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Um guia de um lutador profissional para ser confiante

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    Imaginem: um homem grande, suado e tatuado
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    usando um chapéu de caubói,
    está dentro do ringue,
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    enquanto a arena cheia de fãs o aclamam.
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    O herói deles:
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    Cowboy Gator Magraw.
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    Gator é arremessado contra as cordas
    e rapidamente é jogado no tapete.
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    Seu adversário louco salta,
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    caindo sobre as costelas de Gator.
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    Gator sofre ao respirar, se perguntando:
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    "Será que é isso mesmo que meu pai
    queria que eu fizesse?"
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    (Risos)
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    Aquele louco de chapéu...
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    era eu.
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    (Risos)
  • 0:35 - 0:37
    (Aplausos)
  • 0:37 - 0:40
    (Vivas)
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    E a resposta para aquela pergunta,
    surpreendentemente,
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    é "sim".
  • 0:49 - 0:51
    (Risos)
  • 0:51 - 0:54
    Cresci assistindo luta livre profissional
  • 0:54 - 0:55
    com meu pai.
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    Como ele, eu amava tudo sobre luta livre:
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    o espetáculo, as habilidades atléticas,
  • 0:59 - 1:01
    o drama.
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    Eu era um menino que ficava se jogando
    de um lado para o outro na sala,
  • 1:05 - 1:07
    fingindo ser meus lutadores
    preferidos da TV.
  • 1:08 - 1:10
    Meu pai me lembrava do Hulk Hogan,
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    mas eu que era o Hulk Hogan
    e ele era Andre, the Giant.
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    Eu ficava todo sério e dizia: "Pai...
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    um dia eu serei o campeão
    mundial de peso-pesado".
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    Normalmente, ele sorria
    e dizia, bem calmo:
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    "Beleza, então conto com você para encher
    minha poupança de aposentadoria".
  • 1:29 - 1:30
    (Risos)
  • 1:30 - 1:34
    Aos 16 anos, um pequeno evento de luta
    livre veio à minha cidade em Minnesota.
  • 1:34 - 1:35
    Não conseguia acreditar.
  • 1:35 - 1:38
    Minha cidadezinha nunca havia
    recebido algo como aquilo.
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    Então, cheguei bem cedo
    na arena no dia da luta,
  • 1:41 - 1:44
    esperando no estacionamento
    para tentar ver alguns lutadores
  • 1:44 - 1:45
    saindo de seus carros.
  • 1:46 - 1:48
    Não era tão assustador quanto parece.
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    Mas, realmente, reconhecia os lutadores
    só pelo jeito que andavam.
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    Eram altos, confiantes e intimidantes,
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    usando suas regatas,
    calças Zubaz e pochetes.
  • 1:59 - 2:01
    Como não querer ser como eles?
  • 2:01 - 2:02
    (Risos)
  • 2:02 - 2:06
    Só conseguia pensar em como
    e quem eram aquelas pessoas,
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    como se tornaram lutadores?
  • 2:08 - 2:10
    Antes da partida começar,
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    fui até a pequena arena,
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    que era mais um ginásio,
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    e perguntei a eles se eu poderia
    ajudá-los a montar o ringue.
  • 2:17 - 2:18
    "Claro, moleque. Sem problemas."
  • 2:19 - 2:22
    Depois, implorei para que fizessem
    alguns dos passos de luta livre.
  • 2:22 - 2:25
    "Claro, moleque. Sem problemas."
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    Cara, eles só me chutaram
    e me socaram... bem forte!
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    Mas nunca reclamei.
  • 2:29 - 2:33
    Eles viriam a minha cidade só uma noite
    a cada dois meses daquele ano,
  • 2:33 - 2:35
    e no outro dia, desapareciam.
  • 2:35 - 2:39
    No ano seguinte, finalmente me falaram
    de um campo de treinamento de luta livre
  • 2:39 - 2:41
    que um dos lutadores organizava,
  • 2:41 - 2:44
    e implorei para que meus
    pais me matriculassem.
  • 2:44 - 2:46
    Daí, virei um estudante
    de ensino médio durante o dia
  • 2:46 - 2:49
    e um lutador ao vivo
    diante um público à noite.
  • 2:49 - 2:53
    Tinha um poster gigantesco
    de um aligátor na parede do meu quarto.
  • 2:53 - 2:56
    Então, quando eu precisei inventar
    um nome de lutador às pressas,
  • 2:56 - 2:59
    e Jesse "The Body" Ventura
    já tinha dono...
  • 2:59 - 3:00
    (Risos)
  • 3:00 - 3:01
    usei "Gator".
  • 3:01 - 3:03
    E lutava usando uma camiseta
    e calças de camuflagem
  • 3:03 - 3:06
    pois era o que eu tinha no meu armário.
  • 3:06 - 3:09
    Eu ainda não tinha pensando direito
    em como criar minha persona,
  • 3:09 - 3:10
    mas estava aprendendo.
  • 3:10 - 3:14
    Foi como uma aprendizagem,
    mas virei um lutador.
  • 3:14 - 3:16
    Meu pai ia a todas as minhas partidas
  • 3:16 - 3:18
    usando uma camiseta que dizia
    "Papai Gator" na frente.
  • 3:18 - 3:20
    (Risos)
  • 3:20 - 3:21
    Ele se vangloriava
  • 3:21 - 3:24
    dizendo que seu filho iria pagar
    sua aposentadoria um dia.
  • 3:24 - 3:25
    (Risos)
  • 3:25 - 3:26
    E eu teria pagado.
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    Pouco depois que comecei a lutar,
    meu pai, inesperadamente, morreu.
  • 3:34 - 3:36
    Como podem imaginar,
  • 3:36 - 3:38
    principalmente como um adolescente,
  • 3:38 - 3:40
    aquilo me destruiu.
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    Se vocês já perderam alguém,
    sabem como é difícil.
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    Sua mente não funciona direito.
  • 3:49 - 3:51
    Toda a situação é surreal.
  • 3:54 - 3:57
    Queria me sentir normal novamente,
    mesmo por só alguns segundos,
  • 3:57 - 3:59
    então voltei a lutar quase
    imediatamente depois.
  • 4:00 - 4:02
    A luta livre era uma coisa
    minha e de meu pai, sabe?
  • 4:03 - 4:05
    Lá estava eu,
  • 4:05 - 4:06
    sentado no vestiário,
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    me preparando para uma partida
    poucos dias depois da morte de meu pai.
  • 4:10 - 4:11
    Ele não estava lá.
  • 4:12 - 4:14
    Sentado lá, sozinho,
  • 4:16 - 4:17
    parecia que eu me escondia.
  • 4:18 - 4:20
    Mas também parecia
    que eu precisava estar ali.
  • 4:21 - 4:24
    Um dos lutadores mais experientes
  • 4:24 - 4:27
    sabia da minha situação,
    e veio ver como eu estava.
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    Eu nem conseguia falar direito.
  • 4:29 - 4:32
    Só falei: "Não sei o que estou fazendo".
  • 4:33 - 4:36
    Daí, ficamos sentados em silêncio, só...
  • 4:36 - 4:37
    em silêncio.
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    Antes de ir para sua partida,
  • 4:41 - 4:45
    ele me deu um conselho
    que mudou o rumo da minha vida.
  • 4:46 - 4:50
    Ele me disse que os melhores lutadores
    são eles mesmos, mas "amplificados".
  • 4:51 - 4:54
    Ele me disse que os lutadores famosos
    acham, dentro de si,
  • 4:54 - 4:56
    os traços que os fazem mais fortes
  • 4:56 - 4:59
    e aquilo virava o foco
    de quem eles eram no ringue.
  • 5:00 - 5:01
    E lá, sentado...
  • 5:01 - 5:04
    um adolescente assustado
    que nem sabia o que era
  • 5:04 - 5:06
    ou por que ainda lutava.
  • 5:06 - 5:09
    Olhei ao redor do vestiário,
    para os outros lutadores e pensei:
  • 5:09 - 5:13
    "Sou tão diferente. Como poderei
    ser como eles um dia?"
  • 5:14 - 5:15
    E aí percebi.
  • 5:15 - 5:18
    Foi quando me dei conta
    que eu não precisava ser como eles.
  • 5:19 - 5:22
    O que tive que descobrir era como ser eu.
  • 5:23 - 5:24
    O que me fazia único,
  • 5:24 - 5:26
    e como usar isso para meu proveito?
  • 5:27 - 5:30
    Sabia que não era um atleta perfeito
    como alguns dos caras,
  • 5:30 - 5:31
    mas não me importava.
  • 5:31 - 5:32
    A primeira coisa que pensei foi:
  • 5:32 - 5:37
    "Como posso amplificar algo tão simples
    como estar confortável no próprio corpo?"
  • 5:37 - 5:39
    Não fazia ideia.
  • 5:39 - 5:41
    Daí, pensei:
  • 5:41 - 5:43
    "Speedo".
  • 5:43 - 5:45
    (Risos)
  • 5:46 - 5:49
    (Aplausos)
  • 5:53 - 5:55
    Ou sungas, como as chamamos na luta livre.
  • 5:56 - 5:57
    Sim, sungas.
  • 5:57 - 5:58
    Eu seria esse cara grande
  • 5:58 - 6:02
    que se sentia confortável usando
    sunguinhas na frente de estranhos.
  • 6:02 - 6:04
    Joguei fora minha camiseta
    e calças de camuflagem,
  • 6:04 - 6:06
    e o novo uniforme do Gator nasceu.
  • 6:06 - 6:07
    (Risos)
  • 6:07 - 6:11
    Eu também desenho muito bem,
    e pensei em amplificar isso.
  • 6:12 - 6:14
    Poderia desenhar minhas fantasias,
  • 6:14 - 6:18
    cada uma das sungas teria
    uma cor e desenho específicos,
  • 6:18 - 6:20
    todas completamente diferentes...
  • 6:20 - 6:22
    e, a propósito, extremamente confortáveis.
  • 6:22 - 6:23
    (Risos)
  • 6:24 - 6:27
    E, acredite se quiser, eu era
    o engraçadão da escola.
  • 6:27 - 6:29
    E pensei se poderia amplificar isso.
  • 6:30 - 6:34
    Talvez pudesse, além de ser o moleque
    que fazia os amigos rirem,
  • 6:34 - 6:37
    ser o homem que animaria
    centenas ou milhares de pessoas.
  • 6:37 - 6:38
    Gostei da ideia
  • 6:38 - 6:41
    de que meu personagem não seria
    tão assustador como os outros caras.
  • 6:41 - 6:44
    Seria o engraçadão a partir do momento
    que eu pisasse na arena.
  • 6:44 - 6:47
    A cada luta, eu crescia.
  • 6:47 - 6:49
    Descobri que poderia rir de mim mesmo.
  • 6:49 - 6:53
    Esse cara iria dançar e cantar sua música
    de entrada até chegar no ringue.
  • 6:53 - 6:55
    Isso que é dançar, a propósito.
  • 6:55 - 6:56
    (Risos)
  • 6:56 - 7:00
    Descobri que eu era um bom lutador,
    mas um artista ainda melhor.
  • 7:00 - 7:03
    E me amplificar fez com que meus fãs
    não se esquecessem de mim.
  • 7:03 - 7:05
    Tentava achar estas coisas
    sobre mim mesmo,
  • 7:05 - 7:07
    as coisas simples que eram especiais,
  • 7:07 - 7:09
    e me perguntava: "Como posso amplificar?"
  • 7:10 - 7:14
    Eu queria que meu personagem fosse
    um homem de classe assim como meu pai.
  • 7:14 - 7:18
    Pensei: "Não há um homem
    de mais classe que um caubói".
  • 7:18 - 7:23
    Daí, Gator virou Cowboy... Gator...
  • 7:24 - 7:25
    Precisava de um sobrenome.
  • 7:26 - 7:29
    Pensei tanto que minha cabeça doía.
    Não conseguia pensar em nada.
  • 7:29 - 7:33
    Até que, uma noite, assistindo TV,
    passando os canais, vi uma propaganda
  • 7:33 - 7:36
    sobre um cantor de country que acabara
    de ganhar o prêmio de Artista do Ano:
  • 7:36 - 7:38
    Tim McGraw.
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    Um caubói legal com um ótimo sobrenome,
    e eu curtia suas músicas.
  • 7:42 - 7:44
    Era tudo parte de meu processo.
  • 7:44 - 7:46
    Mas continuava me amplificando
  • 7:46 - 7:50
    até que me tornei o Cowboy Gator Magraw!
  • 7:50 - 7:52
    (Risos)
  • 7:52 - 7:55
    (Aplausos)
  • 7:58 - 8:02
    Sabia que se continuasse me amplificando
  • 8:02 - 8:05
    e me pressionando cada vez mais,
    as oportunidades viriam.
  • 8:06 - 8:07
    Até que um dia aconteceu.
  • 8:08 - 8:09
    No meio de uma noite,
  • 8:09 - 8:11
    recebi uma ligação.
  • 8:12 - 8:15
    Era a ligação que queria
    que meu pai escutasse.
  • 8:16 - 8:18
    A WWE,
  • 8:18 - 8:21
    a maior organização
    de luta livre do mundo,
  • 8:21 - 8:24
    queria que eu participasse do WWE Raw.
  • 8:24 - 8:30
    Sim, todo meu trabalho duro e quilômetros
    de estrada estavam sendo recompensados.
  • 8:30 - 8:35
    Consegui descer a rampa de entrada
    do WWE Raw ao vivo na televisão...
  • 8:35 - 8:36
    (Risos)
  • 8:37 - 8:40
    fantasiado de um segurança falso...
  • 8:40 - 8:41
    (Risos)
  • 8:41 - 8:43
    para levar um outro lutador ao ringue.
  • 8:43 - 8:44
    (Risos)
  • 8:45 - 8:48
    Claro que estava
    decepcionado por não lutar,
  • 8:48 - 8:51
    mas muitos poucos lutadores recebem
    qualquer tipo proposta da WWE.
  • 8:51 - 8:53
    Talvez um em centenas.
  • 8:53 - 8:56
    E ter me tornado o Cowboy Gator Magraw
    foi o que me colocou lá.
  • 8:57 - 9:00
    Em vez de simplesmente ir embora,
  • 9:00 - 9:02
    decidi me amplificar novamente
  • 9:02 - 9:04
    e me tornar o melhor segurança possível.
  • 9:04 - 9:06
    E fiz isso tão bem,
  • 9:06 - 9:09
    que fui o único segurança que teve
    um close na TV naquela noite.
  • 9:10 - 9:11
    Foi um grande feito, sabe?
  • 9:11 - 9:13
    (Risos)
  • 9:15 - 9:17
    E fiquei nos bastidores o dia todo
  • 9:17 - 9:20
    com alguns dos lutadores profissionais
    mais famosos do mundo,
  • 9:20 - 9:22
    alguns deles até eram
    meus heróis de infância.
  • 9:22 - 9:24
    Consegui escutá-los e aprender com eles,
  • 9:24 - 9:27
    e, naquele dia,
  • 9:27 - 9:28
    fui aceito como um deles.
  • 9:30 - 9:33
    Talvez minha experiência no WWE
    não tenha sido a ideal.
  • 9:33 - 9:34
    Não consegui nem lutar.
  • 9:35 - 9:37
    Mas isso fez eu me esforçar mais ainda,
  • 9:37 - 9:40
    me amplificando cada vez mais a cada ano.
  • 9:40 - 9:43
    Estava me transformando na melhor
    versão de mim mesmo no ringue,
  • 9:43 - 9:45
    e outras pessoas perceberam.
  • 9:45 - 9:49
    De repente, fui de lutar talvez
    uma vez por mês em Minnesota
  • 9:49 - 9:53
    para até quatro vezes na semana
    por todos os Estados Unidos
  • 9:53 - 9:55
    no circuíto independente de luta livre.
  • 9:55 - 9:57
    Literalmente, eu estava vivendo meu sonho.
  • 9:59 - 10:02
    Mas, lutando nos anos seguintes,
    acabei machucando muito meu ombro
  • 10:02 - 10:05
    na mesma época em que minha
    esposa e eu descobrimos
  • 10:05 - 10:07
    que iríamos ter nosso primeiro filho.
  • 10:07 - 10:09
    Sei o que estão pensando,
    mas acreditem em mim:
  • 10:09 - 10:12
    esses dois eventos
    não têm relação um com o outro.
  • 10:12 - 10:15
    (Risos)
  • 10:18 - 10:21
    Mas precisei de uma cirurgia no ombro,
  • 10:21 - 10:23
    e queria ficar em casa com minha família.
  • 10:24 - 10:25
    Era a minha vez de ser pai.
  • 10:26 - 10:30
    No dia 27 de julho de 2007,
  • 10:30 - 10:31
    lutei minha última luta,
  • 10:32 - 10:34
    e me aposentei da luta livre profissional
  • 10:34 - 10:36
    para entrar nesta nova fase da minha vida.
  • 10:36 - 10:39
    Enquanto o tempo passava,
    coisas estranhas aconteceram.
  • 10:40 - 10:42
    Descobri que quando alguém se amplifica,
  • 10:42 - 10:44
    é bem difícil parar.
  • 10:45 - 10:47
    Deixei o ringue, mas o Gator permaneceu,
  • 10:47 - 10:50
    e usei a versão amplificada
    de mim mesmo todos os dias.
  • 10:51 - 10:54
    Minha linda esposa esteve comigo
    durante toda essa jornada.
  • 10:54 - 10:57
    A propósito...
    ela não gosta de luta livre.
  • 10:57 - 10:58
    (Risos)
  • 10:58 - 11:00
    Nem um pouco.
  • 11:01 - 11:03
    Mas ela sempre foi minha maior fã.
  • 11:03 - 11:04
    E ainda é.
  • 11:05 - 11:08
    Ela sabe que sempre haverá um pouco
    de Gator Magraw dentro de mim,
  • 11:08 - 11:12
    e ela quer que nossa filha e os gêmeos
    se descubram da mesma maneira que eu,
  • 11:12 - 11:16
    mas com menos golpes no corpo
    e cadeiras de aço jogadas na cara.
  • 11:16 - 11:18
    Sabe quantas vezes ela teve que me lembrar
  • 11:18 - 11:20
    de não atacar os juízes
    no jogo de futebol dos meus filhos?
  • 11:20 - 11:21
    (Risos)
  • 11:21 - 11:25
    Foi só uma vez, mas minha filha
    claramente sofreu falta!
  • 11:25 - 11:27
    (Risos)
  • 11:29 - 11:32
    Agora que sou pai, percebi que meu pai
    queria algo bem mais valioso
  • 11:32 - 11:34
    que sua poupança de aposentadoria.
  • 11:34 - 11:38
    Como muitos pais, ele queria só que seus
    filhos dessem sempre o melhor de si.
  • 11:39 - 11:40
    Tento ensinar a meus filhos;
  • 11:40 - 11:44
    que se amplificar não é só a ideia
    perfeita em como ser ótimo,
  • 11:44 - 11:46
    é uma forma de viver,
  • 11:46 - 11:48
    constantemente procurando
    pelo que te faz diferente
  • 11:48 - 11:51
    e formas de amplificar
    isso para que todos vejam.
  • 11:51 - 11:54
    A propósito, meus filhos
    também não gostam de luta livre.
  • 11:54 - 11:55
    (Risos)
  • 11:55 - 11:56
    Mas, para mim, tudo bem,
  • 11:56 - 11:59
    pois eles têm os próprios
    talentos para amplificar
  • 11:59 - 12:01
    assim como todos nós.
  • 12:01 - 12:04
    Um dos meus filhos
    é um gênio na eletrônica.
  • 12:04 - 12:07
    Talvez, se eu ajudá-lo a se amplificar,
    ele se torne o próximo Steve Jobs.
  • 12:08 - 12:11
    Meu outro filho e minha filha
    são ótimos nas artes,
  • 12:11 - 12:13
    então, ao ajudá-los a amplificar este dom,
  • 12:13 - 12:15
    talvez eles se tornem
    o próximo Pablo Picasso.
  • 12:16 - 12:20
    Nunca saberemos quais são nossas
    habilidades até nos aprofundarmos.
  • 12:21 - 12:23
    Não sinta medo de se posicionar no mundo.
  • 12:23 - 12:24
    Olhem à sua volta.
  • 12:24 - 12:26
    Dizem que ao ficar nervoso
    na frente do público,
  • 12:26 - 12:28
    é só imaginá-los usando roupas íntimas,
  • 12:28 - 12:31
    mas aí eu penso: "Já lutei usando menos".
  • 12:31 - 12:33
    (Risos)
  • 12:33 - 12:35
    (Aplausos)
  • 12:35 - 12:36
    É a verdade.
  • 12:36 - 12:39
    (Aplausos)
  • 12:41 - 12:44
    O circuíto de luta livre
    não precisa vir à sua cidade
  • 12:44 - 12:46
    para que você se torne
    seu verdadeiro "eu",
  • 12:46 - 12:49
    a melhor e mais bela versão de si.
  • 12:49 - 12:52
    Nem precisa vir necessariamente dos pais.
  • 12:52 - 12:55
    Amplificar-se quer dizer olhar dentro
    de si para ver seu verdadeiro "eu"
  • 12:55 - 12:57
    e aderir às vozes que dizem:
  • 12:57 - 13:01
    "Talvez... só talvez, eu seja mais
    do que eu pensava que era".
  • 13:02 - 13:03
    Obrigado.
  • 13:03 - 13:06
    (Aplausos)
Title:
Um guia de um lutador profissional para ser confiante
Speaker:
Mike Kinney
Description:

Você é mais do que pensa que é, diz o antigo lutador profissional Mike Kinney; você só precisa encontrar o que o faz único e usar isso para sua vantagem. Durante anos, Kinney amplificou aquilo que o fazia especial, enquanto inventava e aperfeiçoava sua persona de lutador, o Cowboy Gator Magraw. Numa palestra tão engraçada quanto inteligente, ele traz sua sabedoria do ringue para a rotina, nos dizendo como que todos nós podemos viver de forma mais confiante e como alcançar todo nosso potencial.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
13:27

Portuguese, Brazilian subtitles

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