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What decision did you make about feeding?

  • 0:13 - 0:17
    Que decisões tomou no que respeita
    à alimentação
  • 0:19 - 0:24
    Evitamos a PEG (sonda na cavidade
    gástrica) tanto quanto foi possível
  • 0:25 - 0:26
    e continuamos a alimentar
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    a Isabella via oral.
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    No entanto, foi anticipado
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    provavelmente três ou quatro
    meses mais cedo
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    do que o que desejávamos.
  • 0:35 - 0:38
    Mas, na altura, não poderia ter
    acontecido suficientemente rápido.
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    A alimentação oral tornou-se
    um situação totalmente desesperada,
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    e extremamente difícil para
    a Isabella.
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    Portanto, não tivemos escolha
    no facto.
  • 0:50 - 0:53
    Ela teve que ter a PEG, ou seria
    o fim da sua vida.
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    Com a alimentação da Amélie
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    tivemos sorte
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    e, na altura, sentimos que não tivemos
    sorte.
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    Fomos fazer uma videofluoroscopia
    de rotina,
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    para avaliar come ela engolia
    comida.
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    O exame foi numa sexta-feira à tarde e o
    que se segue é,
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    informarem-nos que não a podemos
    levar de volta para casa,
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    ela precisa de intervenção para se
    alimentar,
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    vamos ter que optar por um tubo naso-
    -gástrico porque está em risco de aspirar.
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    Na altura, foi horrível.
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    Mas, em retrospectiva foi provavelmente
    uma das melhores decisōes
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    que poderíamos ter aceite para nós e
    para ela,
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    porque nunca tivemos aquela preocupação
    com a sua alimentação.
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    Na altura ela era lenta a mastigar,
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    mas ela nunca teve grandes problemas
    em engolir.
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    Ela nunca, realmente, chegou a aspirar
    enquanto comia, foi mais
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    o risco a razão pela qual quiseram
    intervir, de forma a
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    podermos manter a
    integridade dos seus pulmōes.
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    A qual, felizmente, tem estado bem, e ela
    não tende particularmente a sofrer
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    de infecçōes pulmonares sérias. Ela sofre
    esporádicamente de constipaçōes.
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    Pensamos que por causa da intervenção
    antecipada com a sua alimentação
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    ela não sofre com nenhum destes outros
    problemas.
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    Significa, também, que ela recebeu a
    quantia certa de calorias,
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    que ela continuou a crescer, não teve
    problemas com o seu crescimento como
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    acontece com algumas crianças porque
    demoram tanto tempo a comer,
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    ou demoram 3 horas a jantar.
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    Nós nunca tivemos estes problemas, um
    dos factores stressantes
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    pelos quais outras famílias passam.
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    Então, na altura julgamos que esta
    intervenção se deu muito cedo mas
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    em retrospectiva, foi provavelmente
    pelo melhor.
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    Com o tubo NG, tivemos sorte
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    em conseguir que ela tivesse a operação
    para a PEG rapidamente.
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    Provavelmente no espaço de um mês
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    ela teve a PEG, que foi provavelmente a
    melhor
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    decisão também.
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    É muito fácil administrar toda a
    medicação,
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    e certificarmos-nos que ela recebe a
    alimentação necessária.
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    Com a dieta ketogénica, temos que nos
    certficar que toda a
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    medicação é sem açúcar.
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    Existem toda uma série de complicaçōes,
    que poderiam
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    ter-se tornado muito difíceis se nós a
    continuássemos a alimentar oralmente.
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    Ou até pelo tubo NG,
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    porque é muito mais trabalhoso.
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    Nós alimentamos a Ruby oralmente
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    por tanto tempo quanto
    pudemos.
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    Provavelmente mais tempo do que os
    médicos gostariam.
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    Mas gostava de a alimentar oralmente
    porque ela podia saborear alimentos
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    e esse era um sentido muito forte que ela
    possuía.
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    Continuamos a fazê-lo,
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    mesmo depois de ela ter a PEG
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    na sua barriga
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    continuamos a dar-lhe pequenas quantias
    oralmente para saborear.
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    Não grandes volumes, esses iam pelo tubo,
    mas continuamos a
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    dar-lhe pequenas provas quando era seguro,
    considerando a suas secreçōes
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    e vias respiratórias.
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    Ele comeu até
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    aos três anos.
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    Foi muito difícil para mim
    concordar com a PEG.
  • 3:46 - 3:51
    Eu chorei e odiei os médicos que me
    disseram que ele
  • 3:51 - 3:53
    tinha que o colocar.
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    Mas agora é fantástico.
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    Eu falei com muitos pais sobre a PEG
  • 4:02 - 4:06
    e a maioria diz que é a decisão mais
    horrifica que
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    tiveram que tomar.
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    E, embora seja muito difícil, eu não a
    senti dessa forma.
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    Quando a Amélie fez a videofluoroscopia
    ela comia bem.
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    Recordo-me que na noite anterior comeu
    um assado.
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    Mas, ela tossia depois de comer, e a causa
    era por ela começar a não
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    conseguir direccionar a comida como devia ,
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    e o médico disse algo que foi muito
    importante.
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    "O que ela está a fazer não é confortável
    para ela."
  • 4:33 - 4:35
    E, de facto, nós tentamos o mesmo.
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    Comemos e tossimos após cada garfada.
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    É extremamente desconfortável e o
    que eu pensei na realidade
  • 4:42 - 4:46
    foi que preferia que ela guardasse uma boa
    memória de comer bem do que comer
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    e não desfrutar e tossir o tempo todo,
    e não manter
  • 4:51 - 4:55
    uma boa memória de algo que é tão bom
    e que
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    ela apreciava tanto.
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    Obviamente, há também a segurança a ter
    em conta
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    a longo prazo, isto era o melhor para ela,
    no que diz respeito a mantê-la
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    confortável e certificar-nos que lhe
    proporcionamos
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    a melhor forma de a manter saudável e
    não ter que
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    lidar com infecçōes tão frequentemente.
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    Penso que para nós isto, foi muito
    importante.
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    Foi triste, mas não pensei que fosse
    o pior
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    que lhe pudesse acontecer.
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    Na realidade, fez uma diferença enorme, a
    longo prazo, para a Amélie.
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    Para a Hope
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    eu insisti na PEG logo que descobri
    que ela sofria de Tay-Sachs.
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    Inevitavelmente, ela iria precisar de uma,
    e pensei, vamos fazê-lo
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    enquanto ela está suficientemente bem para
    aguentar uma operação
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    e usar quando necessário.
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    No início, começando pela medicação e,
    depois introduzir comida
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    mais tarde, quando a sua capacidade de
    engolir enfraquecer.
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What decision did you make about feeding?
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English
Team:
The CATS Foundation

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