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Proof of Fundamental Theorem of Calculus

  • 0:00 - 0:09
    Digamos que temos uma função f
    contínua no intervalo de a até b
  • 0:09 - 0:12
    -veremos se conseguimos visualizar isso-
  • 0:12 - 0:18
    Este é o meu eixo y.
  • 0:19 - 0:21
    Quero fazer disso o meu eixo t.
  • 0:21 - 0:25
    Vamos usar x mais tarde,
    então quero que este seja o eixo t.
  • 0:25 - 0:30
    E digamos que isto é o gráfico
    de y igual a f de t.
  • 0:30 - 0:32
    Y igual a f de t.
  • 0:32 - 0:35
    E dizemos que o gráfico
    é contínuo no intervalo de a a b.
  • 0:35 - 0:39
    Isto é t igual a a,
    e isso é t igual a b.
  • 0:39 - 0:41
    Estamos dizendo que o gráfico é contínuo.
  • 0:41 - 0:45
    Contínuo em todo o intervalo.
  • 0:45 - 0:54
    Vamos definir uma função F de x
    -farei isso em azul-
  • 0:54 - 1:00
    Definiremos F de x como sendo igual
    a integral definida à partir de a.
  • 1:00 - 1:11
    Desde o limite inferior a
    ao limite superior x de f de t
  • 1:11 - 1:16
    dt, onde x está no intervalo
  • 1:16 - 1:21
    a é menor ou igual a x
    e x é menor ou igual a b.
  • 1:21 - 1:26
    É outro jeito de dizer que x
    está neste intervalo.
  • 1:26 - 1:31
    Você pode dizer: "a integral definida
    está relacionada com a diferenciação
  • 1:31 - 1:32
    e anti-derivadas,
  • 1:32 - 1:34
    mas não aprendemos isso ainda".
  • 1:34 - 1:36
    O que sabemos até agora,
  • 1:36 - 1:42
    é que essa é a área embaixo
    da curva f entre a e x.
  • 1:42 - 1:47
    Digamos, entre a e x -
  • 1:47 - 1:54
    f de x é apenas esta área aqui.
  • 1:54 - 1:56
    É tudo o que sabemos.
  • 1:56 - 1:59
    Não sabemos se está relacionado
    com as anti-derivadas.
  • 1:59 - 2:03
    É isso que demonstraremos neste vídeo.
  • 2:03 - 2:06
    Vamos calcular a derivada de f
  • 2:06 - 2:09
    e faremos isso usando a definição
  • 2:09 - 2:11
    de derivadas para ver o que obtemos
  • 2:11 - 2:14
    quando calculamos a derivada
    usando a definição.
  • 2:14 - 2:19
    A derivada F linha de x -
  • 2:19 - 2:24
    a definição de derivada
    é o limite quando delta x
  • 2:24 - 2:29
    tende a zero de F de x mais delta x
  • 2:29 - 2:34
    menos F de x.
  • 2:34 - 2:38
    Tudo isso dividido por delta x.
  • 2:38 - 2:41
    Isto é apenas a definição de derivada.
  • 2:41 - 2:44
    E será igual a que?
  • 2:44 - 2:46
    Deixe-me reescrever
    usando essas integrais.
  • 2:46 - 2:56
    Isso será igual ao limite
    à medida que delta x tende a zero -
  • 2:56 - 2:59
    o que é f de x mais delta x?
  • 2:59 - 3:01
    Coloque um x aqui.
  • 3:01 - 3:09
    Você obterá a integral definida
    de a a x mais delta x de f de t dt-
  • 3:09 - 3:20
    e depois irá subtrair f de x,
    que já escrevemos na forma de integral
  • 3:20 - 3:24
    de a a x de f de t dt.
  • 3:24 - 3:33
    E tudo isso é dividido por delta x.
  • 3:33 - 3:35
    O que isso representa?
  • 3:35 - 3:37
    Lembre-se: não sabemos nada
    sobre integrais definidas;
  • 3:37 - 3:40
    estamos lidando com anti-derivadas.
  • 3:40 - 3:42
    Sabemos que isto é outra forma de dizer
  • 3:42 - 3:54
    a área abaixo da curva f entre a
    e x mais delta x.
  • 3:54 - 4:01
    É toda esta área.
  • 4:01 - 4:02
    Isso é essa parte.
  • 4:02 - 4:05
    Sabemos esta coisa em azul.
  • 4:05 - 4:19
    É igual a tudo isto aqui.
  • 4:19 - 4:24
    Se você pegasse toda esta área em verde,
    que vai de a a x mais delta x
  • 4:24 - 4:28
    e subtraísse toda esta área em azul,
    -que é o que calculamos-
  • 4:28 - 4:29
    com o que você ficaria?
  • 4:29 - 4:31
    Ficaríamos com -
  • 4:31 - 4:34
    que cor ainda não usei? -
  • 4:34 - 4:37
    Vou usar rosa.
  • 4:37 - 4:38
    Não. Já usei essa cor.
  • 4:38 - 4:39
    Usarei roxo.
  • 4:39 - 4:43
    Você ficaria com esta área.
  • 4:43 - 4:46
    Qual é outra forma de escrever isso?
  • 4:46 - 4:48
    Outra forma de escrever isso
  • 4:48 - 4:54
    é a integral definida
    entre x e x mais delta x
  • 4:54 - 4:59
    de f de t dt.
  • 4:59 - 5:01
    Podemos reescrever toda esta expressão.
  • 5:01 - 5:05
    A derivada de F de x, F linha de x, -
  • 5:05 - 5:12
    Podemos reescrevê-la como o limite
    à medida que delta x tendendo a zero.
  • 5:12 - 5:15
    Posso escrever isso como um sobre delta x
  • 5:15 - 5:17
    vezes o numerador,
  • 5:17 - 5:22
    que já sabemos que é a área em verde
    menos a área em azul, que é a área roxa.
  • 5:22 - 5:24
    Outra maneira de resolver isso
  • 5:24 - 5:27
    é denotar que a área é esta expressão.
  • 5:27 - 5:29
    Um sobre delta x vezes a integral definida
  • 5:29 - 5:38
    de x a x mais delta x de F de t dt.
  • 5:38 - 5:41
    Esta expressão é interessante.
  • 5:41 - 5:46
    Parece familiar ao teorema do valor
    intermediário de integrais definidas.
  • 5:46 - 5:59
    O teorema do valor intermediário
    de integrais definidas diz
  • 5:59 - 6:12
    que existe um c no intervalo -
  • 6:12 - 6:13
    Escreverei deste jeito.
  • 6:13 - 6:19
    onde a é menor ou igual a c
    que é menor ou igual a b.
  • 6:19 - 6:20
    Deixe-me esclarecer isso.
  • 6:20 - 6:24
    O intervalo que nos interessa
    é entre x e x mais delta x,
  • 6:24 - 6:31
    onde x é menor ou igual a c,
    que é menor ou igual a x mais delta x,
  • 6:31 - 6:38
    tal que f de c -
  • 6:38 - 6:41
    Deixe-me desenhar c.
  • 6:41 - 6:43
    Há um c por aqui.
  • 6:43 - 6:47
    Se eu calculasse f de c -
  • 6:47 - 6:49
    f de c está aqui-
  • 6:49 - 6:51
    Se eu calculasse f de c,
  • 6:51 - 6:53
    que seria a altura desta linha,
  • 6:53 - 7:00
    e multiplicasse pela base
    - este intervalo- que é delta x -
  • 7:00 - 7:02
    x mais delta x menos x é apenas delta x.
  • 7:02 - 7:07
    Se multiplicarmos a altura vezes a base,
  • 7:07 - 7:10
    obteremos a área abaixo da curva.
  • 7:10 - 7:14
    Será igual à área abaixo da curva,
  • 7:14 - 7:21
    que é a integral definida de x
    a x mais delta x,
  • 7:21 - 7:24
    f de t, dt.
  • 7:24 - 7:27
    Isso é o que o teorema
    do valor intermediário nos diz.
  • 7:27 - 7:30
    Se f é uma função contínua, existe um c
  • 7:30 - 7:37
    neste intervalo entre o limite inferior
    e o limite superior, onde f de c
  • 7:37 - 7:39
    é a altura média.
  • 7:39 - 7:42
    E se você calcular
    esse valor médio da função
  • 7:42 - 7:43
    e multiplicar pela base,
  • 7:43 - 7:45
    você obterá a área da curva.
  • 7:45 - 7:49
    Outra maneira de escrever isso
    é dizer que existe um c
  • 7:49 - 7:53
    no intervalo onde f de c
    é igual a um sobre delta x.
  • 7:53 - 7:56
    Estou apenas dividindo
    ambos lados por delta x.
  • 7:56 - 8:02
    Vexes o intervalo definido
    de x a x mais delta x f de t dt.
  • 8:02 - 8:06
    Geralmente, isso é visto como a valor
    intermediário da função no intervalo.
  • 8:06 - 8:08
    Por que?
  • 8:08 - 8:11
    Esta parte aqui é a área,
  • 8:11 - 8:15
    e dividindo a área pela base
    você obtém a altura média.
  • 8:15 - 8:18
    Outro jeito de dizer isso é:
    se você calculasse a altura aqui
  • 8:18 - 8:21
    e multiplicasse pela base,
    obteria um retângulo
  • 8:21 - 8:25
    que tem a mesma área
    que a área abaixo da curva.
  • 8:25 - 8:27
    Isto é útil, pois é exatamente
  • 8:27 - 8:31
    o que obtivemos
    como a derivada de F linha de x.
  • 8:31 - 8:34
    Deve haver um c, tal que f de c
  • 8:34 - 8:37
    é igual a isso.
  • 8:37 - 8:40
    Deixe-me reescrever isso em outra cor.
  • 8:40 - 8:45
    Existe um c
  • 8:45 - 8:51
    no intervalo x mais x mais delta x
  • 8:51 - 8:57
    onde F linha de x, que sabemos
    que é igual a isso,
  • 8:57 - 9:00
    é igual ao limite
  • 9:00 - 9:05
    quando delta x tende a zero - em vez
    de escrever isso, sabemos
  • 9:05 - 9:10
    que há um c que é igual a tudo isso,
    de f de c.
  • 9:10 - 9:12
    Já estamos acabando.
  • 9:12 - 9:16
    Apenas temos que calcular o limite
    à medida que delta x tende a zero
  • 9:16 - 9:21
    de f de c,
    e a maior realização é isto daqui.
  • 9:21 - 9:24
    Sabemos que c está sempre entre x
  • 9:24 - 9:27
    e x mais delta x.
    Intuitivamente você pode dizer
  • 9:27 - 9:31
    que à medida que delta x
    se aproxima de zero,
  • 9:31 - 9:36
    a linha verde se move mais
    e mais para a esquerda.
  • 9:36 - 9:42
    E à medida que se aproxima da linha azul,
  • 9:42 - 9:46
    c tem que estar no meio,
    então c se aproxima de x.
  • 9:46 - 9:48
    Sabemos isso intuitivamente.
  • 9:48 - 9:52
    Sabemos intuitivamente que c
    se aproxima de x
  • 9:52 - 10:00
    à medida que delta x se aproxima de zero,
    ou podemos dizer que f de c
  • 10:00 - 10:07
    se aproxima de f de x
    quando delta x tende a zero.
  • 10:07 - 10:09
    Podemos dizer, intuitivamente,
  • 10:09 - 10:14
    que isso é igual a f de x.
  • 10:14 - 10:16
    Você pode dizer: "isso é intuitivo,
  • 10:16 - 10:19
    mas estamos trabalhando com demonstrações.
  • 10:19 - 10:21
    Diga como posso saber
    que x se aproxima de c.
  • 10:21 - 10:24
    Não faça apenas este diagrama
  • 10:24 - 10:27
    onde c tem que se aproximar
    cada vez mais de x".
  • 10:27 - 10:31
    Se quiser, podemos usar
    o teorema do confronto.
  • 10:31 - 10:32
    Para usar o teorema do confronto,
  • 10:32 - 10:35
    você deve ver c
    como uma função de delta x.
  • 10:35 - 10:35
    E realmente é.
  • 10:35 - 10:37
    Dependendo do delta x, c se aproximará
  • 10:37 - 10:41
    da esquerda ou da direita,
    então posso reescrever a expressão
  • 10:41 - 10:47
    como x menor ou igual a c,
    c sendo uma função de delta x,
  • 10:47 - 10:50
    que é menor ou igual a x mais delta x.
  • 10:50 - 10:54
    Agora você vê que c
    está sempre entre x e x mais delta x.
  • 10:54 - 10:59
    Mas qual o limite de x
    à medida que delta x tende a zero?
  • 10:59 - 11:01
    x não depende de delta x,
  • 11:01 - 11:04
    então será igual a x.
  • 11:04 - 11:11
    Qual o limite de x mais delta x,
    à medida que delta x tende a zero?
  • 11:11 - 11:14
    À medida que delta x se aproxima
    de zero, isto será igual a x.
  • 11:14 - 11:18
    Se delta x se aproxima de zero
    e é menor que essa função,
  • 11:18 - 11:22
    e se isso se aproxima de x
    à medida que delta x se aproxima de zero,
  • 11:22 - 11:24
    e é sempre maior do que isso,
  • 11:24 - 11:27
    então sabemos pelo teorema do confronto,
  • 11:27 - 11:34
    que o limite com delta x tendendo a zero
    de c como uma função de delta x
  • 11:34 - 11:38
    é igual a x.
  • 11:38 - 11:41
    Tem que se aproximar da mesma coisa
  • 11:41 - 11:43
    na qual está no meio.
  • 11:43 - 11:45
    Por isso usamos o teorema do confronto.
  • 11:45 - 11:47
    É um pouco mais rigoroso
  • 11:47 - 11:49
    de obter este resultado.
  • 11:49 - 11:53
    À medida que delta x se aproxima
    de zero, c se aproxima de x.
  • 11:53 - 11:56
    Se c se aproxima de x, então f de c
  • 11:56 - 12:01
    se aproxima de f de x.
    E temos a nossa demonstração.
  • 12:01 - 12:02
    F é uma função contínua.
  • 12:02 - 12:07
    Definimos F deste jeito,
  • 12:07 - 12:11
    e conseguimos usar a definição de derivada
  • 12:11 - 12:14
    para calcular a derivada de F de x,
  • 12:14 - 12:22
    que é igual a f de x.
  • 12:22 - 12:25
    Mais uma vez, por que isso é importante?
  • 12:25 - 12:28
    Isso noz diz que se você tem
    qualquer função contínua f -
  • 12:28 - 12:30
    assumimos que f
  • 12:30 - 12:33
    é contínua no intervalo-
  • 12:33 - 12:35
    existe uma função-
  • 12:35 - 12:38
    você pode definir a função
    como a área embaixo da curva
  • 12:38 - 12:43
    entre o começo do intervalo e um delta x-
  • 12:43 - 12:45
    Se você definir a função dessa forma,
  • 12:45 - 12:49
    a derivada da função será igual
    a sua função contínua.
  • 12:49 - 12:53
    Ou você pode dizer
    que sempre terá uma anti-derivada.
  • 12:53 - 13:00
    Qualquer função contínua
    tem uma anti-derivada.
  • 13:00 - 13:04
    Será F de x.
  • 13:04 - 13:07
    Por isso é chamado
    de Teorema Fundamental do Cálculo.
  • 13:07 - 13:10
    Junta essas duas ideias.
  • 13:10 - 13:11
    E você tem o Cálculo Diferencial.
  • 13:11 - 13:15
    Você tem a ideia de derivada
  • 13:15 - 13:18
    e no cálculo integral
    você tem a ideia de integral.
  • 13:18 - 13:23
    Antes desta demonstração, vimos a integral
    como a área embaixo da curva.
  • 13:23 - 13:26
    Era apenas uma notação
    para dizer "área embaixo da curva".
  • 13:26 - 13:29
    Mas agora fizemos uma relação.
  • 13:29 - 13:32
    Existe uma relação
    entre a integral e a derivada.
  • 13:32 - 13:35
    Ou uma relação entre a integral
    e a anti-derivada.
  • 13:35 - 13:41
    Isso conecta todo o Cálculo.
  • 13:41 - 13:43
    E estamos tão acostumados agora,
  • 13:43 - 13:46
    que podemos dizer isso de maneira óbvia,
    mas antes não era assim.
  • 13:46 - 13:47
    Lembre-se, vemos as integrais
  • 13:47 - 13:50
    como uma anti-derivada,
    mas isso não estava claro.
  • 13:50 - 13:52
    Se você visse a integral
    apenas como a área,
  • 13:52 - 13:55
    você iria por este processo e diria:
    "isso está relacionado".
  • 13:55 - 13:58
    Está relacionado com a derivação.
  • 13:58 - 13:59
    Legendado por: [Pilar Dib]
Title:
Proof of Fundamental Theorem of Calculus
Description:

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Video Language:
English
Team:
Khan Academy
Duration:
14:00

Portuguese, Brazilian subtitles

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