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No último vídeo, eu mostrei para vocês como é um neurônio
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e nós falamos sobre as diferentes partes de um neurônio,
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e eu dei uma ideia geral do que um neurônio faz.
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Ele é estimulado nos dendritos - e sobre o
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estímulo nós vamos falar nos próximos vídeos o que
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isso significa exatamente - e então o impulso, a
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informação, o sinal é somado.
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Se tiver múltiplos pontos de estímulo em vários
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dendritos, eles são somados e se chegarem no limiar de
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excitação, vai ser criado um pontencial de ação ou
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sinal que viaja atravéz do axônio e talvez estimule
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outros neurônios ou músculos porque esses pontos terminais
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do axônio podem estar conectados com dendritos de
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outros neurônios ou a células musculares ou quem sabe o que.
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Mas o que eu quero fazer nesse vídeo é um tipo de passo a passo
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para leigos para entender o que é esse sinal ou como
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um neurônio realmente transmite a informação
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pelo axônio - ou na verdade, como ele faz todo o caminho do
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dendrito até o axônio?
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Antes de eu realmente começar a falar sobre isso, nós temos meio que estabelecer
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as regras básicas - ou entender o básico sobre
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potencial de tensão na
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membrana do neurônio.
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E, na verdade, todas as células tem um potencial de tensão
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diferente, mas isso é especialmente relevante quando
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falamos sobre neurônios e sua habilidade de mandar sinais.
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Vamos aumentar um neurônio.
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Eu poderia ter aumentado qualquer ponto da célula que não fosse
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coberto pela bainha de mielina.
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Eu vou aumentar essa parte da membrana.
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Então, vamos dizer que isso seja a membrana do
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neurônio, desse jeito.
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Essa é a membrana.
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Isso é a parte de fora do neurônio.
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E então isso é a parte de dentro da célula.
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Agora, você tem íons sódio e potássio
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flutuando por aqui.
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Eu desenhar o sódio desse jeito.
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O sódio vai ser um círculo.
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Então esse sódio e seu íon de carga positiva têm
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carga +1 e o potássio, vou desenhá-los como
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pequenos triângulos.
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Então vamos dizer que esse potássio - o símbolo do
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potássio é K.
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Ele também é carregado positivamente.
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E eles estão apenas circulando por aqui.
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Vamos dizer que no começo os dois estejam dentro e
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fora da célula.
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Eles todos têm carga positiva.
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Sódio dentro, um pouco de sódio fora.
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Agora, verifica-se que as células têm mais carga positiva
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fora de suas membranas do que
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dentro de suas membranas.
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Então existe realmente uma diferença de potencial e se
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não existisse membrana as cargas negativas poderiam
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sair ou cargas positivas ou íons positivos
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poderiam entrar.
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O lado de fora acaba sendo mais positivo, e nós vamos
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falar por quê.
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Então isso é um gradiente de potencial elétrico, certo?
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Se isso é menos positivo do que - se eu tiver uma carga
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positiva aqui, ela vai ou pelo menos vai querer ir para o
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lado menos positivo.
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Ela vai querer se afastar das
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outras cargas positivas.
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Vai ser repelida pelas outras cargas positivas.
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Da mesma forma, se tivermos uma carga negativa aqui, ela vai querer ir para
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o outro lado - ou uma carga positiva, acho que estaria
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mais feliz aqui do que aqui.
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Mas a questão é, como isso acontece?
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Porque estão a mercê da própria sorte, as cargas
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se dispersaram e você não tem o gradiente de potencial.
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De alguma forma temos que colocar energia no sistema para que
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ele produza esse estado em que temos mais cargas positivas
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do lado de fora do que de dentro.
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E isso é feito pela bomba de sódio e potássio.
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Eu vou desenhar isso de uma certa maneira.
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Isso obviamente não é como uma proteína parece, mas
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vou dar uma ideia de como a bomba funciona.
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Vou desenhar esse lado da proteína.
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Talvez isso pareça isso e você vai ter uma ideia de por que
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eu desenhei assim.
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Então esse lado da proteína ou da enzima - e então o
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outro lado vou senhar assim.
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É algo parecido com isso, e claro, a proteína real
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não se parece com isso.
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Você me viu mostrar como as proteína parecem de verdade.
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Elas parecem grandes amontoados de coisas, bem complexas.
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Partes diferentes de uma proteína podem se ligar com diferentes
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coisas e quando coisas se ligam com proteínas, elas mudam de forma.
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Mas eu estou fazendo um diagrama bem simples aqui e o que eu quero
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mostrar para vocês é essa nossa bomba de sódio em um
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estado inativo.
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E o que acontece nessa situação é que nós temos
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esses bons lugares em que o nosso sódio pode se ligar.
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Então, nessa situação, o sódio pode se ligar nesses locais da
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nossa enzima ou da nossa proteína.
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E se nós tivermos apenas o sódio se ligando e nenhuma
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energia sendo injetada no sistema, nada vai acontecer.
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Isso vai apenas ficar nessa situação.
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A proteína real pode parecer uma coisa maluca.
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A proteína real pode ser essa grande nuvem de proteína e
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então suas ligações de sódio aqui, aqui, e aqui.
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Talvez isso esteja dentro da proteína de alguma maneira, mas ainda assim, nada
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vai acontecer quando o sódio se ligar desse lado da
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proteína.
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Para que que qualquer coisa aconteça, para que a
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bomba funcione, ela precisa usar a energia do ATP.
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Então nós temos todos os vídeos sobre respiração em que eu te contei
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que o ATP era a moeda energética da célula - bem,
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isso é algo útil para o ATP fazer.
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ATP - que é adenosina trifosfato - pode ir para
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alguma outra parte da nossa enzima, mas nesse diagrama talvez vá
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para essa parte da enzima.
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E essa enzima, é um tipo de ATPase.
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Quando eu digo ATPase, quer dizer que quebra o fosfato do ATP -
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e isso é apenas em consequência da sua forma.
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Ela é capaz de chutar fora o P.
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Quando ela retira o fosfato, muda de forma.
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Então, passo um, nós temos íons sódio - e, na verdade, vamos
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manter a contagem deles.
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Nós temos três sódios - essas são as ligações reais - três
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íons sódio dentro do neurônio.
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Eles se ligam com a bomba, que na verdade é uma proteína que cruza
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nossa membrana.
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Agora, passo dois, nós também temos ATP.
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ATP é quabrado em ADP mais fosfato na
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proteína e então muda de forma.
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Então isso também fornece energia para mudar a forma da bomba.
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Então é assim que a bomba era antes.
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Agora, nossa bomba vai parecer mais ou menos com isso.
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Deixe-me achar algum espaço aqui.
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Vou desenhar a bomba 'depois' bem aqui.
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Então isso é antes.
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Depois que o fosfato é retirado do ATP, vai parecer
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mais ou menos assim.
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Em vez de manter essa configuração, ela abre na
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outra direção.
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Então agora vai parecer com isso.
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E claro está carregando esses grupos fosfato.
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Eles tem uma carga positiva.
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Isso abre assim.
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Esse lado agora parece assim.
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Então agora o fosfato é liberado do outro lado.
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Então ele foi bombeado para o outro lado.
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Lembre-se, isso requer energia porque vai
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contra o gradiente de concentração.
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Você está pegando cargas positivas e está empurrando-as para um
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ambiente que é ainda mais positivo e você também está
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levando isso para um ambiente que já tem muito
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sódio, e você está colocando mais sódio lá.
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Então você está indo contra o gradiente de carga e você está
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indo contra o gradiente de sódio.
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Mas agora - acho que podemoa chamar isso de passo três - o sódio é
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liberado fora da célula.
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E quando isso muda de forma, não fica tão bom para se ligar
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com outros sódios.
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Então talvez isso seja um pouquinho diferente também, então
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esse sódio não pode nem se ligar com isso nessa configuração agora
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que a proteína mudou de forma devido ao ATP.
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Então, passo três, os 3 Na+, íons sódio - são
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liberados fora.
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Agora uma vez que estava nessa configuração, nós tinhamos todos
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esses íons positivos aqui fora.
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Esses íons positivos querem ficar o mais longe possível dos
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outros íons positivos.
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Eles provavelmente serão atraídos pela célula mesmo
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porque a célula é menos positiva do lado de dentro.
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Então esses íons positivos - e em particular, o potássio -
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pode se ligar desse lado da proteína quando não está assim - eu
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acho que podemos chamar isso de configuração atrativa.
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Então agora, acho que podemos chamar de passo quatro.
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Nós temos dois íons sódio ligados na - acho que podemos chamar isso de
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bomba ativada - ou bomba alterada.
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Ou talvez possamos dizer que isso está na forma aberta.
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Então eles vêm aqui e quando se ligam isso muda novamente a
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forma dessa proteína de volta para essa forma, de volta
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para a forma aberta.
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Agora quando isso volta para a forma aberta, esses carinhas não estão
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mais aqui, mas nós temos esses outros caras por aqui
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e nessa forma aqui, todos esses torrões -
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talvez eles não sejam torrões.
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Na verdade eles são coisas nesse grande grupo de proteínas.
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Eles não são tão bons em se ligar ou em segurar esses
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sódios então os sódios são liberados dentro da célula.
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Então, passo cinco, a bomba - essa forma alterada da bomba.
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Então a bomba retorna à forma original.
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E então uma vez de volta à forma original, esses dois
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íons sódio são liberados dentro da célula.
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Nós vamos ver nos próximos vídeos por que é útil
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ter esses íons sódio aqui dentro.
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Você pode dizer, bem, por que nós não ficamos bombeando coisas para
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fora para garantirmos a diferença de potencial?
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Mas nós veremos que esses íons sódio são
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na verdade, muito úteis.
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Então o que está acontecendo de fato?
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Nós acabamos com um monte de íons sódio do lado de fora e
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acabamos com um monte de íons potássio dentro, mas eu falei
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para você que dentro é menos positivo do que fora.
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Mas os dois são positivos.
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Eu não me importo se eu tenho mais postássio ou sódio, mas se
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você prestou atenção às relações que eu falei, cada
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vez que nós usamos um ATP, nós bombeamos 3 sódios para fora e
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só bombeamos 2 potássios para dentro, certo?
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Nós bombeamos 3 sódios e 2 potássios. Cada um
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deles tem uma carga +1, mas cada vez que fazemos isso, nós
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adicionamos uma carga líquida de 1 para fora, certo?
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3 vão para fora, 2 vão para dentro.
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Nós temos uma carga líquida de 1 - nós temos +1 do lado de fora.
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Então estamos fazendo o lado de fora ficar mais positivo, especialmente
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se compararmos com o lado de dentro.
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E isso é o que cria a diferença de potencial.
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Se você pegar um voltímetro - um voltímetro
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mede a diferença de potencial elétrico- e você medir a
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diferença de voltagem entre esse ponto e esse ponto -ou
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mais especificamente, entre esse ponto e esse ponto, se
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você subtrair a voltagem daqui da voltagem
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dali, você terá -70milivolts, o que em geral
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é considerado como potencial de repouso - a diferença
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de potencial entre as membranas do neurônio quando ele está em
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repouso.
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Então nesse vídeo eu meio que construi as bases para entender por que
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e como uma célula usando ATP, usando energia é capaz de
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manter uma diferença de potencial entre as membranas
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sendo a de fora um pouco mais positiva do que a de dentro.
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Então na verdade nós temos uma diferença de potencial negativa se nós
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compararmos dentro com fora.
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Cargas positivas vão querer entrar se forem autorizadas a fazer isso
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e cargas negativas vão querer sair se puderem
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fazer isso.
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Agora, pode haver mais uma questão.
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Você pode dizer, bem, se nós apenas ficamos colocando cargas para fora
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nossa diferença de potencial ficara realmente negativa.
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Isso seria muito mais negativo do que fora.
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Por que se estabiliza em -70 ?
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Para responder essa questão - eles vão entrar em mais
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detalhes em vídeos futuros - você também tem
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canais, que são estrutura de proteínas que na
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sua posição aberta permitirá que o sódio passe por dentro dela.
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E também existem canais que na sua posição aberta
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deixarão o potássio passar.
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Estou desenhando na posição fechada.
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E nós vamos falar nos próximos vídeos o que acontece
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quando eles abrem.
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Mas na sua posição fechada, eles ainda
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deixam passar um pouco.
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E se, digamos, a concentração de potássio ficar muito alta
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aqui -e muito alta significa que ele começa a
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chegar a esse limite de -70 milivolts - ou ainda melhor
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quando o sódio fica muito alto aqui fora, um pouco dele
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começa a escapar.
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Quando a concentração fica realmente alta e isso é muito
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positivo por causa do potencial elétrico, um pouco
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dele será empurrado.
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Então isso vai nos manter ao redor de -70 milivolts.
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E se ficarmos abaixo, talvez um pouco do potássio vaze
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para o outro lado.
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Então mesmo quando isso está fechado - se ficar muito
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ridículo - se chegar a -80 ou -90 milivolts,
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de repente vai haver um grande incentivo para que um pouco desses caras
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vaze pelo seu respectivo canal.
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Então isso é o que permite que nós fiquemos com o
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potencial de tensão estável.
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No próximo vídeo nós veremos o que acontece com
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o potencial de tensão quando o neurônio é realmente estimulado.