Como fazer o mundo funcionar | Simon Anholt | TEDxHamburg
-
0:12 - 0:14Me dê 30 segundos,
-
0:16 - 0:20e posso te dar uma lista
de 30 desafios assustadores -
0:20 - 0:24que a humanidade e o planeta estão
enfrentando neste ponto da história. -
0:25 - 0:27E não iríamos dormir hoje à noite.
-
0:29 - 0:32Há tantos desses desafios
e eles parecem tão apavorantes, -
0:32 - 0:34que não é realmente surpreendente
-
0:34 - 0:37que muitos de nós nos sintamos
um pouco desanimados -
0:37 - 0:40e um pouco ansiosos no momento.
-
0:40 - 0:42Mas do jeito que eu vejo,
-
0:42 - 0:44há realmente apenas duas coisas
-
0:44 - 0:46impedindo o mundo de funcionar no momento.
-
0:47 - 0:52A primeira é o fato de que países
não colaboram o suficiente. -
0:53 - 0:56Nós sabemos as soluções
para a maioria desses desafios, -
0:56 - 0:59mas não as implementamos
porque não trabalhamos juntos. -
1:00 - 1:03E a segunda coisa que impede
o mundo de funcionar devidamente -
1:03 - 1:06é o fato de que cada um desses problemas
-
1:06 - 1:10vem sendo causado pelo comportamento
dos seres humanos. -
1:10 - 1:14E, se pudermos mudar isso,
podemos mudar qualquer coisa. -
1:14 - 1:18Agora, essas tarefas
parecem grandes, e elas são, -
1:19 - 1:20mas eu sou otimista.
-
1:21 - 1:27Nos últimos dez anos, tenho trabalhado
em projetos, planos e políticas -
1:27 - 1:32para tentar romper essas duas barreiras
e fazer o mundo funcionar melhor. -
1:32 - 1:36Tento encorajar países
a implementar algumas delas, -
1:37 - 1:42mas as mais legais, guardo
e tento fazê-las eu mesmo. -
1:43 - 1:48Então, gostaria de contar duas delas
a vocês, nos minutos que tenho hoje. -
1:50 - 1:51A primeira é mais uma atualização.
-
1:51 - 1:54É um projeto chamado
o "Índice de Países Bons", -
1:54 - 1:56que eu lancei em 2014.
-
1:57 - 2:02Não tenho falado sobre isso há
algum tempo, mas já teve quatro edições -
2:02 - 2:04e achei que seria bom atualizá-los.
-
2:05 - 2:06Então, o Índice de Países Bons
-
2:06 - 2:11é uma tentativa de medir
o que cada país dá para o resto do mundo, -
2:11 - 2:13para além de suas próprias fronteiras.
-
2:13 - 2:17Um tipo de balanço patrimonial
do mundo, se você quiser definir assim. -
2:17 - 2:19Muita gente, logo que lancei isso, disse:
-
2:19 - 2:22"Outro índice de países, não.
Já tem demais disso por aí". -
2:22 - 2:27Mas a coisa interessante é que quase
todos os outros olham para dentro. -
2:27 - 2:30Eles tratam os países
como se fossem pequenas ilhas -
2:30 - 2:32habitando seus próprios oceanos privados.
-
2:32 - 2:35Mas claro que isso não faz sentido algum.
-
2:35 - 2:40Porque tudo que todo mundo faz
tem impacto em todos nós, sempre. -
2:40 - 2:42Se um país polui o ar ou a água,
-
2:42 - 2:45é o nosso ar e a nossa água.
-
2:45 - 2:47Se eles vão para a guerra,
-
2:47 - 2:51arrastam outros países junto
e refugiados são despejados. -
2:52 - 2:54Não há realmente nada que se faça
-
2:54 - 2:57que tenha impacto somente
na população doméstica. -
2:57 - 2:59Então, o que o Índice
de Países Bons tenta fazer -
2:59 - 3:03é dar um pontapé na direção
de ajudar as pessoas a entenderem -
3:03 - 3:05que esse é um sistema interconectado,
-
3:05 - 3:09medindo a contribuição
de cada país para o resto do mundo. -
3:10 - 3:15Mas não é a minha opinião que classifica
os países em posições altas ou baixas. -
3:15 - 3:19A classificação é feita a partir
de 35 grandes bancos de dados, -
3:19 - 3:22em sua maioria do sistema da ONU,
-
3:22 - 3:26e o que eles fazem é medir os impactos
positivos e negativos dos países. -
3:27 - 3:30Isso sempre tem sido
um pouquinho controverso. -
3:30 - 3:32Mas isso até que é bom
-
3:32 - 3:35porque ajuda a começar uma nova discussão.
-
3:36 - 3:38Na verdade, isso funciona
muito, muito bem. -
3:38 - 3:42Algumas horas depois de lançar
a primeira edição do Índice de Países Bons -
3:42 - 3:46comecei a receber milhares e milhares
de emails de um ódio maravilhoso -
3:46 - 3:48enviados por "trolls" do mundo todo,
-
3:48 - 3:53exigindo saber por que os países que eles
odeiam têm classificação tão alta, -
3:53 - 3:55e os países que eles amam
estão classificados tão baixo, -
3:55 - 3:58e como eu inventei a coisa toda
-
3:58 - 4:01só para produzir aquele resultado
específico e chateá-los pessoalmente. -
4:03 - 4:06Então, tivemos conversas sobre essas
coisas e discutimos sobre isso -
4:06 - 4:11e, no final, eu sempre dizia
a mesma coisa: "Veja, está funcionando". -
4:11 - 4:13Não sei se estou certo
ou se você está certo, -
4:13 - 4:15mas, no final, estamos
discutindo a coisa certa: -
4:15 - 4:19não estamos falando
sobre quão bem o seu país está indo, -
4:19 - 4:21mas sobre o quanto o seu país tem feito.
-
4:21 - 4:23E era isso que pretendíamos alcançar.
-
4:24 - 4:29Então, instigando a discussão, a conversa
-
4:29 - 4:31na direção de um novo jeito
de olhar os países, -
4:31 - 4:34penso que isso está
impelindo a coisa adiante. -
4:34 - 4:36Então o meu colega Robert Govers e eu
-
4:36 - 4:39acabamos de lançar a mais nova versão
do Índice de Países Bons. -
4:39 - 4:43E vou dar a vocês um rápido vislumbre
do que está acontecendo. -
4:44 - 4:46A Finlândia está em primeiro.
-
4:48 - 4:51Um dia desses, alguém vai inventar
uma classificação de países -
4:51 - 4:54que não tenha um país Nórdico
entre os dez primeiros. -
4:54 - 4:56(Risos)
-
4:57 - 4:59Um índice de humildade, talvez?
-
5:00 - 5:03Em todo caso, parabéns Finlândia, sério.
É absolutamente incrível. -
5:03 - 5:06E algo ainda mais interessante aconteceu
-
5:06 - 5:08na última edição do Índice de Países Bons,
-
5:08 - 5:13e você pode ver isso
se descer um pouquinho no índice, -
5:13 - 5:16os Estados Unidos da América
-
5:16 - 5:20têm, por várias razões, decaído
bastante desde a última edição, -
5:20 - 5:23e a Rússia, por várias razões, tem subido.
-
5:23 - 5:28E agora temos essa situação peculiar
onde Estados Unidos e Rússia, -
5:28 - 5:30relativo ao tamanho de suas economias,
-
5:30 - 5:33estão lado a lado, lá embaixo no índice,
-
5:34 - 5:37como duas crianças más
dando as mãos na beira do parquinho -
5:37 - 5:39e se recusando a se juntar aos outros.
-
5:39 - 5:41(Risos)
-
5:41 - 5:44(Vivas) (Aplausos)
-
5:48 - 5:51Ma veja, esse é um resultado interessante,
-
5:51 - 5:53mas, no final, estou receoso de dizer
-
5:53 - 5:57que o mundo não tem mudado tanto
desde a primeira edição, em 2014. -
5:57 - 6:00Ainda é: EUA primeiro,
Reino Unido primeiro, -
6:00 - 6:02Russia primeiro, Alemanha primeiro.
-
6:03 - 6:06E por um lado, eu entendo isso.
Não tenho problemas com isso. -
6:06 - 6:09Até porque, se você é eleito
para conduzir um país, -
6:09 - 6:13é bem óbvio que você vai colocar
os interesses daquele país primeiro. -
6:13 - 6:17Mas o que acho mais desmoralizante
sobre esse tipo de sentimento -
6:17 - 6:20é a implicação de que todos os outros
têm que vir por último. -
6:20 - 6:22E é isso que eu discuto.
-
6:22 - 6:24Penso que todos podemos
vir em primeiro lugar. -
6:25 - 6:29Algo legal sobre o trabalho que venho
fazendo nos últimos 20 anos ou mais, -
6:29 - 6:33aconselhando governos ao redor do mundo,
e tentando políticas reais no mundo real, -
6:33 - 6:35é que é perfeitamente possível
-
6:35 - 6:39harmonizar responsabilidades domésticas
com responsabilidades internacionais. -
6:39 - 6:41Você pode fazer a coisa
certa pelo seu povo -
6:41 - 6:45e pode fazer a coisa certa
pela humanidade ao mesmo tempo -
6:45 - 6:46sem se sacrificar.
-
6:46 - 6:49E o engraçado é que isso faz
políticas ainda melhores. -
6:49 - 6:53Isso é algo que a maioria dos governos
simplesmente nunca nem tentou. -
6:53 - 6:57Então, a segunda coisa
que está impedindo o mundo de funcionar -
6:57 - 7:01é um problema um pouco mais complicado,
que é o comportamento de nós humanos. -
7:02 - 7:04Bem, para começar com isso,
-
7:04 - 7:08achei que seria interessante tentar
descobrir quantas pessoas no mundo -
7:08 - 7:11já concordaram com algum
desses princípios básicos -
7:11 - 7:14que estão por trás
do Índice de Países Bons. -
7:14 - 7:16Então eu e Robert pesquisamos
-
7:16 - 7:20e descobrimos que não menos
que 10% da população mundial -
7:20 - 7:24aparenta compartilhar completamente
dos princípios do Índice, -
7:24 - 7:28a ideia de que os países deveriam
colaborar e cooperar muito mais -
7:28 - 7:31e competir um pouco menos.
-
7:31 - 7:36Essa é uma ótima notícia! Dez por cento...
Isso são 760 milhões de pessoas. -
7:36 - 7:40Se isso fosse um país, seria
a terceira maior nação do planeta -
7:40 - 7:42depois de China e Índia.
-
7:42 - 7:45E tenho que admitir que,
quando soube desses números, -
7:45 - 7:47fiquei superempolgado.
-
7:47 - 7:52Mas, depois de uma reflexão madura,
percebi que, na verdade, em contrapartida, -
7:52 - 7:5690% das pessoas no mundo
não concordam com aquela proposição, -
7:56 - 7:59e acho que, se é para levar
esse desafio a sério, -
7:59 - 8:02o foco tem que ser os 90%.
-
8:02 - 8:06Não é suficiente apenas vender mensagens
para as pessoas que já concordam com você -
8:06 - 8:10e tentar fazer com que elas façam
pequenos ajustes de comportamento -
8:10 - 8:12porque, sinceramente,
é muito tarde para isso. -
8:12 - 8:14Nós temos muita pressa.
-
8:14 - 8:17Nós precisamos uma mudança grande,
e precisamos para logo. -
8:17 - 8:19Na verdade, precisamos disso agora.
-
8:19 - 8:24Então como podemos educar intensamente
a maioria da população mundial -
8:24 - 8:28para se comportar de maneira mais amigável
para o mundo no qual vivemos -
8:28 - 8:29e mais amigável com os outros?
-
8:30 - 8:32Porque, a propósito,
quando falei dos "trolls", -
8:32 - 8:37claro que isso me lembrou de uma ideia
estranha que surgiu recentemente, -
8:37 - 8:38e não sei de onde veio,
-
8:39 - 8:42de que as pessoas que se importam
mais com coisas locais -
8:42 - 8:45e as que, como eu, se importam
mais com coisas globais, -
8:45 - 8:46deveriam ser inimigas.
-
8:46 - 8:48Quem teve esse pensamento?
-
8:48 - 8:51Essa é a ideia mais perigosa
do mundo neste momento, -
8:51 - 8:55todos deveríamos prestar atenção
e debatê-la toda vez que ouvirmos isso. -
8:55 - 8:57As pessoas que se importam
mais com coisas locais -
8:57 - 9:01e as que se importam mais com coisas
mundiais não devem ser inimigas. -
9:01 - 9:02Elas devem trabalhar juntas.
-
9:02 - 9:05Nós deveríamos ficar contentes
que cada um existe. -
9:05 - 9:08Não há tempo para esse tipo
de trivialidade infantil. -
9:08 - 9:11Nós precisamos fazer algo
e consertar as coisas. -
9:11 - 9:14Bom, de qualquer modo,
como eu estava dizendo, -
9:14 - 9:19os 90% precisam ser fundamentalmente
educados de um jeito diferente. -
9:19 - 9:22E comecei a olhar em alguns sites de ONGs
-
9:22 - 9:25e campanhas e instituições de caridade,
-
9:25 - 9:28e comecei a perceber que tinha
um tema em comum emergindo. -
9:28 - 9:30Tinha uma frase,
-
9:30 - 9:32que em um formato ou em outro,
continuava aparecendo. -
9:32 - 9:34A frase era mais ou menos assim:
-
9:35 - 9:39"E nós devemos deixar o mundo
em estado melhor para as nossas crianças". -
9:41 - 9:45E eu tentei ler essa frase em torno
de 93 vezes em diferentes lugares. -
9:45 - 9:47E comecei a pensar comigo mesmo:
-
9:48 - 9:50"Sabe, na real isso é bem arrogante".
-
9:50 - 9:53A ideia de pegar algo enorme
como a mudança climática, -
9:53 - 9:56um enorme problema sistêmico,
ou conflito, ou migração, -
9:56 - 10:00que tem levado milhões de séculos
para se perpetuar, -
10:00 - 10:02e consertá-lo antes de ir embora?
-
10:02 - 10:03(Risos)
-
10:03 - 10:06É o tipo de arrogância e impaciência
-
10:06 - 10:08que causa mais problema do que soluciona.
-
10:09 - 10:12Se apenas tivermos a ousadia,
se apenas tivermos a coragem -
10:12 - 10:14de dar o prazo de uma geração,
-
10:14 - 10:17podemos consertar tudo
e podemos consertar de vez. -
10:18 - 10:20Porque, cada dia que passa,
-
10:20 - 10:23a humanidade tem a oportunidade
de começar de novo. -
10:24 - 10:28Porque cada dia que passa,
mais crianças vêm ao mundo, -
10:28 - 10:30e elas podem aprender de novos jeitos.
-
10:30 - 10:33Então tem uma solução para cada pequeno
problema que a humanidade enfrenta, -
10:33 - 10:35e se chama educação.
-
10:35 - 10:38Mas precisamos fazer isso
de um jeito novo, um jeito diferente, -
10:38 - 10:41e um jeito muito mais ambicioso
do que fizemos antes. -
10:41 - 10:44Imagine um suporte com tubos de ensaio,
-
10:44 - 10:47como os que você provavelmente tinha
quando estudava ciência na escola. -
10:47 - 10:50E nesse suporte, feito de madeira,
-
10:50 - 10:53tem sete, oito, dez, não sei,
pequenos tubos de ensaio de vidro, -
10:53 - 10:56e que cada um contém
um líquido de cor diferente. -
10:56 - 11:01E cada um desses líquidos é
uma vacina, uma vacina educacional, -
11:01 - 11:04contra os comportamentos que causam
mudanças climáticas, conflitos, -
11:04 - 11:08abuso dos direitos humanos, terrorismo,
migrações, pandemias e todo o resto. -
11:08 - 11:12E se administrarmos essas "vacinas
educacionais" a todas as nossas crianças, -
11:12 - 11:17na próxima geração, elas serão incapazes
de continuar com os comportamentos -
11:17 - 11:19que nós perpetuamos por tanto tempo.
-
11:20 - 11:23Se ensinarmos antropologia cultural
às crianças aos seis anos de idade, -
11:23 - 11:26uma matéria incrível
para crianças de seis anos de idade, -
11:26 - 11:30elas crescerão tendo o orgulho científico
de entender diferenças culturais. -
11:31 - 11:35Elas serão imunes ao tipo de ignorância
que leva ao preconceito e à intolerância. -
11:35 - 11:36Eu sei que funciona
-
11:36 - 11:40porque experimentei com meus filhos
e funciona que é uma beleza. -
11:40 - 11:41(Risos)
-
11:41 - 11:45Se queremos reduzir a velocidade
das mudanças climáticas, -
11:45 - 11:48precisamos ensinar às crianças
oceanografia e meteorologia, -
11:48 - 11:51e então, talvez um dia, elas desliguem
a porcaria da luz quando saírem do quarto. -
11:51 - 11:52(Risos)
-
11:52 - 11:56Precisamos ensinar higiene às crianças,
para que haja menos doenças. -
11:56 - 12:00Precisamos ensiná-las a meditar,
para que existam menos problemas mentais -
12:00 - 12:03e elas aprendam a ter mais empatia,
compreensão e bondade -
12:03 - 12:05para com todo mundo.
-
12:05 - 12:06Há tantos assuntos,
-
12:06 - 12:08que não consigo decidir quais devem ser.
-
12:08 - 12:10O que penso que precisamos fazer
-
12:10 - 12:12é ter uma enorme discussão
global na internet -
12:12 - 12:14em que todos coloquem sua própria ideia
-
12:14 - 12:17sobre qual deveria ser
o próximo conjunto de valores -
12:17 - 12:20que iremos ensinar
à próxima geração de crianças -
12:20 - 12:22para que elas possam correr
até os desafios globais -
12:22 - 12:25em vez de correr dos desafios,
como nós temos feito. -
12:27 - 12:29E nós podemos fazer isso.
-
12:29 - 12:32Ano que vem, minha meta, minha ambição
-
12:32 - 12:35será ter 100 ministros da educação
-
12:35 - 12:39assinando esse novo conjunto global
de valores educacionais. -
12:39 - 12:41A UNESCO já assinou uma carta
-
12:41 - 12:44dizendo que gostaria de nos apoiar nisso.
-
12:45 - 12:48E se você tem alguma dúvida
de que é mesmo possível -
12:48 - 12:52que a humanidade se engaje em um grande
projeto em comum como esse, -
12:52 - 12:54apesar de todas as diferenças culturais,
-
12:54 - 12:59bem, vamos pensar
na Carta das Nações Unidas -
13:00 - 13:03ou na declaração dos direitos humanos
-
13:03 - 13:06Leia, caso não a tenha lido recentemente.
-
13:06 - 13:09São os documentos mais bonitos
já produzidos pela humanidade, -
13:09 - 13:11e eles te dão fé,
-
13:11 - 13:15porque, enquanto você os lê,
eles te lembram de que somos capazes -
13:15 - 13:19de nos comportar como uma única espécie,
habitando um único planeta. -
13:19 - 13:23Nós podemos fazer isso, se realmente
quisermos e se fizermos isso em escala. -
13:23 - 13:27O bom é que isso é mais sobre ligar
os pontos do que começar do zero. -
13:27 - 13:29Porque existem centenas e centenas,
-
13:29 - 13:32se não milhares de projetos
ao redor do mundo neste momento, -
13:32 - 13:35achando e experimentando
diferentes formas de educar as crianças -
13:35 - 13:37para elas agirem melhor no futuro.
-
13:37 - 13:41O problema é que a maioria são tópicos
específicos em países específicos. -
13:42 - 13:44Mas não há tempo para fazer isso devagar.
-
13:44 - 13:47Precisamos fazer isso ser grande,
e precisamos fazer isso de uma vez. -
13:49 - 13:52Greta Thunberg, uma ativista do clima
suíça de 16 anos de idade -
13:52 - 13:55está começando a descobrir
e começando a nos mostrar -
13:55 - 13:59quão difícil é convencer adultos
a mudarem o comportamento deles. -
14:00 - 14:02Mas o simples fato que importa é
-
14:02 - 14:07que podemos ver que um monte
de crianças têm a atitude correta, -
14:07 - 14:10mas elas não têm as soluções.
-
14:10 - 14:12Alguns adultos têm as soluções,
-
14:12 - 14:15mas eles definitivamente
não têm a atitude correta. -
14:15 - 14:20Então, adivinhe, é uma outra
necessidade da colaboração: -
14:20 - 14:22que crianças e adultos trabalhem juntos.
-
14:24 - 14:28Todos nós temos que pensar bastante agora
sobre sermos melhores seres humanos. -
14:29 - 14:34E isso é sobre sermos melhores cidadãos,
localmente e globalmente, -
14:35 - 14:39mas também, talvez o mais importante,
é sobre sermos melhores ancestrais. -
14:39 - 14:43Se pudermos fazer isso,
podemos fazer o mundo funcionar. -
14:44 - 14:45Obrigado.
-
14:45 - 14:48(Aplausos) (Vivas)
- Title:
- Como fazer o mundo funcionar | Simon Anholt | TEDxHamburg
- Description:
-
Simon Anholt tem aconselhado presidentes, primeiro-ministros e governantes de 55 países durante os últimos 20 anos, ajudando-os a engajar mais imaginativamente e efetivamente com a comunidade internacional para "fazer o mundo funcionar melhor".
Ele também publica o Índice de Países Bons, uma pesquisa que classifica os países conforme suas contribuições para a humanidade e o planeta, e, em 2016, lançou o Voto Global, que permite que qualquer pessoa do mundo vote na eleições de outros países. A palestra TED de Simon lançando o Índice de Países Bons, teve 5,6 milhões de visualizações, e a mais recente, em que lançou o Voto Global, teve mais de 1 milhão.
O Professor Anholt é autor de cinco livros sobre países, culturas e globalização. Ele é o fundador e editor emérito de uma publicação acadêmica líder voltada à diplomacia pública e percepções de locais, e publica um grande estudo global que mede a situação internacional de 50 países e 50 cidades, o Índice de Marcas de Nações Anholt-IPSOS e o Índice de Marcas de Cidades.
Website: www.goodcountry.org
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 14:55
![]() |
Claudia Sander approved Portuguese, Brazilian subtitles for How to make the world work | Simon Anholt | TEDxHamburg | |
![]() |
Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for How to make the world work | Simon Anholt | TEDxHamburg | |
![]() |
Claudia Sander edited Portuguese, Brazilian subtitles for How to make the world work | Simon Anholt | TEDxHamburg | |
![]() |
Vanessa Soneghet accepted Portuguese, Brazilian subtitles for How to make the world work | Simon Anholt | TEDxHamburg | |
![]() |
Vanessa Soneghet edited Portuguese, Brazilian subtitles for How to make the world work | Simon Anholt | TEDxHamburg | |
![]() |
Kevilin Santos edited Portuguese, Brazilian subtitles for How to make the world work | Simon Anholt | TEDxHamburg | |
![]() |
Kevilin Santos edited Portuguese, Brazilian subtitles for How to make the world work | Simon Anholt | TEDxHamburg | |
![]() |
Kevilin Santos edited Portuguese, Brazilian subtitles for How to make the world work | Simon Anholt | TEDxHamburg |