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Digamos que temos uma função f
contínua no intervalo de a até b
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-veremos se conseguimos visualizar isso-
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Este é o meu eixo y.
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Quero fazer disso o meu eixo t.
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Vamos usar x mais tarde,
então quero que este seja o eixo t.
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E digamos que isto é o gráfico
de y igual a f de t.
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Y igual a f de t.
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E dizemos que o gráfico
é contínuo no intervalo de a a b.
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Isto é t igual a a,
e isso é t igual a b.
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Estamos dizendo que o gráfico é contínuo.
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Contínuo em todo o intervalo.
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Vamos definir uma função F de x
-farei isso em azul-
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Definiremos F de x como sendo igual
a integral definida à partir de a.
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Desde o limite inferior a
ao limite superior x de f de t
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dt, onde x está no intervalo
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a é menor ou igual a x
e x é menor ou igual a b.
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É outro jeito de dizer que x
está neste intervalo.
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Você pode dizer: "a integral definida
está relacionada com a diferenciação
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e anti-derivadas,
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mas não aprendemos isso ainda".
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O que sabemos até agora,
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é que essa é a área embaixo
da curva f entre a e x.
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Digamos, entre a e x -
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f de x é apenas esta área aqui.
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É tudo o que sabemos.
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Não sabemos se está relacionado
com as anti-derivadas.
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É isso que demonstraremos neste vídeo.
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Vamos calcular a derivada de f
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e faremos isso usando a definição
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de derivadas para ver o que obtemos
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quando calculamos a derivada
usando a definição.
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A derivada F linha de x -
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a definição de derivada
é o limite quando delta x
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tende a zero de F de x mais delta x
-
menos F de x.
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Tudo isso dividido por delta x.
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Isto é apenas a definição de derivada.
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E será igual a que?
-
Deixe-me reescrever
usando essas integrais.
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Isso será igual ao limite
à medida que delta x tende a zero -
-
o que é f de x mais delta x?
-
Coloque um x aqui.
-
Você obterá a integral definida
de a a x mais delta x de f de t dt-
-
e depois irá subtrair f de x,
que já escrevemos na forma de integral
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de a a x de f de t dt.
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E tudo isso é dividido por delta x.
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O que isso representa?
-
Lembre-se: não sabemos nada
sobre integrais definidas;
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estamos lidando com anti-derivadas.
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Sabemos que isto é outra forma de dizer
-
a área abaixo da curva f entre a
e x mais delta x.
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É toda esta área.
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Isso é essa parte.
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Sabemos esta coisa em azul.
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É igual a tudo isto aqui.
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Se você pegasse toda esta área em verde,
que vai de a a x mais delta x
-
e subtraísse toda esta área em azul,
-que é o que calculamos-
-
com o que você ficaria?
-
Ficaríamos com -
-
que cor ainda não usei? -
-
Vou usar rosa.
-
Não. Já usei essa cor.
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Usarei roxo.
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Você ficaria com esta área.
-
Qual é outra forma de escrever isso?
-
Outra forma de escrever isso
-
é a integral definida
entre x e x mais delta x
-
de f de t dt.
-
Podemos reescrever toda esta expressão.
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A derivada de F de x, F linha de x, -
-
Podemos reescrevê-la como o limite
à medida que delta x tendendo a zero.
-
Posso escrever isso como um sobre delta x
-
vezes o numerador,
-
que já sabemos que é a área em verde
menos a área em azul, que é a área roxa.
-
Outra maneira de resolver isso
-
é denotar que a área é esta expressão.
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Um sobre delta x vezes a integral definida
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de x a x mais delta x de F de t dt.
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Esta expressão é interessante.
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Parece familiar ao teorema do valor
intermediário de integrais definidas.
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O teorema do valor intermediário
de integrais definidas diz
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que existe um c no intervalo -
-
Escreverei deste jeito.
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onde a é menor ou igual a c
que é menor ou igual a b.
-
Deixe-me esclarecer isso.
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O intervalo que nos interessa
é entre x e x mais delta x,
-
onde x é menor ou igual a c,
que é menor ou igual a x mais delta x,
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tal que f de c -
-
Deixe-me desenhar c.
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Há um c por aqui.
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Se eu calculasse f de c -
-
f de c está aqui-
-
Se eu calculasse f de c,
-
que seria a altura desta linha,
-
e multiplicasse pela base
- este intervalo- que é delta x -
-
x mais delta x menos x é apenas delta x.
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Se multiplicarmos a altura vezes a base,
-
obteremos a área abaixo da curva.
-
Será igual à área abaixo da curva,
-
que é a integral definida de x
a x mais delta x,
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f de t, dt.
-
Isso é o que o teorema
do valor intermediário nos diz.
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Se f é uma função contínua, existe um c
-
neste intervalo entre o limite inferior
e o limite superior, onde f de c
-
é a altura média.
-
E se você calcular
esse valor médio da função
-
e multiplicar pela base,
-
você obterá a área da curva.
-
Outra maneira de escrever isso
é dizer que existe um c
-
no intervalo onde f de c
é igual a um sobre delta x.
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Estou apenas dividindo
ambos lados por delta x.
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Vexes o intervalo definido
de x a x mais delta x f de t dt.
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Geralmente, isso é visto como a valor
intermediário da função no intervalo.
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Por que?
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Esta parte aqui é a área,
-
e dividindo a área pela base
você obtém a altura média.
-
Outro jeito de dizer isso é:
se você calculasse a altura aqui
-
e multiplicasse pela base,
obteria um retângulo
-
que tem a mesma área
que a área abaixo da curva.
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Isto é útil, pois é exatamente
-
o que obtivemos
como a derivada de F linha de x.
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Deve haver um c, tal que f de c
-
é igual a isso.
-
Deixe-me reescrever isso em outra cor.
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Existe um c
-
no intervalo x mais x mais delta x
-
onde F linha de x, que sabemos
que é igual a isso,
-
é igual ao limite
-
quando delta x tende a zero - em vez
de escrever isso, sabemos
-
que há um c que é igual a tudo isso,
de f de c.
-
Já estamos acabando.
-
Apenas temos que calcular o limite
à medida que delta x tende a zero
-
de f de c,
e a maior realização é isto daqui.
-
Sabemos que c está sempre entre x
-
e x mais delta x.
Intuitivamente você pode dizer
-
que à medida que delta x
se aproxima de zero,
-
a linha verde se move mais
e mais para a esquerda.
-
E à medida que se aproxima da linha azul,
-
c tem que estar no meio,
então c se aproxima de x.
-
Sabemos isso intuitivamente.
-
Sabemos intuitivamente que c
se aproxima de x
-
à medida que delta x se aproxima de zero,
ou podemos dizer que f de c
-
se aproxima de f de x
quando delta x tende a zero.
-
Podemos dizer, intuitivamente,
-
que isso é igual a f de x.
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Você pode dizer: "isso é intuitivo,
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mas estamos trabalhando com demonstrações.
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Diga como posso saber
que x se aproxima de c.
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Não faça apenas este diagrama
-
onde c tem que se aproximar
cada vez mais de x".
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Se quiser, podemos usar
o teorema do confronto.
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Para usar o teorema do confronto,
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você deve ver c
como uma função de delta x.
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E realmente é.
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Dependendo do delta x, c se aproximará
-
da esquerda ou da direita,
então posso reescrever a expressão
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como x menor ou igual a c,
c sendo uma função de delta x,
-
que é menor ou igual a x mais delta x.
-
Agora você vê que c
está sempre entre x e x mais delta x.
-
Mas qual o limite de x
à medida que delta x tende a zero?
-
x não depende de delta x,
-
então será igual a x.
-
Qual o limite de x mais delta x,
à medida que delta x tende a zero?
-
À medida que delta x se aproxima
de zero, isto será igual a x.
-
Se delta x se aproxima de zero
e é menor que essa função,
-
e se isso se aproxima de x
à medida que delta x se aproxima de zero,
-
e é sempre maior do que isso,
-
então sabemos pelo teorema do confronto,
-
que o limite com delta x tendendo a zero
de c como uma função de delta x
-
é igual a x.
-
Tem que se aproximar da mesma coisa
-
na qual está no meio.
-
Por isso usamos o teorema do confronto.
-
É um pouco mais rigoroso
-
de obter este resultado.
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À medida que delta x se aproxima
de zero, c se aproxima de x.
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Se c se aproxima de x, então f de c
-
se aproxima de f de x.
E temos a nossa demonstração.
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F é uma função contínua.
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Definimos F deste jeito,
-
e conseguimos usar a definição de derivada
-
para calcular a derivada de F de x,
-
que é igual a f de x.
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Mais uma vez, por que isso é importante?
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Isso noz diz que se você tem
qualquer função contínua f -
-
assumimos que f
-
é contínua no intervalo-
-
existe uma função-
-
você pode definir a função
como a área embaixo da curva
-
entre o começo do intervalo e um delta x-
-
Se você definir a função dessa forma,
-
a derivada da função será igual
a sua função contínua.
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Ou você pode dizer
que sempre terá uma anti-derivada.
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Qualquer função contínua
tem uma anti-derivada.
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Será F de x.
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Por isso é chamado
de Teorema Fundamental do Cálculo.
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Junta essas duas ideias.
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E você tem o Cálculo Diferencial.
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Você tem a ideia de derivada
-
e no cálculo integral
você tem a ideia de integral.
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Antes desta demonstração, vimos a integral
como a área embaixo da curva.
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Era apenas uma notação
para dizer "área embaixo da curva".
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Mas agora fizemos uma relação.
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Existe uma relação
entre a integral e a derivada.
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Ou uma relação entre a integral
e a anti-derivada.
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Isso conecta todo o Cálculo.
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E estamos tão acostumados agora,
-
que podemos dizer isso de maneira óbvia,
mas antes não era assim.
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Lembre-se, vemos as integrais
-
como uma anti-derivada,
mas isso não estava claro.
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Se você visse a integral
apenas como a área,
-
você iria por este processo e diria:
"isso está relacionado".
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Está relacionado com a derivação.
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Legendado por: [Pilar Dib]