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Que decisões tomou no que respeita
à alimentação
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Evitamos a PEG (sonda na cavidade
gástrica) tanto quanto foi possível
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e continuamos a alimentar
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a Isabella via oral.
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No entanto, foi anticipado
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provavelmente três ou quatro
meses mais cedo
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do que o que desejávamos.
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Mas, na altura, não poderia ter
acontecido suficientemente rápido.
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A alimentação oral tornou-se
um situação totalmente desesperada,
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e extremamente difícil para
a Isabella.
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Portanto, não tivemos escolha
no facto.
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Ela teve que ter a PEG, ou seria
o fim da sua vida.
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Com a alimentação da Amélie
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tivemos sorte
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e, na altura, sentimos que não tivemos
sorte.
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Fomos fazer uma videofluoroscopia
de rotina,
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para avaliar come ela engolia
comida.
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O exame foi numa sexta-feira à tarde e o
que se segue é,
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informarem-nos que não a podemos
levar de volta para casa,
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ela precisa de intervenção para se
alimentar,
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vamos ter que optar por um tubo naso-
-gástrico porque está em risco de aspirar.
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Na altura, foi horrível.
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Mas, em retrospectiva foi provavelmente
uma das melhores decisōes
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que poderíamos ter aceite para nós e
para ela,
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porque nunca tivemos aquela preocupação
com a sua alimentação.
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Na altura ela era lenta a mastigar,
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mas ela nunca teve grandes problemas
em engolir.
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Ela nunca, realmente, chegou a aspirar
enquanto comia, foi mais
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o risco a razão pela qual quiseram
intervir, de forma a
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podermos manter a
integridade dos seus pulmōes.
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A qual, felizmente, tem estado bem, e ela
não tende particularmente a sofrer
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de infecçōes pulmonares sérias. Ela sofre
esporádicamente de constipaçōes.
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Pensamos que por causa da intervenção
antecipada com a sua alimentação
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ela não sofre com nenhum destes outros
problemas.
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Significa, também, que ela recebeu a
quantia certa de calorias,
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que ela continuou a crescer, não teve
problemas com o seu crescimento como
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acontece com algumas crianças porque
demoram tanto tempo a comer,
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ou demoram 3 horas a jantar.
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Nós nunca tivemos estes problemas, um
dos factores stressantes
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pelos quais outras famílias passam.
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Então, na altura julgamos que esta
intervenção se deu muito cedo mas
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em retrospectiva, foi provavelmente
pelo melhor.
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Com o tubo NG, tivemos sorte
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em conseguir que ela tivesse a operação
para a PEG rapidamente.
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Provavelmente no espaço de um mês
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ela teve a PEG, que foi provavelmente a
melhor
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decisão também.
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É muito fácil administrar toda a
medicação,
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e certificarmos-nos que ela recebe a
alimentação necessária.
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Com a dieta ketogénica, temos que nos
certficar que toda a
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medicação é sem açúcar.
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Existem toda uma série de complicaçōes,
que poderiam
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ter-se tornado muito difíceis se nós a
continuássemos a alimentar oralmente.
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Ou até pelo tubo NG,
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porque é muito mais trabalhoso.
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Nós alimentamos a Ruby oralmente
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por tanto tempo quanto
pudemos.
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Provavelmente mais tempo do que os
médicos gostariam.
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Mas gostava de a alimentar oralmente
porque ela podia saborear alimentos
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e esse era um sentido muito forte que ela
possuía.
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Continuamos a fazê-lo,
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mesmo depois de ela ter a PEG
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na sua barriga
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continuamos a dar-lhe pequenas quantias
oralmente para saborear.
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Não grandes volumes, esses iam pelo tubo,
mas continuamos a
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dar-lhe pequenas provas quando era seguro,
considerando a suas secreçōes
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e vias respiratórias.
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Ele comeu até
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aos três anos.
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Foi muito difícil para mim
concordar com a PEG.
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Eu chorei e odiei os médicos que me
disseram que ele
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tinha que o colocar.
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Mas agora é fantástico.
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Eu falei com muitos pais sobre a PEG
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e a maioria diz que é a decisão mais
horrifica que
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tiveram que tomar.
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E, embora seja muito difícil, eu não a
senti dessa forma.
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Quando a Amélie fez a videofluoroscopia
ela comia bem.
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Recordo-me que na noite anterior comeu
um assado.
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Mas, ela tossia depois de comer, e a causa
era por ela começar a não
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conseguir direccionar a comida como devia ,
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e o médico disse algo que foi muito
importante.
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"O que ela está a fazer não é confortável
para ela."
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E, de facto, nós tentamos o mesmo.
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Comemos e tossimos após cada garfada.
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É extremamente desconfortável e o
que eu pensei na realidade
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foi que preferia que ela guardasse uma boa
memória de comer bem do que comer
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e não desfrutar e tossir o tempo todo,
e não manter
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uma boa memória de algo que é tão bom
e que
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ela apreciava tanto.
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Obviamente, há também a segurança a ter
em conta
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a longo prazo, isto era o melhor para ela,
no que diz respeito a mantê-la
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confortável e certificar-nos que lhe
proporcionamos
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a melhor forma de a manter saudável e
não ter que
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lidar com infecçōes tão frequentemente.
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Penso que para nós isto, foi muito
importante.
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Foi triste, mas não pensei que fosse
o pior
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que lhe pudesse acontecer.
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Na realidade, fez uma diferença enorme, a
longo prazo, para a Amélie.
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Para a Hope
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eu insisti na PEG logo que descobri
que ela sofria de Tay-Sachs.
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Inevitavelmente, ela iria precisar de uma,
e pensei, vamos fazê-lo
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enquanto ela está suficientemente bem para
aguentar uma operação
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e usar quando necessário.
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No início, começando pela medicação e,
depois introduzir comida
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mais tarde, quando a sua capacidade de
engolir enfraquecer.