Porque é que os incêndios estão piores — e como podemos detê-los
-
0:01 - 0:03Como provavelmente já repararam,
-
0:03 - 0:06nos últimos anos, têm ardido
muitas florestas no Oeste -
0:06 - 0:10em incêndios florestais
enormes e destruidores. -
0:11 - 0:12Se forem como eu,
-
0:12 - 0:17esta paisagem do Oeste é a razão
por que a minha família e eu vivemos aqui. -
0:18 - 0:20Enquanto cientista e enquanto pai,
-
0:20 - 0:24ando extremamente preocupado
com o que vamos deixar -
0:24 - 0:27aos nossos filhos,
e eu já tenho cinco netos. -
0:29 - 0:34Nos EUA, já ardeu uma área maior
do que o estado do Oregon, -
0:34 - 0:35apenas nos últimos 10 anos
-
0:36 - 0:40e foram destruídas
dezenas de milhares de casas. -
0:41 - 0:46Os hectares queimados e as casas destruídas
têm aumentado regularmente -
0:46 - 0:49durante os últimos 30 anos.
-
0:50 - 0:55Os fogos individuais maiores
do que 40 000 hectares -
0:56 - 0:57são cada vez mais frequentes.
-
0:57 - 1:00São aquilo a que podemos
chamar "mega-incêndios". -
1:01 - 1:03Os mega-incêndios são consequência
-
1:03 - 1:06da forma como temos gerido
esta paisagem do Oeste -
1:06 - 1:08nos últimos 150 anos
-
1:09 - 1:11num clima que vem aquecendo regularmente.
-
1:12 - 1:15Grande parte da destruição
a que assistimos hoje -
1:16 - 1:18podia ter sido evitada.
-
1:19 - 1:22Passei toda a minha carreira
a estudar estas paisagens do Oeste. -
1:22 - 1:24e a ciência é muito clara:
-
1:25 - 1:29se não alterarmos alguns
dos nossos hábitos de gestão de incêndios -
1:30 - 1:33vamos perder muito maior porção
das nossas queridas florestas. -
1:34 - 1:37Algumas delas não recuperarão
durante a nossa vida, -
1:37 - 1:40nem durante a vida dos meus filhos.
-
1:40 - 1:44Chegou a altura de enfrentar
umas duras verdades sobre os incêndios -
1:44 - 1:48e perceber que precisamos
de aprender a viver melhor com eles -
1:49 - 1:52e alterar a forma como
eles chegam às florestas, -
1:53 - 1:54às nossas casas
-
1:55 - 1:57e às nossas comunidades.
-
1:58 - 1:59Porque é que isto está a acontecer?
-
2:00 - 2:02É disso que vos quero falar agora.
-
2:04 - 2:06Estão a ver esta floresta?
-
2:09 - 2:10Não é uma beleza?
-
2:18 - 2:20As florestas que vemos hoje
-
2:21 - 2:27não são nada parecidas
com as florestas de há 100 ou 150 anos. -
2:27 - 2:31Felizmente, há fotografias panorâmicas
tiradas nos anos 30 -
2:31 - 2:35de milhares de mirantes
em montanhas do Oeste. -
2:35 - 2:37Mostram uma panorâmica
parecida -
2:37 - 2:40com a floresta que herdámos.
-
2:40 - 2:43A melhor palavra para descrever
estas florestas antigas -
2:43 - 2:45é "manta de retalhos".
-
2:45 - 2:47A paisagem histórica das florestas
-
2:47 - 2:49era esta manta de retalhos
em constante evolução -
2:49 - 2:53de florestas de copas abertas e fechadas
de todas as idades, -
2:53 - 2:57e havia muitos indícios
de incêndios florestais. -
2:58 - 3:02A maior parte desses incêndios
era pequena, em comparação com os de hoje. -
3:02 - 3:06É importante perceber
que esta paisagem era aberta, -
3:06 - 3:09com prados e florestas de copas abertas
-
3:09 - 3:11e eram as ervas dos prados
-
3:11 - 3:14e era nas zonas baixas
das ervas da floresta aberta -
3:14 - 3:17que grassavam muitos
dos incêndios florestais. -
3:20 - 3:24Também havia outras forças que modelavam
esta manta de retalhos histórica. -
3:24 - 3:25Por exemplo, a topografia
-
3:25 - 3:28— se um local estava virado
para norte ou para sul -
3:28 - 3:30ou se estava no topo de uma crista
ou no fundo de um vale. -
3:31 - 3:33A elevação — em que altura
da montanha estava. -
3:33 - 3:38E o clima — se num local
havia muita neve e chuva, -
3:38 - 3:40ou muita luz do sol e calor.
-
3:40 - 3:43Todas estas coisas
funcionavam em conjunto -
3:43 - 3:45para modelar a forma
como as florestas cresciam. -
3:46 - 3:48E a forma como a floresta crescia
-
3:49 - 3:52modelava a forma como o fogo
se comportava na paisagem. -
3:53 - 3:58Havia interações
entre os padrões e os processos. -
3:59 - 4:01Vemos a nova floresta seca.
-
4:01 - 4:04As árvores crescem abertas
e bastante espaçadas. -
4:04 - 4:08Os fogos aqui eram frequentes
e, quando ocorriam, não eram tão graves, -
4:08 - 4:09enquanto, mais acima na montanha,
-
4:09 - 4:11nas florestas húmidas e frias
-
4:12 - 4:15as árvores cresciam mais densas
e os fogos eram menos frequentes, -
4:15 - 4:18mas, quando ocorriam,
eram bastante mais graves. -
4:18 - 4:22Estes tipos de florestas diferentes,
os ambientes em que elas cresciam -
4:22 - 4:25e a gravidade dos incêndios
— tudo isso funcionava em conjunto -
4:25 - 4:28para dar forma
a esta manta de retalhos histórica. -
4:28 - 4:31Havia imenso poder
-
4:32 - 4:34nesta manta de retalhos.
-
4:34 - 4:36Proporcionava um mecanismo natural
-
4:36 - 4:40para resistir à propagação
de futuros incêndios pela paisagem. -
4:41 - 4:43Depois de arder uma porção da floresta,
-
4:43 - 4:47isso impedia que o fogo
se propagasse pela paisagem. -
4:47 - 4:49Podemos pensar deste modo:
-
4:49 - 4:53os talhões queimados
ajudavam o resto da floresta -
4:53 - 4:56a continuarem a ser floresta.
-
4:57 - 4:59Mas juntemos agora os seres humanos.
-
4:59 - 5:03Durante 10 000 anos, os americanos nativos
viveram nesta paisagem -
5:03 - 5:06e queimavam-na intencionalmente — e muito!
-
5:07 - 5:11Usavam o fogo para queimar os prados
e para reduzir algumas florestas -
5:11 - 5:13para poderem cultivar mais alimentos.
-
5:13 - 5:16Usavam o fogo para aumentar os pastos
-
5:16 - 5:20para veados, alces e bisontes
que caçavam. -
5:20 - 5:23Mais importante ainda, perceberam
-
5:23 - 5:25que, se as queimassem
na primavera e no outono -
5:25 - 5:29podiam impedir os incêndios de verão,
impossíveis de controlar. -
5:30 - 5:32A ocupação dos europeus ocorreu
muito mais tarde, -
5:32 - 5:34no princípio do século XIX
-
5:34 - 5:38e, nessa altura, havia muito gado a pastar.
-
5:38 - 5:42Ou seja, as vacas e as ovelhas
comiam as ervas -
5:42 - 5:46que tinham sido o tapete rolante
dos incêndios históricos. -
5:46 - 5:49Isso impedia os incêndios,
outrora frequentes, -
5:49 - 5:52de eliminarem árvores
e de queimarem a madeira morta. -
5:53 - 5:55Depois vieram as estradas
e o caminho-de-ferro -
5:55 - 5:58que atuaram como potentes
travões aos incêndios, -
5:58 - 6:02interrompendo ainda mais
a propagação do fogo pela paisagem. -
6:02 - 6:05E a seguir aconteceu uma coisa
que provocou uma reviravolta súbita -
6:06 - 6:07na nossa sociedade.
-
6:07 - 6:11Em 1910, tivemos um incêndio pavoroso.
-
6:12 - 6:14Foi do tamanho do estado de Connecticut.
-
6:15 - 6:18Chamámos-lhe "o Grande Fogo".
-
6:18 - 6:22Propagou-se desde o leste de Washington
até ao ocidente de Montana, -
6:22 - 6:25e queimou, em poucos dias,
mais de um milhão de hectares, -
6:26 - 6:30devorou várias cidades
e matou 87 pessoas. -
6:30 - 6:32A maior parte eram bombeiros.
-
6:33 - 6:37Por causa do Grande Incêndio,
o fogo tornou-se no inimigo público n.º 1. -
6:37 - 6:40e alterou a forma como
devíamos pensar nos incêndios -
6:40 - 6:42na nossa sociedade
-
6:42 - 6:44durante os cem anos seguintes.
-
6:45 - 6:49Daí para a frente, os Serviços Florestais
que só tinham cinco anos na altura, -
6:49 - 6:53ficaram com a responsabilidade
de apagar todos os incêndios florestais -
6:53 - 6:57dos 78 milhões de hectares
de terras públicas -
6:57 - 7:00e assumiram essa responsabilidade
muito a sério. -
7:01 - 7:05Desenvolveram uma capacidade
sem igual para apagar incêndios -
7:05 - 7:10e apagaram 95 a 98%
de todos os incêndios -
7:10 - 7:13todos os anos, nos EUA.
-
7:13 - 7:17Segundo esta perspetiva,
tratava-se de supressão de fogos -
7:17 - 7:19e não de incêndios florestais
-
7:19 - 7:23que eram os principais modeladores
das nossas florestas. -
7:24 - 7:27Depois da II Guerra Mundial,
o abate de árvores avançou para oeste -
7:27 - 7:31e a extração de madeira removeu
as árvores grandes e antigas. -
7:31 - 7:36Estas eram as sobreviventes
de séculos de incêndios. -
7:36 - 7:38As florestas recuperaram.
-
7:38 - 7:42Pequenas árvores de casca fina,
sensíveis ao fogo, preencheram os vazios, -
7:43 - 7:48e as nossas florestas tornaram-se densas.
com árvores tão aproximadas -
7:49 - 7:51que se tocavam umas nas outras.
-
7:51 - 7:54Assim, os fogos são bloqueados
involuntariamente -
7:54 - 7:55por estradas e vias férreas,
-
7:55 - 7:58o gado e as ovelhas comem a erva.
-
7:58 - 8:02Depois, chega a supressão de fogos
e a remoção das grandes árvores. -
8:02 - 8:03Sabem o que aconteceu?
-
8:03 - 8:06Todos estes fatores
funcionaram em conjunto -
8:06 - 8:09para permitir que a floresta recuperasse
-
8:09 - 8:13e criasse aquilo a que chamamos
a atual epidemia de árvores. -
8:13 - 8:15(Risos)
-
8:17 - 8:18Imaginem só.
-
8:18 - 8:19(Risos)
-
8:19 - 8:22Mais árvores do que a paisagem aguenta.
-
8:24 - 8:28Quando comparamos o aspeto das florestas
de há 100 anos com as de hoje -
8:28 - 8:31a mudança é espantosa.
-
8:31 - 8:33Reparem como a manta de retalhos
se preencheu. -
8:33 - 8:37As encostas nuas a sul
estão agora cobertas de árvores. -
8:38 - 8:41Uma manta de retalhos que outrora
era esculpida sobretudo -
8:41 - 8:43por fogos de pequena e média dimensão
-
8:43 - 8:44foi preenchida.
-
8:44 - 8:46Estão a ver o tapete de árvores?
-
8:47 - 8:49Bastaram 150 anos
-
8:49 - 8:52para termos um denso tapete de floresta.
-
8:52 - 8:53Mas há mais.
-
8:53 - 8:56Como as árvores crescem
muito perto umas das outras -
8:56 - 9:00e como as espécies, as dimensões
e as idades das árvores -
9:00 - 9:03são muito semelhantes em grandes áreas,
-
9:03 - 9:07não são só os incêndios que avançam
mais facilmente de hectare em hectare -
9:07 - 9:11mas também as doenças
e as pragas de insetos -
9:12 - 9:15que estão a matar
ou a reduzir a vitalidade -
9:15 - 9:18de grandes porções da floresta.
-
9:18 - 9:21Ao fim de um século sem incêndios,
-
9:21 - 9:25os ramos mortos e as árvores caídas
no solo da floresta, -
9:25 - 9:27estão a níveis de barris de pólvora.
-
9:28 - 9:31Mais ainda, os nossos verões
estão a ficar mais quentes, -
9:31 - 9:33estão a ficar mais secos
-
9:33 - 9:35e estão a ficar mais ventosos.
-
9:35 - 9:41A estação dos fogos é hoje
40 a 80 dias maior cada ano. -
9:41 - 9:44Por causa disso,
os climatólogos estão a prever -
9:44 - 9:47que a área queimada, desde 2000,
-
9:47 - 9:50vai duplicar ou triplicar
-
9:50 - 9:52nos próximos 30 anos.
-
9:53 - 9:56Estamos a construir casas
no meio das florestas. -
9:56 - 9:59Dois estudos recém-publicados
-
9:59 - 10:02dizem-nos que mais de 60%
de todas as novas casas -
10:02 - 10:06estão a ser construídas
nesta miscelânea inflamável e perigosa. -
10:07 - 10:10Assi, quando houver um grande incêndio,
-
10:10 - 10:14grandes áreas podem literalmente
desfazer-se em fumo. -
10:16 - 10:18Como se sentem agora
-
10:20 - 10:22em relação à imagem da floresta
-
10:22 - 10:24que vos mostrei ao princípio?
-
10:24 - 10:26Faz-me sentir apavorado.
-
10:28 - 10:29Então, o que fazer?
-
10:30 - 10:34Precisamos de devolver
o poder da manta de retalhos. -
10:34 - 10:37Precisamos de repor
o tipo de incêndio certo -
10:37 - 10:39de novo no sistema.
-
10:39 - 10:45Só assim podemos redimensionar
a gravidade de muitos dos futuros fogos. -
10:45 - 10:48Felizmente, temos instrumentos
-
10:48 - 10:50e temos conhecimentos para fazer isso.
-
10:50 - 10:52Vejamos alguns desses instrumentos.
-
10:52 - 10:57Podemos usar queimadas programadas
para reduzir intencionalmente as árvores -
10:57 - 10:59e queimar os combustíveis mortos.
-
11:00 - 11:02Fazemos isso para as reduzir
sistematicamente -
11:02 - 11:04e para as manter reduzidas.
-
11:05 - 11:06O que é que isso irá fazer?
-
11:06 - 11:09Vai criar manchas já queimadas na paisagem
-
11:09 - 11:12que vão resistir ao avanço
de futuros fogos. -
11:12 - 11:16Podemos combinar o desbaste mecânico
com alguns destes tratamentos -
11:16 - 11:17onde for apropriado fazê-lo
-
11:17 - 11:19e aproveitar algum valor comercial
-
11:19 - 11:22e talvez mesmo aplicar
alguns destes tratamentos -
11:22 - 11:25especialmente em volta
de áreas urbanas. -
11:25 - 11:27O melhor de tudo é que
uma queimada programada -
11:27 - 11:31produz muito menos fumo
do que um incêndio selvagem. -
11:31 - 11:33Mas muito menos mesmo.
-
11:33 - 11:35Mas há um senão:
-
11:35 - 11:37o fumo das queimadas programadas
está regulamentado, -
11:37 - 11:40por causa das regras da qualidade do ar,
-
11:40 - 11:42como um inconveniente evitável.
-
11:43 - 11:44E o fumo dos incêndios selvagens?
-
11:44 - 11:47Esse obtém um salvo-conduto.
-
11:48 - 11:50Faz sentido, não faz?
-
11:51 - 11:52Sabem o que acontece?
-
11:52 - 11:55Não podemos fazer suficientes
queimadas programadas -
11:55 - 11:59e estamos sempre a engolir
fumo, durante os verões -
11:59 - 12:01por causa dos mega-incêndios.
-
12:01 - 12:04Temos que trabalhar em conjunto
para que isto mude. -
12:05 - 12:07Por fim, há a gestão dos incêndios.
-
12:07 - 12:09Em vez de apagar todos esses fogos,
-
12:10 - 12:12precisamos de pôr alguns deles
a funcionar outra vez, -
12:12 - 12:15reduzindo florestas e eliminando
combustíveis mortos. -
12:16 - 12:19Podemos orientá-los na paisagem
-
12:19 - 12:21quando for apropriado fazê-lo
-
12:21 - 12:25para ajudar a repor o poder
da manta de retalhos. -
12:27 - 12:30Como já devem ter percebido agora,
-
12:30 - 12:32isto é um problema social.
-
12:32 - 12:36Tem explicações ecológicas e climáticas,
-
12:36 - 12:37mas é um problema social
-
12:38 - 12:41e somos nós, seres humanos,
que temos que o resolver. -
12:41 - 12:43O apoio público a estes instrumentos
é muito fraco. -
12:43 - 12:46As queimadas programadas
e a gestão de incêndios -
12:46 - 12:47não são bem-encaradas.
-
12:47 - 12:52Queremos que os incêndios
desapareçam por magia -
12:52 - 12:56e levem com eles
esse fumo irritante, não é? -
12:57 - 13:02Mas não há futuro
sem muitos incêndios e muito fumo. -
13:02 - 13:05Essa opção não existe.
-
13:07 - 13:12Enquanto nós, donos das terras públicas,
não estabelecermos a mais alta prioridade -
13:12 - 13:15para fazer qualquer coisa
sobre a atual situação, -
13:16 - 13:20vamos continuar a sofrer
perdas nos mega-incêndios. -
13:20 - 13:21Portanto, depende de nós.
-
13:22 - 13:24Podemos enviar esta mensagem
aos nossos legisladores, -
13:24 - 13:28às pessoas que nos podem ajudar
a gerir os incêndios -
13:28 - 13:30e as florestas.
-
13:34 - 13:36Se não o conseguirmos,
-
13:37 - 13:39onde é que iremos passear
-
13:40 - 13:43quando os nossos locais preferidos
estiverem reduzidos a carvão? -
13:45 - 13:47Onde é que iremos
-
13:47 - 13:49respirar profundamente
-
13:50 - 13:52e descontraidamente?
-
13:52 - 13:53Obrigado.
-
13:53 - 13:56(Aplausos)
- Title:
- Porque é que os incêndios estão piores — e como podemos detê-los
- Speaker:
- Paul Hessburg
- Description:
-
Incêndios desmesurados, individuais, que queimam mais de 40 000 hectares, ocorrem cada vez mais no Ocidente dos EUA — em consequência direta das enormes, embora involuntárias, alterações da floresta, que provocámos durante um século de gestão insensata. Que medidas podemos tomar para impedir uma destruição maior? O ecologista Paul Hessburg revela algumas duras verdades sobre os incêndios florestais e pormenoriza como podemos ajudar a repor o equilíbrio natural da paisagem.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 14:11
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Why wildfires have gotten worse -- and what we can do about it | ||
Isabel Vaz Belchior approved Portuguese subtitles for Why wildfires have gotten worse -- and what we can do about it | ||
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Why wildfires have gotten worse -- and what we can do about it | ||
Mafalda Ferreira accepted Portuguese subtitles for Why wildfires have gotten worse -- and what we can do about it | ||
Mafalda Ferreira edited Portuguese subtitles for Why wildfires have gotten worse -- and what we can do about it | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Why wildfires have gotten worse -- and what we can do about it | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Why wildfires have gotten worse -- and what we can do about it |