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O que falta na história do imigrante americano

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    Olá a todos, chamo-me Elizabeth
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    e trabalho na bolsa de valores.
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    Mas ainda sou muito nova nisto.
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    Formei-me na faculdade
    há cerca de ano e meio,
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    e para ser sincera,
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    ainda estou a recuperar
    do processo de recrutamento
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    por que tive de passar
    para chegar aqui.
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    (Risos)
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    Eu não sei o que vocês acham,
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    mas a coisa mais ridícula
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    de que ainda me lembro
    sobre todo o processo
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    era perguntarem
    aos universitários inseguros
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    quais eram as suas maiores paixões.
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    Acham que eu tenha
    uma resposta para isso?
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    (Risos)
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    Claro que tinha.
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    E para ser sincera,
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    mostrei aos recrutadores
    a paixão que eu tinha,
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    contando-lhes tudo sobre o meu
    antigo interesse pela economia global,
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    que, convenientemente,
    decorrera das conversas
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    que eu ouvia por acaso
    aos meus pais imigrantes
  • 0:55 - 0:58
    sobre o dinheiro e o valor
    flutuante do peso mexicano.
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    Eles adoram
    uma boa história pessoal.
  • 1:02 - 1:04
    Mas sabem uma coisa? Eu menti.
  • 1:04 - 1:06
    (Risos)
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    Não porque as coisas
    que eu disse fossem falsas.
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    Os meus pais realmente
    falavam nisso.
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    Mas não foi por isso que eu decidi
    dedicar-me à finança.
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    Eu queria mesmo
    era pagar a minha renda.
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    (Risos)
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    A questão era esta.
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    O facto de eu ter de pagar a renda
    e fazer coisas de adultos
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    é algo de que não estamos dispostos
    a falar aos empregadores,
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    a outros e até a nós mesmos.
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    Eu sei que não ia contar
    aos recrutadores
  • 1:35 - 1:37
    que estava ali pelo dinheiro.
  • 1:37 - 1:39
    Isso porque, na maior parte das vezes,
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    queremos ver-nos como idealistas
  • 1:41 - 1:44
    e como pessoas que fazem
    aquilo em que acreditam
  • 1:44 - 1:46
    e que procuram as coisas
    que acham mais excitantes.
  • 1:46 - 1:49
    Mas a realidade é que
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    poucos de nós têm
    o privilégio de fazer isso.
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    Eu não posso falar por todos,
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    mas isto é uma realidade para os jovens
    profissionais imigrantes como eu.
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    E isso é verdade porque está
    relacionado com as histórias
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    que a sociedade continua a impingir-nos
  • 2:05 - 2:07
    nos noticiários, no trabalho
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    e até mesmo por aquelas vozes chatas
    e autocríticas na nossa cabeça.
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    A que histórias estou a referir-me?
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    Há duas que me vêm à mente
    quando se trata de imigrantes.
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    A primeira é a ideia
    do trabalhador imigrante.
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    As pessoas vêm para os EUA
    em busca de empregos
  • 2:21 - 2:23
    como operários não quallificados,
    trabalhadores rurais,
  • 2:23 - 2:25
    ou lavadores de pratos,
  • 2:25 - 2:28
    empregos que consideramos
    ser de baixo salário.
  • 2:28 - 2:30
    E os imigrantes?
  • 2:30 - 2:32
    Para eles é uma boa oportunidade.
  • 2:32 - 2:36
    As notícias atualmente dificultam
    um pouco tudo isto.
  • 2:36 - 2:40
    As notícias complicaram a relação
    dos EUA com os imigrantes.
  • 2:40 - 2:44
    E como diria o especialista
    em imigração George Borjas,
  • 2:44 - 2:46
    é como se os EUA
    quisessem trabalhadores,
  • 2:46 - 2:50
    mas depois ficassem confusos
    quando recebem pessoas em seu lugar.
  • 2:50 - 2:52
    (Risos)
  • 2:52 - 2:55
    É natural que as pessoas
    queiram esforçar-se
  • 2:55 - 2:57
    por arranjar um teto
    e viver uma vida normal, não é?
  • 2:57 - 3:00
    Então, por razões óbvias,
  • 3:00 - 3:03
    esta história tem-me
    deixado um pouco louca.
  • 3:03 - 3:05
    Mas não é a única.
  • 3:05 - 3:07
    A outra história de que vou falar
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    é a ideia do super imigrante.
  • 3:10 - 3:12
    Nos EUA, adoramos idolatrar
    os super imigrants
  • 3:12 - 3:15
    como os símbolos ideais
    do sucesso norte-americano.
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    Cresci admirando os super imigrantes,
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    porque a sua existência alimentou
    os meus sonhos e deu-me esperança.
  • 3:22 - 3:26
    O problema com esta história é que
    ela também parece lançar uma sombra
  • 3:26 - 3:28
    sobre os que não têm êxito
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    ou não o atingem da mesma forma,
    e são mal sucedidos.
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    Durante anos, fiquei presa à ideia
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    de sobrevalorizar um tipo de imigrante
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    e inferiorizar o outro.
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    Quero dizer, os sacrifícios dos meus pais
    não foram suficientes?
  • 3:42 - 3:45
    O facto de o meu pai voltar
    da metalúrgica
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    coberto de poeira corrosiva,
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    não era tão super?
  • 3:50 - 3:51
    Não me interpretem mal,
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    eu interiorizei estas duas histórias,
  • 3:54 - 3:55
    e de certa forma,
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    ver os meus heróis terem sucesso,
    impeliu-me a fazer o mesmo.
  • 3:59 - 4:02
    Mas ambas as histórias têm falhas
  • 4:02 - 4:06
    na forma como desumanizam as pessoas
    que não se enquadram num certo modelo
  • 4:06 - 4:08
    ou não têm êxito de certa forma.
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    Isso realmente afetou
    a minha auto-imagem,
  • 4:12 - 4:15
    porque comecei a questionar-me
    quem eram os meus pais
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    e quem eu era,
  • 4:17 - 4:19
    e comecei a pensar:
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    "Estou a fazer o suficiente para proteger
    a minha família e aminha comunidade
  • 4:23 - 4:26
    "das injustiças de todos os dias?"
  • 4:26 - 4:29
    Então porque é que escolhi
    comprometer a minha integridade
  • 4:29 - 4:32
    enquanto via tragédias
    a desenrolarem-se na minha frente?
  • 4:33 - 4:37
    Demorei muito tempo a chegar
    a um acordo com as minhas decisões.
  • 4:37 - 4:39
    Tenho de agradecer às pessoas
  • 4:39 - 4:42
    que administram o Fundo
    de Bolsas de Estudos Hispânicos, o HSF,
  • 4:42 - 4:45
    por validarem este processo
    desde o início.
  • 4:45 - 4:47
    E a forma de trabalhar do HSF
  • 4:47 - 4:51
    — uma organização que se esforça
    por ajudar os estudantes a alcançar
  • 4:51 - 4:54
    o ensino superior, através
    de orientação e bolsas de estudo —
  • 4:54 - 4:56
    diminuiu a minha ansiedade.
  • 4:56 - 4:59
    Ajudaram-me contando algo super familiar,
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    algo que todos vocês
    provavelmente já ouviram
  • 5:01 - 5:04
    nos primeiros minutos
    após o embarque num voo.
  • 5:04 - 5:06
    "Em caso de emergência,
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    "coloquem a máscara de oxigénio
    antes de ajudar as pessoas à vossa volta."
  • 5:10 - 5:14
    Agora eu entendo que isto
    tem significados diferentes para cada um.
  • 5:14 - 5:16
    Para mim, significava
    que os imigrantes não podiam
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    e nunca seriam capazes de se encaixar
    em nenhuma narrativa,
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    porque a maioria de nós
    está apenas a vaguear por aí,
  • 5:22 - 5:24
    tentando sobreviver.
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    Embora existam pessoas
    que estão mais adiantadas na vida
  • 5:27 - 5:29
    com a máscara de oxigénio
    colocada no seu lugar,
  • 5:29 - 5:31
    sem dúvida haverá outras
  • 5:31 - 5:33
    que ainda estão a esforçar-se
    por colocar a sua
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    antes mesmo de poderem pensar
    em ajudar as que estão à sua volta.
  • 5:37 - 5:39
    Esta lição convenceu-me,
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    porque os meus pais
  • 5:41 - 5:45
    queriam que pudéssemos
    aproveitar as oportunidades
  • 5:45 - 5:48
    de uma forma que não teríamos conseguido
    em nenhum outro lugar
  • 5:48 - 5:50
    — ou seja, nós estávamos nos EUA.
  • 5:50 - 5:55
    Assim, sonhei como uma criança,
    tive desejos insanos, ambiciosos
  • 5:55 - 5:58
    e idealizei como poderia ser
    o meu futuro.
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    Mas a forma como o mundo
    vê os imigrantes,
  • 6:02 - 6:04
    afeta-os mais do que
    as histórias em que eles vivem.
  • 6:04 - 6:06
    Também tem impacto na forma
  • 6:06 - 6:09
    como as leis e os sistemas
    afetam as comunidades,
  • 6:09 - 6:11
    as famílias e os indivíduos.
  • 6:11 - 6:13
    Eu sei disso em primeira mão,
  • 6:13 - 6:16
    porque essas leis e sistemas
    separaram a minha família,
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    e levaram os meus pais
    a voltar para o México.
  • 6:20 - 6:21
    Aos 15 anos,
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    o meu irmão de oito anos e eu
  • 6:23 - 6:25
    encontrámo-nos sozinhos
    e sem a orientação
  • 6:25 - 6:28
    que os nossos pais sempre nos deram.
  • 6:29 - 6:32
    Apesar de sermos cidadãos americanos,
  • 6:32 - 6:33
    sentíamo-nos derrotados
  • 6:34 - 6:37
    por aquilo que sempre conhecemos
    como a terra das oportunidades.
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    Nas semanas que se seguiram
    ao regresso dos meus pais ao México,
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    quando ficou claro
    que eles não poderiam voltar,
  • 6:45 - 6:47
    eu tive de ver
    o meu irmão de oito anos
  • 6:47 - 6:50
    a sair da escola
    para ir ter com a família.
  • 6:51 - 6:52
    Nessa altura,
  • 6:52 - 6:55
    eu pensava se voltar atrás
  • 6:55 - 6:59
    seria uma forma de validar
    os sacrifícios dos meus pais.
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    Assim eu, de certa forma, convenci
    os meus pais a deixarem-me ficar,
  • 7:03 - 7:07
    sem lhes poder garantir
    que encontraria um lugar para morar
  • 7:07 - 7:09
    ou que ficaria bem.
  • 7:09 - 7:13
    Nunca vou esquecer como foi difícil
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    ter de dizer adeus.
  • 7:14 - 7:17
    E nunca vou esquecer como foi difícil
  • 7:17 - 7:19
    ver o meu irmãozinho
    sucumbir nos braços deles
  • 7:19 - 7:23
    enquanto eu me despedia
    do outro lado das grades de aço.
  • 7:24 - 7:27
    Seria ingenuidade dizer
    que a minha determinação
  • 7:27 - 7:30
    foi a única razão pela qual
    tenho conseguido aproveitar
  • 7:30 - 7:32
    tantas oportunidades desde aquele dia.
  • 7:33 - 7:35
    Eu tive muita sorte,
    e quero que saibam isso.
  • 7:35 - 7:38
    Porque, estatisticamente falando,
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    os alunos sem teto
    ou com condições de vida instáveis,
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    raramente completam o ensino médio.
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    Mas acho que foi
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    porque os meus pais
    tiveram a confiança em me deixar
  • 7:47 - 7:49
    que eu encontrei coragem e força
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    para aproveitar as oportunidades
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    mesmo quando
    me sentia insegura ou não qualificada.
  • 7:56 - 8:00
    Não podemos negar que há um preço
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    para viver o sonho americano.
  • 8:02 - 8:05
    Não é preciso ser imigrante
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    ou filho de imigrantes para saber isso.
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    Mas agora sei que, hoje,
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    estou a viver uma coisa parecida
    com o que os meus pais viam
  • 8:13 - 8:14
    como o sonho americano.
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    Porque assim que me formei na faculdade,
  • 8:16 - 8:20
    mandei vir o meu irmão para os EUA
    para vir morar comigo
  • 8:20 - 8:23
    para ele também poder
    continuar a sua educação.
  • 8:24 - 8:27
    Eu sabia que seria difícil
    trazer o meu irmãozinho de volta.
  • 8:27 - 8:29
    Eu sabia que seria difícil
  • 8:29 - 8:32
    ter de equilibrar as exigências
    e o profissionalismo
  • 8:32 - 8:35
    que um trabalho de nível básico requer
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    e também ser responsável por uma criança
    com sonhos e ambições próprias.
  • 8:40 - 8:44
    Mas podem imaginar
    como é divertido ter 24 anos,
  • 8:44 - 8:47
    no auge da minha juventude,
    a viver em Nova Iorque,
  • 8:47 - 8:49
    com um companheiro de quarto
    adolescente e angustiado
  • 8:49 - 8:51
    que odeia lavar a louça.
    (Risos)
  • 8:51 - 8:52
    O pior.
  • 8:52 - 8:53
    (Risos)
  • 8:54 - 8:57
    Mas quando eu vejo o meu irmão
    a aprender a defender-se,
  • 8:57 - 9:01
    entusiasmado com as suas aulas na escola,
  • 9:01 - 9:03
    eu não duvido de nada.
  • 9:03 - 9:04
    Porque sei que esta vida bizarra,
  • 9:05 - 9:07
    bela e privilegiada que vivo agora
  • 9:07 - 9:10
    é a verdadeira razão por que
    decidi seguir uma carreira
  • 9:10 - 9:14
    que ajuda toda a minha família
    a ter estabilidade financeira.
  • 9:15 - 9:17
    Eu não sabia na época,
  • 9:17 - 9:20
    mas durante aqueles oito anos
    que vivi sem a minha família,
  • 9:20 - 9:24
    eu tinha a minha máscara de oxigénio
    e concentrei-me na sobrevivência.
  • 9:24 - 9:25
    E durante esses mesmos oito anos,
  • 9:25 - 9:28
    tive de assistir impotente
    à dor e ao sofrimento
  • 9:28 - 9:30
    que isso causou na minha família.
  • 9:31 - 9:35
    O que as companhias aéreas não dizem
    é que para colocar a máscara
  • 9:35 - 9:37
    enquanto vemos os que
    lutam à nossa volta,
  • 9:37 - 9:40
    é preciso muita coragem.
  • 9:40 - 9:42
    Mas conseguir esse autocontrolo,
  • 9:42 - 9:46
    às vezes é a única maneira
    de ajudarmos aqueles que nos rodeiam.
  • 9:47 - 9:51
    Eu tenho muita sorte de estar num lugar
    onde posso ajudar o meu irmãozinho,
  • 9:51 - 9:53
    dando-lhe mais confiança
  • 9:53 - 9:57
    e preparando-o para assumir
    o que ele quiser fazer.
  • 9:58 - 10:00
    Mas também sei que,
  • 10:00 - 10:03
    por estar nesta posição privilegiada,
  • 10:03 - 10:05
    também tenho a responsabilidade
  • 10:05 - 10:08
    de garantir que a minha comunidade
    encontre lugares
  • 10:08 - 10:12
    onde possam ser orientados,
    assistidos e apoiados.
  • 10:13 - 10:16
    Eu não posso afirmar saber
    onde cada um de vocês está
  • 10:16 - 10:18
    no vosso percurso na vida,
  • 10:18 - 10:20
    mas sei que o nosso mundo prospera
  • 10:20 - 10:23
    quando vozes diferentes se unem.
  • 10:24 - 10:27
    A minha esperança é que vocês encontrem
  • 10:27 - 10:30
    a coragem de colocar a vossa máscara
    quando precisarem,
  • 10:30 - 10:32
    e que encontrem a força
  • 10:32 - 10:34
    para ajudar aqueles à vossa volta
    quando puderem.
  • 10:34 - 10:35
    Muito obrigada.
  • 10:35 - 10:40
    (Aplausos)
Title:
O que falta na história do imigrante americano
Speaker:
Elizabeth Camarillo Gutierrez
Description:

Ao contar a sua história de procurar oportunidades e estabilidade nos EUA, Elizabeth Camarillo Gutierrez examina as falhas nas histórias que simplificam e idealizam a experiência do imigrante — e partilha a sabedoria arduamente conquistada sobre a melhor maneira de ajudar aqueles que nos rodeiam. "O nosso mundo é aquele que prospera quando vozes diferentes se unem", diz ela.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
10:53

Portuguese subtitles

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