Mulheres e autismo: rumo a uma compreensão melhor | Sarai Pahla | TEDxMünster
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0:19 - 0:20Olá.
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0:21 - 0:24Começarei minha palestra
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0:24 - 0:30contando para vocês que o meu maior medo
é nunca ser amada por ser quem eu sou -
0:30 - 0:32em um relacionamento romântico.
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0:33 - 0:35Alguns de vocês já estão pensando:
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0:36 - 0:37"Obviamente.
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0:37 - 0:39Você é obesa mórbida".
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0:39 - 0:42Alguns de vocês veem
que não estou usando maquiagem. -
0:43 - 0:48Alguns veem que eu tenho
um estilo meio estranho. -
0:48 - 0:53Todos que sabem alguma coisa sobre
cabelo africano estão se perguntando: -
0:53 - 0:56"Por que você não colocou
um aplique, trançou -
0:56 - 0:58ou alisou?",
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0:58 - 1:02com o mesmo ingrediente
que usamos para desentupir ralos. -
1:03 - 1:08Mas eu estou aqui para lhes dizer
que esse não é um problema superficial. -
1:08 - 1:10Então, eu pesquisei no Google
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1:10 - 1:13e descobri que, ao olharem para mim,
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1:14 - 1:18as pessoas esperam que eu seja boa
em relacionamentos por ser mulher. -
1:19 - 1:20Pior ainda,
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1:20 - 1:25acham que eu deveria cuidar dos outros
ou ter instintos maternos. -
1:26 - 1:32Mas estou aqui para lhes dizer
que sou péssima em relacionamentos -
1:32 - 1:33e em administrá-los.
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1:33 - 1:39Considero que interagir com pessoas
na vida real é ineficiente e exaustivo. -
1:41 - 1:44Também sou completamente não domesticada;
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1:44 - 1:50demoro um mês para fazer as mesmas tarefas
que outros fazem em uma semana. -
1:51 - 1:53E, quando estava
na faculdade de medicina, -
1:53 - 1:56aprendi que cada um de nós
só tem uma mãe biológica -
1:56 - 2:00e que quando ela para de cozinhar,
limpar, lavar sua roupa -
2:00 - 2:02e insistir para que você cuide de si,
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2:02 - 2:03acabou.
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2:03 - 2:06Isso não se torna meu trabalho
por eu ser mulher. -
2:06 - 2:10Mas enfim, não gosto de fazer
essas coisas por mim, -
2:10 - 2:13então por que deveria
fazê-las pelos outros -
2:13 - 2:15quando eu poderia jogar
o último "Call of Duty"? -
2:15 - 2:17(Risos)
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2:20 - 2:23Também acho a ideia de morar
com alguém meio ridícula, -
2:23 - 2:27porque, bem, se o Superman
tinha uma Fortaleza da Solidão, -
2:27 - 2:31sem dúvida todo mundo entende
que eu preciso de uma, certo? -
2:33 - 2:37Eu tenho o que era chamado
de síndrome de Asperger, -
2:37 - 2:41que é simplesmente uma forma
de autismo de alto desempenho. -
2:41 - 2:46E vocês podem se informar
sobre os detalhes após a palestra, -
2:46 - 2:47mas acho que o principal
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2:47 - 2:53é que eu sou ótima para aprender
informações apresentadas de forma lógica -
2:53 - 2:55como a fisiologia humana,
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2:55 - 2:59mas sou péssima para criar
sistemas no mundo real, -
2:59 - 3:02como colocar objetos
corretamente em um armário, -
3:02 - 3:04porque não há fórmulas para isso
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3:04 - 3:07e eu preciso de uma fórmula.
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3:07 - 3:08Certo?
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3:09 - 3:11Para mim, não seria tão ruim,
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3:11 - 3:13mas, enquanto mulher com autismo,
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3:14 - 3:16o problema que vejo no resto do mundo
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3:16 - 3:21é que, quando se fala de pessoas
"nerds", inteligentes, -
3:21 - 3:23sem habilidades sociais,
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3:23 - 3:24isoladas
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3:24 - 3:26e obcecadas por jogos de computador,
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3:27 - 3:29mas que não sabem cuidar de si mesmas,
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3:29 - 3:32estão sempre falando de homens.
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3:34 - 3:38Então, mesmo sendo honesta sobre isso,
as pessoas simplesmente não entendem. -
3:39 - 3:43Por isso, pensei que a melhor forma
de falar sobre ser uma mulher autista -
3:43 - 3:45seria falando sobre namorar.
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3:46 - 3:49Vamos voltar para como iniciei.
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3:49 - 3:53Vamos voltar para meu
maior medo e de onde ele veio. -
3:53 - 3:55Eu tinha uns 12 anos
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3:55 - 4:00quando percebi que as pessoas formam
uma forma primitiva de ligação. -
4:01 - 4:04De algum modo, por causa
de uma série mágica de eventos, -
4:04 - 4:07um garoto e uma garota chegavam à escola
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4:07 - 4:10e anunciavam que agora
eram "namorado" e "namorada". -
4:11 - 4:14Eles trocavam cartas,
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4:14 - 4:17eram vistos juntos no intervalo das aulas
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4:17 - 4:21e parecia um acordo muito bom
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4:21 - 4:25porque enquanto estavam
nesse "relacionamento", -
4:25 - 4:27eles eram felizes,
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4:27 - 4:31mas, quando passavam por algo
chamado fim do namoro, -
4:31 - 4:35eles ficavam tristes
e eram até cruéis um com o outro. -
4:35 - 4:41Então pensei: "Sim, definitivamente quero
entrar nessa de namorado e namorada". -
4:41 - 4:45Então me sentei e cataloguei
todos os garotos da minha turma -
4:45 - 4:50e procurei os que se pareciam
com o vocalista do Extreme, -
4:50 - 4:52a banda que cantava "More than Words",
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4:52 - 4:53caso os conheçam,
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4:53 - 4:56porque esse parecia ser
um bom critério na época. -
4:57 - 5:01Então selecionei um indivíduo
que atendia aos padrões de elegibilidade -
5:01 - 5:06e o observei em ambientes
formais e informais, -
5:06 - 5:09anotando minhas observações.
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5:11 - 5:13Após algumas semanas, eu as revisava
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5:13 - 5:15e fazia um relatório,
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5:16 - 5:19que eu entregava ao indivíduo
com a conclusão óbvia -
5:19 - 5:23de que, com base nas minhas
excelentes observações, -
5:23 - 5:27formaríamos uma ótima
"parceria de namorado e namorada". -
5:27 - 5:30(Risos)
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5:30 - 5:32(Aplausos)
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5:35 - 5:37E, sinceramente,
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5:37 - 5:43não conseguia entender por que
essa abordagem racional sempre falhava. -
5:43 - 5:44(Risos)
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5:44 - 5:47Muito bem, para ser justa,
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5:47 - 5:49havia outros problemas.
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5:50 - 5:53Eu era uma garota anglófona negra e nativa
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5:53 - 5:58crescendo na África do Sul
na segunda metade dos anos 1990. -
5:58 - 6:02Então, os sul-africanos negros
me chamavam de nomes horríveis, -
6:02 - 6:03como "coco",
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6:03 - 6:07que significa que alguém é marrom
por fora e branco por dentro, -
6:07 - 6:08ou diziam que eu era "muito masculina"
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6:08 - 6:11ou "muito inteligente".
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6:12 - 6:14Do outro lado, havia os brancos
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6:14 - 6:19que achavam que me namorar seria
"imoral", "nojento" ou "constrangedor". -
6:20 - 6:23E também havia todas as pessoas
entre os dois extremos que diziam: -
6:24 - 6:27"Deixe-nos fora disso, por favor;
não queremos nos envolver". -
6:28 - 6:30E mesmo após vir para a Alemanha,
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6:30 - 6:35onde tive a vantagem de conhecer
pessoas muito cultas e liberais, -
6:36 - 6:41as coisas melhoraram, mas as dificuldades
relacionadas ao autismo persistem. -
6:43 - 6:45Enfim, por cerca de 20 anos,
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6:45 - 6:47tentei várias coisas diferentes
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6:47 - 6:51para tentar conquistar
o "status de namorado e namorada". -
6:52 - 6:55Uma das coisas mais ambiciosas
que fiz foi aprender programação, -
6:55 - 6:59porque eu realmente acreditava
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6:59 - 7:02que o cara de quem eu gostava
entraria no laboratório de informática -
7:02 - 7:05e diria: "Caramba!"
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7:05 - 7:07(Risos)
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7:07 - 7:11"Que sintaxe sexy essa aí!"
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7:11 - 7:12(Risos)
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7:12 - 7:14(Aplausos)
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7:19 - 7:22Obviamente, ele me tomaria
nos braços e diria: -
7:22 - 7:25"Nunca conheci ninguém como você!"
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7:25 - 7:28Eu me sentiria fraca,
uma luz brilharia sobre nós, -
7:28 - 7:30os anjos começariam a cantar
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7:31 - 7:36e, claro, viveríamos felizes para sempre.
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7:37 - 7:40Mas eu me tornei mais prática
com o passar do tempo. -
7:41 - 7:42(Risos)
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7:43 - 7:48Outra coisa que eu fiz foi estudar
livros de autoajuda de namoro -
7:48 - 7:49por uns quatro anos
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7:49 - 7:51porque, agora, namorar era um diploma
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7:51 - 7:54e eu tentava ser aprovada no curso.
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7:56 - 7:58Mas isso, na verdade, foi útil
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7:58 - 8:03porque aprendi que, como mulher autista,
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8:03 - 8:06o contato visual é insuportável para mim,
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8:06 - 8:11mas é através dele que toda essa coisa
de namorado e namorada começa. -
8:14 - 8:19Infelizmente, falhar várias vezes
foi muito difícil para mim. -
8:19 - 8:21No fim, eu acabava pensando:
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8:21 - 8:24(Chorando) "Ah, ele não gosta de mim!
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8:26 - 8:28(Chorando) Ah, não é justo!"
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8:28 - 8:31E eu comia para aliviar a frustração.
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8:31 - 8:32Aliás, em dado momento,
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8:32 - 8:37minha comida favorita era
uma torta de maçã inteira com chantili. -
8:43 - 8:49E agora que tentei viver
com esse diagnóstico abertamente, -
8:49 - 8:51entendo o problema.
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8:52 - 8:57Se eu quiser construir intimidade
emocional com as pessoas -
8:57 - 8:59e quiser que me conheçam por inteiro,
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8:59 - 9:01tenho que ser honesta,
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9:01 - 9:04o que significa dizer coisas como:
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9:04 - 9:09"Acho estímulos físicos desagradáveis",
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9:09 - 9:14ou "Não posso ir a um restaurante
porque aquele barulho dos talheres -
9:16 - 9:19faz com que sinta como se meus ouvidos
estivessem sangrando". -
9:20 - 9:22E falar coisas assim para as pessoas,
-
9:23 - 9:25ser honesta sobre isso, as fazem pensar:
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9:25 - 9:30"Bem, claramente você não quer
um relacionamento sério". -
9:31 - 9:34O que é triste porque,
sendo uma mulher com autismo, -
9:34 - 9:38em vez de aprender que namorar
é divertido, empolgante -
9:38 - 9:40e leva a relacionamentos duradouros,
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9:40 - 9:44aprendi que leva à rejeição,
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9:44 - 9:46coerção,
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9:46 - 9:47discussões,
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9:47 - 9:49abusos,
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9:49 - 9:50tristeza
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9:51 - 9:52e, no fim,
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9:52 - 9:56as outras pessoas fizeram
com que me sentisse indigna de amor -
9:56 - 9:58só por ser "muito diferente".
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9:59 - 10:00Por outro lado,
-
10:00 - 10:03eu não conseguia encontrar
um argumento racional -
10:03 - 10:09para explicar esse desejo de me conectar
intimamente com as pessoas -
10:09 - 10:15porque, bem, querer amor
é algo comum a todos nós -
10:15 - 10:17autistas ou não.
-
10:19 - 10:21Então estou muito feliz
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10:21 - 10:25por ter tido a oportunidade de fazer
essa palestra para vocês hoje, -
10:25 - 10:28porque está sendo muito terapêutico.
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10:28 - 10:29(Risos)
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10:31 - 10:35Até profissionais da área médica
e psicólogos me cortam -
10:35 - 10:38quando tento falar
sobre essas coisas e dizem: -
10:38 - 10:41"Não se preocupe. Você vai decifrar isso".
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10:41 - 10:44Eu tenho 35 anos.
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10:44 - 10:47Quando vou decifrar?
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10:47 - 10:51Então vamos discutir algumas formas
de se chegar a um meio-termo, -
10:52 - 10:56porque sei que não sou a única mulher
que tem dificuldades com isso. -
10:56 - 10:59O problema é que outras mulheres
não querem falar sobre isso -
10:59 - 11:03porque é constrangedor
ser tão ruim em algo -
11:03 - 11:08que todos ao seu redor
consideram completamente natural. -
11:09 - 11:11A primeira coisa que tenho a dizer
-
11:11 - 11:16é que, se você quiser
namorar alguém com autismo, -
11:16 - 11:19por favor, leia a respeito antes.
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11:19 - 11:22Isso evita muitos problemas.
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11:22 - 11:25Você reagirá com compreensão e empatia
-
11:25 - 11:28em vez de rejeição e escárnio.
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11:29 - 11:30Em segundo lugar,
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11:30 - 11:34eu adoraria conhecer alguém que fosse
a um encontro silencioso comigo. -
11:34 - 11:35Isso significa
-
11:36 - 11:39que conversaríamos
usando aparelhos eletrônicos, -
11:39 - 11:41mas sentados lado a lado,
-
11:41 - 11:43então ainda teríamos
uma conexão na vida real. -
11:44 - 11:47E, se você se questiona quanto a isso,
-
11:48 - 11:50é porque, para alguém com autismo,
-
11:50 - 11:56lidar com conversas é uma das coisas
que mais nos sobrecarregam. -
11:56 - 11:58Porque, quando estou conversando,
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11:58 - 12:02observo a linguagem corporal da outra
pessoa, que eu nem entendo muito bem. -
12:02 - 12:05Expressões faciais... é tudo confuso.
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12:05 - 12:07Tento ouvir o que ela diz
-
12:07 - 12:11enquanto tento bloquear
todos os sons, o barulho, os talheres... -
12:11 - 12:12tudo ao redor.
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12:12 - 12:15Tento ler seus lábios,
porque também quero me assegurar -
12:15 - 12:18de que, se eu não conseguir
ouvir alguma coisa, -
12:18 - 12:20conseguirei entender pelos seus lábios.
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12:21 - 12:23E também tenho que me preocupar comigo,
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12:23 - 12:26que me assegurar de que meu rosto
esteja na configuração certa para dizer: -
12:26 - 12:28"Estou me divertindo".
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12:28 - 12:30(Risos)
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12:30 - 12:32Tenho que editar o que digo
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12:32 - 12:36para ter certeza de que não ofenderei
a pessoa por acidente. -
12:36 - 12:41Tenho que monitorar minha linguagem
corporal e lidar com meu desconforto, -
12:41 - 12:47porque até estímulos sensoriais,
como os das roupas "smart", -
12:47 - 12:50são insuportáveis para mim; é horrível.
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12:50 - 12:54Então eu preferiria, de verdade,
estar em meu quarto, -
12:55 - 12:57descalça, em frente ao computador,
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12:57 - 13:01mas faço o esforço de sair e interagir
pessoalmente com os outros. -
13:01 - 13:05Então seria bom se as pessoas
aceitassem esse meio-termo. -
13:06 - 13:10A próxima coisa a dizer
é, por favor, verbalizem. -
13:12 - 13:16Sei que vocês entendem o que uma piscadela
ou um aceno de cabeça significam, -
13:16 - 13:21mas nós praticamente nem notamos isso,
se é que entendemos o que estão fazendo. -
13:22 - 13:24Idealmente, vocês deveriam dizer:
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13:24 - 13:28"Estou me divertindo com você
e gostaria de abraçá-la agora", -
13:28 - 13:31para que possamos processar
logicamente a informação -
13:31 - 13:34e nos prepararmos para o estímulo que virá
-
13:34 - 13:38em vez de pensarmos:
"Eca! Toques! Que nojo!" -
13:38 - 13:40(Risos)
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13:42 - 13:47E acho que uma última questão
é que vocês têm que considerar -
13:47 - 13:51que uma mulher autista
provavelmente foi traumatizada -
13:51 - 13:52pelo processo de namorar.
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13:53 - 13:54Para mim,
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13:54 - 13:59eu nem sabia o que era levar uma cantada
até meus vinte e poucos anos. -
14:00 - 14:03Então, se alguém se aproximasse
de mim no mercado -
14:03 - 14:06ou em outro lugar público
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14:06 - 14:08e não me deixasse em paz,
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14:08 - 14:10eu gritava e ficava nervosa
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14:10 - 14:14porque achava que tentavam
me sequestrar ou coisa do tipo. -
14:15 - 14:16Por outro lado,
-
14:16 - 14:20agora que estou mais velha
e tenho mais experiência, -
14:20 - 14:22temo sempre que alguém
demonstra interesse por mim, -
14:22 - 14:26porque as pessoas esperam que eu tenha
uma larga experiência em namoro -
14:26 - 14:28que eu simplesmente não tenho.
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14:28 - 14:31Um bom exemplo foi, recentemente,
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14:31 - 14:36estava namorando alguém que mencionou
a questão de morarmos juntos -
14:37 - 14:39com apenas algumas semanas de namoro.
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14:39 - 14:43A maioria das mulheres
reagiria assim: "Isso! Arrasei!" -
14:43 - 14:45Em vez disso, reagi.
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14:45 - 14:49(Chorando) Ah, ele não gosta de mim!"
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14:51 - 14:53E você tem que aceitar isso:
-
14:53 - 14:57vai demorar mais para chegar
até esses marcos de relacionamento, -
14:57 - 15:00e é algo com que todos
os outros têm que lidar. -
15:01 - 15:05Então, após lhes contar tudo isso
sobre mulheres autistas, -
15:06 - 15:07por que iriam querer namorá-las afinal?
-
15:07 - 15:11Parecemos meio complicadas
e problemáticas, não? -
15:11 - 15:13Bem, uma coisa boa que posso lhes dizer
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15:13 - 15:17é que eu definitivamente estimo
as pessoas por quem me apaixono -
15:17 - 15:21com admiração e encanto quase infantis.
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15:21 - 15:24Em vez de marcar pontos numa lista, como:
-
15:24 - 15:26"Ele será um bom provedor?",
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15:27 - 15:31tento usar minhas habilidades
e minha esquisitice -
15:31 - 15:33para melhorar a vida da outra pessoa,
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15:33 - 15:38porque eu quero compensar
por não ser uma namorada típica. -
15:39 - 15:42Sou leal, sou apaixonada e sou intensa.
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15:42 - 15:44Sou uma mulher autista
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15:44 - 15:47e recompenso a compreensão,
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15:47 - 15:49a comunicação direta
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15:49 - 15:51e a tolerância
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15:51 - 15:53com amor incondicional.
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15:53 - 15:54Obrigada.
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15:54 - 15:56(Aplausos)
- Title:
- Mulheres e autismo: rumo a uma compreensão melhor | Sarai Pahla | TEDxMünster
- Description:
-
Embora seja verdade que o autismo é um transtorno majoritariamente masculino, as mulheres também sofrem dele. Mas suas histórias únicas frequentemente não são contadas. Sarai Pahla é uma jovem do Zimbábue que cresceu na África do Sul e vive na Alemanha há alguns anos. Ela sofre da síndrome de Asperger, uma forma de autismo altamente funcional. Em sua palestra, descreve as dificuldades que teve para controlar o rumo de sua vida e apresenta um manual para aqueles que ousarem entrar em um relacionamento com uma mulher autista.
Quando as pessoas param para entender o que o autismo realmente significa, os dois lados se beneficiam. No TEDxMünster, Sarai Pahla relata suas experiências com o autismo. Ela cresceu na África do Sul, mas só foi diagnosticada muito tempo depois. No entanto, Pahla teve sorte porque seus pais lhe deram muita liberdade apesar de suas idiossincrasias. Atualmente, ela vive em Düsseldorf e trabalha como tradutora médica autônoma.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 16:03