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Então,
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Meu nome é Michelle Nario-Redmond
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Sou uma psicóloga social e
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dou aula na Faculdade de Hiram
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no programa de psicologia e
humanidades biomédicas
-
e acabei de escrever um livro sobre
capacitismo - as causas e consequências
-
do preconceito contra PCDs.
Minha primeira memória
-
e vou olhar pra trás e dizer 1990
-
quando o ADA foi aprovado
Eu estava estudando
-
Em Kansas, e o preconceito contra PCDs
a ADA e tudo
-
relacionado a questões de deficiência
nem passava pela minha cabeça,
-
e eu trabalhava onde
uma dos pioneiras
-
em estudos sobre deficiência trabalhava,
Beatrice Wright
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e eu ainda não tinha tido uma aula com ela
-
Foi só em 1995, cinco anos depois,
-
quando minha filha, Sierra, nasceu
com a espinha bífida
-
que eu tomei consciência
de deficiências e encontrei o trabalho
-
da Carol Gill e de Simi Linton
e comecei a me educar
-
no campo de estudos da deficiência
e a primeira memória que tenho de
-
confrontar ambientes inacessíveis
foi alguns anos depois, ao matricular
-
minha filha Sierra na pré escola
uma escola católica
-
perto de casa; e não caiu a minha ficha
que nós teríamos tanto trabalho
-
para acomodá-la na pré escola
-
e foi tudo em função do fato de que
a construção era antiga,
-
haviam degraus, e eles não sabiam,
nem deveriam, legalmente saber
-
sobre acomodações razoáveis
e direitos civis de seus alunos
-
porque eles eram um local privado e
não precisavam seguir a legislação da ADA
-
Então... ficou claro para mim que
tínhamos de encontrar uma nova escola
-
e tivemos sorte de encontrar outro local
privado. Não era
-
uma escola pública, mas era
uma escola musical
-
e eles tinham recursos
além de já operar
-
sob um conjunto de presunções
sobre o valor da diversidade
-
e perspectivas diversas,
e a gente não precisou pedir muito
-
porque eles se esforçaram muito
para incluir a minha filha
-
em uma sala de aula comum, com seus pares,
seus colegas, aulas de música
-
tinham tantas aulas ecléticas
de movimentos
-
e eles até compraram equipamentos
para a sala de exercícios
-
e a de movimentos,
que seriam úteis para ela e outros
-
e desde então, ela cresceu para se tornar
professora e está tentando
-
trabalhar lá como professora.
Então, acredito que seria realmente
-
incrível se ela conseguisse.
Porém, acho, para conceituar uma
-
questão sobre se frustrar e aprender
sobre inacessibilidade e falta de inclusão,
-
nós morávamos num distrito que, quando ela
estava para entrar na pré escola, Eu
-
sabia que ela não conseguiria entrar em
uma escola particular, não só por conta
-
do valor financeiro, mas porque
eles não teriam que pensar nas
-
melhores práticas e na lei,
quando se pensava em acomodar
-
seus alunos com deficiência,
então eu sabia que teria
-
de procurar uma escola pública,
e a escola do nosso bairro
-
não era acessível. Fomos visitá-la,
e o playground tinha uma casinha
-
que ela não conseguiria entrar,
-
e foi de cortar o coração
então chegou um momento
-
em que já começamos a procurar
outras oportunidades
-
e meu marido conseguiu nos levar,
como família
-
para a Costa Oeste de Portland, Oregon e
-
o jeito que eu... nós tivemos de navegar
as experiências educacionais iniciais dela
-
foi de apenas procurar por espaços
e escolas em novos distritos,
-
para que lá existissem construções
e treinamentos, em termos de
-
acomodar a diversidade de estudantes
e seus estudantes deficientes
-
porque só de ter as experiências breves
que tivemos com a pré escola
-
e reuniões que iriam me fazer lutar
em todos os momentos
-
pelo direito básico dela
de mostrar o que ela sabe
-
e participar e se reconhecer
como uma contribuidora valiosa
-
para a comunidade escolar.
A gente não ia se render
-
sem lutar,
então limitamos nossa busca
-
a um distrito,
e graças a Deus tivemos a oportunidade
-
e os recursos para fazermos isso,
que era conhecido por sua
-
inclusividade.
-
Também passamos por isso, ao voltarmos
para a região de Cleveland, Ohio.
-
Conseguimos evitar todos os distritos
que não estivessem avançados
-
em inclusão e prova de excelência
e que tivessem prédios novos
-
que conseguiriam acomodar aqueles
com deficiências,
-
mas eu acho que essa é a minha memória
mais antiga de pensar 'Temos um caminho
-
a nossa frente, e depende de nós
continuar a lutar
-
batalhas que já foram vencidas legalmente
ou encontrar espaços, locais
-
e organizações, que estivessem
a frente da curva
-
em termos de implementar, monitorar
e executar os direitos humanos básicos
-
de sua diversidade de constituintes
-
O impacto que tudo isso teve em mim
é o de apenas ser capaz de me comunicar
-
com outros pais e estudantes
com deficiência, não apenas
-
sobre eles saberem seus direitos, mas
saberem como conseguir esses direitos
-
como lutar para garantir que tais direitos
sejam discutidos, sejam garantidos.
-
Acredito que a ADA fez
uma grande diferença
-
e o momento chave foi quando eu estava
coletando informações para um livro
-
sobre capacitismo. Eu percebi que,
quando era criança
-
quando eu estava crescendo, nos anos 60
e 70, pessoas com deficiência
-
não podiam fazer as coisas que são dadas
como certas para crianças: ir ao cinema
-
ir a restaurantes, visitar um amigo,
na casa dele, ou convidar
-
outros para suas festas de aniversário.
-
Então, desde que a ADA foi aprovada
em 1990, não foram mudanças imediatas
-
como, você sabe, foi feito um progresso
significante, particularmente em
-
espaços públicos e de trabalho,
onde existe até mesmo funcionários
-
que são parte de uma organização
que prima pela inclusividade e que
-
reconhece que funcionários com deficiência
são mais confiáveis
-
e dão menos trabalho, e valem a pena
para investir e promover.
-
Porém, existem tantos locais, pequenos
negócios, instituições educacionais
-
que não estão seguindo nem as práticas
e melhorias básicas que a ADA
-
tornou possível. Tem simplesmente muitas
variações e eu acho que parte disso
-
é falta de educação, no sentido do que
-
é razoável e o que é necessário
-
em termos de acomodar nossos cidadãos
-
e falta de recursos em alguns casos, porém
-
também muita falta de informação sobre
-
valer, ou não a pena. Você sabe,
a ADA chega
-
dia 30 de Julho. Estamos celebrando
-
por todo o país e ainda lutamos
-
para que empresas façam o que
deveriam ter feito
-
30 anos atrás, pelo menos as que existem
-
há tanto tempo. Elas não fizeram
-
elas esperaram as reclamações, ou então
-
falharam em fazer o mínimo em
-
termos de recrutar minorias
-
Eu trabalho com educação e, para mim,
-
nós poderíamos estar fazendo muito mais
-
ao procurar e recrutar esses tipos
-
de alunos que, pelo menos
na minha instituição
-
faremos bem em mantar
-
porque somos uma faculdade pequena, íntima
-
Faculdade de Hiram. E por anos eu tentei
-
nos encorajar a considerar abordagens
-
mais universais, mas também abordagens
-
que tentam fazer mais do que o mínimo
quando se trata de acomodação
-
para os estudantes
-
com problemas de mobilidade. Por exemplo
-
a minha filha teve de ser carregada
-
em sua cadeira, para vários encontros
-
de clubes enquanto ela esteve no campus
-
da Faculdade Hiram. Disseram para ela que
-
durante o inverno, quando temos nevascas
-
eles não conseguiriam levá-la colina acima
-
enquanto diziam aos outros
-
para andar como pinguins, e nós tínhamos
-
Vans para isso. Tivemos de entrar com
um processo
-
na Comissão pelos Direitos de Deficientes
em Ohio e
-
pedir que a escola pensasse sobre outras
-
maneiras de acomodá-la, caso houvesse
-
a nevasca e ela não conseguisse
-
chegar no campus.
E a solução
-
foi mudar ela pra um novo dormitório.
-
Não dá pra fazer isso da noite pro dia.
-
Não é simples mudar todas as coisas
-
de cama e de banheiro
-
e tudo.. você sabe, do nada
-
quando muda o clima
-
então, na minha experiência, existem
-
muitos lugares que fazem apenas o mínimo
-
e isso é tudo que eles precisam fazer
-
quando, ao invés disso, eles
poderiam seguir
-
mais práticas atuais e ciência
de implementação
-
e facilitar a vida para pessoas que
-
queiram registrar reclamações ou
preocupações.
-
E geralmente, eles nem precisam preencher
-
um formulário oficial de reclamação,
se você aborda uma empresa
-
ou uma instituição educacional com
uma questão.
-
Muitas vezes, pensadores progressistas
que reconhecem o valor de
-
clientes com deficiências frequentando
seus negócios ou
-
diversificando seu corpo docente
e discente
-
não estão cientes de suas falhas
em acomodar
-
ou tornar acessíveis, vários
programas e espaços
-
E isso pode ser tão simples quanto pedir.
Mas muitas vezes, há muito mais a ser
-
feito, você precisa documentar,
você precisa ter certeza de
-
que seus emails sejam
enviados para várias pessoas
-
e se dar ao trabalho de
avaliar suas políticas
-
para ver se são enviesadas ou se
-
existe descriminação ao preencher
-
reclamações ou mesmo se você tem
um título de,
-
você sabe, um agente no campus
ou coordenador de ADA
-
para que os estudantes com deficiência
saibam
-
quem pode não ter os documentos
necessários
-
como você pode garantir que
-
eles consigam o que precisem para mostrar
-
o que sabem, antes de serem reprovados
-
porque eles não foram atrás
-
dos serviços ao deficiente e ofereceram
-
provas de que eles tem uma condição
específica.
-
Portanto, eu sei que estou divagando
um pouco,
-
mas eu simplesmente, não estava ciente
de quanto
-
precisamos progredir em relação a
-
pesquisar e ter certeza de que a ADA
-
esteja sendo implementada e só porque
-
uma lei é aprovada, não significa
-
que vai apenas acontecer
-
você precisa de aliados e ativistas
-
e pessoas dentro trabalhando duro
-
para ter certeza que as pessoas reconheçam
-
o valor da legislação
-
o que eu acho, que as pessoas ainda tem
-
a imagem de que ela se aplica a pessoas
-
que se identifiquem com
deficiência, porém
-
Eu não acho que fosse necessariamente
-
as intenções da ADA
-
Eu acredito que reconheça que pessoas
-
fluam entre habilidades e o tanto
-
que elas são excluídas e discriminadas
-
por conta de suas habilidades é
-
o motivo real da legislação
-
mesmo tendo registros de
-
uma condição que você não tem mais
-
ou teve temporariamente pode significar
-
que você pode ser excluído.
Se você se candidatou a
-
algum emprego recentemente, você sabe
muitos lugares
-
pedem uma declaração.
Você precisa indicar
-
baseado em definições restritas se você
-
tem ou não limitações nessas grandes
-
atividades que irão te qualificar como
-
uma pessoa deficiente e eu quero acreditar
-
que eles estão fazendo estar perguntas,
-
para que eles consigam recrutar,
atentamente, pessoas com
-
deficiências para trabalharem
em suas equipes
-
mas as vezes eu penso que o que
-
previne pessoas de usarem essas
-
informações para desqualificarem
candidatos
-
então é preciso ter registros
-
e prestação de contas quando se trata
-
de se ter certeza que seus legislação
de direitos civis
-
não coloque todos os donos
no grupo
-
a se arquivar e deêm continuidade
-
e descubram quais partes da ADA estão
-
sendo violadas. Você sabe que pode ser
-
bem desencorajador quando tudo que você
-
quer fazer é sair e, você sabe, ir a praia
-
e descobre quais praias são acessíveis
-
ou se existe, você sabe, aparelhos
-
de mobilidade disponíveis para a areia
-
ou se você só quer acampar ou quer
-
frequentar pessoas que são minorias
-
ou deficientes em empresas
-
e parte disso é conhecido
-
então eu tento promover o assunto
-
em livros e páginas ativistas
mas há tanto
-
que podemos fazer para alavancar mais
-
dessas maneiras de monitorar e
implementar
-
e acessar o próximo nível seja
-
para a comunidade de deficientes
propriamente dita
-
ou para qualquer um que utilize carrinhos
-
que possam carregar muitos materiais
em suas
-
mãos e poderiam se beneficiar de um botão
-
Acredito que todos nós precisamos
fazer um trabalho melhor
-
em garantir que empresas
-
e outros casos melhorem nosso acesso ADA
-
Ultimamente, meus esforços tem se voltado
-
para conseguir os votos, porque sabemos
-
que PCD têm sido
-
impedidas de votar
-
e de ter filhos e todos os tipos
-
de direitos humanos básicos,
porém, como é ano
-
de eleição, tem todo tipo de gente
trabalhando
-
para acessibilizar o voto
#cripthevote Alice Wong
-
e outros que tem tentado garantir
-
que candidatos à presidência
-
e cargos no congresso e até mesmo
-
campanhas locais expressem seu
posicionamento
-
sobre a ADA e direitos de deficientes e
-
direitos humanos e espere, pela primeira
-
vez, vimos algum tipo de tração
nesse sentido
-
O que muitas pessoas não sabem é que
-
muitos locais não são acessíveis
a eleitores
-
com deficiências ou porque
eles usam
-
tecnologias que não
-
se relacionam com o equipamento eletrônico
-
ou eles não conseguem transporte acessívei
-
ou o local é simplesmente inacessível
-
ou eles são institucionalizados
e impedidos
-
de votar por causa disso e, portanto
-
o centro de progresso Americano
-
tem publicado alguns dos números,
como por exemplo
-
60% dos locais de voto são considerados
-
inacessíveis. Isso é um problema.
Portanto, votar por
-
correio pode ser benéfico para
muitos grupos
-
se você pensar sobre isso no futuro
-
Então, o segundo grande assunto que temos
-
que acompanhar, que muitas
pessoas desconhecem
-
e que nem eu estou muito certa é
-
como a ADA serve a população de
-
pessoas presas e institucionalizadas
-
Eu sei que as emendas
-
da ADA foram... 2009 fez um trabalho
-
melhor ao ajudar, com sucesso, pessoas
-
litigarem quando elas estão isoladas e,
consequentemente
-
não inclusas por conta de
-
sua condição institucionalizada,
mas eu também estou
-
ciente de que poucas pessoas conhece
-
o número, a quantidade de pessoas
-
com deficiências visíveis e muitas com
-
deficiências invisíveis que são presas
e que foram pegas
-
no sistema correcional
-
e não recebem o que precisam lá dentro
-
ou que nunca deveriam ter sido presas
-
porque talvez elas passem por uma situação
-
que foi mal compreendida desde o começo
-
então ao invés de melhorar a sitação
-
A polícia precisa de mais treinamento,
precisamos
-
tornar o público ciente de quantas
-
pessoas estão definhando
-
em instituições onde eles não são somente
-
improdutivos, mas você sabe que é
desperdício de
-
capital humano. Então, conforme pensamos
-
no movimento Vidas Pretas Importam e
-
em oportunidades de interseccionalidade,
-
eu penso que oportunidades para aliados
-
em todos os tipos de grupos de direitos
humanos precisem
-
se unir e verdadeiramente utilizar
seus poderes
-
para começar a pensar não necessariamente
-
em parar de financiar a polícia, ou então
transformar instituições
-
mas reconhecer quantas
-
pessoas de cor tem deficiências
-
quantas mulheres, e quantas são presas
-
com deficiência que talvez nem devessem
ter sido presas
-
tem tanto a ser feito apenas
-
nessas duas áreas. E, obviamente, emprego
você sabe que
-
as pessoas ainda estão muito
subempregadas
-
mas eu sei que existem pessoas trabalhando
-
para melhorar isso e eu venho tentado
trabalhar com essas
-
organizações para gerar conhecimento sobre
-
como eles podem melhorar em termos de
-
diversificar sua força de trabalho, manter
e ativamente procurar profissionais
-
que, você sabe, eles podem não
-
considerar como recursos valiosos mas,
deus,
-
pessoas com deficiências são algumas
-
das pessoas mais criativas porque elas tem
-
que descobrir como navegar e elas tem
-
perspectivas que não são apenas
baseadas em
-
talvez suas experiências únicas de
limitações
-
mas, ao ter que navegar um mundo que
-
não é acessível, ou como achar uma
alternativa
-
ou como encontrar políticas e então tem
-
muita resiliência para ser encontrada lá
também.
-
Nós precisamos pedir a membros da
comunidade que
-
confrontem o capacitismo ao encontrá-lo
-
e parte disso é educar as pessoas
em várias
-
formas que o preconceito e a discriminação
contra deficiências pode tomar
-
Existe um momento interessante atualmente
-
em relação a frameworks antirracistas
-
que estão ganhando tração e que
-
as pessoas estão começando, pelo menos
as instituições de ensino,
-
começando grupos de ensino onde muitos
de nós
-
estão lendo o livro de Ibram Kendis em
como ser
-
anti-racista, como reconhecer quando
-
o preconceito e a discriminação existem
-
baseados em raça, que nós também
poderíamos fazer
-
com livros relacionados ao preconceito
à deficiência
-
e o capacitimo, mas eu realmente acredito
-
que agora é hora de considerar algumas
coisas
-
ao mesmo tempo, porque eu penso
que podemos perder
-
nuances de pessoas confrontando
-
opressões múltiplas. Apesar de que
-
eu só estou falando sobre isso
porque sei que
-
tem muita gente na minha escola
que agora
-
pensam em rever políticas para descobrir
-
se nosso programa de estudos
é discriminatório
-
ou se nossas políticas de recrutamento
possam ter
-
coisas embebidas ou escondidas
-
nos algoritmos que estejam, sem intenção,
-
excluíndo ou falhando em reter ou promover
-
aqueles com deficiências,
em nossas instituições
-
portanto, quando eu penso nos próximos
passos
-
no que as pessoas podem fazer, eu volto
para, você sabe
-
quando as pessoas dizem algo e elas podem
-
apenas não saber, elas não
são familiarizadas
-
talvez com pessoas com
deficiências diversas
-
e nós sabemos que o contato com pessoas
que
-
sejam portadoras de
deficiências e diferenças
-
é o que faz as pessoas terem menos
preconceito
-
elas se tornam muito mais cientes
-
da pessoa completa e como
estereótipos não podem
-
ser generalizados e que,
se eles ouvissem
-
o que pessoas com deficiência tem a dizer,
-
eles conseguiriam ouvir, da fonte,
o que é problemático
-
e o que precisamos fazer, ao
permitir que pessoas com
-
deficiências falem, sejam ouvidas e,
-
então, apoiar suas propostas
-
não apenas tomar conta.
Então, a literatura de confronto
-
não é sobre, necessariamente,
-
dizer: "Ei, você é um idiota.
Você acabou
-
de dizer algo racista ou capacitista"
e colocar
-
a pessoa na defensiva. Que nós podemos
-
realizar isso de maneira que
seja possível
-
manter um diálogo e que nós devemos
-
encorajar diálogos difíceis e guiar as
-
conversas para coisas que podemos fazer
-
em nossas casas, nossas comunidades
-
em nossas escolas e organizações
para realizar
-
uma mudança, fazer uma diferença:
questionar
-
qual é a nossa política, a gente sabe
se todos
-
os nossos funcionários sabem seus direitos
-
deveríamos estar agendando encontros
regulares
-
com o coordenador da ADA, para que
-
pessoas saibam como encontrar informações
e como
-
solicitar acomodação? Não seria ótimo
-
se os pais fossem a uma reunião do
programa educação
-
individualizada de suas escolas,
sabendo o que seus
-
filhos tem como acomodação? Eu penso
que as pessoas
-
são tão distantes de organizações
relacionadas a coisas que eles
-
enxergam como privilégios especiais que
-
são apenas para aqueles que, abre aspas,
precisam
-
ou merecem. E então nós enxergamos
-
direitos de deficientes como privilégios
especiais,
-
nós não os vemos como direitos civis que
-
precisam ser cumpridos e que nós
poderíamos ser muito
-
mais transparentes em garantir que nossos
-
sites não sejam somente acessíveis
-
se você tiver um impedimento sensorial,
-
mas deixar explícito quais são
as políticas
-
para solicitar acomodações, como você
-
não ser demitido por revelar,
por exemplo,
-
como podemos confrontar coisas
de maneira não agressiva
-
Para perguntar para as pessoas quando elas
dizem algo
-
preconceituoso ou apenas ultrapassado,
você sabe,
-
a palavra "handicap" ainda é utilizada
-
,e eu chamo de "handibosta",
-
ou então a palavra "especial",
e a gente pode perguntar: "o que você
-
quer dizer com isso; como assim eles não
-
podem fazer aquilo; ou por que você
-
quer saber como eles transam;
pode me contar
-
mais sobre o motivo de você pensar isso"
e isso
-
pode começar um diálogo e é algo que todos
-
podemos fazer. Eu ainda me esforço para
-
tornar minha própria casa acessível
para minha filha
-
Nós fizemos reformas na casa
-
quando compramos, é um andar
-
único para ela sentir que faz parte
-
da família e ser capaz de ir para todas as
-
partes da cozinha e seu banheiro, porém
-
tem, você sabe, a lavanderia tem um degrau
-
que ainda estamos lidando para garantir
-
que ela chegue à garagem, porém
-
coisas como onde colocamos as coisas na
-
geladeira. Você sabe que se você tiver
-
um cadeirante em sua família, ou alguém
-
que é portador de nanismo, ou tem uma
doença
-
congênita ou um membro amputado
-
e nós colocamos as coisas em prateleiras
sem
-
nem pensar em quem consegue acessar
-
e meu outro filho, que não possui
deficiência
-
costumava, você sabe, antes do jantar
-
tentar pegar um lanche e, antes mesmo de
-
dizermos "não", ele já tinha saído
-
com o lanche. Minha filha precisava ir
-
e dizer "Você pode pegar algo da
prateleira de cima
-
pra mim e então a gente dizia
-
você sabe, por que você não espera até
-
a janta, então precisávamos nos
preocupar
-
em quais gavetas colocar as coisas dela
-
Para que ela não se sinta uma
cidadã de segunda classe
-
em sua própria família e
-
essas são algumas das coisas que
podemos lembrar
-
para outros pais de crianças com
deficiência
-
conforme a gente tenta educar outros
-
pais em nossos papéis como pais e nossos
-
papéis como educadores e que fazem parte
de comitês
-
de diversidade. Nosso comitê de
diversidade
-
tomou acessibildade como parte de nossa
-
mente e tentar convencer outros de que
-
nós precisamos coletar dados e realizar
um processo de
-
benchmark, acredito que muitas
pessoas
-
temem dados ou podem dizer "o clima do seu
-
campus não é o mais acessível" porém
-
a não ser que você dê nome aos bois,
a não ser que você documente o que
-
talvez seja preocupante, se ser menos
do que
-
totalmente inclusivo ou acessível, você
não consegue
-
progredir. E, eu acredito que as pessoas
-
apreciem, você sabe, uma a cada quatro
-
ou cinco pessoas com deficiências e
-
as famílias delas, apreciem
quando as pessoas dizem
-
"ainda não chegamos lá, mas é isso que
-
estamos fazendo e em breve iremos ter
-
revisado nossos liros para que pelo menos
-
isso seja feito para esse ano e no ano
que vem
-
iremos gerar vagas em locais
-
para aumentar o número de pessoas
-
com deficiência em nossa equipe, porque
alunos precisam
-
de mentores. Eles precisam ver pessoas que
-
pareçam com eles e tenham tido
desafios parecidos
-
para que eles saibam que é possível,
então só vou concluir
-
ao dizer que minha filha,
-
você sabe, passou pela pré escola
-
e esteve em vários espaços
-
em campi de faculdades que não são tão
-
acessíveis e que são.
Ela está trabalhado
-
com educação, como uma professora
de creche
-
Porém, desde o começo da pandemia,
-
Ela foi demitida, cortada de seu
-
trabalho novo em folha. E, ultimamente,
ela
-
tem enviado currículos e deve haver algo
-
na pandemia que agora não
-
tem muitas pessoas que querem voltar
-
a trabalhar com crianças. Ela tem
-
feito uma entrevista depois da outra então
-
ela pode acabar com várias ofertas
-
e eu lembro a ela de dizer as pessoas que
-
em creches, quando eles tem alguém como
-
ela na equipe, muitos alunos gravitam
-
em direção a ela porque ela tem
sinais visíveis
-
de sua deficiência, sua cadeira de rodas
e se
-
você consegue educar os muito jovens
e mostrar para eles
-
que pessoas de todos os tipos
podem ser professoras
-
e pais, e estudantes e, você sabe
-
eles tendem a, até mesmo crianças com
problemas
-
de comportamento, eles querem vir
até ela. Eles a enxergam como
-
esse raio de esperança, eu acho, que isso
é um sinal real
-
para os empregadores que, quem quer
que contrate
-
minha filha como professora, será sortudo