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(Carrie Mae Weems:
Coleção mesa de cozinha)
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Acho que por volta de 1990
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eu estava trabalhando fora,
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vivendo em uma cidade pequena,
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e...
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sabe, estive pensando bastante sobre,
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o que significa...
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o que significa desenvolver
sua própria voz.
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Então, e-eu fiz esse conjunto de obras
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A série mesa da cozinha
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No inicio, era apenas curiosidade
como se fosse um tipo de resposta.
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ao meu próprio senso de: "o que
seria necessário acontecer..."
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"o precisava ser"
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e "o que poderia ser...
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se não fosse apenas a voz de
uma mulher afro-americana".
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"E o que poderia ser, se fosse
apenas a voz de uma mulher..."
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Eu tirei todas elas na minha cozinha,
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na minha própria casa,
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usando uma única fonte de luz,
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pairando sobre a mesa da cozinha.
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É como se fosse uma porta aberta,
cheia de novas possibilidades.
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Do que eu poderia realmente fazer
em meu próprio ambiente,
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sempre que escolhesse,
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e independente do que eu queria,
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a este excessivamente especifico....
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ou nesse lugar em particular, lugar,
e momento no tempo.
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Eu amo essa coleção.
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Atualmente, essa é uma coleção de platina.
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Penso nestas ideias sobre
os espaços domésticos
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que historicamente pertenceu as mulheres–
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e é o local da batalha
em torno da família,
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a batalha em torno
da monogamia,
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a batalha em torno da da poligamia,
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a guerra dos sexos–
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vai se desenrolar, realmente,
naquele espaço.
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É este tipo de...
de... que iniciou o questionamento de...
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"Como podemos começar a mudar
o ambiente doméstico,
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a vida social,
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o contrato social..."
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Como faze-los mudar?
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O que estou sugerindo é que
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esse tipo de guerra que tem sido
levada a diante...
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e eu acho que é uma guerra...
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Como fazemos para manipular e
controlar uns aos outros
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e/ou como participamos juntos
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para meio que compartilhar
essas possibilidades,
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essas diferenças.
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As dinâmicas sociais que acontecem entre
homens e mulheres.
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Aquela mulher possuem a chave da cama,
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e as chaves das gerações,
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Enquanto os homens, é claro, tem
as chaves do poder.