A espantosa inteligência dos macacos bonobos
-
0:01 - 0:03Trabalho com uma espécie chamada "bonobo".
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0:03 - 0:05E sinto-me quase sempre feliz
-
0:05 - 0:09porque acho que é
a espécie mais feliz do planeta. -
0:09 - 0:11É uma espécie de segredo bem guardado.
-
0:11 - 0:13Esta espécie só existe no Congo.
-
0:14 - 0:18Não existem em muitos zoológicos,
por causa do seu comportamento sexual. -
0:18 - 0:19(Risos)
-
0:19 - 0:22Porque ele é demasiado parecido
com o dos seres humanos -
0:22 - 0:24para que nos sintamos à vontade com isso.
-
0:24 - 0:27(Risos)
-
0:27 - 0:30Mas temos muito a aprender com eles,
-
0:30 - 0:33porque são uma sociedade
muito igualitária -
0:33 - 0:36e são uma sociedade com muita empatia.
-
0:36 - 0:40O comportamento sexual não se reduz
a um aspeto da vida deles -
0:40 - 0:42que eles põem de lado.
-
0:42 - 0:44Invade toda a sua vida.
-
0:44 - 0:47É usado para comunicação.
-
0:47 - 0:49É usado para a resolução de conflitos.
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0:51 - 0:54Acho que, talvez,
em qualquer ponto da nossa História, -
0:54 - 0:56tenhamos dividido
a nossa vida em muitas partes, -
0:57 - 1:00tenhamos dividido o nosso mundo
em muitas categorias. -
1:00 - 1:03Por isso, tudo tem um lugar
onde se encaixar. -
1:04 - 1:07Mas penso que não
éramos assim inicialmente. -
1:07 - 1:11Há muita gente que pensa
que o mundo animal obedece a regras fixas -
1:11 - 1:15e que há qualquer coisa
de muito especial no Homem. -
1:15 - 1:19Talvez seja a sua capacidade
de ter pensamento causal, -
1:19 - 1:23talvez haja qualquer coisa
de especial no seu cérebro -
1:23 - 1:25que lhe permita ter uma linguagem.
-
1:25 - 1:28Talvez haja qualquer coisa
de especial no seu cérebro -
1:28 - 1:32que lhe permita fazer utensílios
ou fazer contas. -
1:32 - 1:34Bem, não sei.
-
1:35 - 1:38Foram descobertos tasmanianos
-
1:38 - 1:42por volta de 1600,
que não conheciam o fogo. -
1:43 - 1:45Não tinham utensílios de pedra.
-
1:45 - 1:48Que saibamos, não tinham música.
-
1:49 - 1:52Por isso, quando os comparamos ao bonobo,
-
1:54 - 1:57o bonobo é um bocado mais peludo,
-
1:58 - 2:00não se põe de pé tão direito.
-
2:01 - 2:03Mas há muitas semelhanças.
-
2:04 - 2:08Penso que,
quando olhamos para a cultura, -
2:08 - 2:11acabamos por compreender
-
2:11 - 2:13como chegámos onde chegámos.
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2:13 - 2:16Mas não penso que esteja na nossa biologia,
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2:16 - 2:18Penso que o atribuímos à nossa biologia,
-
2:18 - 2:21mas não penso que esteja nela.
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2:21 - 2:23Agora vou apresentar-vos
-
2:23 - 2:26a uma espécie chamada bonobo.
-
2:27 - 2:29Este é Kanzi.
-
2:29 - 2:31É um bonobo.
-
2:31 - 2:34Neste momento,
está numa floresta na Geórgia. -
2:34 - 2:38A mãe dele é proveniente
duma floresta em África. -
2:39 - 2:42Veio ter connosco quando estava
a entrar na puberdade, -
2:42 - 2:44por volta dos seis ou sete anos.
-
2:45 - 2:47Isto mostra um bonobo à vossa direita
-
2:47 - 2:50e um chimpanzé à vossa esquerda.
-
2:49 - 2:53Nitidamente, o chimpazé
tem mais dificuldade em andar. -
2:53 - 2:58O bonobo, embora mais baixo do que nós
e com braços ainda mais compridos, -
2:58 - 3:01é mais direito, tal como nós.
-
3:02 - 3:06Isto mostra o bonobo em comparação
com um australopiteco como Lucy. -
3:06 - 3:09Como veem, não há muita diferença
-
3:09 - 3:11entre a forma como o bonobo anda
-
3:11 - 3:15e a forma como um australopiteco
primitivo teria andado. -
3:15 - 3:17Quando eles se viram para nós,
-
3:17 - 3:22vemos que a área pélvica dos primeiros
australopitecos é um pouco mais plana -
3:22 - 3:26e não tem que rodar tanto
de um lado para o outro. -
3:26 - 3:28Portanto a marcha bípede
é um pouco mais fácil. -
3:29 - 3:30Agora vemos todos os quatro.
-
3:31 - 3:35Video: Narradora: O bonobo selvagem
vive na África Central, na selva -
3:35 - 3:38rodeada pelo Rio Congo.
-
3:41 - 3:44Árvores de grande copa,
com 40 metros de altura, -
3:44 - 3:47crescem densamente na área.
-
3:49 - 3:51Foi um cientista japonês
-
3:51 - 3:55que iniciou em primeiro lugar
cuidadosos estudos de campo do bonobo, -
3:55 - 3:57há quase 30 anos.
-
4:01 - 4:05Os bonobos têm uma constituição
um pouco mais pequena do que o chimpanzé. -
4:05 - 4:10De corpo delgado, os bonobos são,
por natureza, animais muito gentis. -
4:11 - 4:16Estudos longos e cuidadosos relataram
muitas novas descobertas sobre eles. -
4:19 - 4:21Uma das descobertas foi que
-
4:21 - 4:24os bonobos selvagens
andam muitas vezes de pé. -
4:30 - 4:34Mais ainda, conseguem percorrer
de pé grandes distâncias. -
4:42 - 4:46Primeiro vamos dizer olá a Austin
e depois vamos para a estrutura A. -
4:46 - 4:48(SS-R: Este é Kanzi e eu, na floresta.
-
4:49 - 4:52(Nenhuma das coisas que vão ver
neste vídeo foram treinadas. -
4:52 - 4:54(Nenhuma delas tem qualquer truque.
-
4:54 - 4:57(Todas aconteceram espontaneamente
ao serem captadas no filme -
4:57 - 4:59(pela NHK do Japão.
-
5:01 - 5:02(Temos oito bonobos.)
-
5:02 - 5:05Reparem em todas estas coisas
que há aqui para a nossa fogueira. -
5:06 - 5:09(Uma família inteira
no nosso centro de pesquisa.) -
5:13 - 5:16Vais ajudar a arranjar paus?
-
5:17 - 5:19Ótimo.
-
5:22 - 5:25Também precisamos de mais paus.
-
5:31 - 5:33Tenho um isqueiro na algibeira,
se precisares. -
5:35 - 5:37(Aquilo é um ninho de vespas.)
-
5:37 - 5:39Podes tirá-lo de lá.
-
5:42 - 5:44(Espero ter um isqueiro.)
-
5:44 - 5:46Podes usar o isqueiro
para acender a fogueira. -
5:47 - 5:49(Kanzi está muito interessado no fogo.
-
5:49 - 5:53(Mas ainda não o consegue
fazer sem um isqueiro, -
5:53 - 5:56(acho que, se vir alguém a fazer isso,
é capaz de fazer o mesmo -
5:56 - 5:58(— fazer fogo sem um isqueiro.
-
6:00 - 6:02(Está a aprender como manter o fogo aceso.
-
6:04 - 6:06(Está a aprender os usos duma fogueira,
-
6:07 - 6:10(só de olhar para o que
fazemos com o fogo.) -
6:09 - 6:12(Risos)
-
6:18 - 6:21(Isto é um sorriso no rosto dum bonobo.
-
6:21 - 6:23(Isto são vocalizações de felicidade.)
-
6:23 - 6:24Estás feliz.
-
6:24 - 6:26Estás muito feliz com isto.
-
6:26 - 6:30Tens que pôr água no fogo.
Estás a ver a água? -
6:36 - 6:37Bom trabalho!
-
6:38 - 6:41(Esqueceu-se de correr o fecho
da parte de trás da mochila. -
6:42 - 6:45(Mas gosta de levar coisas
de um lado para o outro.) -
6:45 - 6:47Austin? estou a ouvir-te dizer Austin?
-
6:47 - 6:51(Ele está a falar com outros bonobos
no laboratório, lá longe, -
6:51 - 6:53(mais longe do que conseguimos ouvir.
-
6:53 - 6:55(Esta é a irmã dele.
-
6:55 - 6:58(É a primeira vez que ela tenta
guiar um carrinho de golfe.) -
7:02 - 7:04Adeus!
-
7:04 - 7:06(Risos)
-
7:06 - 7:08(Manobrou os pedais mas o volante não.
-
7:12 - 7:15(Muda de marcha atrás para avançar
-
7:15 - 7:18(e agarra-se ao volante,
em vez de o rodar.) -
7:18 - 7:20(Risos)
-
7:22 - 7:26(Tal como nós, ela sabe
que a figura no espelho é ela.) -
7:29 - 7:34Narradora: Ao criar bonobos numa cultura
que é bonobo e humana, -
7:34 - 7:38e ao documentar o seu desenvolvimento
ao longo de 20 anos, -
7:38 - 7:41os cientistas estão a explorar
como as forças culturais -
7:41 - 7:42(Risos)
-
7:42 - 7:45podem ter funcionado
durante a evolução humana. -
7:47 - 7:49Este chama-se Nyota.
-
7:49 - 7:51Significa "estrela" em suaíli.
-
7:52 - 7:55(Música)
-
8:01 - 8:06Panbanisha está a tentar cortar
o cabelo a Nyota com uma tesoura. -
8:07 - 8:12Sabe-se que, na Natureza,
a mãe bonobo cuida dos filhos. -
8:13 - 8:17Aqui Panbanisha usa a tesoura,
em vez das mãos, -
8:17 - 8:19para cuidar de Nyota.
-
8:22 - 8:24Muito impressionante.
-
8:26 - 8:30É preciso uma manobra subtil das mãos
-
8:30 - 8:32para realizar tarefas delicadas como esta.
-
8:41 - 8:45Nyota tenta imitar Panbanisha,
usando a tesoura. -
8:48 - 8:51Ao perceber que Nyota pode magoar-se,
-
8:51 - 8:54Panbanisha, tal como qualquer mãe humana,
-
8:54 - 8:57puxa-o cuidadosamente
para recuperar a tesoura. -
9:12 - 9:15Ele agora pode cortar
pele dura de animais. -
9:16 - 9:18(Kanzi aprendeu a fazer utensílios de pedra.)
-
9:18 - 9:20Já faz os seus utensílios,
-
9:20 - 9:22como os nossos antepassados
deviam fazê-los, -
9:22 - 9:24há dois milhões e meio de anos,
-
9:24 - 9:28agarrando em pedras com ambas as mãos,
para bater com uma na outra. -
9:29 - 9:31Aprendeu que, usando as duas mãos,
-
9:31 - 9:34e desferindo golpes oblíquos,
-
9:34 - 9:37consegue fazer lascas
maiores, mais aguçadas. -
9:37 - 9:41Kanzi escolhe uma lasca
que considera bastante aguçada. -
9:45 - 9:49A pele dura é difícil de cortar,
mesmo com uma faca. -
9:49 - 9:53A pedra que Kanzi está a usar
é extremamente dura -
9:53 - 9:56e ideal para fazer utensílios de pedra,
mas difícil de manejar, -
9:56 - 9:58exigindo grande perícia.
-
9:58 - 10:01A pedra de Kanzi é de Gona, na Etiópia,
-
10:01 - 10:05e é idêntica às usadas pelos
nossos antepassados africanos, -
10:05 - 10:07há dois milhões e meio de anos.
-
10:10 - 10:12Estas são as pedras que Kanzi usou
-
10:12 - 10:14e estas são as lascas que ele fez.
-
10:14 - 10:18As bordas achatadas e aguçadas
são como lâminas de facas. -
10:19 - 10:22Comparem-nas com os utensílios
que os nossos antepassados usaram. -
10:23 - 10:26Têm uma parecença
flagrante com os de Kanzi. -
10:35 - 10:38Panbanisha está desejosa
de ir passear para o bosque. -
10:38 - 10:41Está sempre a olhar pela janela.
-
10:43 - 10:47SS-R: Vou mostrar-vos uma coisa
que não pensávamos que eles fariam. -
10:47 - 10:51Vídeo: Já há uns dias que
Panbanisha não saiu lá para fora. -
10:52 - 10:54(Normalmente falo sobre linguagem)
-
10:54 - 10:57Então, Panbanisha
faz uma coisa inesperada. -
10:57 - 11:01(Mas, como me aconselham a não fazer
o que eu faço habitualmente, -
11:01 - 11:03(não vos disse que
estes macacos têm linguagem. -
11:03 - 11:04(É uma linguagem geométrica.)
-
11:04 - 11:06Agarra num pedaço de giz
-
11:06 - 11:08e começa a escrever
qualquer coisa no chão. -
11:08 - 11:10O que é que está a escrever?
-
11:15 - 11:19(Também está a dizer
o nome daquilo, na voz dela.) -
11:19 - 11:22Agora vai ter com a Dra. Sue
e começa de novo a escrever. -
11:23 - 11:25(Naquele teclado estão os símbolos dela.
-
11:26 - 11:28(Falam quando ela lhes toca.)
-
11:28 - 11:31Panbanisha está a dizer
à Dra. Sue para onde quer ir. -
11:32 - 11:35Um "V invertido " representa
uma cabana no bosque. -
11:35 - 11:39Comparem a escrita a giz
com o lexigrama do teclado. -
11:49 - 11:53Panbanisha começou a escrever
os lexigramas no chão da floresta. -
11:55 - 11:59SS: Muito bonito. Lindo, Panbanisha.
-
12:00 - 12:02(A princípio, não percebemos
o que é que ela estava a fazer, -
12:02 - 12:05(até que nos afastámos,
olhámos para aquilo e o rodámos.) -
12:05 - 12:07Este lexigrama também
refere um sítio no bosque. -
12:07 - 12:11A linha curva é muito
semelhante ao lexigrama. -
12:15 - 12:18O símbolo a seguir que Panbanisha
escreve representa "coleira". -
12:19 - 12:22Indica a coleira que Panbanisha
tem que usar quando vai lá fora. -
12:22 - 12:24(É uma exigência institucional.)
-
12:25 - 12:28Este símbolo não é
tão nítido como os outros, -
12:28 - 12:33mas podemos ver que Panbanisha
está a tentar fazer uma linha curva -
12:33 - 12:35e várias linhas retas.
-
12:36 - 12:39Os investigadores começaram
a registar o que Panbanisha disse, -
12:39 - 12:42escrevendo lexigramas no chão com giz.
-
12:43 - 12:46Panbanisha observou.
-
12:46 - 12:48Em breve também começou a escrever.
-
12:49 - 12:53As aptidões do bonobo têm espantado
cientistas de todo o mundo. -
12:53 - 12:55Como é que se desenvolveram?
-
12:55 - 12:58SS-R: Descobrimos que
a coisa mais importante -
12:58 - 13:02para permitir que os bonobos
adquiram linguagem, não é ensiná-los. -
13:03 - 13:05É simplesmente usar
a linguagem à sua volta, -
13:05 - 13:08porque a força motora
na aquisição da linguagem -
13:08 - 13:12é compreender o que os outros,
que são importantes para nós, -
13:12 - 13:13nos estão a dizer.
-
13:14 - 13:16Se tivermos essa capacidade,
-
13:16 - 13:19a aptidão para produzir linguagem
-
13:19 - 13:22aparece naturalmente
e de modo bastante livre. -
13:23 - 13:26Portanto, queremos criar um ambiente
em que os bonobos, -
13:26 - 13:29— tal como os indivíduos
com quem interagimos — -
13:29 - 13:32queremos criar um ambiente
em que eles se divirtam, -
13:32 - 13:34um ambiente em que os outros
-
13:34 - 13:37sejam indivíduos importantes para eles.
-
13:39 - 13:42Narradora: Este ambiente permite
um potencial inesperado -
13:42 - 13:45de Kanzi e Panbanisha.
-
13:53 - 13:57Panbanisha está a gostar
de tocar harmónica, -
13:57 - 14:00até que Nyota, agora com um ano, a rouba.
-
14:00 - 14:05Depois espreita curiosamente
a boca da mãe. -
14:05 - 14:07Está à procura de onde vem o som?
-
14:07 - 14:12A Dra. Sue acha que é importante
permitir que esta curiosidade desabroche. -
14:22 - 14:26Desta vez, a Panbanisha está
a tocar o piano elétrico. -
14:26 - 14:28Não foi forçada a tocar piano.
-
14:28 - 14:32Viu um investigador a tocar o instrumento
e interessou-se por ele. -
14:32 - 14:35(Sons de ritmos)
-
14:36 - 14:39(Sons de piano)
-
14:59 - 15:02(Sons de metalofone)
-
15:02 - 15:04SS-R: Continua.
Continua. Estou a ouvir. -
15:04 - 15:07Toca aquela parte muito rápida
que tocaste. Sim, essa parte. -
15:07 - 15:09(Risos)
-
15:11 - 15:13Narradora: Kanzi toca xilofone,
-
15:13 - 15:18usando as duas mãos, acompanha
entusiasmado a canção da Dra. Sue. -
15:19 - 15:20Kanzi e Panbanisha
-
15:20 - 15:23são estimulados por este ambiente
cheio de divertimentos, -
15:23 - 15:27que promove o aparecimento
destas aptidões culturais. -
15:33 - 15:35(Risos)
-
15:41 - 15:44SS-R: Ok, agora apanha
os monstros. Apanha-os! -
15:44 - 15:45(Risos)
-
15:45 - 15:47Apanha também as cerejas.
-
15:48 - 15:50Agora cuidado, agora afasta-te deles.
-
15:52 - 15:54Agora podes persegui-los outra vez.
É altura de os perseguir. -
15:59 - 16:01Agora tens que ficar longe. Afasta-te!
-
16:01 - 16:04Foge. Corre.
-
16:04 - 16:07Agora podemos persegui-los outra vez.
-
16:07 - 16:09Vai atrás deles.
-
16:10 - 16:11Oh não!
-
16:12 - 16:15Boa Kanzi. Muito bem. Muito obrigada.
-
16:15 - 16:16(Risos)
-
16:20 - 16:26Narradora: Nenhum de nós,
bonobo ou humano, podemos imaginar? -
16:33 - 16:36SS-R: Portanto, temos
um ambiente para duas espécies. -
16:36 - 16:38Chamamos-lhe "pan-homocultura".
-
16:39 - 16:42Estamos a aprender como sermos como eles.
-
16:42 - 16:44Estamos a aprender
como comunicar com eles, -
16:44 - 16:46em tons muito agudos.
-
16:46 - 16:49Estamos a aprender que, provavelmente,
eles têm uma linguagem na Natureza. -
16:49 - 16:51E eles estão a aprender a ser como nós.
-
16:51 - 16:55Porque achamos que não é
a biologia, é a cultura. -
16:55 - 16:59Por isso, partilhamos utensílios
e tecnologia e linguagem -
16:59 - 17:01com uma outra espécie.
-
17:01 - 17:02Obrigada.
-
17:02 - 17:06(Aplausos)
- Title:
- A espantosa inteligência dos macacos bonobos
- Speaker:
- Susan Savage-Rumbaugh
- Description:
-
O trabalho de Savage-Rumbaugh com os macacos bonobos, que entendem a linguagem falada e aprendem tarefas por observação, força a audiência a repensar se o que uma espécie pode fazer é determinado mais pela biologia ou pela exposição cultural.
- Video Language:
- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 17:08
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