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Como as plantas se comunicam através de suas raízes | Prof. Ariel Novoplansky | TEDxJaffa

  • 0:19 - 0:22
    Existe uma questão filosófica
  • 0:22 - 0:24
    que vocês estão vendo na tela:
  • 0:24 - 0:26
    "Se uma árvore cai em uma floresta,
  • 0:27 - 0:30
    e ninguém está lá para ouvir,
  • 0:31 - 0:33
    ela faz barulho?"
  • 0:33 - 0:35
    Vocês conhecem essa questão,
  • 0:35 - 0:40
    que atrai a atenção de filósofos
    há mais de 300 anos.
  • 0:40 - 0:43
    Mas essa questão, a mesma questão,
  • 0:43 - 0:48
    pareceria ridícula às plantas vizinhas,
  • 0:48 - 0:51
    que passaram décadas ouvindo as mensagens
  • 0:51 - 0:54
    e sinais vindos da árvore caída.
  • 0:54 - 1:00
    Hoje, contarei algo para vocês
    sobre a comunicação das plantas,
  • 1:00 - 1:06
    e como elas aprendem sobre o ambiente
    a partir de outras plantas.
  • 1:06 - 1:09
    Todos sabemos algumas coisas
    sobre essa comunicação.
  • 1:09 - 1:11
    Plantas se comunicam
    com animais o tempo todo.
  • 1:11 - 1:15
    Não necessariamente com mamíferos
    extravagantes como nós,
  • 1:15 - 1:18
    mas especialmente com pequenas criaturas,
  • 1:18 - 1:22
    como os insetos e pássaros
    que vocês veem na tela.
  • 1:22 - 1:26
    Elas atraem esses animais
    com flores bastante chamativas,
  • 1:26 - 1:29
    para garantir que sejam polinizadas.
  • 1:29 - 1:31
    É parte da vida sexual das plantas.
  • 1:31 - 1:34
    É uma das formas de se comunicarem.
  • 1:34 - 1:36
    Outra forma é...
  • 1:36 - 1:41
    Elas precisam transportar suas sementes.
  • 1:41 - 1:43
    Por isso, elas produzem frutos chamativos
  • 1:43 - 1:46
    e, dentro delas, colocam docinhos
  • 1:46 - 1:50
    para que mamíferos
    e outras criaturas as carreguem
  • 1:50 - 1:53
    para novos lugares, novos ambientes.
  • 1:53 - 1:55
    Isso é comunicação. Olhem as cores.
  • 1:55 - 1:58
    Elas não estão só se comunicando conosco,
  • 1:58 - 2:00
    estão se comunicando
    com diversas outras criaturas.
  • 2:00 - 2:04
    Mas essas são maneiras muito simples
  • 2:04 - 2:07
    que as plantas têm
  • 2:07 - 2:12
    de confiar nos serviços dos animais.
  • 2:12 - 2:14
    Tudo isso contando com o fato
  • 2:14 - 2:17
    que esses animais têm cérebro,
  • 2:17 - 2:19
    que podem escolher se vão pegar uma fruta
  • 2:19 - 2:21
    ou visitar uma flor.
  • 2:21 - 2:24
    Isso é usar o cérebro do animal.
  • 2:24 - 2:27
    Existe uma decisão, um motor,
    um mecanismo por trás disso.
  • 2:27 - 2:30
    Não da planta, mas do animal.
  • 2:30 - 2:35
    Mas na nossa pesquisa, estamos
    tentando fazer outra coisa.
  • 2:35 - 2:42
    Queremos descobrir se as plantas podem
    se comunicar entre si, com outras plantas.
  • 2:42 - 2:48
    E um bom exemplo disso é o fenômeno
    que chamamos de árvores falantes.
  • 2:48 - 2:53
    Isso não vem dos nossos estudos,
    mas de outros estudos,
  • 2:53 - 2:58
    estudos de outros laboratórios pelo mundo.
  • 2:58 - 3:00
    As árvores, geralmente,
    ficam presas no mesmo lugar.
  • 3:00 - 3:05
    São condenadas, para o resto da vida,
    a permanecer onde germinaram.
  • 3:05 - 3:07
    Às vezes por centenas de anos.
  • 3:07 - 3:11
    Elas não podem fugir,
    e isso torna a vida difícil,
  • 3:11 - 3:14
    porque há diversos
    predadores em potencial.
  • 3:14 - 3:20
    Muitos insetos, mamíferos
    e outros animais podem vir e devorá-las,
  • 3:20 - 3:23
    se elas não conseguirem evitar.
  • 3:23 - 3:29
    E uma das formas, há diversas formas
    que plantas usam para se defender,
  • 3:29 - 3:34
    é expelir ou acumular todo tipo
    de substância química desagradável.
  • 3:34 - 3:36
    Quando elas têm essas substâncias,
  • 3:36 - 3:39
    podem deter estes ruminantes, herbívoros,
  • 3:39 - 3:42
    esses animais que querem mastigá-las.
  • 3:43 - 3:46
    E, na verdade, elas fazem
    uma outra coisa também.
  • 3:46 - 3:49
    Depois de já ter sido um pouco mastigada,
  • 3:49 - 3:53
    algumas plantas são capazes de expelir
  • 3:53 - 3:56
    diferentes odores, materiais voláteis,
  • 3:56 - 4:00
    que são transportados pelo ar
    e captados por outras partes
  • 4:00 - 4:04
    da mesma planta ou de outras ao seu redor.
  • 4:04 - 4:07
    Somente quando elas
    recebem essa mensagem,
  • 4:07 - 4:10
    essa informação de outra planta,
  • 4:10 - 4:12
    começam a produzir toxinas
  • 4:12 - 4:16
    que detêm qualquer ataque;
    de insetos, nesse caso.
  • 4:16 - 4:20
    É um comportamento bem sofisticado
  • 4:20 - 4:23
    vindo de criaturas sem cérebro, eu diria.
  • 4:23 - 4:26
    O que mais elas conversam? (Risos)
  • 4:26 - 4:29
    Isso é uma das coisas com que estamos
    trabalhando no nosso grupo.
  • 4:29 - 4:33
    Em um dos nossos projetos,
    perguntamos especificamente:
  • 4:33 - 4:38
    "Plantas poderiam bisbilhotar,
    ouvir as dificuldades,
  • 4:38 - 4:41
    o estresse que suas vizinhas sofrem,
  • 4:41 - 4:43
    e usar essa informação
  • 4:43 - 4:47
    para resistir e sobreviver
    melhor no futuro?"
  • 4:47 - 4:50
    Imaginem a seguinte situação:
    temos uma planta.
  • 4:50 - 4:53
    Algo ruim acontece com ela,
  • 4:53 - 4:58
    uma seca ou altos níveis de sal,
  • 4:58 - 5:03
    que sabemos ser do ambiente,
    e ela está estressada.
  • 5:03 - 5:05
    Ela está muito mal.
  • 5:05 - 5:08
    Mas o que eu estou perguntando agora
    é se uma planta vizinha,
  • 5:08 - 5:13
    que ignora completamente
    o estresse da outra planta,
  • 5:13 - 5:18
    poderia sentir a informação,
    se comunicar e fazer algo a respeito.
  • 5:18 - 5:21
    A pergunta é sobre essa flecha vermelha.
  • 5:22 - 5:25
    E como se faz isso?
  • 5:25 - 5:31
    Vocês só precisam de algumas mudas
    e de uma faca ou uma tesoura.
  • 5:31 - 5:35
    Vocês cortam a raiz da planta
  • 5:35 - 5:38
    e ela imediatamente regenera
    várias novas raízes.
  • 5:38 - 5:42
    E podem escolher, com cuidado,
    o que é fácil para alguém de cinco anos,
  • 5:42 - 5:44
    plantas com apenas duas raízes.
  • 5:44 - 5:49
    E se desenvolvem seis, vocês tiram quatro,
    e deixam duas, mais ou menos idênticas,
  • 5:49 - 5:54
    juntando elas assim:
    dividindo um pote no meio.
  • 5:54 - 6:00
    Compartilhar o meio do pote permite
    que elas se comuniquem, caso decidam.
  • 6:00 - 6:03
    Permite uma rota de comunicação
    entre as raízes.
  • 6:03 - 6:07
    Claro, há outro canal
    para comunicação, entre as folhas,
  • 6:07 - 6:11
    a partir do mecanismo
    que discutíamos anteriormente,
  • 6:11 - 6:15
    através de substâncias voláteis no ar.
  • 6:15 - 6:17
    O que podemos fazer, então?
  • 6:17 - 6:21
    Nós amassamos uma raiz
    de uma das plantas e observamos;
  • 6:21 - 6:24
    a primeira planta vai
    se sentir muito mal, claro;
  • 6:24 - 6:28
    observamos se a segunda planta
    vai fazer algo a respeito.
  • 6:28 - 6:31
    Certo? E o que medimos?
  • 6:31 - 6:34
    Queremos algo que seja simples de estudar,
  • 6:34 - 6:38
    simples de medir, e queremos
    uma resposta rápida,
  • 6:38 - 6:41
    fisiológica, que seja fácil de observar.
  • 6:41 - 6:44
    E uma dessas coisas é a forma
  • 6:44 - 6:47
    com que plantas deixam
    suas folhas abertas ou fechadas
  • 6:47 - 6:50
    diante de uma situação problemática.
  • 6:50 - 6:52
    O que vocês veem aqui,
  • 6:52 - 6:55
    aumentado milhares de vezes na tela,
  • 6:55 - 7:00
    são pequenos poros que todas
    as plantas possuem em suas folhas,
  • 7:00 - 7:04
    pelos quais elas trocam
    gases com o ambiente.
  • 7:04 - 7:09
    Esses poros podem ser abertos,
    e são muito flexíveis.
  • 7:09 - 7:10
    São como persianas,
  • 7:10 - 7:13
    podem abrir e fechar muito rapidamente,
  • 7:13 - 7:19
    absorvendo CO2 e emitindo O2, oxigênio.
  • 7:19 - 7:21
    O gás que, a propósito, permite
  • 7:21 - 7:24
    nossa resistência
    e sobrevivência no planeta.
  • 7:24 - 7:28
    Quando a planta está feliz,
    ela está abrindo seus estômatos,
  • 7:28 - 7:31
    não ocorre nenhum estresse,
  • 7:31 - 7:34
    e é assim que estômatos abertos são.
  • 7:34 - 7:36
    Estômatos são os buraquinhos.
  • 7:36 - 7:41
    E quando a planta está infeliz,
    ou esperando algum problema,
  • 7:41 - 7:45
    como uma seca, ela fecha
    esses pequenos poros.
  • 7:45 - 7:50
    E isso é mensurável, podemos
    fotografar e medir facilmente.
  • 7:50 - 7:53
    Plantas felizes! Pegamos algumas plantas:
  • 7:53 - 7:59
    a que vamos submeter
    a estresse e uma vizinha,
  • 7:59 - 8:02
    e, sem estresse, elas estão felizes.
  • 8:02 - 8:04
    Tranquilas e felizes,
    vejam os estômatos,
  • 8:04 - 8:06
    elas estão sorrindo pra vocês.
  • 8:06 - 8:08
    Elas estão muito felizes!
  • 8:08 - 8:12
    Mas e se eu estressar, pela seca,
  • 8:12 - 8:15
    uma raiz de uma das plantas?
  • 8:15 - 8:17
    Ela está muito mal, fechando os estômatos,
  • 8:17 - 8:20
    os pequenos buracos, ou poros,
  • 8:20 - 8:23
    mas também a vizinha,
    que não foi prejudicada,
  • 8:23 - 8:27
    que não sofreu estresse, sente algo.
  • 8:27 - 8:32
    Há comunicação. Por que bisbilhotam?
  • 8:32 - 8:35
    Para que uma planta vizinha, sem estresse,
    poderia usar essa informação?
  • 8:35 - 8:38
    Ela não foi estressada!
  • 8:38 - 8:42
    Bem, muitas vezes, se meu vizinho
    está estressado agora,
  • 8:42 - 8:48
    há muita chance que eu vá me estressar
    em alguns minutos, horas ou dias.
  • 8:48 - 8:50
    Então é melhor se preparar.
  • 8:50 - 8:55
    Preparação para o futuro é algo
    extremamente importante na evolução
  • 8:55 - 8:57
    e na ecologia de qualquer criatura.
  • 8:58 - 9:01
    A pergunta mais interessante e difícil é:
  • 9:01 - 9:08
    "Por que a vizinha estressada iria liberar
    ou fornecer essa informação às vizinhas?"
  • 9:08 - 9:12
    Afinal, elas podem ser suas inimigas,
    suas concorrentes.
  • 9:12 - 9:17
    Pois bem, muitas plantas são
    extremamente grandes.
  • 9:17 - 9:21
    Elas podem ser tão grandes
    quanto um campo de futebol.
  • 9:21 - 9:25
    Elas podem pesar centenas
    de toneladas em biomassa.
  • 9:25 - 9:27
    Podem ser incrivelmente grandes.
  • 9:27 - 9:31
    Quando o ataque acontece
    em uma parte ou em um grupo
  • 9:31 - 9:36
    há uma razão muito boa para dispersar
    a informação para o resto da planta.
  • 9:36 - 9:39
    Algumas são enormes por clonagem.
  • 9:39 - 9:43
    Elas tem muitas partes gêmeas
    que se espalham
  • 9:43 - 9:47
    como o gramado no quintal de vocês.
  • 9:47 - 9:51
    Ou os morangos que vocês comem.
    Ou as bétulas. São todos clones.
  • 9:51 - 9:55
    Têm muitos membros que são conectados.
  • 9:55 - 9:59
    Alguns são bem separados, desconexos.
  • 9:59 - 10:04
    Então é uma boa ideia
    espalhar a notícia, o aviso.
  • 10:04 - 10:06
    Há estresse!
  • 10:08 - 10:13
    Então, se a lógica estiver correta,
    eu esperaria algo ainda mais elaborado.
  • 10:14 - 10:20
    Que uma planta não estressada iria
    compartilhar informações com as vizinhas.
  • 10:20 - 10:23
    Não só a planta estressada compartilharia,
  • 10:23 - 10:29
    mas também a não estressada compartilharia
    a informação com as vizinhas. Certo?
  • 10:29 - 10:32
    Testar é simples, conhecendo o método.
  • 10:32 - 10:34
    podem ser cientistas como eu.
  • 10:34 - 10:37
    Pegamos esse sistema,
    no qual já sabemos o que acontece:
  • 10:37 - 10:40
    a primeira vizinha está
    respondendo, e há comunicação,
  • 10:40 - 10:42
    e simplesmente adicionar mais vizinhas.
  • 10:42 - 10:44
    E fazemos a mesma pergunta:
  • 10:44 - 10:47
    "Essa informação seria transmitida?
  • 10:47 - 10:53
    A vizinha sem estresse compartilharia
    a informação com as demais vizinhas?"
  • 10:54 - 10:59
    Isso é depois de 15 minutos.
    Apenas 15 minutos!
  • 10:59 - 11:02
    Três plantas estavam
    fechando seus estômatos.
  • 11:02 - 11:03
    Então havia transmissão,
  • 11:03 - 11:06
    havia comunicação
    entre plantas não estressadas.
  • 11:06 - 11:11
    E em apenas uma hora,
    todas as cinco plantas em sequência
  • 11:11 - 11:15
    e se eu trabalhar com empenho,
    e toda a minha equipe também,
  • 11:15 - 11:19
    aposto que atingiria
    a décima planta também.
  • 11:19 - 11:23
    Então, há comunicação e compartilhamento
  • 11:23 - 11:26
    da informação entre plantas
    não estressadas.
  • 11:26 - 11:30
    Isso tudo entre plantas sem cérebro.
    Lembrem-se disso!
  • 11:30 - 11:35
    Até aqui tudo bem, mas temos mostrado
  • 11:35 - 11:38
    a comunicação e compartilhamento
    de informações,
  • 11:38 - 11:42
    mas ainda não provamos que isso acontecia
  • 11:42 - 11:44
    através da interação das raízes.
  • 11:44 - 11:48
    Isso foi tudo em um sistema
    de raízes compartilhadas, certo?
  • 11:48 - 11:52
    Para provar ou testar se foi pelas raízes
  • 11:52 - 11:55
    ou pela dispersão,
    as folhas acima do chão,
  • 11:55 - 11:58
    através de substâncias voláteis,
    houve necessidade
  • 11:58 - 12:03
    de acrescentar outras plantas
    que não compartilhavam raízes.
  • 12:03 - 12:06
    E, realmente, quando plantas
    não compartilham raízes,
  • 12:06 - 12:08
    não há comunicação desse tipo.
  • 12:08 - 12:15
    Isso é uma prova de que a comunicação
    desse estresse ocorre entre as raízes.
  • 12:16 - 12:20
    Mas há uma pergunta mais profunda.
  • 12:20 - 12:27
    Afinal, estômatos, como dito,
    funcionam muito rapidamente.
  • 12:27 - 12:29
    Podem abrir e fechar em segundos,
  • 12:29 - 12:34
    em poucos minutos,
    podem reabrir depois de segundos.
  • 12:34 - 12:37
    E, de fato, é o que estão fazendo,
  • 12:37 - 12:41
    depois dos sinais de "alarme irracional".
  • 12:42 - 12:45
    Pode ser um tanto quanto suspeito,
  • 12:45 - 12:47
    talvez não tão essencial,
  • 12:47 - 12:50
    talvez não tão significante
    para a vida real.
  • 12:50 - 12:53
    E a pergunta aqui é:
  • 12:53 - 12:56
    "Se plantas aprenderiam
    a partir de experiências passadas,
  • 12:56 - 12:59
    com plantas estressadas,
  • 12:59 - 13:04
    e lidariam melhor com dificuldades
    de sobrevivência no futuro.
  • 13:04 - 13:06
    Nesse caso, a seca".
  • 13:06 - 13:09
    E o teste é muito simples.
  • 13:09 - 13:12
    Vamos pegar o sistema que já conhecemos.
  • 13:12 - 13:17
    Plantas dividindo o vaso com suas raízes:
  • 13:17 - 13:20
    em um caso, não se estressa as plantas,
  • 13:20 - 13:22
    e em outro, se estressa.
  • 13:22 - 13:24
    O que estressamos ou não?
  • 13:24 - 13:27
    Uma raiz de uma planta na fileira. É Isso?
  • 13:27 - 13:31
    Então expomos o sistema inteiro à seca.
  • 13:31 - 13:33
    E aqui está o verdadeiro teste!
  • 13:33 - 13:38
    Na vida real, não só piscando
    seus poros, certo?
  • 13:38 - 13:40
    Na vida real.
  • 13:40 - 13:45
    Aqui temos a planta feliz, que nunca teve
    exposição à vizinha estressada,
  • 13:45 - 13:48
    e depois de um mês está seca!
  • 13:48 - 13:53
    Como seria de se esperar
    em estufas israelitas a 40 ºC no verão.
  • 13:53 - 13:56
    Isso não surpreende nenhum de nós.
  • 13:56 - 14:01
    Mas neste sistema uma das raízes
    de uma das plantas
  • 14:01 - 14:04
    foi exposta à seca
    antes do experimento começar,
  • 14:04 - 14:07
    antes da exposição à seca começar.
  • 14:07 - 14:12
    E um mês depois, foi assim que ela ficou!
  • 14:12 - 14:14
    Isso não foi por dar mais água!
  • 14:14 - 14:18
    Foi pelas plantas terem uma experiência,
  • 14:18 - 14:25
    uma experiência comunicativa, de encontrar
    uma vizinha que já fora exposta à seca,
  • 14:25 - 14:30
    usando a informação, armazenando-a
    e usando-a posteriormente
  • 14:30 - 14:33
    para melhor sobreviver às secas no futuro.
  • 14:33 - 14:39
    Isso é um processo de aprendizado
    e memória em criaturas sem cérebro.
  • 14:39 - 14:40
    É uma grande lição!
  • 14:40 - 14:44
    A lição de criaturas simples,
  • 14:44 - 14:48
    que não têm cérebro,
    mas podem aprender, memorizar,
  • 14:48 - 14:54
    e usar a informação do ambiente
    posteriormente para sobreviverem melhor.
  • 14:54 - 14:57
    Quero fazer agradecimentos
    aos meus colegas de laboratório:
  • 14:57 - 15:02
    Dr. Omer Falik, que revisou o processo
    e muitos dos experimentos.
  • 15:02 - 15:08
    Ishay Hoffman, Yonat Mordoch,
    Daniel Ben-Natan Sion,
  • 15:08 - 15:10
    Miri Vanunu e Oron Golstein,
  • 15:10 - 15:15
    e o generoso apoio financeiro
    da Fundação Científica Israelita.
  • 15:15 - 15:17
    Muito obrigado!
  • 15:17 - 15:20
    (Aplausos)
Title:
Como as plantas se comunicam através de suas raízes | Prof. Ariel Novoplansky | TEDxJaffa
Description:

O Professor Ariel Novoplansky fala sobre a maneira única na qual as plantas se comunicam através de suas raízes. Através de um sistema não-verbal complexo de comunicação, as plantas são capazes de avisar umas as outras de perigos eminentes e de experiências. Com o seu time de cientistas pesquisadores, o Professor Novoplansky tem mapeado as maneiras com as quais as plantas se comunicam, um fator importante no planejamento agrícola e também a prova de que as plantas tem memória.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
15:34

Portuguese, Brazilian subtitles

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