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Guerrilla Girls in "Bodies of Knowledge" - Season 11 | Art21

  • 0:21 - 0:22
    -["Frida" VO] Não há nada
    pior que a palavra.
  • 0:22 - 0:24
    "Apreciando a arte"
  • 0:24 - 0:27
    Isso implica que você está lá
    apenas maravilhado
  • 0:27 - 0:30
    e o que quer que você seja
    alimentado, você aprecia.
  • 0:31 - 0:35
    Arte é realmente sobre
    discurso e sobre discussão.
  • 0:35 - 0:38
    -["Frida" VO] Você tem alguma ideia
    do que os museus poderiam ser?
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    -Descolonizando museus.
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    Tipo, não ter roubado coisas.
  • 0:43 - 0:47
    -Se sua arte é para o público,
    então o público deveria ter o
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    direito de expressar
    suas opiniões e pontos de vista.
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    -Como um jovem artista, tipo,
    às vezes, eu vejo coisas e,
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    tipo, fico tão frustrado e
    sinto que nada mudou.
  • 0:56 - 1:06
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    -["Frida" VO]
    Bem do início,
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    nós temos lutado
    contra o sexismo,
  • 1:10 - 1:15
    racismo, e o ataque
    que as pessoas ricas
  • 1:15 - 1:19
    e as instituições ricas
    praticam contra a arte e cultura.
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    -Quarenta milhões de dólares. 1-5-0-6.
  • 1:22 - 1:26
    -As Guerrilla Girls reclamarão
    a respeito de qualquer coisa que
  • 1:26 - 1:30
    as irritem, e elas sempre
    fazem isso de uma forma inesperada.
  • 1:32 - 1:35
    -[Coco VO] O que os artistas tem
    a dizer sobre outras coisas além
  • 1:35 - 1:39
    de suas artes, nem sempre tem
    sido considerado tão relevante
  • 1:39 - 1:41
    pelos críticos do mundo arte.
  • 1:42 - 1:45
    E, as Guerrilla Girls faziam
    parte da vanguarda que fazia isso
  • 1:45 - 1:47
    no começo dos anos 80.
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    -[Frances] O poder do trabalhos das Guerrilla Girls era que sempre que
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    eu apreciava suas obras,
    eu me sentia envolvida.
  • 1:54 - 1:57
    Não era o problema de alguém.
    Era o meu problema.
  • 1:57 - 2:03
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    -["Frida"] Eu sou uma
    das fundadoras
  • 2:07 - 2:09
    das Guerrilla Girls, e
    eu estou envolvida
  • 2:09 - 2:12
    em tudo que elas fizeram
    desde 1985.
  • 2:12 - 2:13
    Eu sou como uma "lifer".
  • 2:14 - 2:17
    Mas, eu sou na minha vida
    real, uma artista.
  • 2:17 - 2:20
    -["Käthe"] E, eu também sou
    fundadora das Guerrilla Girls
  • 2:20 - 2:24
    e também uma artista
    ativista por toda vida.
  • 2:24 - 2:29
  • 2:29 - 2:33
    No outono de 1984, o Museu de Arte Moderna fez essa exposição
  • 2:33 - 2:37
    - uma pesquisa internacional
    de pintura e escultura.
  • 2:37 - 2:40
    Havia 169 artistas expondo,
  • 2:40 - 2:45
    destes apenas 17 eram mulheres,
    e alguns artistas negros.
  • 2:45 - 2:49
    E, mulheres artistas em Nova Iorque
    estavam realmente revoltadas.
  • 2:49 - 2:53
  • 2:55 - 2:58
    -["Frida"] Nos fomos educadas
    para respeitar todas
  • 2:58 - 3:01
    as instituições e pessoas
    que decidiam e
  • 3:01 - 3:04
    quem faria a história da arte,
  • 3:04 - 3:07
    mas entendemos que isso
    estava cheio de preconceitos e
  • 3:07 - 3:09
    limitações.
  • 3:10 - 3:13
    -["Käthe"] Nós estávamos
    fazendo um piquete na frente
  • 3:13 - 3:17
    do Museu de Arte Moderna e
    percebemos que ninguém que vai
  • 3:17 - 3:19
    ao museu se importa.
  • 3:19 - 3:22
  • 3:22 - 3:25
    E, esse foi o momento "aha".
  • 3:25 - 3:29
    Foi tão claro que
    deveria haver um modo melhor
  • 3:29 - 3:33
    de convencer as pessoas e
    fazê-las compreender o tamanho
  • 3:33 - 3:38
    da discriminação que acontecia
    - tanto racismo quanto sexismo -
  • 3:38 - 3:39
    na arte mundial.
  • 3:39 - 3:43
  • 3:43 - 3:47
    -A maioria das mulheres que reclamam
    são completamente sem talento.
  • 3:47 - 3:49
    Por exemplo, as maiores
    mulheres artistas,
  • 3:49 - 3:52
    você não escuta delas esses
    argumentos feministas embaraçosos.
  • 3:52 - 3:54
    -["Frida"] Quanto mais
    observamos os números,
  • 3:54 - 3:58
    nós entendemos que não há um
    sistema de eliminação de mulheres
  • 3:58 - 4:02
    e artistas negros na chamada
    arte mundial convencional.
  • 4:02 - 4:05
    -[Guerrilla Girl] Como os
    museus estão recebendo
  • 4:05 - 4:09
    subsídios e não têm obrigações
    com a diversidade étnica?
  • 4:09 - 4:11
    -["Frida"] Entendemos
    a grande importância
  • 4:11 - 4:13
    apenas para apresentar os fatos
  • 4:13 - 4:17
    e ver o que as pessoas
    fizeram com eles.
  • 4:18 - 4:23
    Nós nos conhecemos no meu loft e erámos
    apenas uma miscelânea de artistas.
  • 4:24 - 4:28
    Nós nos chamávamos de "Guerrilla Girls"
    porque nós tínhamos
  • 4:28 - 4:30
    que ficar anônimas para
    dizer o que era óbvio.
  • 4:30 - 4:32
  • 4:32 - 4:35
    Kathë e eu aparecemos
    com os dois primeiros cartazes.
  • 4:39 - 4:42
    O primeiro cartaz era a lista
    de artistas masculinos que puderam
  • 4:42 - 4:45
    exibir seus trabalhos em galerias
    que exibiram menos
  • 4:45 - 4:47
    de 10%, ou nem isso, de mulheres.
  • 4:49 - 4:51
    -[Kathë VO] Se funcionasse,
    faríamos outro.
  • 4:51 - 4:53
    Se o outro funcionasse,
    faríamos outro.
  • 4:55 - 4:58
    Os fatos são de suma importância.
  • 4:58 - 5:00
    Mas, também, nós tivemos
    esse tipo de escândalo
  • 5:00 - 5:05
    na nossa cara e manchetes
    absurdas que podemos
  • 5:05 - 5:06
    ignorar totalmente.
  • 5:08 - 5:10
    Nós passamos o chapéu
    para pagar a impressão.
  • 5:10 - 5:12
    Nós estávamos em Nova Iorque
    no meio da noite
  • 5:12 - 5:14
    colocando essas coisas.
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    As pessoas viram e virou um inferno.
  • 5:18 - 5:25
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    Nós espalhamos principalmente
    no Soho e no East Village,
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    que eram os bairros com
    mais artistas na época.
  • 5:31 - 5:35
    Então, nós colocamos os
    cartazes nas vitrines, abaixo do
  • 5:35 - 5:36
    nome das galerias.
  • 5:36 - 5:43
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    -["Frida" VO] Foi tão estimulante
    sair no outro dia
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    e ver as conversas surgindo.
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    Eu lembro do diretor de uma
    galeria, que saiu com seu filho
  • 5:57 - 6:00
    e foi cantando
  • 6:00 - 6:01
    "Mãe, porque seu
    nome está ali em cima?
  • 6:01 - 6:04
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    -Se você olhar as escolas de arte, pelo
    menos metade são mulheres.
  • 6:07 - 6:09
    Então, o que acontece com elas?
  • 6:09 - 6:09
    Onde foram?
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    Mas, isso não discriminação
    do mundo da arte,
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    mas suas escolhas.
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    -["Frida" VO] As vantagens de
    ser uma artista mulher:
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    Trabalhar sem a pressão do sucesso.
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    Não estar em exposições com homens.
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    Ter um alívio do mundo da arte com seus
    quatro trabalhos freelances.
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    Sendo assegurada que qualquer
    trabalho que faça
  • 6:41 - 6:43
    será rotulado como "feminino".
  • 6:44 - 6:48
    Sabendo que sua carreira poderá
    deslanchar quando você tiver uns 80.
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    Através dos anos, cerca de 60 pessoas
    estavam dentro e fora do grupo.
  • 6:56 - 6:58
    Colaboração era maravilhosa
    quando funcionava.
  • 6:58 - 7:00
    Era dolorosa quando não funcionava.
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    Nós não sabíamos o que aconteceria,
  • 7:02 - 7:05
    mas sabíamos o que
    estávamos dizendo,
  • 7:05 - 7:06
    a cada momento,
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    que era algo irrefutável.
  • 7:09 - 7:15
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    -Eu sou meio nova na cena,
    mas eu amo.
  • 7:22 - 7:23
    -["Frida"] Bom, você já contou
    quantas mulheres,
  • 7:23 - 7:25
    quantos artistas negros?
  • 7:25 - 7:26
    -[mulher] Oh, com certeza.
    -["Frida"] Sim.
  • 7:26 - 7:29
    E, isso muda sua atitude,
    ou sua ideia?
  • 7:29 - 7:31
    -[mulher] Muito e a ideia,
  • 7:31 - 7:33
    eu acho que o motivo, talvez,
  • 7:33 - 7:37
    minha mãe e avó nunca
    se interessaram muito.
  • 7:37 - 7:40
    Porque elas nunca viram nada
    feito por pessoas
  • 7:40 - 7:41
    como elas.
  • 7:41 - 7:46
  • 7:46 - 7:49
    -["Frida" VO] Eu sempre
    me senti distante da questão
  • 7:49 - 7:51
    socioeconômica do mundo das artes.
  • 7:53 - 7:56
    Eu cresci em Pittsburgh,
    em uma família de trabalhadores.
  • 7:57 - 8:01
    Houve muito trauma na minha
    família com meus pais morrendo
  • 8:01 - 8:03
    e ficando doentes e eu precisava
    cuidar muito deles,
  • 8:03 - 8:08
    então eu realmente nunca
    senti liberdade para me rebelar
  • 8:08 - 8:09
    na minha adolescência.
  • 8:12 - 8:13
    -["Käthe" VO] Em cresci
    em Nova Iorque.
  • 8:13 - 8:15
    Eu era ativista na minha juventude
  • 8:15 - 8:18
    e fui expulsa da faculdade por
    participar de uma manifestação
  • 8:18 - 8:22
    e essa coisa de pressionar
  • 8:22 - 8:26
    sempre esteve na minha vida e
    sempre foi o tipo de arte
  • 8:26 - 8:27
    que eu faço.
  • 8:27 - 8:31
  • 8:31 - 8:33
    -["Frida"] Eu sempre me senti
    desconfortável com a ideia
  • 8:33 - 8:35
    que havia um jogo nivelado,
  • 8:35 - 8:39
    porque essa não foi minha
    experiência no mundo das artes.
  • 8:39 - 8:42
    Então, no minuto em que senti
    liberdade para criticar isso,
  • 8:42 - 8:45
    foi maravilhoso, ótimo e abriu
    todo um lado novo do meu cérebro.
  • 8:45 - 8:50
  • 8:51 - 8:52
    -["Käthe"] Eu não parava.
  • 8:52 - 8:54
    Eu sabia porque,
    mas não conseguia parar.
  • 8:54 - 8:59
    E, se tornou tão importante pra mim,
    como qualquer coisa que fiz na minha vida.
  • 8:59 - 9:05
  • 9:05 - 9:08
    -["Käthe"] Aquelas de nós que
    injustamente foram deixadas de fora
  • 9:08 - 9:10
    do sistema, isso é como
    respirar um ar fresco.
  • 9:10 - 9:13
    Foi tão, parecia ousado,
    parecia emocionante,
  • 9:13 - 9:17
    e as pessoas nos cartazes
    estavam muito bravas.
  • 9:17 - 9:19
    -[Guerrilla Girl] Eles agora sentem
    que têm que lidar conosco
  • 9:19 - 9:20
    como um poder.
  • 9:20 - 9:24
    E, é muito bizarro estar no ponto
    que recebo mais respeito
  • 9:24 - 9:26
    com máscara de gorila
    do que sem ela.
  • 9:28 - 9:32
  • 9:32 - 9:35
    -[Frances VO] Em 2006, nós
    tivemos, no "The Tate Modern",
  • 9:35 - 9:39
    uma pequena sala com diversos
    cartazes das 'Guerrilla Girls'.
  • 9:39 - 9:44
    Mas, eu fui questionada por
    jornalistas me acusaram
  • 9:44 - 9:47
    precisamente que as Guerrilla Girls'
    haviam mudado com
  • 9:47 - 9:50
    a falta de representação
    de artistas mulheres,
  • 9:50 - 9:51
    a falta de diversidade -
  • 9:51 - 9:54
    e eu não tive como responder.
  • 9:55 - 9:59
    Minha inabilidade para responder
    foi publicada no The Guardian.
  • 10:01 - 10:05
    Eu me senti profundamente
    exposta e envergonhada.
  • 10:05 - 10:08
    E, naquele momento, em que
    o maravilhoso sentimento
  • 10:08 - 10:12
    da 'Guerrilla Girls ressoou 'em mim -
    aquela ideia de que tinha uma agenda
  • 10:12 - 10:14
    naquilo e eu deveria
    que me responsabilizar.
  • 10:15 - 10:17
    -["Frida" VO] Querido
    colecionador de artes,
  • 10:17 - 10:21
    chegou ao nosso conhecimento
    que em sua coleção,
  • 10:21 - 10:25
    comumente, não há um número
    suficiente de artes feitas por mulheres.
  • 10:25 - 10:28
    Nós sabemos que você se
    sente muito mal por isso
  • 10:28 - 10:32
    e nós vamos remediar
    isso imediatamente.
  • 10:33 - 10:36
    Com todo amor,
    Guerrilla Girls.
  • 10:37 - 10:41
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  • 16:04 - 16:06
  • 16:15 - 16:25
Title:
Guerrilla Girls in "Bodies of Knowledge" - Season 11 | Art21
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
16:42

Portuguese, Brazilian subtitles

Incomplete

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