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Making of de Nada Ortodoxa | Netflix

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    [Música Suave]
  • 0:09 - 0:11
    Ação!
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    É grandioso.
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    É enlouquecedor.
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    Tenho que lembrar sempre
    que não é real.
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    O que estamos fazendo aqui
    é como um filme histórico.
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    Noventa por cento do tempo que
    estou filmando aqui
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    É assim.
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    Vir aqui gravar uma série
    que se passa em Williamsburg,
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    e fazer em Berlim, é meio,
    você sabe, me deixa confuso.
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    Uma série em Iídiche, para mim,
    pessoalmente, acho ótimo.
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    Lidar com uma língua que ninguém entende.
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    Lidar com costumes e rituais
    que ninguém entende.
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    Mas a essência do que está acontecendo,
    é compreendida por todos.
  • 0:51 - 0:56
    Esta história linda e única
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    que mostra um pouco de ambos os mundos.
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    Não acho que é uma estória sobre
    a existência de Deus ou coisa assim.
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    É mais sobre...
    o direito de ter sua voz.
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    Pessoas como eu nunca realmente
    tiveram esta oportunidade.
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    Nunca nos vimos refletidos
    nas estórias que são contadas
  • 1:17 - 1:18
    na cultura popular.
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    Então não sabíamos como criar
    nossas próprias histórias.
  • 1:21 - 1:24
    Acho que esta é a primeira série
    que retrata precisamente
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    a comunidade Hassídica.
  • 1:25 - 1:30
    São pessoas reais e suas experiências
    são muito universais
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    e muito relacionáveis.
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    Quando a comunidade assiste,
    e tem alguém como eu,
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    assistindo, e vê que essa garota,
    vivia exatamente como ela vive
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    E conseguiu ter coragem
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    para seguir seu sonhos.
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    Talvez ela consiga também
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    [Making of]
  • 1:46 - 1:47
    [Nada Ortodoxa]
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    Quando conheci Ann e Alexa,
    e me tornei amiga delas,
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    Eu percebi que, se vai ser possível
    para alguém realmente compreender
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    sobre o que é essa história,
  • 2:02 - 2:04
    e produzir de uma forma
  • 2:04 - 2:06
    que venha a causar
    um impacto cultural positivo,
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    São essas mulheres.
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    Depois de conhecer Deborah,
    eu li seu livro,
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    e achei marvilhoso.
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    Quer dizer, eu li em uma sentada,
    Não conseguia parar de ler.
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    E então, ela disse:
  • 2:17 - 2:20
    "Bom, por que você não transforma o livro
    em uma série de TV?"
  • 2:20 - 2:22
    Anna e eu vinhamos querendo
    produzir uma série há um tempo,
  • 2:22 - 2:28
    na qual pudéssemos trabalhar
    em cima de vários assuntos
  • 2:28 - 2:32
    sobre os quais falamos muito,
    principalmente sobre ser judeu na Alemanha.
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    Para mim, a história é sobre
    uma jovem,
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    que está procurando a si mesma,
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    e procurando seu lugar no mundo.
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    Esther é uma menina de 19 anos.
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    Ela nasceu e foi criada em
    Williamsburg, no Brooklyn,
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    em uma comunidade chamada Satmar.
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    - Não se esqueça, Esty.
    Ele fala primeiro.
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    Ela cresce em uma comunidade
    muito religiosa.
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    E, se liberta de um
    casamento arranjado infeliz,
  • 3:04 - 3:06
    e voa para Berlim
  • 3:06 - 3:10
    A história dela é única, e romântica.
  • 3:10 - 3:13
    Nós achamos que seria diferente,
    que alguém deixaria
  • 3:13 - 3:19
    essa comunidade tão provinciana,
    em Williamsburg, Brooklyn, em Nova Yorque,
  • 3:19 - 3:22
    e encontraria seu lugar aqui,
    por vontade própria.
  • 3:22 - 3:26
    Desde muito nova,
    ela sempre se sentiu diferente.
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    Sempre disseram que ela
    era muito diferente,
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    pelo fato de que
    ela sempre teve perguntas dentro de si,
  • 3:33 - 3:36
    e ela tem aquele 'chutzpah',
    como se diz.
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    Os judeus de Satmar são
    uma comunidade hassídica,
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    original da cidade de
    Satu Mare, na Hungria.
  • 3:44 - 3:48
    A maioria deles é descendente
    de sobreviventes do Holocausto, e
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    começou com descendentes do Holocausto,
    em Nova Iorque, depois da guerra.
  • 3:52 - 3:55
    Isso meio que os torna
    um pouco diferentes
  • 3:55 - 3:57
    de várias outras
    comunidades hassídicas,
  • 3:57 - 4:01
    porque eles realmente se desenvolveram
    da forma que era antes da guerra,
  • 4:01 - 4:02
    e não após ela.
  • 4:02 - 4:05
    A comunidade foi fundada por
    pessoas lutando
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    com um trauma maior do que
    conseguimos imaginar.
  • 4:07 - 4:10
    Na primeira geração,
  • 4:10 - 4:12
    Eu diria até que para as
    as duas primeiras gerações,
  • 4:12 - 4:14
    esse trauma foi uma força motivadora
  • 4:14 - 4:17
    por trás da estrutura ideológica
    dessa comunidade
  • 4:17 - 4:22
    A comunidade Satmar também é especial,
    o iídiche é seu idioma nativo
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    Eu acho que eles merecem o crédito,
    em algum nível,
  • 4:25 - 4:27
    por manter o iídiche vivo.
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    - Mas por que Berlim?
    - Pense nisso
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    - No que?
    - A mãe louca dela mora em Berlim!
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    É muito importante para nós,
    fazer mudanças na estória do presente
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    da vida real da Deborah Feldman.
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    Porque ela é uma mulher jovem,
    ela é uma figura pública,
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    Ela é uma intelectual pública,
    e queríamos que a vida da Esther em Berlim
  • 4:45 - 4:49
    fosse diferente da vida real
    da Deborah em Berlim.
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    Então, de certo modo, as recordações
    são baseadas no livro,
  • 4:52 - 4:55
    mas a estória no presente é completamente
    inventada.
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    Você tem que ir além do clichê,
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    Além da nossa projeção do que a seria
    em uma comunidade como essa.
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    Foi muito importante para nós transmitir
    não apenas a aparência e sentimento,
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    as roupas, rituais e tudo mais correto,
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    mas viver a ideia de mundo
    desses personagens,
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    de um modo
    que não só pareça autêntico,
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    mas também intensificado,
    porque é televisão.
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  • 20:34 - 20:49
  • Not Synced
  • Not Synced
Title:
Making of de Nada Ortodoxa | Netflix
Description:

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Video Language:
English
Team:
Captions Requested
Duration:
21:01

Portuguese, Brazilian subtitles

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