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Saudações, encrenqueir@s
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Bem-vindos à Trouble..
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meu nome não é importante.
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No ano de 1990, minha comunidade, os Mohawks de Kanienkehaka
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começaram a lutar contra a construção de um campo de golfe
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que destruiria um de nossos territórios sagrados.
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Fizemos petições, protestos e, por fim, pegamos armas contra
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o exército quebequense e, posteriormente, canadense, para proteger nossa terra.
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Após um impasse de 78 dias.. nós vencemos!
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O cemitério e os pinheiros nos arredores, que seriam removidos e usados
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por ricos para jogar golfe, ainda estão aqui.
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Avançando 26 anos depois.
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A comunidade Standing Rock, em Dakota, enfrentando uma empresa de infraestrutura petrolífera,
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a Energy Transfer Partners, contra sua tentativa de construir o Oleoduto de Acesso de Dakota, ou DAPL (Dakota Access Pipeline)
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no seu território, sob o Rio Missouri.
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Um oleoduto que, se construído, quase certamente romper e contaminar
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A água de milhões de pessoas nos EUA.
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A luta contra a DAPL já se tornou uma lenda.
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Milhares de indígenas e assentamentos aliados convergiram para Dakota do Norte para barrar o projeto
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contra todas as probabilidades.
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Eles ficaram conhecidos como os protetores da água e, em novembro de 2016, tiveram uma vitória temporária,
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quando o então presidente Obama negou a permissão de uma parte central da construção.
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Para alguns, esta ação executiva parecia validar uma estratégia particular
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e um conjunto de táticas correspondente.
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Mas a história já provou que os Estados nunca teve escrúpulos em quebrar
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as inúmeras promessas feitas aos indígenas.
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Para aqueles que esqueceram ou negligenciaram esse fato,
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Donald Trump não perdeu tempo em lembra-los.
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Ao mesmo tempo,
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houveram muitos protetores da água que viram essa manobra política
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como um truque sujo, e continuaram a enfatizar
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a necessidade de uma estratégia baseada em confronto físico e ação direta.
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Durante os próximos 30 minutos, nós traremos as vozes de alguns desses indivíduos,
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para relatarem sua experiência na luta contra a serpente negra..
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e causando muita encrenca!
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É difícil até mesmo usar a palavra "guerreiro" quando se fala sobre
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o que significa ser um guerreiro.
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Porque, enquanto indígenas, nós nascemos nessa vida e cremos que é nosso dever
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e responsabilidade de defender nossa terra, da qual flui
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nossa linguagem, nossa cultura e nossa existência.
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Não há como nos separar de nossa terra.
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É uma conexão espiritual que vai fundo desde o início do nosso povo.
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Enquanto guerreiros, nós somos defensores.
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Nós somos protetores.
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E enquanto guerreiros, faremos de tudo, seja o que for, para proteger e defender nosso povo
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de tudo que ficar no caminho disso —
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e aqui, estamos falando da contaminação da água da qual muitas pessoas dependem.
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Estou aqui desde a metade de setembro.
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E aqui para prestar solidariedade para com as pessoas que estão combatendo o Oleoduto de Acesso de Dakota.
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Do outro lado do rio está o acampamento Sacred Stone, onde tudo começou.
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Havia um punhado de pessoas lá fazia um tempo.
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Quando esses caras chegaram aqui e começaram a construir e destruir a terra,
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todo mundo começou a vir para a região muito rapidamente.
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E a cada dia crescia mais e mais.
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Antes que você soubesse, o acampamento Sacred Stone já estava transbordando
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Eu vim pra cá em resposta a um chamado para apoio médico.
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Nós recebemos um convite de algumas das matriarcas e lideranças indígenas desse
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território de Dakota para vir e ajudar a combater a serpente negra, a combater o oleoduto.
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E, nas palavras de algumas matriarcas, "por qualquer meio necessário."
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E num espírito de resistência coletiva, utilizando a diversidade de táticas para fazê-lo.
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Há centenas de acampamentos no acampamento maior de Standing rock que é chamado
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acampamento Oceti Sakowin.
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O acampamento chegou a cerca de 20 mil pessoas.
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Mas muitas das pessoas que estão aqui
manteram seus acampamentos.
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Tem o acampamento High Star,
o acampamento Wild Oglala
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Então isso é uma grande mobilização massiva.
Tem muita gente aqui
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e elas querem parar o oleoduto.
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Eramos só alguns de nós em pequenos grupos
saindo e fechando os oleodutos
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onde quer que pudéssemos, sabe?
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Eram múltiplos canteiros de
obras por dia.. tudo!
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Nós estávamos em todos!
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Assassinos da Serpente Negra!
Assassinos da Serpente Negra!
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Certo, agora daqui.
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No três, a gente vai!
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Um, dois, três!
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Vai! Vai! Vai!
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Diversidade de táticas é um mote que
representa o fato de que para cada pessoa
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na linha de frente e que tá resistindo
e tomando bala de borracha,
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tem muitas pessoas por trás!
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Sejam essas pessoas médicos, pessoal
da logística, ou o pessoal da cozinha
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que os alimentou naquele dia.
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Creio que a única forma que qualquer um poderia
se organizar é pela diversidade de táticas
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porque nós somos pessoas muito diversas.
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Onde mais você conseguiria unir milhares
de pessoas para agir em conjunto e formar
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essa comunidade na qual as pessoas não
estão, sabe.. se matando?
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Veja o resto da sociedade!
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Nós precisamos de tudo!
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Precisamos de gente litigando nos tribunais,
gente fazendo petições, gente rezando
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e também de pessoas executando
ações diretas.
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Muitas pessoas faziam muita coisa
diferente!
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Elas iam pros tribunais, pro Capitólio,
gente bloqueando as máquinas e
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e de fato barrando fisicamente a
construção e as máquinas durante o dia.
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Eram feitas caravanas massivas exclusivamente
para se fazer presente e parar a construção.
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Parando em todo lugar possível..
do jeito que desse.
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Usando nossos corpos, bloqueando, mostrando
força e assustando os trabalhadores.
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Só a presença de 400 protetores da água
e pessoas nativas
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já barrava a DAPL naquele dia.
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E algumas vezes eles corriam para
os caminhões.
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Porque eles sabem que o que eles tão fazendo
é errado. Eu estaria assustada também.
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Em certo momento, os bloqueios eram
realmente efetivos.
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Conseguiam parar a construção, conseguiam
parar o que estava acontecendo no dia
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nos prospectivos canteiros de obra.
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Mas chegou um momento em que
tava tão militarizado.
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E os recursos que estávamos enfrentando,
não importava que tivéssemos a intenção
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de ir e bloquear alguma coisa.
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Não era mais uma opção.
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Então as pessoas precisavam reavaliar a situação
e se perguntar o que significa ser efetivo,
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olhe a violência que está sendo perpetrada
neles, e então se voltar coletivamente
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e decidir quais táticas que iriam utilizar.
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Então as pessoas começaram a ver coisas como
carros em chamas nas estradas, e o que mais fosse possível
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Porque, muitas vezes, aquele fogo sagrado
era a única coisa protegendo as pessoas da
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loucura dos policiais e dos militares de
chegar e destruir tudo.
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O climax de tudo que eu testemunhei
enquanto estive aqui,
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foi quando a polícia tomou o
acampamento da linha de frente.
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As pessoas sacrificaram veículos
naquele dia, para bloquear.
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"O que isso significa, sacrificar veículos?"
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Botaram fogo.
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Se não fosse pelas pessoas que foram treinadas
para esses tipos de desobediência civil não-violenta
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situações de confronto..
aquele oleoduto já teria sido construído.
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O sucesso em barrar um oleoduto ou qualquer
outro grande projeto de infraestrutura
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depende de inúmeros fatores.
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E, contrário ao que muitas pessoas querem crêr..
Likes no Facebook não é um deles.
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Um coração forte, paciência e determinação
por parte dos defensores da terra são cruciais.
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Mas timing e planejamento adequado são
igualmente importantes.
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É importante ir para a frente do oleoduto,
tanto fisicamente quanto sabendo
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quando e onde tomar sua posição.
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Na costa oeste de Turtle Island, nos
territórios não-cedidos da nação Wet'swet'en
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na chamada "Colúmbia Britância", guerreiros
e anciãos tribais do clã Unis'tot'en
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têm barrado a construção de múltiplos
oleodutos em seus territórios
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por cerca de sete anos.
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A âncora dessa defesa terrestre tem sido o acampamento Unis'tot'en, uma comunidade de resistência
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construída exatamente no trajeto proposto
para o oleoduto-- parecido com o Oceti Sakowin,
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conhecido como acampamento Sacred Stone,
que tem servido como base
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para os protetores da água lutando para
bloquear o Oleoduto de Dakota.
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Aqui, a porta-voz do acampamento Freda Huson,
expulsando policiais do seu território.
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As pessoas não podem simplesmente entrar aqui
porque nós estamos bloqueando oleodutos.
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Estamos bloqueando todo mundo de fora.
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Eu não sou um oleoduto.
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E aqui ela de novo, expulsando
trabalhadores que ilegalmente
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entraram no território para realizar
uma inspeção.
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Tem algum motivo para vocês não
terem ido embora ainda?
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E aqui ela está negando acesso à executivos
da Chevron, que tiveram a audácia de
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oferecer água engarrafada corporativa
e tabaco industrial.
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Estamos aqui hoje para falar com vocês sobre
trabalhar na sua terra e estamos requisitando
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acesso ao seu território.
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Nós já falamos NÃO para esses projetos e
nenhum oleoduto vai entrar no nosso território.
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Em novembro de 2016, o primeiro-ministro
do Canadá, Justin Trudeau,
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assinou uma ordem cancelando o
oleoduto de Northern Gateway,
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um dos oleodutos que cruzava o caminho
dos Unis'tot'en.
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Mas na mesma conferência na qual ele assinou
o certificado de morte do Northern Gateway,
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Trudeau anunciou a aprovação de outros dois
oleodutos, incluindo o Embridge's Line 3
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e Kinder Morgan's Trans Mountain
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-- que se espera enfrentar séria resistência
nos meses e anos que virão.
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Além de considerações logísticas, aqueles
que visam bloquear um oleoduto precisam
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estar preparados para lidar com dinâmicas internas,
e com possíveis desacordos internos sobre as táticas
-
para semear discórdia e desunião.
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Aqui você tem centenas de pessoas diferentes
e centenas de tribos distintas
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que estão se juntando.
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Pessoas com visões diferentes sobre
como vamos combater esse oleoduto.
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As pessoas crêem que a unica forma pela qual
vamos combater esse oleoduto é se encararmos
-
e quando lutamos diretamente.
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Algumas pessoas pensam que a melhor forma
é a rota jurídica.
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Outras pessoas sentem que rezar é
a ferramenta mais poderosa
-
e que é a única forma pela qual
vamos vencer.
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Mas enquanto indígenas, temos que entender
que nós viemos do respeito.
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Sabe.. é quem nós somos, enquanto
um povo indígena.
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Respeitando a forma como as pessoas crêem.
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Tem um grupo desde que a gente chegou aqui,
sabe, que queria que alguns de nós fosse embora.
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Mas nós continuamos aqui.
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Nós não queríamos ir e nós não vamos
para lugar algum porque sabíamos
-
que nada mais ia acontecer se nós
fossemos embora.
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Teve muita briga que ocorreu porque
eles não queriam que nosso acampamento
-
executasse mais ações.
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Eles não entendem a ação direta e daí
eles simplesmente não querem, sabe?
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Não queriam a tribo, o conselho e todo mundo.
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Tem ocorrido muitos problema com a
"polícia pacificadora" e como as pessoas
-
têm combatido esse problema.
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Mesmo quando são só bloqueios.
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A polícia pacificadora, tanto nos territórios tratados,
quanto nos contextos urbanos e demonstrações
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que tenho visto ao longo dos anos, são pessoas que
tendem a, por algum motivo,
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pensar que a preocupação deles pela segurança
das pessoas se sobressaí à qualquer tática e à
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qualquer indivíduo que conscientemente
se coloca numa situação de perigo.
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Se sobressai à suas opiniões de escolherem
se colocar numa situação de perigo.
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Quem é a Polícia Pacificadora?
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É uma combinação de pessoas que estão
afiliadas à tribo,
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pessoas que possuem interesses monetários
em diferentes ONGs.
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Então mesmo algumas pessoas que vieram aqui,
que estavam em Ferguson e Baltimore,
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que fizeram parte daquelas lutas, vieram aqui
e se sentiram relativamente imobilizadas.
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Porque elas tentaram ser boas companheiros
ao deferir às lideranças indígenas.
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Mas existe esse imbróglio entre diferentes
grupos do tipo, quem é a liderança indigena
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e o que significa estar aqui em um bom sentido.
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E o que significa resistir de uma forma que
seja benéfica à comunidade local.
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Havia esse grupo de pessoas que veio aqui
e só ficava falando "paz! paz!"
-
e estavam trazendo itens espirituais e
tentavam usa-los contra as pessoas
-
e isso causou muita confusão e medo e,
sei lá, raiva.
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Não me toca!
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Pra trás!
-
Pra trás!
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Alguns dos nossos que estavam nos policiando,
falavam para nossos guerreiros
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e para os protetores da água que executavam
uma ação direta, para recuar.
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Para voltar pro acampamento.
-
"Sejam pacíficos!"
-
"Qual é, galera.. isso não tá certo"
"A gente precisa ser pacífico!"
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Você não pode pedir para as pessoas virem e lutar
e usarem da desobediência civil e ações diretas
-
não violentas e ao mesmo tempo criticar o uso
dessas táticas quando as pessoas
-
começam a apanhar ou quando a policia
começa a responder com o tipo de violência
-
que as pessoas foram treinadas para se defender.
-
Quando, ao contrário, nós falamos para as pessoas
que isso será atingido por meio dos tribunais,
-
ou que vai ser atingido por meio
de orações..
-
então por que pedir pra tanta gente vir
e estar fisicamente presente?
-
A polícia pacificadora, volta e meia
interferem nas ações que estavam
-
no momento certo para serem bem sucedidas.
-
E foram prejudicadas.
-
"o amor vai encontrar uma saída!"
-
Se tem uma coisa boa que dá pra falar dos nazis,
é que você sabe que eles são seus inimigos.
-
Não há dúvidas disso.
-
Você vê um desses racistas idiotas caminhando
na rua, ou dando uma entrevista
-
com algum repórter, e você já quer socar
a cabeça deles.
-
Ouch!
-
Mas dentro dos movimentos de libertação,
existem integrantes dentro de nossas fileiras
-
que afirmam ser nossos aliados.
-
Colocando de lado policiais e informantes infiltrados,
que representam uma ameaça real,
-
nós gostaríamos de falar sobre as
Organizações Não-Governamentais, ou ONGs.
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As ONGs possuem uma sórdida história de se
infiltrarem, pacificarem e co-optarem movimentos.
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Claro.. nem todas as ONGs se engajam nessas
práticas e algumas prestam um bom serviço,
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mas na memória recente, temos visto
exemplos demais de ONGs ambientais
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realmente fudendo alguns companheiros
indígenas engajados na defesa das terras.
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Tomem de exemplo a batalha pela Great Bear Rainforest, no oeste do Canadá, na qual o Greenpeace e a ForestEthics
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se juntaram às bases indígenas de proteção
florestal, para depois trai-los e negociarem com
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empresas madeireiras para salvar uma fração
de uma das mais importantes florestas tropicais
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restantes no mundo.
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O que as empresas madeireiras ganharam
em retorno, foi uma promessa de que as ONGs
-
não iriam protestar ou se opor à
exploração madeireira no oeste do Canadá.
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Esse negócio se tornou o modelo para
uma traição ainda maior.
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O que estava em jogo desta vez era
a Floresta Boreal Canadense,
-
uma das maiores florestas continuas
no mundo.
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Dessa vez, Greenpeace e ForestEthics se juntaram
com a Associação de Produtos Florestais do Canadá,
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isto é, a industria madeireira, por uma
troca similar.
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Mais uma vez, comunidades indígenas que possuem
terras na Floresta Boreal não foram consultadas
-
e as ONGs prometeram não só parar com as
campanhas anti-exploração na Floresta Boreal,
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mas também defender a indústria.
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Uma parte interessante do acordo é,
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com Greenpeace, David Suzuki, ForestEthics,
Canadian Parks and Wilderness do nosso lado,
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quando alguém vier e
tentar nos intimidar,
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o acordo requer que eles venham e nos
ajude a repelir o ataque.
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Nós poderemos dizer..
lute contra mim, lute contra minha gangue.
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O último acordo desse tipo foi assinado
entre ONGs tipo a ForestEthics,
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e a indústria Alberta's Tar Sands.
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Dada a repercussão pública negativa
dos dois últimos acordos, este último foi
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feito a portas fechadas, assim
nós não sabemos todos os detalhes.
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O que nós sabemos é que companhia de petróleo
concordaram em limitar as extrações em Tar Sands,
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em troca dos ambientalistas retraírem suas oposições
à construção dos oleodutos.
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Agora nós mudamos nosso foco para outro
movimento inimigo escondido à luz do dia.
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Que são as tribos governamentais federalmente
financiadas que governam e policiam comunidades indígenas.
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Nos EUA, as chamadas "tribos soberanas" governam
pedaços de terra cedidos pelo governo federal,
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denominadas "reservatórios", ou "reservas"
no caso do Canadá.
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Seus líderes são membros da comunidade,
escolhidos por meio de eleições,
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e tem pouca ou nenhuma relação com as
estruturas tradicionais das
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comunidades indígenas que eles supervisam.
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Historicamente, fora algumas exceções,
oficiais tribais do governo estão mais propensos
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a fechar acordos com setores de mineração,
madeireira e outras indústrias de extração
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para explorar territórios tradicionais
pertencentes à nações indígenas.
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São terras fora dos reservatórios e terras nas quais
eles não possuem qualquer jurisdição.
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Tanto nos EUA quanto no Canadá, Conselhos Tribais
possuem sua própria força policial.
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Não vamos esquecer que a Polícia Indiana
matou o Chefe Sitting Bull no Reservatório Standing Rock.
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E na minha comunidade de Kanehsatà:ke,
a polícia Mohawk alvejou e alejou
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o veterano da Oka Crisis, Joe David.
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Ele faleceu posteriormente devido
aos ferimentos.
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Hoje vemos o mesmo acontecer
em Standing Rock.
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Nesse mês, policiais da Agência de Assuntos Indianos
espancou brutalmente um protetor da água
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que lutava para barrar a DAPL,
em sua campanha para varrer
-
as últimas pessoas restantes
nos acampamentos de protesto.
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Eu creio, e é a minha crença, que qualquer tipo
de Departamento de Assuntos Indianos,
-
ou Agência de Assuntos Indianos, como
como Tribos Governamentais ou Conselheiros e Chefes
-
que recebem fundos federais do
governo que paga suas contas,
-
que lhes dá um contracheque, não
possui qualquer direito dentro do movimento.
-
Porque volta e meia nós vemos eles
sendo co-optados.
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E não é a verdadeira voz das pessoas.
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E nós estamos lidando com isso na nossa luta
contra o oleoduto Kinder Morgan
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e vejo nós, enquanto indígenas batalhando
isso direto por todo o hemisfério
-
aonde há pessoas nativas que se alinham
com interesses corporativos.
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E isso realmente provoca um dano ao
nosso povo e nosso movimento.
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E muitas vezes as pessoas temem expôr a
corrupção dentro das tribos governamentais,
-
ou até mesmo aceitam essas tribos governamentais
como seu próprio governo
-
-- quando, na verdade, foram inventadas pelo
Estado Americano e Canadense
-
para continuar a controlar as pessoas.
-
Enquanto as discussões sobre a DAPL
continuam, o conselho tribal de Standing Rock
-
vai se aproveitar de todo apoio que
conseguirem, na medida em que aderem
-
às regras de protestos pacíficos.
-
As pessoas que fetichizam demais os povos
nativos de Turtle Island mas não
-
possuem um entendimento do sistema
de reservatórios, ou que esses reservatórios
-
costumavam ser campos de prisioneiros de guerra,
pensam que o Conselho Tribal é parte da
-
liderança tradicional, que só entra em jogo
quando você vê membros do conselho tribal vestindo
-
cocares indígenas, quando na verdade eles
não fizeram nada que é exigido pelo mandato tradicional
-
para a obtenção desse item sagrado.
-
Então há esse conflito fervilhante e
constante entre
-
povos nativos tradicionais e os conselhos
reconhecidos pelo governo que aparecem na mídia
-
que falam sobre o Presidente Dave Archambault,
mas não falam sobre o Conselho Jovem Internacional,
-
ou os Jovens Corredores, ou a
Ladonna Bravebull-Allard
-
que foram responsáveis pelo primeiro
fogo sagrado em Sacred Stone.
-
Existem muitos "anciãos" auto-proclamados
que são homens que geralmente não são da comunidade
-
ou que não deferem às matriarcas da
comunidade que deveriam ter o poder.
-
O que criou um conflito e uma
divisão que não precisamos.
-
O que é exatamente o que o governo quer
e o que a COINTELPRO e merdas desse tipo fazem.
-
É como um amigo nosso perguntou e
e se tornou a pergunta de ouro.. "qual ancião?"
-
Porque tem essas instâncias de pessoas que
vem e afirmam estar falando
-
sob a autoridade dos "Anciãos."
-
Ou "um Ancião."
-
Mas muitas vezes eles nem se quer sabem
o nome do dito "Ancião."
-
Então não dá pra deixar de se perguntar
o quão eles estão operando beneficamente
-
se eles vem aqui dando ordens,
mas nem ao menos sabem
-
quem primeiramente deu essas ordens.
-
"Os chefes nos pediram para vir perguntar
para as pessoas--" "Não tem chefe aqui
-
Não tem chefe!"
-
"Ninguém está me ouvindo!
-
Os Anciãos pediram para vocês voltarem
para o acampamento!"
-
"Viu.. sempre tem gente
fazendo essas merdas.
-
Tentando dividir as pessoas."
-
Você vê claramente.
-
Os indivíduos que vem para tentar co-optar.
-
E nós temos sido capazes de apontar isso
e de lidar com isso
-
de uma forma que vai expor, mas também
eliminar a possibilidade de acontecer de novo.
-
"O que nós precisamos é estarmos
orgulhosos do que fizemos.
-
Temos que honrar nossa vitória
e agora chegou a hora.
-
É hora de ir pra casa."
-
Existem muitas ideias e discussões sobre
porque o Dave Archambault
-
pediu às pessoas para voltarem pra casa.
-
Uma das coisas que foram ditas é que
a tribo poderia ter sido responsabilizada
-
se ele não falasse isso publicamente.
-
Mas essa terra é o que eles chamam
"Terra do Tratado de 1851."
-
Essa terra que o governo chama de
"Território Army Corps" está fora da jurisdião
-
do Reservatório, então supostamente
está fora da jurisdição do
-
Dave Archambault e
do Presidente do Conselho.
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Esse oleoduto que as pessoas se recusam a abandonar.
-
Não vai ser danoso para nossa nação.
-
Ele é um político.
-
É isso que ele é.
-
Tipo, é pra ele que as pessoas deferem
aqui na comunidade
-
como a palavra final? Não.
-
As pessoas deferem às matriarcas da comunidade,
ou aos Anciãos das tribos
-
que estão representando, que foram
convidadas a estarem aqui.
-
E isso fez as pessoas irem embora?
Óbvio que não.
-
Então é óbvio que as pessoas que ainda estão aqui,
pensam que é pura baboseira, ou já teriam ido embora.
-
Apesar dos nossos esforços.. algumas
vezes os oleodutos acabam sendo construídos.
-
Só os EUA possuem mais de 4 milhões de Km
de oleodutos de gás natural e petróleo.
-
Isso é oleoduto suficiente para dar a
volta na Terra mais de 100 vezes.
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Felizmente, existem inúmeras formas de
barrar o fluxo de oleodutos existentes
-
para aqueles que sabem o que estão fazendo.
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Ano passado, o oleoduto Embridge Line 9
foi desativado 3 vezes por encrenqueiros
-
que invadiram as estações da Embridge
e desligaram as válvulas manuais.
-
Isso aconteceu uma vez em Quebec,
e duas vezes em Ontário.
-
Os ativistas usaram uma tática similar para
desativar simultaneamente 5 oleodutos Tar Sands
-
que entravam nos EUA,
numa ação coordenada
-
executada em solidariedade com os
protetoras da água em Standing Rock.
-
Visto que eles cobrem imensos territórios, os oleodutos são extremamente vulneráveis à sabotagem.
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Entre 2008-9, oleodutos da Encana
nas redondezas das cidades de Dawson Creek
-
e Tomslake, no chamado BC,
foram alvos de uma série de bombardeios.
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No início do ano, alguém usou um maquinário
pesado para cavar uma seção de dutos em Alberta,
-
causando meio milhão de doláres em dano.
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Infraestruturas petrolíferas tem sido os
alvos escolhidos por grupos rebeldes armados
-
tais como o ELN, e o Movimento de Emancipação
de Niger Delta,
-
ou MEND, na Nigéria.
-
Claro, ao executar ações contra infraestruturas
petrolíferas existentes, é muito importante
-
que se saiba o que está fazendo, e que
se tenha consciência dos riscos envolvidos.
-
Os Estados tomam medidas extremas para
criminalizar quem for pego danificando
-
o fluxo de gás natural e bruto, e vão
tentar deter ativistas com a ameaça
-
de longas sentenças de prisão.
-
É meio óbvio, mas vale a pena enfatizar que
o objetivo de desativar oleodutos
-
é para evitar danos ambientais.
-
Assim, é de vital importância que quem
quer que execute tais ações tome
-
as precauções necessárias para não causar
um vazamento acidental.
-
Dito isso.. estamos numa luta de alto risco.
-
O que parece ser uma derrota pode também ser a
chance de reagrupar, refletir sobre o que aconteceu
-
e descobrir como adaptar nossas estratégias
e táticas como for necessário.
-
O que aprendi aqui é que, indo pra casa e
trabalhando junto à comunidade e à Nação,
-
nós precisamos fornecer um tipo de modelo ou
forma de se organizar que vá respeitar
-
todo o escopo da diversidade de táticas.
-
E acredito que isso vai requerer educação
-
e, sabe.. vai requerer que sirvamos de exemplo,
-
pois não podemos permitir que a história se repita.
-
Existem reagrupamentos que precisam acontecer.
-
Recoletivização. E a maior parte, que volta
para o que estávamos falando
-
é ou tentar remover a Polícia Pacificadora daqui
-
ou que se responsabilizem pelas suas ações,
para que possam ver que o que estão fazendo
-
é realmente negativo para a luta em geral.
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E é negativo para a construção da comunidade,
e que eles não estão protegendo a comunidade.
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Eles estão colocando-a em perigo.
-
Eles pensam que vão proteger a comunidade
dos policiais e militares que estão vindo.
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Mas o fato é que eles já estão aqui.
-
Eles vão construir essa coisa.
-
E eventualmente vai quebrar, romper,
seja lá o que for, e vai machucar
-
e destruir ainda mais a comunidade.
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Então, independente dos conflitos internos
que ocorrem ou não ocorrem no acampamento,
-
ou as pessoas no "outro time"
que a policia tá criando,
-
-- se nós pudermos lembrar que o que eles
tão fazendo vai causar mais dano do que outra coisa,
-
isso pode nos ajudar a tomar decisões melhores
enquanto uma resistência radical.
-
E pode nos ajudar a entender que tipo de
ajuda nós devemos pedir.
-
E se não precisamos de ajuda, então
onde enviar outras pessoas para serem mais efetivas
-
para que mais desses acampamentos possam
surgir em outros locais dos EUA,
-
porque essa é a ideia.
-
Se aconteceu aqui, por que não poderia
ocorrer em outro lugar?
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As habilidades trazidas pelas pessoas que
treinaram para combater oleodutos
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foi crucial.
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Em muitas das lutas futuras, veremos
comunidades que vão resistir,
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na medida em que vão entendendo
como as companhias de gás e petróleo
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e mineradores vão trata-las.
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Mas elas não possuem as habilidades
necessárias para colocar
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uma resistência solida à essas coisas.
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Enquanto as tramas jurídicas se desenrolam,
enquanto os comentários públicos surgem,
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não podemos continuar tendo fé no processo,
porque o processo é fraudulento.
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Nós precisamos chegar em conjunto.
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E nós podemos esperar e rezar que a rota
da papelada vai parar um projeto.
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Mas também precisamos nos preparar e
preparar a juventude nas táticas que
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eles vão precisar para combater esses oleodutos
ao contrário de esperar toda a papelada acabar,
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os comentários públicos cessarem
e a coisa for aprovada.
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Essa não é a hora de começar a treinar
as pessoas.
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Essa é a hora que você precisa
começar seu ataque.
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Nós precisamos nos olhar por completo na medida
em que toda nossa vida é dedicada ao movimento.
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Para começar essa revolução para que possamos
lutar pela nossa liberdade, para lutar
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e atingir nossos objetivos:
nossa terra, nossa água, nosso território.
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Para vivermos onde queremos,
caçarmos onde queremos, nadar onde queremos
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como nossos ancestrais, antes
do homem branco chegar.
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É por isso que estamos aqui.
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Em 24 de janeiro, Trump assinou uma ordem
presidencial aprovando o resto
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da construção do Oleoduto de Dakota.
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E com a mesma canetada, deu a permissão
para o oleoduto Keystone XL,
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que foi arquivado pela administração do Obama
em 2015, após um longo conflito
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com ativistas anti-oleodutos
e grupos ambientalistas.
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Em 22 de Fevereiro, um grupo formado pelo exército
e pela polícia do condado, apoiado por membros
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da Guarda Nacional e o Departamento de Segurança
Interna, expulsou os últimos grupos
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de resistência no acampamento Oceti Sakowin,
trazendo um fim amargo ao acampamento NoDAPL.
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Enquanto entramos numa nova fase da luta,
contra a produção crescente de combustíveis fósseis
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e a militarização irrestrita da polícia,
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as dinâmicas colocadas em prática em
Sacred Stone fornecem valiosas lições
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São lições que nossos movimentos
precisam aprender e internalizar
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para se preparar melhor para
as batalhas que estão por vir.
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Dito isso, espero que tenham gostado
do primeiro episódio de Trouble.
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Fiquem ligados para os próximos!
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Esses filmes curtos são feitos para serem
assistidos em grupo, para serem um recurso
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para promover a discussão e organização coletiva.
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e questões que podem ser usadas
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para estimular uma discussão.
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Mas se não é possível fornecer apoio financeiro..
não se preocupem!
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Você pode transmitir e/ou baixar todo
nosso conteúdo de graça no site: sub.media/trouble
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Se tiver quaisquer sugestões de tópicos,
ou se quiserem só fazer contato, prendam o grito
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em trouble@submedia.tv
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Nós produzimos esse documentário com a
generosa ajuda da Cooperativa de Mídia
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Mulheres Guerreiras da Costa Oeste e
da Mídia Ajuda Mútua.
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E agora.. vão pra rua causar alguma encrenca!