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Efeito Venturi e tubos de Pitot

  • 0:01 - 0:03
    Falemos sobre o efeito Venturi
  • 0:03 - 0:07
    Isso está relacionado a água ou
    fluido fluindo em um duto
  • 0:07 - 0:10
    Digamos que haja água fluindo aqui.
  • 0:10 - 0:16
    Cuidando dos seus assuntos, tendo
    um bom dia até que encontra uma obstrução
  • 0:16 - 0:18
    O que acontece?
  • 0:18 - 0:24
    A água continua a fluir,
    porém mais rápido pela restrição
  • 0:24 - 0:28
    E a razão é porque o volume
    fluindo pelo tubo é constante
  • 0:28 - 0:36
    Digamos que toda essa região aqui na
    frente esteja cheia de fluido
  • 0:36 - 0:45
    E digamos que essa seção tenha ido
    daqui até ali em, digamos, um segundo
  • 0:45 - 0:51
    Todo esse volume passou por
    essa seção em um segundo
  • 0:51 - 0:58
    E uma lei da física diz que o mesmo volume
    deve passar por cada seção desse tubo
  • 0:58 - 1:01
    Porque senão, para onde iria?
  • 1:01 - 1:04
    O tubo quebraria ou algo assim.
    A água precisa ir para algum lugar
  • 1:04 - 1:12
    Se esse volume fluiu aqui em um segundo,
    então o mesmo deve fluir nesse buraquinho
  • 1:12 - 1:22
    Mas a única maneira de isso acontecer
    é a frente mudar sua forma
  • 1:22 - 1:27
    Mas essa frente precisará ir daqui
    para lá em 1/4 de segundo
  • 1:27 - 1:31
    porque estará toda apertada aqui
    ao mesmo tempo
  • 1:31 - 1:33
    Mas continua vindo mais água de trás
  • 1:33 - 1:45
    E o fluxo, volume por tempo passando em
    uma seção, é o mesmo em todas as regiões
  • 1:45 - 1:49
    Porque a água precisa ir para algum lugar,
    não pode simplesmente desaparecer
  • 1:49 - 1:52
    Precisa fluir,
    pois a água é incompressível
  • 1:52 - 1:57
    De qualquer modo, o importante é que a
    água flui mais rápido pela restrição
  • 1:57 - 2:00
    Algumas vezes, muito mais rápido
  • 2:00 - 2:06
    Quanto maior a diferenção entre o furo e a
    seção do tubo, mais rápido o fluxo
  • 2:06 - 2:14
    E daí? Daí que o fluido movendo
    mais rápido tem menor pressão
  • 2:14 - 2:18
    E porque isso acontece?
    Vejamos na equação de Bernoulli
  • 2:18 - 2:22
    A equação de Bernoulli diz que o estado
    inicial e final estão ligados pela equação
  • 2:39 - 2:41
    Oh, meu deus!
    É assustador!
  • 2:41 - 2:47
    Mas veja P1. Tomamos um ponto qualquer no
    tubo -- esse aqui -- e chamamos de ponto 1
  • 2:47 - 2:51
    Então todos esses referem-se a esse ponto
  • 2:51 - 2:55
    Tomemos o ponto 2 aqui,
    então isso tudo representa o ponto 2
  • 2:55 - 3:00
    Agora note uma coisa:
    Estão quase na mesma altura
  • 3:00 - 3:05
    Então assumimos que altura
    não importa aqui e cortamos esses termos
  • 3:05 - 3:07
    Altura não é um problema
  • 3:07 - 3:13
    Então se temos a pressão
    e a velocidade em 1
  • 3:13 - 3:15
    Você pode plugar isso aqui desse lado
  • 3:15 - 3:19
    E veja só:
    Sabemos que a velocidade em 2 é maior
  • 3:19 - 3:22
    Acabamos de dizer isso porque
    o fluxo volumétrico é constante
  • 3:22 - 3:27
    Então o fluido acelera
    e a velocidade é maior aqui
  • 3:27 - 3:31
    Mas sabemos que essa equação é válida
  • 3:31 - 3:39
    Então se esse termo cresce, a pressão deve
    cair para manter a igualdade
  • 3:39 - 3:41
    Isso é chamado de Princípio de Bernoulli
  • 3:41 - 3:46
    O princípio de Bernoulli diz:
    se um fluido acelera, a pressão cai
  • 3:46 - 3:49
    É contra-intuitivo
    esperamos o oposto
  • 3:49 - 3:54
    Pensamos que para mover rápido
    o fluido precisa ter muita pressão
  • 3:54 - 3:59
    Pelo contrário,
    um fluido veloz tem uma pressão menor
  • 3:59 - 4:01
    Como explicada pela equação de Bernoulli
  • 4:01 - 4:04
    E isso causa o efeito Venturi
  • 4:04 - 4:09
    O efeito Venturi é quando você tem um
    tubo e deseja uma região de menor pressão
  • 4:09 - 4:16
    Se quer uma queda de pressão, por qualquer
    motivo, então insira uma restrição
  • 4:16 - 4:22
    Nessa restrição o fluido mais rápido
    causará queda de pressão
  • 4:22 - 4:24
    Essa é a ideia do efeito Venturi
  • 4:24 - 4:30
    Então o efeito Venturi diz que passando
    numa restrição, a pressão do fluido cairá
  • 4:30 - 4:34
    Falando nisso, apresentarei mais uma coisa
  • 4:34 - 4:37
    Deixe-me tirar isso
  • 4:37 - 4:42
    Imagine um fluido batendo em uma parede
    de tijolos. Que seja ar
  • 4:42 - 4:46
    Então temos fluido batendo
    em uma parede de tijolos
  • 4:46 - 4:52
    Parece um exemplo bobo do princípio de
    Bernoulli, mas verão onde quero chegar
  • 4:52 - 4:54
    Esta fluindo contra a parede.
    O que acontecerá?
  • 4:54 - 4:57
    Não pode atravessar a parede
    Mas precisa ir para algum lugar
  • 4:57 - 5:08
    Suponha que essa porção suba, essa outra
    vá para lá, essa desça, e é o que acontece
  • 5:08 - 5:14
    Mas essa porção no meio simplesmente
    pára, fica travada
  • 5:14 - 5:19
    Então haverá ar aqui no meio
    que não se move
  • 5:19 - 5:24
    E se quiséssemos saber a pressão aqui,
    de acordo com os dados do problema?
  • 5:24 - 5:27
    Usamos a equação de Bernoulli de novo
  • 5:27 - 5:33
    Pegamos dois pontos.
    Esse o ponto 1 e esse o ponto 2
  • 5:33 - 5:36
    E usando a equação de Bernoulli
    que está na tela
  • 5:36 - 5:42
    Novamente supondo os dois à mesma altura,
    então desconsideramos a altura
  • 5:42 - 5:49
    Esses termos se igualam, então cortamos,
    porque podemos subtraí-lo dos dois lados
  • 5:49 - 5:50
    O que mais?
  • 5:50 - 5:58
    Sabemos a velocidade do ar em 2. Não se
    move. Está preso, parado. Então V2 é zero
  • 5:58 - 6:12
    E tem a pressão em 2. Chamaremos pressão
    estagnada, pois o ar aqui está parado
  • 6:12 - 6:16
    E você pode dizer: -- Pensei que o ar
    precisava ir para algum lugar
  • 6:16 - 6:18
    E ele vai
  • 6:18 - 6:25
    Mas essa porção de ar aqui está presa
    e o restante continua passando ao redor
  • 6:25 - 6:30
    Então, qual a pressão aqui? Bem, como
    dissemos antes, esses termos estão fora
  • 6:30 - 6:45
    P2 (pressão estagnada) = P1 + ρv²/2
  • 6:45 - 6:53
    E porque me preocuparia com isso?
    Quem ficaria soprando ar em uma parede?
  • 6:53 - 7:00
    Calculamos isso porque permite construir
    um importante instrumento: o tubo de Pitot
  • 7:00 - 7:03
    O tubo de Pitot é algo assim
  • 7:03 - 7:07
    E para que usamos o assim
    chamado tubo de Pitot?
  • 7:07 - 7:10
    Usamos para medir
    a velocidade de um fluido
  • 7:10 - 7:15
    Ou se nos movemos dentro do fluido,
    para medir a nossa velocidade
  • 7:15 - 7:18
    O que acontece se instalamos,
    por exemplo, em um avião?
  • 7:18 - 7:22
    Um avião voa imerso em um fluido,
    no caso, o ar
  • 7:22 - 7:29
    Suponha que voe em direção
    a essa seção, para a esquerda
  • 7:29 - 7:32
    Você nota o ar passando por você
  • 7:32 - 7:37
    O tubo de Pitot sempre terá
    essa face contra o vento ou ar
  • 7:37 - 7:44
    O ar será guiado por aqui.
    O segredo é essa área fechada
  • 7:44 - 7:48
    Então há ar aqui,
    mas não pode se mover
  • 7:48 - 7:53
    O ar nessa seção não pode mover-se,
    pois para onde iria?
  • 7:53 - 7:57
    Já dissemos que se há fluido entrando, ele precisa sair
  • 7:57 - 7:58
    Mas não há saída aqui
  • 7:58 - 8:05
    E há uma segunda câmara aqui em cima,
    onde o ar flui pelo topo
  • 8:05 - 8:08
    Essa está direcionado para o fluxo de ar
  • 8:08 - 8:12
    Temos outra câmara que,
    novamente, não tem fluxo
  • 8:12 - 8:18
    O segredo é ter algo que permita medir a
    diferença de pressão entre as duas câmaras
  • 8:18 - 8:26
    Com câmaras divididas por uma membrana,
    poderíamos medir a pressão diferencial
  • 8:26 - 8:33
    Se a pressão de um lado for um pouco
    maior, criará uma barriga aqui
  • 8:33 - 8:40
    Um está medindo a pressão aqui
    e o outro mede a pressão ali
  • 8:40 - 8:45
    E que relação matemática explica isso?
    Já falamos dela!
  • 8:45 - 8:52
    Aqui temos a pressão estagnada, certo?
    O ar não se move, logo a velocidade é zero
  • 8:52 - 8:59
    Então a pressão estagnada
    é igual à pressão aqui em cima
  • 8:59 - 9:05
    Digamos que é um equipamento pequeno
    e a diferença de altura é insignificante
  • 9:05 - 9:10
    O equipamento não tem 10 metros de altura,
    então as diferenças são desprezíveis
  • 9:10 - 9:19
    Então temos a mesma equação anterior:
    Ps = Po + ρv²/2
  • 9:19 - 9:24
    E assim determinamos a velocidade,
    resolvendo essa equação para "v"
  • 9:24 - 9:26
    Temos que a velocidade
    é a equação na tela
  • 9:40 - 9:46
    então esse equipamento permite
    medir a diferença de pressão aqui
  • 9:46 - 9:53
    Sabendo a densidade do ar,
    podemos determinar a velocidade do fluido
  • 9:53 - 9:57
    Em outras palavras,
    a velocidade do avião relativa ao ar
  • 9:57 - 9:58
    Legendado por Bruno HOL
Title:
Efeito Venturi e tubos de Pitot
Description:

Esse vídeo descreve o efeito Venturi e explica como um tubo de Pitot permite determinar a velocidade de um fluxo de ar. Criado por David Santo Pietro.
Mais aulas grátis em: http://www.khanacademy.org/video?v=Qz1g6kqvUG8

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Video Language:
English
Duration:
09:58

Portuguese, Brazilian subtitles

Incomplete

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