em laranja.
  • 4:21 - 4:23
    E ele foi seguindo assim.
  • 4:23 - 4:25
    Ele era assim uns 2 mil anos atrás...
  • 4:25 - 4:26
    mil anos atrás...
  • 4:26 - 4:28
    700 anos atrás.
  • 4:28 - 4:30
    Foi somente 500 anos atrás
  • 4:30 - 4:34
    que ele passou a ter esse percurso
    que conhecemos hoje.
  • 4:34 - 4:36
    Esses processos são muito importantes,
  • 4:36 - 4:39
    principalmente aqui,
    nessa região de delta,
  • 4:39 - 4:43
    onde esses eventos de mudança
    de curso do Rio Mississippi
  • 4:43 - 4:45
    estão criando plataformas de terra
    entre a terra e o mar.
  • 4:45 - 4:47
    É uma região muito valorizada.
  • 4:47 - 4:53
    Deltas como esse são das regiões
    mais densamente povoadas do planeta.
  • 4:53 - 4:55
    Então, entender a dinâmica
    dessas paisagens,
  • 4:55 - 4:58
    a forma como se formaram e como vão
    continuar a mudar no futuro,
  • 4:58 - 5:02
    é muito importante para as pessoas
    que vivem no local.
  • 5:02 - 5:03
    Os rios também serpenteiam.
  • 5:03 - 5:05
    Estamos falando de mudanças maiores.
  • 5:05 - 5:07
    Quero mostrar alguns rios serpenteando.
  • 5:07 - 5:11
    Vamos ampliar a imagem
    sobre a Bacia do Rio Amazonas.
  • 5:11 - 5:13
    Aqui, mais uma vez,
    temos um grande sistema fluvial
  • 5:13 - 5:17
    que drena, movimenta e arrasta material
    da Cordilheira dos Andes,
  • 5:17 - 5:22
    transportando-o pela América do Sul
    até despejá-lo no Oceano Atlântico.
  • 5:23 - 5:27
    Se ampliarmos a imagem,
    podemos ver fluxos belos e curvilíneos.
  • 5:27 - 5:30
    São traçados lindos,
    mas, como já disse, não são estáticos.
  • 5:30 - 5:32
    Eles serpenteiam pra lá e pra cá.
  • 5:32 - 5:36
    Podemos usar imagens de satélite
    dos últimos 30 anos, mais ou menos,
  • 5:36 - 5:38
    para monitorar essas mudanças.
  • 5:38 - 5:42
    Então, vamos parar um pouquinho
    e observar as dobras ou curvas nesse rio.
  • 5:42 - 5:45
    Dá pra ver que ele não fica
    no mesmo lugar por muito tempo.
  • 5:45 - 5:48
    Ele muda, evolui e se retorce
    em seus traçados.
  • 5:49 - 5:51
    Se observarmos essa região em particular,
  • 5:51 - 5:54
    quero mostrar a vocês que o rio
    faz meio que uma volta
  • 5:54 - 5:56
    que se extingue totalmente,
  • 5:56 - 5:58
    quase como se fosse uma chicotada
  • 5:58 - 6:00
    que muda o percurso do rio naquele ponto.
  • 6:01 - 6:02
    Só como referência,
  • 6:02 - 6:07
    nesse local, o rio teve uma mudança
    de mais de 6,5 quilômetros
  • 6:07 - 6:09
    ao longo de uma ou duas temporadas.
  • 6:09 - 6:12
    Então, esse traçados
    em que vivemos na Terra,
  • 6:12 - 6:14
    conforme esse material
    é erodido das montanhas
  • 6:14 - 6:18
    e carregado até o mar, ficam
    serpenteando e mudando o tempo todo,
  • 6:18 - 6:20
    e precisamos conseguir
    entender esses processos
  • 6:20 - 6:24
    para que possamos viver
    de forma sustentável nesses locais.
  • 6:24 - 6:27
    Mas é difícil fazermos isso
    se a única informação que temos
  • 6:27 - 6:30
    for o que está acontecendo
    hoje na superfície. Certo?
  • 6:30 - 6:31
    Não temos muitos registros.
  • 6:31 - 6:36
    Só temos 30 anos de fotografias
    de satélite, por exemplo.
  • 6:36 - 6:39
    Precisamos de mais registros
    para entender melhor esses processos.
  • 6:39 - 6:43
    Além disso, precisamos saber
    como essas paisagens vão reagir
  • 6:43 - 6:46
    a mudanças climáticas
    e a mudanças no uso da terra
  • 6:46 - 6:49
    devido à ocupação e modificações
    contínuas da superfície da terra.
  • 6:49 - 6:52
    É aí que entram as rochas.
  • 6:53 - 6:54
    Conforme os rios fluem,
  • 6:54 - 6:57
    conforme vão carregando material
    das montanhas até o mar,
  • 6:57 - 7:01
    às vezes, blocos de areia, argila
    e rocha ficam presos no chão.
  • 7:01 - 7:03
    Esses blocos que ficam
    presos são soterrados
  • 7:03 - 7:07
    e, com o tempo, isso produz
    grande acúmulo de sedimentos
  • 7:07 - 7:09
    que acabam se transformando em rocha.
  • 7:09 - 7:12
    Isso significa que podemos ir
    a lugares como esse
  • 7:12 - 7:15
    onde vemos pilhas grandes e espessas
    de rochas sedimentares
  • 7:15 - 7:19
    e voltar no tempo, descobrindo
    como as paisagens eram no passado.
  • 7:19 - 7:22
    Podemos fazer isso para ajudar
    a reconstituir e a entender
  • 7:22 - 7:26
    como as paisagens terrestres evoluíram.
  • 7:26 - 7:28
    Isso é bem conveniente também
  • 7:28 - 7:31
    porque a Terra teve uma história
    meio que épica, né?
  • 7:31 - 7:36
    Esse vídeo é uma reconstituição
    da paleogeografia
  • 7:36 - 7:40
    dos primeiros 600 milhões de anos
    de história da Terra.
  • 7:40 - 7:41
    Só um pouquinho de tempo.
  • 7:41 - 7:44
    Conforme as placas se movimentam,
  • 7:44 - 7:47
    sabemos que o clima mudou,
    o nível do mar mudou.
  • 7:47 - 7:51
    Temos diversos tipos
    diferentes de paisagem
  • 7:51 - 7:53
    e diferentes tipos de ambientes
    que podemos reconstituir.
  • 7:53 - 7:56
    Como numa máquina do tempo,
    podemos voltar e observar,
  • 7:56 - 7:58
    e na verdade temos uma máquina do tempo,
  • 7:58 - 8:01
    porque podemos analisar as rochas
    que foram soterradas nessas épocas.
  • 8:01 - 8:03
    Vou mostrar um exemplo disso
  • 8:03 - 8:05
    e levá-los a uma época
    especial do passado da Terra.
  • 8:05 - 8:09
    Uns 55 milhões de anos atrás,
    houve um evento de aquecimento repentino.
  • 8:09 - 8:12
    Uma grande quantidade de dióxido
    de carbono foi liberada na atmosfera,
  • 8:12 - 8:17
    o que causou um aquecimento
    global rápido e extremo.
  • 8:17 - 8:20
    Quando digo "aquecimento",
    quero dizer bem quente mesmo,
  • 8:20 - 8:23
    a ponto de haver crocodilos e palmeiras
  • 8:23 - 8:26
    no extremo norte do Canadá
    e no extremo sul da Patagônia.
  • 8:26 - 8:29
    Foi uma época bem quente,
    e esse aquecimento foi repentino.
  • 8:29 - 8:30
    O que podemos fazer
  • 8:30 - 8:33
    é voltar e encontrar rochas
    que foram depositadas nessa época
  • 8:33 - 8:37
    e descobrir como a paisagem mudou
    devido a esse aquecimento.
  • 8:38 - 8:40
    Então aqui, oba, rochas.
  • 8:40 - 8:42
    (Risos)
  • 8:42 - 8:44
    Uma pilha de rochas.
  • 8:44 - 8:47
    Essa área amarela aqui
    é na verdade o "fóssil" de um rio.
  • 8:47 - 8:49
    Assim como o desenho que mostrei,
  • 8:49 - 8:52
    esses depósitos ocorreram
    55 milhões de anos atrás.
  • 8:52 - 8:55
    Como geólogos, podemos
    observá-los bem de perto
  • 8:55 - 8:57
    e reconstituir a paisagem
    ao longo do tempo.
  • 8:57 - 8:59
    Outro exemplo.
  • 8:59 - 9:01
    Essa parte em amarelo é um fóssil de rio.
  • 9:01 - 9:03
    Tem outra logo acima.
  • 9:03 - 9:06
    Podemos analisar em detalhes,
    fazer cálculos e observações
  • 9:06 - 9:07
    e avaliar características.
  • 9:07 - 9:10
    Por exemplo, as características
    que destaquei ali
  • 9:10 - 9:13
    nos mostram que esse rio em particular
    tinham uns 90 cm de profundidade.
  • 9:13 - 9:16
    Você podia andar nesse lindo riacho
  • 9:16 - 9:18
    se estivesse nessa região
    55 milhões de anos atrás.
  • 9:18 - 9:21
    O material avermelhado que está
    acima e abaixo desses canais
  • 9:21 - 9:23
    são depósitos antigos de material.
  • 9:23 - 9:27
    Podemos analisá-los para descobrir
    o que vivia e crescia naquela paisagem
  • 9:27 - 9:31
    e para entender como esses rios
    interagiam com as áreas de alagamento.
  • 9:32 - 9:36
    Podemos ver em detalhes
    e reconstituir, com certa precisão,
  • 9:36 - 9:39
    o traçado desses rios
    e a paisagem geográfica da época.
  • 9:39 - 9:43
    Quando fazemos isso, nesse local
    em particular, nesse momento,
  • 9:43 - 9:46
    se observarmos o que aconteceu
    antes dessa repentina mudança climática,
  • 9:46 - 9:50
    os rios meio que fluíam
    das montanhas até o mar,
  • 9:50 - 9:55
    e eram talvez semelhantes ao que mostrei
    a vocês na Bacia do Rio Amazonas.
  • 9:55 - 9:57
    Mas, bem no início
    dessa mudança climática,
  • 9:57 - 9:59
    esses rios mudaram drasticamente.
  • 9:59 - 10:01
    De repente, eles ficaram mais largos
  • 10:01 - 10:05
    e começaram a mudar pra lá
    e pra cá mais rapidamente.
  • 10:06 - 10:10
    No fim, os rios voltaram
    a um estado mais parecido
  • 10:10 - 10:14
    com como eram antes
    desse evento climático,
  • 10:14 - 10:16
    mas isso levou muito, muito tempo.
  • 10:16 - 10:20
    Podemos voltar na história da Terra
    e fazer esse tipo de reconstituição
  • 10:20 - 10:23
    para compreender como
    as paisagens terrestres mudaram
  • 10:23 - 10:27
    devido a um evento climático como esse
    ou devido ao uso da terra.
  • 10:27 - 10:29
    A forma como os rios mudam
  • 10:29 - 10:33
    ou as razões de os rios mudarem
    de padrão e de percurso
  • 10:33 - 10:37
    se devem a coisas como água extra
    caindo na superfície
  • 10:37 - 10:39
    quando as temperaturas aumentam,
  • 10:39 - 10:42
    a mais sedimento se movendo
    e ocorrendo mais erosão,
  • 10:42 - 10:44
    e isso modifica o comportamento dos rios.
  • 10:45 - 10:47
    Por fim,
  • 10:47 - 10:49
    enquanto a superfície da Terra
    for o nosso lar,
  • 10:49 - 10:53
    precisamos gerenciar com cuidado
    os recursos e os riscos
  • 10:53 - 10:56
    relacionados à vida
    em ambientes dinâmicos.
  • 10:56 - 11:00
    E acho que a única forma de realmente
    fazermos isso de forma sustentável
  • 11:00 - 11:02
    é incluindo informações
  • 11:02 - 11:06
    sobre como as paisagens se desenvolveram
    e se comportaram no passado da Terra.
  • 11:06 - 11:07
    Obrigada.
  • 11:07 - 11:10
    (Aplausos)
Title:
O que os rios têm a nos dizer sobre a história da Terra | Liz Hajek | TEDxPSU
Description:

Os rios são a mais poderosa força da natureza - eles escavam montanhas e esculpem a Terra, e seus cursos estão em constante movimento.
Entender como eles se formam e como vão mudar, é importante para aqueles que chamam suas margens e deltas de casa. Nessa palestra visual, a geocientista Liz Hajek nos mostra como as rochas depositadas por rios antigos podem ser usadas como uma máquina do tempo no estudo da história da Terra, para que possamos descobrir como viver de forma mais sustentável nela nos dias de hoje.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
11:12

Portuguese, Brazilian subtitles

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