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Vamos falar sobre gordofobia e privilégio magro | Madison A. Krall | TEDxMileHigh

  • 0:12 - 0:17
    Quando vocês ouvem a palavra "gordo",
    que pensamentos e imagens vêm à sua mente?
  • 0:18 - 0:20
    Alguns talvez pensem
  • 0:20 - 0:23
    naqueles 5kg extras
    que estão tentando perder.
  • 0:24 - 0:29
    Outros devem estar pensando:
    "Hmm, quantas calorias tinham
  • 0:29 - 0:32
    naquele pacote de batata chips
    que comi no almoço?"
  • 0:32 - 0:35
    E alguns de vocês,
    quando ouvem a palavra "gordo",
  • 0:35 - 0:39
    talvez voltem àquela vez na escola
    em que alguém o chamou de gordo,
  • 0:39 - 0:42
    e como isso o afetou pelo resto da vida.
  • 0:43 - 0:44
    Vamos admitir:
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    "gordo" pode ser uma palavra muito pesada,
    não importa quem você seja.
  • 0:48 - 0:51
    Minha experiência pessoal não é especial.
  • 0:52 - 0:55
    Eu cresci sendo nadadora
    e não gostava do meu corpo desde cedo.
  • 0:56 - 0:58
    Eu era uma garota grande,
  • 0:58 - 1:01
    o que me ajudou
    a ter muito sucesso na piscina,
  • 1:01 - 1:05
    mas não tanto sucesso quando se tratava
    de os garotos gostarem de mim
  • 1:05 - 1:08
    ou de as garotas não me atacarem
    com seus comentários cruéis.
  • 1:09 - 1:11
    Aguentei isso durante o ensino
    fundamental e médio,
  • 1:11 - 1:15
    e fui para a Pepperdine University
    como nadadora bolsista,
  • 1:15 - 1:18
    onde suportei todo o tormento
    da imagem corporal
  • 1:18 - 1:21
    que se possa imaginar
    para uma nadadora de 18 anos
  • 1:21 - 1:23
    morando em Malibu, Califórnia.
  • 1:23 - 1:25
    (Risos)
  • 1:25 - 1:27
    Entrei para uma irmandade, Tri Delta,
  • 1:27 - 1:30
    e participamos de uma campanha
    nacional de imagem corporal,
  • 1:30 - 1:33
    "Fat Talk Free Week",
    "Semana Livre de Conversa Gorda".
  • 1:33 - 1:37
    "Conversa gorda" é um termo
    criado pela pesquisadora Mimi Nichter
  • 1:37 - 1:41
    referindo-se ao modo depreciativo
    com que as amigas falam sobre seus corpos.
  • 1:42 - 1:45
    Coisas como: "Estou gorda nessa roupa?"
  • 1:46 - 1:49
    Ou: "Ela realmente não deveria
    estar usando esse vestido".
  • 1:50 - 1:55
    E: "Não acredito que comi
    aquele último donut, me sinto tão gorda".
  • 1:56 - 1:57
    Soa familiar?
  • 1:58 - 2:01
    Para muitas mulheres,
    essa é uma parte normal da vida,
  • 2:01 - 2:05
    mas a conversa gorda também ocorre
  • 2:05 - 2:07
    quando vocês elogiam
    sua amiga por perder peso.
  • 2:08 - 2:10
    Quantos de vocês já falaram para uma amiga
  • 2:10 - 2:13
    que sua aparência melhorou
    depois da perda de peso?
  • 2:14 - 2:16
    Sim. Absolutamente.
  • 2:16 - 2:21
    Infelizmente, essa afirmação positiva
    diz duas coisas para a sua amiga:
  • 2:22 - 2:25
    uma, que antes ela não estava bonita;
  • 2:25 - 2:29
    e duas, que ser gorda é ruim.
  • 2:30 - 2:33
    Percebi então que, apesar
    de minhas intenções serem boas,
  • 2:34 - 2:36
    minhas palavras poderiam ser prejudiciais
  • 2:36 - 2:41
    e minha própria insegurança com o corpo
    era resultado de duas coisas:
  • 2:41 - 2:43
    nossa cultura e a mídia.
  • 2:44 - 2:47
    Ouvimos isso o tempo todo: "Gordo é ruim".
  • 2:47 - 2:51
    "As pessoas gordas não estão fazendo
    escolhas corretas para perder peso."
  • 2:51 - 2:54
    "Pessoas gordas não cuidam de si mesmas."
  • 2:54 - 2:56
    "Pessoas gordas são muito preguiçosas."
  • 2:57 - 2:59
    Não deveria ser surpresa
    para muitos de vocês,
  • 2:59 - 3:02
    que uma pesquisa recente
    do Rudd Center descobriu
  • 3:02 - 3:06
    que quase 50% dos adultos participantes
  • 3:06 - 3:10
    disseram que preferiam desistir
    de um ano de sua vida a ser obeso,
  • 3:11 - 3:15
    ou que crianças de apenas três anos
  • 3:15 - 3:19
    já julgam quem elas consideram
    estar acima do peso.
  • 3:20 - 3:26
    Percebi depois que eu também estava
    tão apegada aos meus desejos de ser magra
  • 3:26 - 3:29
    que não reconhecia as vantagens escondidas
  • 3:29 - 3:31
    que meu corpo magro me dá.
  • 3:32 - 3:36
    Eu não sou gorda, posso comer o que quiser
  • 3:36 - 3:39
    e quanto quiser em público,
    sem ser julgada.
  • 3:39 - 3:43
    Posso ir a qualquer loja de roupas
    e sei que eles terão
  • 3:43 - 3:46
    muitas opções, tamanhos,
    estilos e cores no meu tamanho.
  • 3:46 - 3:48
    Posso ir para a academia malhar
  • 3:48 - 3:51
    sem me preocupar se alguém
    está tirando uma foto minha.
  • 3:52 - 3:55
    Posso usar aplicativos
    como Bumble e Tinder,
  • 3:55 - 3:58
    sabendo que vou ter muitos "matches".
  • 3:58 - 4:04
    Posso ir a restaurantes,
    salas de aula, teatros, estádios,
  • 4:04 - 4:06
    sabendo que estarei
    confortável nos assentos.
  • 4:07 - 4:12
    Posso ir ao cinema,
    assistir TV ou abrir uma revista,
  • 4:12 - 4:17
    e certamente verei personagens
    e celebridades parecidas comigo.
  • 4:18 - 4:20
    Se eu questionar o meu peso,
  • 4:20 - 4:24
    meus amigos e família irão me lembrar
    que tenho um corpo ótimo
  • 4:24 - 4:29
    em vez de recomendar a dieta do momento
    ou uma rotina de exercícios.
  • 4:31 - 4:32
    Por causa do meu corpo magro,
  • 4:32 - 4:37
    todos vocês estão mais propensos
    a ouvir o que tenho a dizer
  • 4:37 - 4:41
    em vez de pensar que estou aqui
    apenas tentando justificar meu peso.
  • 4:42 - 4:47
    Assim sendo, tenho
    muitas vantagens na vida
  • 4:47 - 4:49
    apenas pelo meu corpo magro.
  • 4:50 - 4:52
    Eu tenho privilégio magro.
  • 4:53 - 4:55
    Há algo sobre privilégio.
  • 4:55 - 4:56
    Ele é invisível.
  • 4:56 - 4:59
    Então eu estava recebendo
    todos esses benefícios sem esforço,
  • 4:59 - 5:01
    os quais eu não valorizava,
  • 5:01 - 5:05
    sem saber do real dano
    que as pessoas gordas sofrem.
  • 5:05 - 5:09
    Vejam, o oposto do privilégio magro
  • 5:09 - 5:11
    é a gordofobia.
  • 5:11 - 5:14
    Assim, pessoas magras
    como eu passam a vida
  • 5:14 - 5:18
    recebendo todos esses favores
    e oportunidades sem esforço,
  • 5:18 - 5:23
    enquanto pessoas gordas são punidas
    e julgadas por sua aparência.
  • 5:24 - 5:29
    Foi através da sabedoria de estudiosos
    e ativistas da aceitação gorda
  • 5:29 - 5:31
    que eu também me tornei
    estudiosa dessa questão,
  • 5:31 - 5:35
    para lutar contra o preconceito
    e a discriminação.
  • 5:36 - 5:38
    Agora, sei que muitos estão pensando:
  • 5:39 - 5:42
    "Pessoas gordas correm risco
    de muitas doenças,
  • 5:42 - 5:45
    e ser magro é obviamente mais saudável".
  • 5:45 - 5:48
    E estou aqui para dizer
    que isso não foi confirmado.
  • 5:48 - 5:51
    Muitos profissionais de saúde
    e pesquisadores
  • 5:51 - 5:54
    ainda não chegaram a um consenso
  • 5:54 - 5:58
    a respeito de várias questões
    sobre peso e saúde.
  • 5:58 - 6:01
    Assim, é provável que em poucos anos
    venhamos a descobrir
  • 6:01 - 6:07
    que o que pensávamos saber sobre peso
    está, na verdade, errado ou exagerado.
  • 6:07 - 6:12
    Então, vamos deixar de lado o que pensamos
    saber sobre saúde e gordura,
  • 6:12 - 6:16
    para podermos falar sobre algo
    muito mais importante: discriminação.
  • 6:17 - 6:20
    Agora, o que eu espero
    que esteja passando pela sua cabeça é:
  • 6:20 - 6:22
    "Mas eu não sou preconceituoso
  • 6:22 - 6:26
    e não discrimino pessoas pelo seu peso".
  • 6:27 - 6:31
    Infelizmente, a gordofobia
    aparece em muitos espaços
  • 6:31 - 6:33
    que vocês provavelmente não supõem.
  • 6:34 - 6:36
    Vamos falar sobre dois deles,
    extremamente importantes:
  • 6:37 - 6:40
    o ambiente de trabalho e a área da saúde.
  • 6:40 - 6:42
    No ambiente de trabalho,
  • 6:42 - 6:46
    os empregadores têm estereótipos negativos
    sobre seus empregados gordos,
  • 6:46 - 6:49
    o que leva à discriminação
    no ambiente de trabalho.
  • 6:49 - 6:54
    Noventa e três por cento
    dos profissionais de RH admitiram
  • 6:54 - 6:57
    estarem mais propensos a contratar
    alguém que veem como magro
  • 6:57 - 6:59
    do que alguém gordo,
  • 6:59 - 7:03
    mesmo que ambos tenham
    qualificações idênticas.
  • 7:03 - 7:09
    Pesquisas apontam que os gordos
    recebem 2,5% menos
  • 7:09 - 7:11
    do que seus colegas dentro do peso,
  • 7:11 - 7:18
    uma disparidade que pode significar
    mais de US$ 100 mil a menos para um gordo
  • 7:18 - 7:20
    ao longo de uma carreira de 40 anos.
  • 7:21 - 7:24
    Além disso, Michigan é o único estado
  • 7:24 - 7:29
    com lei proibindo discriminação pelo peso,
  • 7:29 - 7:32
    o que significa que há pouco
    para evitar que empregadores
  • 7:32 - 7:35
    pressionem seus funcionários
    gordos a se demitirem
  • 7:35 - 7:38
    ou demiti-los se eles não se encaixarem
    na imagem corporativa.
  • 7:39 - 7:43
    Funcionários gordos são penalizados
    simplesmente por existirem,
  • 7:43 - 7:46
    enquanto pessoas como eu, magras,
  • 7:46 - 7:52
    nunca consideram o impacto de seu peso
    em suas contratações ou promoções.
  • 7:53 - 7:57
    Aqueles de nós que têm corpos magros
    recebem ainda mais vantagens
  • 7:57 - 7:59
    quando se trata de cuidados médicos.
  • 8:00 - 8:04
    Sendo uma pessoa magra,
    nunca questionei os cuidados que recebi
  • 8:04 - 8:09
    nem cancelei consultas por estar
    com medo de ser ridicularizada.
  • 8:09 - 8:14
    Nunca me preocupei em ser
    mal diagnosticada por causa do meu peso.
  • 8:14 - 8:19
    Agora, não estou tentando falar para quem
    passa por isso, não é meu objetivo.
  • 8:19 - 8:25
    Como uma aliada magra, é profundamente
    problemático pensar que pessoas gordas
  • 8:25 - 8:30
    estão recebendo cuidados com menos
    qualidade por causa de seu peso.
  • 8:30 - 8:33
    Muitos pacientes gordos
    saem dos consultórios
  • 8:33 - 8:37
    sentindo como se sua principal
    preocupação tenha sido esquecida
  • 8:37 - 8:41
    porque o foco foi desviado
    para o seu peso.
  • 8:42 - 8:46
    Para mulheres gordas, ir ao ginecologista
    pode ser especialmente problemático,
  • 8:46 - 8:50
    porque elas são levadas
    a sentir vergonha de seu peso
  • 8:50 - 8:53
    ou são vítimas de comentários cruéis
    nas mãos de seus médicos;
  • 8:54 - 8:56
    médicos que se esforçam para acreditar
  • 8:56 - 8:59
    que suas pacientes gordas
    realmente fazem sexo.
  • 9:00 - 9:01
    Devido ao meu privilégio magro,
  • 9:01 - 9:07
    nunca fui nem serei vítima
    desse tratamento cruel.
  • 9:08 - 9:11
    Isso resulta do fato de muitos
    profissionais de saúde
  • 9:11 - 9:16
    serem, consciente ou inconscientemente,
    preconceituosos com os pacientes gordos.
  • 9:17 - 9:20
    Em um estudo com médicos, descobriu-se
  • 9:20 - 9:24
    que 40% dos médicos tinham algum tipo
    de preconceito relacionado ao peso,
  • 9:24 - 9:29
    e uma pesquisa descobriu
    que médicos admitiam usar adjetivos
  • 9:29 - 9:35
    como "preguiçoso", "feio" e "esquisito"
    ao descrever seus pacientes obesos.
  • 9:36 - 9:38
    Em um estudo com enfermeiras,
  • 9:38 - 9:43
    elas admitiram que não queriam tocar
    ou cuidar de pacientes gordos,
  • 9:43 - 9:44
    e outro estudo descobriu
  • 9:44 - 9:51
    que 24% das enfermeiras rechaçavam a ideia
    de simplesmente ter pacientes gordos.
  • 9:52 - 9:56
    Muitas vezes, os médicos
    tentam resolver o problema de saúde
  • 9:56 - 9:58
    recomendando que o paciente perca peso,
  • 9:58 - 10:00
    para só então descobrir
  • 10:00 - 10:04
    que o problema de saúde
    não tinha a ver com o peso do paciente.
  • 10:04 - 10:11
    Mulheres gordas tendem a receber
    um terço a menos de cuidados preventivos,
  • 10:11 - 10:14
    como mamografia e papanicolau.
  • 10:15 - 10:17
    Esses estudos e estatísticas
    são alarmantes.
  • 10:18 - 10:22
    Confiamos nosso cuidado
    aos profissionais da saúde,
  • 10:22 - 10:25
    e qualquer nível
    de discriminação nessa área
  • 10:25 - 10:28
    pode ser ser uma questão de vida ou morte.
  • 10:29 - 10:30
    Assim sendo,
  • 10:30 - 10:34
    pacientes gordos recebem cuidados
    de menor qualidade que seus semelhantes,
  • 10:34 - 10:36
    e isso é um problema.
  • 10:37 - 10:40
    A discriminação no ambiente de trabalho
    e na área da saúde fala
  • 10:40 - 10:45
    de uma verdade importante
    sobre o privilégio magro: ele é invisível.
  • 10:45 - 10:49
    E, como qualquer outra
    forma de privilégio,
  • 10:49 - 10:52
    o primeiro passo é simplesmente
    reconhecer que ele existe.
  • 10:53 - 10:55
    Muitos de vocês talvez nem se deem conta
  • 10:55 - 10:59
    dos benefícios ocultos que vêm
    com um corpo magro,
  • 11:00 - 11:02
    mas as pessoas magras,
  • 11:03 - 11:06
    quer tenham suado para isso ou não,
  • 11:06 - 11:10
    precisam reconhecer as maneiras
    como nossos corpos nos beneficiam,
  • 11:10 - 11:14
    para assim visualizarmos
    as inúmeras formas
  • 11:14 - 11:17
    em que a gordofobia ocorre à nossa volta.
  • 11:17 - 11:23
    Quão horrível é pensar que nossos amados
    conhecidos gordos talvez passem a vida
  • 11:23 - 11:25
    sentindo que fizeram algo de errado,
  • 11:25 - 11:29
    ou que estão sendo prejudicados
    simplesmente por causa de seus corpos.
  • 11:30 - 11:35
    Se não nos dermos conta de nossos
    pensamentos, palavras e ações
  • 11:35 - 11:38
    quando se trata de peso, regularmente,
  • 11:38 - 11:40
    estaremos perpetuando o problema.
  • 11:40 - 11:45
    Piadas racistas e insultos aos gays
    não são mais tolerados em nossa sociedade.
  • 11:45 - 11:50
    Então porque sustentamos o humor
    às custas das pessoas gordas?
  • 11:51 - 11:55
    Gordofobia é o último preconceito aceito.
  • 11:56 - 11:59
    Precisamos checar nossos
    preconceitos inerentes
  • 11:59 - 12:02
    contra corpos que não são
    esbeltos ou magros.
  • 12:02 - 12:06
    Para alguns de vocês, a jornada pessoal
    da aceitação gorda talvez comece
  • 12:06 - 12:09
    quando se questionarem
    por que vocês não se posicionam
  • 12:09 - 12:13
    quando seu colega gordo
    é alvo de comentários cruéis
  • 12:14 - 12:16
    feitos pelos colegas de trabalho
    na hora do café.
  • 12:17 - 12:19
    Para outros de vocês, talvez comece
  • 12:19 - 12:24
    quando se pegarem julgando silenciosamente
    a pessoa gorda sentada ao seu lado
  • 12:24 - 12:28
    fazendo a mesma refeição fast-food
    que vocês mesmos estão fazendo.
  • 12:28 - 12:30
    E, para muitos de vocês,
  • 12:30 - 12:36
    talvez comece quando se perguntarem
    por que têm tanto medo de ser gordo
  • 12:36 - 12:39
    e por que se sentem
    tão negativos sobre isso.
  • 12:40 - 12:44
    O importante aqui é lembrar
    que isso é um processo
  • 12:44 - 12:48
    e estamos tentando desfazer anos e anos
    de comportamento aprendido,
  • 12:48 - 12:50
    então cometeremos alguns erros.
  • 12:51 - 12:53
    Aqui vai a frase final:
  • 12:53 - 12:58
    preconceito e discriminação
    contra corpos gordos são reais
  • 12:58 - 13:00
    e os impactos são extensos.
  • 13:01 - 13:06
    Deveríamos amar nosso corpo,
    e peço a todos para amarem seu corpo:
  • 13:06 - 13:11
    seu corpo alto, seu corpo gordo,
    seu corpo baixo, seu corpo redondo,
  • 13:11 - 13:13
    seu corpo magro, qualquer que seja o seu.
  • 13:14 - 13:19
    Vocês têm uma mente e a capacidade
    de usar essa mente e esse corpo
  • 13:19 - 13:22
    para trabalhar pela mudança de percepção,
  • 13:22 - 13:28
    e, finalmente, criar uma sociedade na qual
    todos os corpos são tratados como iguais.
  • 13:29 - 13:30
    Obrigada.
  • 13:30 - 13:33
    (Aplausos)
Title:
Vamos falar sobre gordofobia e privilégio magro | Madison A. Krall | TEDxMileHigh
Description:

Quando falamos de discriminação, geralmente pensamos em raça, gênero e idade. Mas, e o peso? Você já considerou o modo como seu peso impacta na sua habilidade de conseguir um trabalho ou um tratamento adequado em um consultório?

Madison A.Krall é uma estudante de medicina e saúde de 20 e poucos anos que mora em Denver. Além da escrita acadêmica e do ensino, ela ama descobrir jeitos de incorporar vinho e queijo a qualquer refeição e jogar cartas com sua família superlegal. Como feminista cristã orgulhosa, Madison acredita fielmente que vivemos em um mundo onde as pessoas são inerentemente boas e onde a igualdade é possível.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
13:46

Portuguese, Brazilian subtitles

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