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O Conde de Monte Cristo HD

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    O Conde de Monte Cristo
    de Alexandre Dumas
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    Em 1814, o Imperador francês
    Napoleão Bonaparte foi exilado
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    na ilha de Elba, fora da costa da Itália.
    Temendo uma tentativa de resgate,
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    seus captores britânicos atiravam
    em qualquer um que viesse em terra.
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    Idiotas.
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    Levem o capitão além dos corais até que
    consigamos permissão para desembarcar.
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    Por um segundo, achei
    que fosse me abandonar.
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    Fernand Mondego não abandona os amigos
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    diante de perigos tolos e suicidas.
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    No entanto, como representante oficial
    de Monsieur Morell nessa viagem, Edmond,
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    Eu devo lhe informar oficialmente que
    foi além seus deveres como 2º imediato.
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    Oficialmente. Pronto.
    Dever cumprido.
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    Se não o levarmos a um médico,
    ele vai morrer. Entende isso?
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    Claro que entendo.
    Só não me peça para fazer isso sóbrio.
  • 1:32 - 1:34
    Certo.
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    Dragões ingleses.
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    Olá!
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    Dantes, não!
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    - Meio descuidado, não?
    - Temos que falar com alguém.
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    Eu sei, mas-
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    Somos marinheiros franceses!
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    - Precisamos de socorro médico!
    - Vamos. Vamos.
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    - Viemos em paz.
    - Venha.
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    Não queremos fazer mal!
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    Edmond!
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    Anda! Sobe!
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    Cuidado!
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    Fernand!
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    Que bom. Finalmente acertou alguma coisa.
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    Tenente Graypool.
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    Se a sua sede de sangue demanda
    a morte desses pobres tolos,
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    vá em frente e atire,
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    Mas esteja ciente de que
    não são agentes meus.
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    Agora expliquem-se, ou sejam mortos.
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    Senhor, eu sou Edmond Dantes,
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    segundo imediato do navio mercante
    Pharaon, a caminho de casa, em Marselha.
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    Este é o representante do dono do navio,
    Monsieur Fernand Mondego,
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    filho do Conde Mondego.
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    Nosso capitão contraiu meningite,
    então aportamos aqui atrás de ajuda.
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    Se o coma for genuino,
    ele não vai sentir a minha faca, vai?
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    Só arranhe.
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    Edmond!
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    - Tenente Graypool!
    - Viemos aqui de boa-fé!
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    - Isso foi pelos homens que feriram.
    - E pelo orgulho ferido, sem dúvida.
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    Foi uma noite agitada.
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    Se eu não tivesse atirado nos dragões,
  • 4:27 - 4:29
    você estaria em pedaços
    na praia neste momento.
  • 4:29 - 4:32
    - Eu quase nos matei.
    - De fato.
  • 4:34 - 4:37
    E mesmo assim... estamos vivos.
  • 4:37 - 4:40
    Dê-me mais uma garrafa de vinho...
  • 4:40 - 4:42
    U-hu!
  • 4:42 - 4:47
    Dê-me mais uma garrafa de vinho...
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    O rei é seu, Mondego.
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    Ser seu amigo sempre é uma aventura.
  • 4:52 - 4:55
    É mesmo, não é?
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    Pena que aventureiros nem sempre
    possam ser amigos, não é?
  • 4:59 - 5:00
    O que?
  • 5:01 - 5:03
    Bom, não vai ser assim para sempre, vai?
  • 5:03 - 5:08
    - Do que está falando?
    - Nada demais. Beba.
  • 5:08 - 5:11
    Estamos bebendo o vinho de
    Napoleão Bonaparte.
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    Eu creio que vão achar
    a safra de 1806 a melhor.
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    Já que ainda estão de pé,
    Monsieur Dantes, será...
  • 5:19 - 5:21
    ...que podemos conversar?
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    Estou curioso. Qual o significado
    da peça de xadrez?
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    É algo que fazemos desde crianças.
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    Quando um de nós conquista uma vitória,
    é o rei do momento.
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    - Rei do momento?
    - Sim.
  • 5:40 - 5:42
    Na vida, somos todos reis ou peões.
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    Fico comovido com seu esforço
    para salvar seu capitão, Dantes.
  • 5:48 - 5:51
    Ele é meu capitão...
    e também meu amigo, Majestade.
  • 5:51 - 5:54
    Amigos leais são mesmo uma raridade.
  • 5:54 - 5:56
    Na verdade, é sobre isso que desejo falar.
  • 5:58 - 6:02
    Eu escrevi uma carta sentimental
    para um velho camarada em Marselha.
  • 6:02 - 6:05
    É um lado meu que queria
    que os ingleses não vissem.
  • 6:05 - 6:07
    Já que eles têm o hábito
    de abrir minhas cartas,
  • 6:07 - 6:10
    será que pode entregá-la para mim?
  • 6:12 - 6:14
    Ah, e-eu não-
  • 6:14 - 6:16
    É só uma carta
    de um velho soldado a outro.
  • 6:17 - 6:19
    Totalmente inocente, eu lhe garanto.
  • 6:20 - 6:24
    Mas, mais importante, é o preço que cobro
    pelos serviços de meu médico.
  • 6:28 - 6:29
    Então eu aceito.
  • 6:29 - 6:30
    Ótimo.
  • 6:31 - 6:34
    Deve entregar a carta a Monsieur Clarion.
  • 6:34 - 6:39
    - Consegue lembrar?
    - Monsieur Clarion. Como o encontro?
  • 6:39 - 6:41
    Ah, ele o encontrará.
  • 6:41 - 6:45
    Agora, ninguém mais deve saber
    da existência dessa carta.
  • 6:45 - 6:48
    Nem mesmo seu ébrio amigo lá atrás.
    Estamos entendidos?
  • 6:49 - 6:51
    Sou um homem de palavra, Majestade.
  • 6:51 - 6:55
    Sim, eu... acredito que seja.
  • 7:11 - 7:13
    O que ele queria?
  • 7:13 - 7:17
    Ah, hum... notícias da França. Só isso.
  • 7:38 - 7:42
    Hora de seguir viagem.
    Seu capitão morreu há meia hora.
  • 7:45 - 7:47
    Tem certeza?
  • 7:47 - 7:51
    Quando você esteve em tantos
    campos de batalha quanto eu, jovem Dantes,
  • 7:52 - 7:54
    você consegue sentir a morte.
  • 7:59 - 8:01
    Reis e peões, Marchand.
  • 8:01 - 8:05
    Imperadores... e tolos.
  • 8:14 - 8:18
    MARSELHA
  • 8:31 - 8:33
    Mais rápido!
  • 8:36 - 8:40
    TRANSPORTES MORRELL E COMPANHIA
  • 8:48 - 8:50
    Danglars. O que aconteceu?
  • 8:51 - 8:53
    O Capitão Reynaud morreu, senhor.
  • 8:54 - 8:56
    E Edmond Dantes desobedeceu minhas ordens.
  • 8:58 - 9:01
    Venha ao meu escritório
    com um relatório, Danglars.
  • 9:01 - 9:04
    - E você também, Edmond.
    - Vai precisar de mim, Monsieur Morrell?
  • 9:04 - 9:05
    Vá.
  • 9:10 - 9:12
    Mercedes.
  • 9:12 - 9:16
    - Cadê ele? Cadê Edmond?
    - Maravilhoso te ver, também.
  • 9:17 - 9:19
    Ele acabou de entrar.
  • 9:19 - 9:22
    Pode demorar um pouco.
    Acho que está encrencado.
  • 9:22 - 9:24
    Ele disse que nos encontraria
    nas pedras. Vamos.
  • 9:24 - 9:26
    Eu mandei que Dantes não desembarcasse.
  • 9:26 - 9:27
    É verdade?
  • 9:29 - 9:31
    Eu assumo toda a responsabilidade.
  • 9:31 - 9:34
    E deveria mesmo.
    Foi tudo ideia dele, monsieur.
  • 9:35 - 9:37
    Devia ter sido ideia sua.
  • 9:39 - 9:42
    Aportar em Elba
    não salvou o capitão, Monsieur.
  • 9:42 - 9:45
    - Eu estava protegendo a mercadoria.
    - Você estava se protegendo...
  • 9:45 - 9:48
    se escondendo atrás de seu posto
    e ficando à bordo.
  • 9:49 - 9:54
    Edmond Dantes, eu estou nomeando você
    como o novo capitão do Pharaon.
  • 9:58 - 10:01
    Você está me rebaixando?!
  • 10:01 - 10:03
    Não houve rebaixamento.
  • 10:03 - 10:07
    Continua primeiro imediato,
    sob o capitão Dantes.
  • 10:08 - 10:11
    A menos, é claro,
    que prefira procurar outro navio.
  • 10:22 - 10:24
    Agora, eu imagino que haja
    uma certa moça...
  • 10:24 - 10:27
    que vai querer saber das novas.
  • 10:32 - 10:33
    Obrigado!
  • 10:42 - 10:43
    Monsieur Morrell?
  • 10:45 - 10:49
    Eu soube que um de seus navios
    acaba de retornar de Elba, monsieur.
  • 10:49 - 10:50
    Sim.
  • 10:50 - 10:55
    Por acaso alguém a bordo foi em terra?
  • 10:56 - 10:58
    Sim, mas não estão aqui no momento.
  • 11:00 - 11:01
    Obrigado, monsieur.
  • 11:01 - 11:04
    - Quem perguntou por eles?
    - Clarion.
  • 11:04 - 11:07
    Meu nome é Clarion.
  • 11:13 - 11:16
    - Faça amor comigo.
    - Você nunca desiste?
  • 11:17 - 11:19
    - Ele não precisa saber.
    - Eu saberia.
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    Eu também.
  • 11:21 - 11:25
    - Seria nosso segredo.
    - Eu não acredito em segredos.
  • 11:26 - 11:30
    Você acha que Edmond não tem segredos?
    Claro que tem, pergunte a ele.
  • 11:31 - 11:34
    - Eu sei o que você quer, Fernand.
    - Sabe?
  • 11:34 - 11:36
    Lembra-se de quando éramos crianças
  • 11:36 - 11:39
    e Edmond ganhou um apito de aniversário
    enquanto você ganhou um pônei?
  • 11:39 - 11:42
    Você ficou furioso porque
    ele estava mais feliz com o apito
  • 11:42 - 11:44
    que você com o pônei.
  • 11:44 - 11:46
    Eu não vou ser seu novo apito.
  • 11:50 - 11:53
    Quanto tempo acha que vai demorar
    para ele poder bancar uma esposa?
  • 11:53 - 11:55
    Dois anos. Não mais que dois anos.
  • 11:56 - 11:59
    Então ele se tornará capitão
    e poderemos nos casar.
  • 11:59 - 12:02
    Dois anos? Eu não esperaria
    dois anos por nada,
  • 12:03 - 12:06
    especialmente por uma noiva como você.
  • 12:08 - 12:09
    Ei!
  • 12:09 - 12:11
    - Lá está ele!
    - Ei!
  • 12:12 - 12:14
    - Uhu!
    - Mercedes!
  • 12:21 - 12:22
    Senti tanto sua falta...
  • 12:22 - 12:24
    A falta já acabou.
  • 12:25 - 12:29
    - Está com problemas?
    - Não. Virei capitão. Venha.
  • 12:33 - 12:36
    Monsieur Morrell me deu o Pharaon.
  • 12:37 - 12:38
    Edmond!
  • 12:40 - 12:42
    O rei é meu.
  • 12:44 - 12:47
    A sua vida é mesmo abençoada, Edmond.
  • 12:52 - 12:53
    Venha.
  • 12:53 - 12:56
    - Você ainda é o padrinho.
    - Eu sei.
  • 12:56 - 12:58
    Vem!
  • 13:27 - 13:30
    Pare com isso. Vai ficar careca.
  • 13:36 - 13:39
    Você esconde segredos de mim?
  • 13:39 - 13:42
    Segredos? Não.
  • 13:43 - 13:44
    Por quê?
  • 13:49 - 13:51
    Pergunte o que quiser e eu te direi.
  • 13:56 - 13:58
    Não temos mais que esperar dois anos.
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    - Assim que eu tiver dinheiro para o anel-
    - Eu não preciso de um anel. Não preciso.
  • 14:12 - 14:14
    Este será meu anel.
  • 14:15 - 14:17
    E não importa o que aconteça,
  • 14:18 - 14:20
    você nunca o verá fora do meu dedo.
  • 14:22 - 14:23
    Nunca.
  • 14:34 - 14:39
    Olá, meu caro e jovem senhor.
  • 14:39 - 14:41
    Que tal se sentar comigo?
  • 14:46 - 14:47
    Então me diga, Mondego,
  • 14:50 - 14:53
    como foi ficar amigo
  • 14:54 - 14:57
    daquele almofadinha do Edmond Dantes?
  • 14:59 - 15:01
    Ele se diz meu amigo,
  • 15:04 - 15:07
    mas tem a audácia
    de esconder segredos de mim.
  • 15:08 - 15:09
    Que segredos?
  • 15:26 - 15:28
    Ao novo capitão do Pharaon,
  • 15:31 - 15:34
    Tudo que sou devo a você, pai.
  • 15:36 - 15:40
    Que esse momento feliz
    seja apenas o começo
  • 15:40 - 15:46
    de uma vida longa
    e maravilhosa para os dois.
  • 15:49 - 15:51
    - Quem de vocês é Edmond Dantes?
    - Sou eu.
  • 15:52 - 15:55
    Edmond Dantes, você está preso
    por ordem do magistrado de Marselha.
  • 15:55 - 15:57
    - Preso?
    - Acusado de quê?
  • 15:57 - 16:00
    Essa informação é sigilosa. Levem-no.
  • 16:00 - 16:03
    Eu exijo uma explicação.
    Eu exijo uma explicação!
  • 16:05 - 16:09
    Eu volto ainda hoje.
    Não se preocupe, pai, é um engano.
  • 16:10 - 16:11
    Meu Deus.
  • 16:24 - 16:27
    Bom, devo dizer, Dantes,
    não tem cara de traidor.
  • 16:28 - 16:29
    Traidor?
  • 16:29 - 16:33
    Agora me escute bem, Dantes,
    sua vida pode depender disso.
  • 16:34 - 16:37
    Você teve contato pessoal
    com Napoleão em Elba?
  • 16:37 - 16:40
    Elba, sim, tive. Bom, nós tivemos.
  • 16:40 - 16:44
    Eu estava com o filho do Conde Mondego,
    Fernand, quase o tempo todo.
  • 16:44 - 16:48
    - Conhece Fernand?
    - Conheci recentemente, sim.
  • 16:48 - 16:52
    Ah, graças a Deus. Ele me apoiará.
  • 16:52 - 16:55
    Sem dúvida, mas disse
    "quase o tempo todo".
  • 16:57 - 17:01
    Exceto quando Napoleão me pediu
  • 17:01 - 17:03
    para entregar uma carta pessoal
    a um amigo em Marselha.
  • 17:03 - 17:07
    Bom, Dantes, é por ter aceitado
    esse correio traiçoeiro
  • 17:07 - 17:11
    que foi denunciado por
    seu primeiro imediato, Monsieur Danglars.
  • 17:11 - 17:13
    - O que?
    - Chegou a entregar a carta?
  • 17:13 - 17:16
    Não, senhor, alguém devia me procurar.
  • 17:16 - 17:20
    Ainda- Ainda está em meu casaco. Aqui.
  • 17:40 - 17:43
    - Leu esta carta?
    - Não, senhor. Eu não sei ler.
  • 17:44 - 17:48
    Bom, Dantes, essa é uma carta
    a um dos agentes de Napoleão.
  • 17:48 - 17:53
    Ela contém os horários e lugares
    das patrulhas inglesas em Elba.
  • 17:53 - 17:57
    Senhor, juro sobre o túmulo
    de minha mãe, que não sabia.
  • 17:57 - 17:59
    Ele me jurou que o texto era inocente.
  • 18:06 - 18:10
    Não, é você que é inocente.
  • 18:11 - 18:13
    Tolo e inocente.
  • 18:14 - 18:18
    Creio que sejam os piores crimes
    de que podemos acusá-lo.
  • 18:18 - 18:22
    Por sorte, como interceptei
    esse documento, não houve dano.
  • 18:23 - 18:26
    Só Deus sabe como vai sobreviver
    neste mundo, Edmond Dantes.
  • 18:26 - 18:28
    Mas não é um traidor.
  • 18:31 - 18:32
    Pode ir.
  • 18:34 - 18:36
    Obrigado, senhor.
  • 18:40 - 18:44
    Espere, hã, Napoleão disse
    quem receberia a carta?
  • 18:44 - 18:46
    Monsieur Clarion.
  • 18:47 - 18:49
    Pode repetir?
  • 18:51 - 18:53
    Monsieur Clarion.
  • 18:54 - 18:56
    Disse esse nome a mais alguém?
  • 18:56 - 18:58
    Monsieur Mondego ou outra pessoa?
  • 18:58 - 19:03
    Não senhor, na verdade Monsieur Mondego
    nada sabe desta carta.
  • 19:11 - 19:13
    Essa informação é muito perigosa.
  • 19:14 - 19:17
    Cuidado nunca é demais em tempos assim.
  • 19:18 - 19:20
    - Não acha?
    - Sim senhor.
  • 19:23 - 19:25
    Já lhe causei muito estresse.
  • 19:26 - 19:30
    Como desculpas, minha carruagem
    o deixará em casa.
  • 19:31 - 19:33
    É por aqui.
  • 19:41 - 19:42
    Obrigado.
  • 20:00 - 20:02
    Monsieur Villefort? Monsieur Villefort?
  • 20:03 - 20:04
    Monsieur Villefort!
  • 20:32 - 20:34
    Aonde estão me levando?
  • 20:36 - 20:38
    Isso é um engano.
  • 20:39 - 20:41
    Me deixaram ir para casa.
  • 20:41 - 20:43
    - De agora em diante, sua casa é a
    prisão do Chateau d'If.
  • 20:43 - 20:45
    Não! Não! Não!
  • 20:47 - 20:48
    - Ei!
  • 20:54 - 20:56
    Abram fogo!
  • 20:58 - 21:00
    Montem! Atrás dele!
  • 21:18 - 21:19
    Fernand!
  • 21:21 - 21:22
    Fernand!
  • 21:22 - 21:25
    - Monsieur?
    - Tudo bem, lá está ele. Fernand!
  • 21:25 - 21:29
    Eu fui preso por traição.
    Quase não consegui escapar.
  • 21:29 - 21:32
    Quando estávamos em Elba,
    Napoleão me deu uma carta,
  • 21:32 - 21:35
    Eu não contei porque ele
    me fez jurar segredo.
  • 21:35 - 21:38
    Disse que era para um velho amigo,
    mas o maldito mentiu pra mim!
  • 21:38 - 21:41
    Mentiu! Era para um agente dele.
  • 21:42 - 21:45
    De algum jeito as autoridades souberam,
    eu não sei o que fazer!
  • 21:45 - 21:47
    Há policiais a cavalo atrás de mim.
  • 21:48 - 21:50
    Tudo bem, só temos
    que pensar com calma.
  • 21:51 - 21:53
    Espero não ter te prejudicado.
  • 21:53 - 21:54
    Queria pedir ajuda ao seu pai.
  • 21:54 - 21:56
    Ele está em Paris, muito doente.
  • 21:56 - 21:58
    - Quanta vantagem tem dos policiais?
    - Minutos.
  • 22:00 - 22:02
    - Quer dinheiro?
    - Sim, por favor.
  • 22:02 - 22:04
    - Tem uma pistola?
    - É claro que não.
  • 22:04 - 22:05
    Ótimo.
  • 22:07 - 22:09
    Pare com isso, Fernand,
    Não temos tempo.
  • 22:15 - 22:17
    Eu vi Napoleão lhe dar a carta.
  • 22:19 - 22:21
    Foi você?!
  • 22:21 - 22:23
    Bom, não fui só eu.
    A ideia foi do Danglars.
  • 22:25 - 22:26
    Por que não falou comigo primeiro?
  • 22:26 - 22:29
    Porque escondeu segredos de mim?
    Achei que fosse meu amigo.
  • 22:29 - 22:32
    Eu disse que dei minha palavra a Napoleão.
    Ele mentiu para mim!
  • 22:32 - 22:36
    Eu sei, Edmond. Eu li a carta.
  • 22:42 - 22:43
    Você- Você leu?
  • 22:48 - 22:50
    Por que está fazendo isso?
  • 22:52 - 22:54
    É complicado...
  • 22:56 - 22:58
    Complicado.
  • 23:01 - 23:03
    Não seja ridículo.
  • 23:03 - 23:05
    - Saia do meu caminho.
    - Não posso deixá-lo ir, Edmond.
  • 23:25 - 23:27
    Fique longe da janela.
  • 23:31 - 23:33
    Não me obrigue a arrancar sua mão!
  • 23:59 - 24:02
    Por quê?! Por tudo que é de Deus, por quê?!
  • 24:03 - 24:06
    Porque você é filho de um empregado!
  • 24:07 - 24:10
    E não é para eu querer ser como você!
  • 24:13 - 24:15
    - Aqui!
    - Aqui!
  • 24:21 - 24:23
    - Peguem-no!
    - Esperem.
  • 24:24 - 24:26
    Alto, alto.
  • 24:31 - 24:33
    Para lembrar dias melhores.
  • 24:36 - 24:38
    Vamos!
  • 24:41 - 24:43
    Eu disse que não ia ser
    assim para sempre, Edmond.
  • 24:55 - 24:58
    Pai! Onde ele está?
  • 24:59 - 25:02
    No escritório. O que ele fez agora?
  • 25:02 - 25:03
    Agora escute aqui, pai,
  • 25:03 - 25:06
    Eu sou o chefe dos magistrados,
    um oficial do novo regime.
  • 25:06 - 25:09
    Não posso ter meu próprio pai
  • 25:09 - 25:11
    envolvido em casos de traição!
  • 25:12 - 25:13
    Sabe...
  • 25:15 - 25:19
    No final, traição é só
    uma questão de data.
  • 25:20 - 25:22
    Eu serei o patriota,
  • 25:22 - 25:25
    e você o traidor, quando o imperador retornar.
  • 25:25 - 25:27
    Pare, Pare, seu velho tolo.
  • 25:28 - 25:29
    Esses dias acabaram.
  • 25:29 - 25:32
    Napoleão Bonaparte não é mais
    imperador de nada.
  • 25:32 - 25:34
    Se continuar a se envolver
    com essa loucura,
  • 25:34 - 25:36
    terá uma ótima chance
  • 25:36 - 25:39
    de ser preso e arruinar nossa família
    por causa de suas lealdades idiotas.
  • 25:39 - 25:41
    Pelo menos eu tenho lealdade.
  • 25:41 - 25:44
    Pelo amor de Deus, pai,
    o que a Valentina está dizendo
  • 25:44 - 25:47
    é que, como uma família,
    nossos destinos estão ligados.
  • 25:47 - 25:50
    - Com certeza enxerga isso.
    - Exergar? Ah!
  • 25:50 - 25:53
    Sou um velho tolo.
  • 25:54 - 25:58
    Não exergo tão bem quanto antes.
    Com sua licença.
  • 26:02 - 26:07
    CASTELO D'IF
  • 26:45 - 26:45
    Ande.
  • 26:56 - 26:58
    Ande.
  • 27:06 - 27:08
    Bem-vindo Monsieur Dantes.
  • 27:09 - 27:12
    Eu sou Armand Dorleac,
    diretor do Castelo D'If.
  • 27:12 - 27:16
    Monsieur, eu sei que deve
    ouvir muito isso,
  • 27:17 - 27:20
    mas lhe garanto que sou inocente.
  • 27:22 - 27:24
    Todos dizem isso, eu sei,
    mas eu sou mesmo...
  • 27:24 - 27:26
    - ...inocente.
    - Sim.
  • 27:27 - 27:30
    Eu sei. Eu sei de verdade.
  • 27:31 - 27:35
    - Está zombando de mim?
    - Não, meu caro Dantes.
  • 27:36 - 27:39
    Eu sei muito bem que é inocente.
  • 27:39 - 27:41
    Por que outra razão estaria aqui?
  • 27:43 - 27:45
    Se fosse mesmo culpado,
  • 27:45 - 27:48
    há centenas de prisões pela França
    onde seria trancafiado,
  • 27:49 - 27:55
    mas o Castelo D'If é onde colocam
    os que lhes dão vergonha.
  • 27:58 - 28:00
    Vamos olhar seus aposentos, que tal?
  • 28:17 - 28:19
    "Deus me dará justiça".
  • 28:22 - 28:25
    As pessoas estão sempre
    tentando se manter motivadas.
  • 28:26 - 28:30
    Alguns fazem calendários,
    mas logo perdem o interesse, ou morrem.
  • 28:30 - 28:34
    - Tem uma janela.
    - Só me sobra uma parede feia.
  • 28:34 - 28:39
    Então eu criei um outro jeito
    de marcar o tempo para os prisioneiros.
  • 28:39 - 28:42
    Todo ano, no aniversário de suas prisões,
  • 28:42 - 28:44
    nós os ferimos.
  • 28:44 - 28:46
    Geralmente só uma surra, mesmo.
  • 28:47 - 28:52
    Mas, no primeiro dia aqui,
    como hoje para você,
  • 28:52 - 28:55
    eu gosto de fazer algo realmente especial.
  • 28:59 - 29:01
    E se estiver pensando agora
  • 29:01 - 29:02
    "Por que eu, Deus?",
  • 29:04 - 29:08
    a resposta é que Deus não
    tem nada a ver com isso.
  • 29:08 - 29:12
    Na verdade, Deus não vêm à França
    nessa época do ano.
  • 29:12 - 29:17
    Deus tem tudo a ver com isso.
    Ele vê tudo. Está em todo lugar.
  • 29:19 - 29:20
    Tudo bem.
  • 29:22 - 29:25
    Vamos fazer um acordo, que tal?
  • 29:25 - 29:29
    Você pede a ajuda de Deus,
    e eu paro assim que ele aparecer.
  • 29:48 - 29:50
    Monsieur Villefort, não soube?
  • 29:50 - 29:52
    - Napoleão fugiu de Elba!
    - O quê?
  • 29:52 - 29:55
    Aportou a cem milhas daqui.
    Está marchando até Paris!
  • 29:59 - 30:03
    Arrumem todos os arquivos. E mandem
    aquele idiota pegar o livro de registro!
  • 30:04 - 30:08
    Viemos apelar o caso de
    Edmond Dantes, Excelência - Agora não!
  • 30:09 - 30:10
    Dantes?
  • 30:10 - 30:14
    Não nos conhecemos, monsieur. Eu sou
    Fernand Mondego, filho do Conde Mondego.
  • 30:15 - 30:17
    Estou aqui para jurar
    pela inocência de Edmond Dantes.
  • 30:18 - 30:22
    Este é seu empregador, Monsieur Morrell,
    seu pai, e sua noiva, Mercedes.
  • 30:27 - 30:30
    Edmond Dantes é acusado de alta traição.
  • 30:31 - 30:33
    - Mesmo assim o apoia?
    - Claro que sim.
  • 30:37 - 30:41
    E se eu dissesse que Dantes
    também é acusado de assassinato?
  • 30:42 - 30:45
    - Assassinato?
    - Edmond nunca faria algo assim.
  • 30:45 - 30:48
    Dantes carregava uma carta
    de Napoleão a um agente seu.
  • 30:48 - 30:50
    Quando tentamos prendê-lo,
    ele matou um de meus homens.
  • 30:50 - 30:53
    Não, se o conhecesse, monsieur,
    saberia que isso não é possível.
  • 30:53 - 30:55
    Por favor, piedade.
  • 30:55 - 30:56
    Você tem provas dessa traição?
  • 30:58 - 30:59
    Isso é assunto do governo.
  • 31:00 - 31:03
    Por favor. Por favor,
    só nos diga onde ele está.
  • 31:04 - 31:07
    Não posso, mademoiselle.
    Ele foi entregue aos homens do rei.
  • 31:07 - 31:10
    Compreendo sua dor
    ao saber de sua traição.
  • 31:10 - 31:15
    Mas meu conselho a todos
    é que esqueçam Edmond Dantes,
  • 31:16 - 31:17
    especialmente mademoiselle.
  • 31:18 - 31:21
    Ache forças no apoio
    de seu bom amigo aqui...
  • 31:21 - 31:26
    e talvez algo de bom venha
    desse evento infeliz.
  • 31:26 - 31:29
    Agora, se me derem licença.
    Tenho coisas a fazer.
  • 31:29 - 31:30
    Meu filho não é traidor!
  • 31:30 - 31:32
    Eu vou tentar convencê-lo.
  • 31:32 - 31:36
    - Vamos deixar Fernand cuidar disso.
    - É impossível. Nunca...
  • 31:36 - 31:38
    Não vou desistir do Edmond ainda.
  • 31:38 - 31:41
    Nunca vou esquecer de sua gentileza.
  • 31:41 - 31:43
    E eu nunca vou deixar de ser gentil.
  • 31:50 - 31:53
    Não é que eu não aprecie
    os enfeites do crime,
  • 31:55 - 31:57
    mas mesmo assim, assassinato?
  • 31:58 - 31:59
    Na verdade é bem simples.
  • 32:00 - 32:02
    Quando denunciou que Dantes
    tinha recebido a carta,
  • 32:02 - 32:05
    não consegui entender
    por que você o trairia,
  • 32:05 - 32:07
    mas depois de ver uma noiva tão bonita,
  • 32:07 - 32:09
    eu entendo perfeitamente.
  • 32:10 - 32:13
    O que o leva a ser tão prestativo?
  • 32:15 - 32:16
    Sente-se, Mondego.
  • 32:26 - 32:27
    Volte aqui!
  • 32:28 - 32:30
    Volte aqui!
  • 32:30 - 32:34
    Qual é o meu crime?! Qual é o meu crime?!
  • 32:35 - 32:36
    Eu sou inocente!
  • 32:36 - 32:39
    Fica doravante informado que Edmond Dantes
  • 32:39 - 32:43
    foi executado por traição
    em 12 de setembro.
  • 32:45 - 32:47
    O honorável J.F. Villefort
  • 34:03 - 34:05
    Feliz aniversário, Dantes.
  • 34:12 - 34:14
    Até o ano que vem.
  • 34:52 - 34:54
    Já faz mesmo quatro anos, Delius?
  • 34:55 - 34:58
    Ou Danton? Qual o nome dele mesmo?
  • 36:55 - 36:57
    Perdoe a minha invasão.
  • 36:58 - 37:01
    Achei que estava...
  • 37:02 - 37:06
    cavando na direção do muro exterior.
  • 37:11 - 37:14
    Você fala inglês?Italiano?
  • 37:16 - 37:18
    Eu sou o Abade Faria.
  • 37:18 - 37:22
    Prisioneiro do Castelo D'If há 11 anos.
  • 37:22 - 37:25
    Cinco dos quais foram gastos
  • 37:25 - 37:28
    cavando este túnel.
  • 37:33 - 37:39
    Há 72.519 pedras nas minhas paredes.
  • 37:42 - 37:44
    Eu já contei várias vezes...
  • 37:46 - 37:48
    Ainda não deu nome a elas?
  • 37:56 - 37:58
    Eu já fiquei assim.
  • 37:58 - 38:01
    Mas eu prometo que isso passa.
  • 38:03 - 38:04
    Eu prometo. Prometo.
  • 38:04 - 38:05
    Agora...
  • 38:07 - 38:09
    Posso subir nos seus ombros?
  • 38:19 - 38:20
    Me deixe descer.
  • 38:21 - 38:23
    Por favor, me deixe descer.
  • 38:29 - 38:34
    Eu não vejo o céu há 11 anos... Obrigado.
  • 38:36 - 38:37
    Obrigado, Deus.
  • 38:38 - 38:41
    Nada de falar de Deus aqui, padre.
  • 38:42 - 38:45
    Mas e a inscrição?
  • 38:45 - 38:49
    Se apagou. Assim como Deus
    se apagou do meu coração.
  • 38:49 - 38:52
    E o que ficou no lugar?
  • 38:54 - 38:55
    Vingança.
  • 38:57 - 38:58
    Segure isso.
  • 39:00 - 39:01
    Siga-me.
  • 39:02 - 39:04
    Talvez seu desejo de vingança
  • 39:04 - 39:07
    seja o plano de Deus
    que te manteve vivo
  • 39:07 - 39:09
    esses sete anos.
  • 39:10 - 39:13
    - Com que propósito?
    - Fugir.
  • 39:25 - 39:26
    Pronto.
  • 39:58 - 40:00
    Falou em fugir.
  • 40:01 - 40:02
    Isso.
  • 40:03 - 40:06
    Só há dois jeitos de chegar
    ao muro externo...
  • 40:06 - 40:08
    e depois, ao mar.
  • 40:08 - 40:13
    Eu só... só escolhi o jeito errado.
  • 40:13 - 40:15
    Agora, claro, nós dois
  • 40:15 - 40:17
    poderíamos cavar para o lado contrário.
  • 40:18 - 40:21
    Com nós dois juntos, poderíamos
    terminar em, digamos...
  • 40:21 - 40:24
    hmm... oito anos.
  • 40:30 - 40:32
    Ah, tem algo o ocupando?
  • 40:33 - 40:35
    Algum compromisso urgente, talvez?
  • 40:38 - 40:40
    Em troca de sua ajuda,
  • 40:41 - 40:43
    ofereço algo inestimável.
  • 40:44 - 40:45
    Minha liberdade?
  • 40:45 - 40:48
    Não, a liberdade pode ser tomada,
  • 40:48 - 40:50
    como você bem sabe.
  • 40:51 - 40:54
    Eu ofereço conhecimento.
    Tudo que aprendi.
  • 40:55 - 40:59
    Posso te ensinar, hmm,
    economia, matemática,
  • 40:59 - 41:03
    - Filosofia, ciência...
    - Ler e escrever?
  • 41:04 - 41:06
    É claro.
  • 41:11 - 41:12
    Quando começamos?
  • 41:13 - 41:15
    Peguei. Peguei.
  • 41:17 - 41:19
    Apaguem as luzes. Apaguem.
  • 41:22 - 41:23
    Passem para cá. Andem.
  • 41:23 - 41:25
    A portinhola abre duas vezes por dia.
  • 41:25 - 41:29
    Primeiro, para o balde de dejetos,
    onde escondemos a terra.
  • 41:36 - 41:38
    E depois, de noite, para o prato.
  • 41:41 - 41:43
    Apaguem as luzes. Apaguem.
  • 41:43 - 41:45
    Anda logo, padre.
  • 41:47 - 41:48
    Obrigado.
  • 41:48 - 41:52
    Entre esses horários, podemos
    trabalhar sem sermos descobertos.
  • 41:52 - 41:56
    "Então a negligência se torna
  • 41:56 - 41:58
    nossa aliada"
  • 41:58 - 41:59
    Excelente.
  • 42:04 - 42:06
    Então esteve no exército de Napoleão?
  • 42:07 - 42:09
    Tinhamos tantos sonhos naquela época.
  • 42:11 - 42:13
    No entanto, uma noite...
  • 42:13 - 42:16
    meu regimento perseguiu
  • 42:17 - 42:19
    um bando de guerrilheiros,
  • 42:19 - 42:21
    que pediram asilo em uma igreja.
  • 42:22 - 42:27
    Me mandaram queimar o prédio
  • 42:28 - 42:30
    com eles dentro.
  • 42:31 - 42:33
    Cumpriu a ordem?
  • 42:35 - 42:39
    Para minha vergonha eterna, cumpri.
  • 42:40 - 42:41
    Cumpri.
  • 42:42 - 42:44
    Como veio parar aqui?
  • 42:45 - 42:46
    No dia seguinte, desertei,
  • 42:48 - 42:50
    para dedicar minha vida
    ao arrependimento
  • 42:51 - 42:52
    e a Deus.
  • 42:53 - 42:55
    Eu trabalhei como assistente
  • 42:55 - 43:00
    do incrivelmente rico
    Conde Enrique Espada.
  • 43:01 - 43:04
    Espada era um homem bom.
  • 43:04 - 43:08
    Infelizmente, ele morreu
    alguns anos depois...
  • 43:09 - 43:14
    deixando rumores que tinha
    escondido sua incalculável fortuna.
  • 43:17 - 43:20
    - Duas semanas depois, me prenderam.
    - Por quê?
  • 43:21 - 43:23
    Napoleão queria o tesouro de Espada.
  • 43:25 - 43:29
    Ele não acreditou que
    eu não sabia onde estava.
  • 43:29 - 43:34
    Então ele mandou me atirar aqui
    para refrescar minha memória.
  • 43:35 - 43:39
    E aqui eu fiquei, somente com a companhia
  • 43:39 - 43:43
    de Deus, até que Ele me mandou você.
  • 43:43 - 43:45
    Deus não é mais real
    que o seu tesouro, padre.
  • 43:46 - 43:47
    Talvez.
  • 44:00 - 44:01
    Rápido! Pegue-o!
  • 44:07 - 44:08
    Calcule isto.
  • 44:09 - 44:13
    2.500cm³ de rocha e poeira por dia...
  • 44:13 - 44:16
    vezes 365 dias.
  • 44:18 - 44:20
    É igual a 3,5m por ano,
  • 44:20 - 44:24
    12 pés, um por mês.
  • 44:25 - 44:26
    Três polegadas por semana.
  • 44:27 - 44:29
    Em italiano.
  • 44:30 - 44:33
    ...mais três metros e meio.
  • 44:36 - 44:38
    O PRÍNCIPE
    MAQUIAVEL
  • 44:38 - 44:40
    Não desperdice a luz.
  • 44:45 - 44:48
    Você foi soldado, padre.
  • 44:51 - 44:53
    Então sabe usar armas.
  • 44:59 - 45:00
    Me ensine.
  • 45:03 - 45:05
    Ou cave sozinho.
  • 45:08 - 45:13
    Você me força a andar
    no fio da navalha, Dantes.
  • 45:23 - 45:25
    Isso é ridículo.
  • 45:26 - 45:30
    O espadachim mais forte
    não é necessariamente o vencedor.
  • 45:31 - 45:33
    É a velocidade!
  • 45:33 - 45:35
    A rapidez da mão.
  • 45:36 - 45:37
    A rapidez da mente.
  • 45:38 - 45:42
    Agora, passe a mão pelas gotas
  • 45:42 - 45:44
    sem se molhar.
  • 45:48 - 45:49
    Assim.
  • 45:54 - 45:56
    Quanto tempo vou ficar nisso?
  • 45:58 - 46:01
    Eu vou cavar o túnel.
  • 46:17 - 46:21
    Bloqueie. Para cima.
  • 46:21 - 46:22
    Desse jeito.
  • 46:23 - 46:24
    Hora de estudar.
  • 46:25 - 46:26
    A RIQUEZA DAS NAÇÕES
  • 46:26 - 46:27
    A RIQUEZA DAS NAÇÕES
    - Defina economia.
  • 46:27 - 46:29
    A economia é a ciência que lida
    com a produção,
  • 46:29 - 46:32
    distribuição e consumo de bens.
  • 46:32 - 46:33
    Traduzindo?
  • 46:35 - 46:37
    Cave primeiro, ganhe depois.
  • 46:54 - 46:58
    Obrigado! Feliz Natal, Edmond.
  • 46:58 - 47:01
    Com um mês a mais ou a menos.
  • 47:05 - 47:09
    Ótimo. Com quem está lutando?
    Danglars? Mondego?
  • 47:09 - 47:11
    Quem você acha?
  • 47:19 - 47:22
    Bom! Bom demais.
  • 47:22 - 47:23
    Temos a Terceira Lei de Newton.
  • 47:24 - 47:29
    Para cada ação há uma reação...
  • 47:29 - 47:31
    na física... e no homem.
  • 47:32 - 47:37
    Logo, minha busca por vingança é
    uma reação às ações de Danglars e Mondego.
  • 47:39 - 47:40
    De pé, de pé.
  • 47:40 - 47:42
    Quero me sentar.
  • 47:44 - 47:49
    Você me disse uma vez que Villefort
    mandou te prender logo depois
  • 47:49 - 47:52
    de ter retirado todas as queixas.
  • 47:52 - 47:54
    Pode ir.
  • 47:54 - 47:56
    Sim, é verdade.
  • 47:56 - 48:00
    Então por que ele manteria essa mentira...
  • 48:01 - 48:06
    a menos que ele tivesse motivo
    para mudar de ideia sobre você?
  • 48:07 - 48:09
    - Pense, Edmond.
    - Estou tentando.
  • 48:10 - 48:12
    - O que aconteceu?
    - Ele me perguntou-
  • 48:12 - 48:14
    Napoleão disse quem receberia a carta?
  • 48:14 - 48:16
    - E eu disse-
    - Monsieur Clarion.
  • 48:17 - 48:18
    E nada mais?
  • 48:19 - 48:21
    - Nada. Ele queimou a carta
    e disse que eu podia ir.
  • 48:21 - 48:22
    Ah...
  • 48:23 - 48:27
    Ele queimou... a carta.
  • 48:34 - 48:35
    Sim.
  • 48:35 - 48:38
    Que estranho que o chefe dos magistrados
    fosse queimar provas...
  • 48:39 - 48:42
    de uma conspiração traidora...
  • 48:42 - 48:46
    e então aprisionar o único homem
  • 48:47 - 48:53
    que sabia da conexão de
    Monsieur Clarion a essa conspiração.
  • 48:57 - 49:00
    - Estava protegendo alguém.
    - Ah.
  • 49:00 - 49:03
    - Um amigo, talvez?
    - Não.
  • 49:05 - 49:08
    Um político como Villefort
    teria se livrado de amigos assim.
  • 49:09 - 49:10
    Clarion deve ser um parente.
  • 49:11 - 49:13
    Um parente próximo, talvez-
  • 49:17 - 49:18
    Não!
  • 49:22 - 49:25
    O pai de Villefort era
    coronel no exército de Napoleão!
  • 49:25 - 49:27
    Villefort não estava protegendo Clarion.
  • 49:28 - 49:30
    Estava protegendo a si mesmo.
  • 49:31 - 49:35
    Danglars, que mentiu dizendo
    que viu Napoleão me dar a carta.
  • 49:35 - 49:38
    Mondego, que disse
    a Villefort que eu a tinha.
  • 49:39 - 49:41
    E o próprio Villefort,
    que me mandou para cá.
  • 49:42 - 49:47
    Bravo, Edmond. Bravo.
  • 50:28 - 50:30
    Ah, meu Deus.
  • 50:35 - 50:38
    Edmond, luz. Luz. Rápido, luz.
  • 50:38 - 50:41
    Oh, por favor, Deus. O que é aquilo? Olhe.
  • 50:42 - 50:45
    Olhe. Olhe! Raízes. Raízes de planta.
  • 50:46 - 50:50
    Se são mesmo raízes,
    é só uma questão de meses.
  • 50:50 - 50:54
    Isso! Muito bom, padre!
    Vou pegar meu cinzel.
  • 50:54 - 50:55
    Ótimo.
  • 51:07 - 51:09
    Padre!
  • 51:26 - 51:28
    Em nome de Deus, vá!
  • 51:29 - 51:31
    - Vá. Vá!
  • 51:57 - 52:00
    Pulmões... perfurados.
  • 52:00 - 52:01
    - Não fale. Não fale.
    - Escute.
  • 52:01 - 52:03
    Não há muito tempo.
  • 52:06 - 52:07
    Debaixo daqueles livros
  • 52:08 - 52:09
    tem uma pedra solta.
  • 52:09 - 52:11
    Me traga o que encontrar.
  • 52:12 - 52:14
    Rápido, rápido.
  • 52:17 - 52:18
    Abra.
  • 52:19 - 52:21
    Quando disse a eles que não sabia...
  • 52:21 - 52:24
    onde estava o tesouro de Espada, eu menti.
  • 52:25 - 52:26
    Mentiu?
  • 52:27 - 52:30
    Sou padre, não santo.
  • 52:30 - 52:31
    Lá,
  • 52:32 - 52:34
    naquela ilha na costa da Itália.
  • 52:35 - 52:37
    - Monte Cristo?
    - Isso, isso.
  • 52:37 - 52:40
    Use- Use a cabeça.
  • 52:40 - 52:43
    - Siga as pistas.
    - O túnel foi fechado. Não posso escapar.
  • 52:43 - 52:45
    Não, continue cavando.
  • 52:45 - 52:49
    Quando fugir, use-o para o bem,
    só para o bem.
  • 52:49 - 52:52
    Não, com certeza vou
    usá-lo em minha vingança.
  • 52:54 - 52:57
    Esta é sua última lição.
  • 52:57 - 52:59
    Não cometa...
  • 53:02 - 53:04
    Não cometa o crime...
  • 53:04 - 53:07
    pelo qual cumpre pena.
  • 53:08 - 53:10
    Deus disse, "minha é a vingança".
  • 53:10 - 53:12
    Eu não acredito em Deus.
  • 53:12 - 53:14
    Não interessa.
  • 53:15 - 53:17
    Ele acredita em você.
  • 53:25 - 53:26
    Padre?
  • 53:35 - 53:36
    Pratos no lugar.
  • 53:46 - 53:48
    Anda logo.
  • 54:11 - 54:13
    Ele está sempre acordado.
  • 54:25 - 54:27
    É a primeia vez em 12 anos
    que não disse "obrigado".
  • 54:33 - 54:35
    - Está morto.
    - Como?
  • 54:35 - 54:37
    Caiu da cama, não é?
  • 54:38 - 54:41
    - Está meio sujo, não está?
    - Todos estão.
  • 54:41 - 54:43
    Bom, vamos embrulhá-lo...
  • 54:44 - 54:46
    e ir falar com o Dorleac.
  • 54:51 - 54:53
    Um, dois, três!
  • 55:05 - 55:07
    Certo, vamos chamar o Dorleac.
  • 55:13 - 55:15
    Por que trancou?
    Ele não vai a lugar nenhum.
  • 55:15 - 55:18
    Sei lá. Força do hábito.
  • 55:36 - 55:38
    Adeus, padre.
  • 55:39 - 55:40
    Está livre agora,
  • 55:42 - 55:44
    como eu jamais serei.
  • 56:06 - 56:09
    Então o velho padre finalmente
    foi falar com São Pedro.
  • 56:10 - 56:12
    Bom, tragam ele.
  • 56:13 - 56:15
    - Vamos enterrá-lo.
    - Pronto?
  • 56:22 - 56:26
    - Continue indo.
    - Vão logo, andem. Não tenho o dia todo.
  • 56:27 - 56:29
    Na verdade, tenho.
  • 56:33 - 56:34
    Eu tenho-
  • 56:34 - 56:39
    Tenho todo o tempo do mundo!
  • 56:54 - 56:54
    Vamos.
  • 56:57 - 56:58
    Ande logo.
  • 57:13 - 57:15
    Monsieur Dorleac!
  • 57:15 - 57:18
    Pai Celestial, lhe entregamos...
  • 57:19 - 57:22
    os restos mortais de seu humilde servo.
  • 57:23 - 57:25
    Sei lá o nome dele.
  • 57:26 - 57:28
    Deus, que tédio.
  • 57:28 - 57:31
    Monsieur Dorleac!
  • 57:40 - 57:42
    Ele tinha mesmo o mapa?
  • 57:42 - 57:43
    Não, chefe.
  • 57:44 - 57:46
    Onde está o...
  • 57:48 - 57:50
    Pare!
  • 57:51 - 57:53
    Monsieur Dorleac!
  • 57:53 - 57:55
    Como assim, depois do três?
    Jogamos ele no três, ou antes?
  • 57:55 - 57:58
    - Depois do três.
    - Um... Dois...
  • 57:59 - 58:01
    - Monsieur Dorleac!
    - E tr-
  • 58:02 - 58:04
    - Pare, Monsieur Dorleac!
    - Um...
  • 58:06 - 58:09
    - Dois...
    - Não jogue o corpo!
  • 58:09 - 58:10
    Três!
  • 59:47 - 59:50
    Isso podia ter ido melhor...
  • 60:22 - 60:23
    Obrigado, padre.
  • 60:24 - 60:26
    Obrigado.
  • 61:02 - 61:03
    Então, amigo,
  • 61:04 - 61:07
    Eu perguntaria quem você é,
    mas pelas roupas rasgadas
  • 61:07 - 61:09
    e o fato do Castelo D'If estar logo ali,
  • 61:09 - 61:11
    eu nem preciso.
  • 61:11 - 61:16
    Quanto a mim, sou Luigi Vampa,
    contrabandista e ladrão.
  • 61:17 - 61:20
    Meus homens e eu viemos a esta ilha
    enterrar vivo um dos nossos
  • 61:20 - 61:23
    que quis ficar com o roubo só para ele
  • 61:23 - 61:26
    ao invés de...
    dividir com os companheiros.
  • 61:26 - 61:29
    O interessante é que
    alguns de seus amigos
  • 61:29 - 61:31
    insistem que eu lhe
    conceda misericórdia,
  • 61:31 - 61:33
    o que, claro, não posso fazer,
  • 61:33 - 61:36
    pois logo perderia
    o controle da tripulação.
  • 61:37 - 61:42
    - É por isso que você é um achado.
    - Como assim?
  • 61:42 - 61:45
    Você me oferece um jeito
    de oferecer clêmencia a Jacopo,
  • 61:45 - 61:47
    aquele verme amarrado alí atrás,
  • 61:48 - 61:50
    sem, ao mesmo tempo, parecer fraco.
  • 61:50 - 61:54
    E, para completar, os rapazes
    vão ter alguma diversão.
  • 61:55 - 61:56
    Como faço tudo isso?
  • 61:57 - 62:00
    Assistiremos você e Jacopo
    lutar até a morte.
  • 62:00 - 62:02
    Se ele vencer, o aceitamos
    de volta na tripulação.
  • 62:02 - 62:06
    Se você vencer, eu terei
    dado a ele a chance de viver,
  • 62:06 - 62:08
    mesmo que a tenha desperdiçado,
  • 62:09 - 62:11
    e você assume seu lugar no navio.
  • 62:11 - 62:14
    E se eu vencer e não quiser
    ser contrabandista?
  • 62:14 - 62:17
    Cortamos sua garganta e
    ficamos com um homem a menos.
  • 62:19 - 62:22
    Acho que nasci para ser contrabandista...
  • 62:22 - 62:24
    e ficaria encantado em matar seu amigo verme.
  • 62:24 - 62:29
    Ah, aliás, o Jacopo é o melhor
    lutador de faca que eu já vi.
  • 62:30 - 62:32
    Então precisa sair mais do navio.
  • 62:36 - 62:39
    Soltem o Jacopo e devolvam a faca dele!
  • 62:39 - 62:41
    E que os jogos comecem!
  • 62:43 - 62:45
    Levanta, verme.
  • 62:55 - 62:56
    Vai, vai!
  • 63:13 - 63:16
    Se quer viver, não pisque um olho.
  • 63:18 - 63:22
    Signor Vampa, deixe Jacopo viver.
  • 63:22 - 63:25
    Ele já sofreu muito com a ameaça
    de ser enterrado vivo.
  • 63:26 - 63:29
    Os homens que queriam diversão já tiveram.
  • 63:29 - 63:31
    Os que pediram clemência a Jacopo a terão.
  • 63:32 - 63:34
    E mantendo a mim e a Jacopo,
  • 63:35 - 63:39
    você terá outro ótimo marujo
    e lutador no seu bando.
  • 63:43 - 63:44
    Trato feito.
  • 63:45 - 63:47
    Qual é o nome dele?
  • 63:47 - 63:51
    Nome? Vamos chamá-lo de Zatarra.
  • 63:52 - 63:56
    - É assustador.
    - Quer dizer "náufrago".
  • 63:59 - 64:00
    Juro por meus parentes mortos,
  • 64:00 - 64:03
    até pelos que estão vivos,
    mas não se sentindo bem,
  • 64:04 - 64:06
    serei leal a você para sempre.
  • 64:07 - 64:08
    Eu sei.
  • 64:16 - 64:19
    TRÊS MESES DEPOIS
  • 64:33 - 64:36
    Você tem olhos nas costas.
  • 64:40 - 64:42
    Nunca tinha visto Marselha?
  • 64:43 - 64:44
    Era meu lar.
  • 64:45 - 64:48
    Mas não desceu em terra como os outros.
  • 64:51 - 64:52
    Escute, Zatarra.
  • 64:52 - 64:54
    O que quer que
    tenha acontecido com você,
  • 64:54 - 64:57
    não vai se resolver
    se ficar aqui nesse barco.
  • 64:57 - 65:00
    Vá. Depende de você.
  • 65:02 - 65:04
    "Somos todos reis ou peões",
    me disseram uma vez.
  • 65:04 - 65:07
    Sim. Quem foi?
  • 65:09 - 65:10
    Napoleão Bonaparte.
  • 65:14 - 65:16
    Bonaparte?
  • 65:18 - 65:21
    Ah, Zatarra e suas histórias.
  • 65:23 - 65:26
    Algum dia vou te procurar.
  • 65:28 - 65:30
    Um homem sempre precisa de bons amigos.
  • 65:32 - 65:33
    Com certeza.
  • 65:49 - 65:50
    Danglars. O que aconteceu?
  • 65:50 - 65:56
    O Capitão Reynaud morreu, senhor,
    e Edmond Dantes desobedeceu minhas ordens.
  • 66:17 - 66:19
    LOUIS DANGLARS TRANSPORTES
  • 66:20 - 66:22
    Zatarra, tudo bem com você?
  • 66:23 - 66:24
    Tudo mudou.
  • 66:26 - 66:30
    Eu quero que compre um barco,
    o suficiente para nós dois usarmos.
  • 66:30 - 66:34
    Espere o meu retorno.
    Essa visita, tenho que fazer sozinho.
  • 66:41 - 66:43
    Essa é a casa de Monsieur Morrell?
  • 66:44 - 66:46
    Meu avô está doente, monsieur.
  • 66:47 - 66:50
    Mesmo que não estivesse,
    não receberia visitas às onze da noite.
  • 66:51 - 66:52
    Talvez ele abra uma exceção
  • 66:52 - 66:55
    para alguém procurando por Edmond Dantes.
  • 66:58 - 66:59
    Sinto muito pela hora.
  • 66:59 - 67:02
    Velhos nunca dormem. Sente-se, sente-se.
  • 67:02 - 67:04
    Julianne, traga uma bebida.
  • 67:06 - 67:09
    Então, Monsieur Zatarra,
  • 67:09 - 67:11
    era amigo de Edmond?
  • 67:12 - 67:14
    - Monsieur Morrell?
    - Sim?
  • 67:25 - 67:29
    Também conheceu Edmond?
  • 67:29 - 67:31
    Como a um filho.
  • 67:34 - 67:38
    Gostaria de saber onde posso
    encontrar a família dele.
  • 67:38 - 67:40
    Infelizmente, seu pai se enforcou
  • 67:41 - 67:43
    depois de saber da traição de Edmond.
  • 67:45 - 67:46
    Entendo...
  • 67:47 - 67:48
    Entendo...
  • 67:52 - 67:56
    Essa... traição de que fala-
  • 67:57 - 68:00
    - Quem o acusou?
    - Quem sabe?
  • 68:00 - 68:04
    Monsieur Villefort, que ordenou
    a prisão de Edmond,
  • 68:04 - 68:06
    se mudou para Paris logo depois
    para assumir o cargo
  • 68:06 - 68:08
    de promotor-chefe.
  • 68:09 - 68:12
    Claro, o choque do
    brutal assassinato de seu pai
  • 68:12 - 68:15
    também pode ter causado sua partida.
  • 68:16 - 68:18
    Eram dias estranhos.
  • 68:20 - 68:23
    O senhor também parece
    ter passado por dificuldades.
  • 68:23 - 68:27
    Depois da morte de Edmond,
    fui forçado a aceitar um parceiro.
  • 68:29 - 68:31
    Um de meus capitães.
  • 68:31 - 68:34
    E aí, um dia, Danglars
    me colocou para fora.
  • 68:36 - 68:38
    Mas minha sina não é nada
    comparada com a de Edmond.
  • 68:42 - 68:44
    Talvez sua sorte esteja para mudar.
  • 68:48 - 68:51
    Eu vou procurar a noiva de Edmond.
  • 68:51 - 68:53
    Quer dizer a Condessa Mondego?
  • 68:55 - 68:57
    - Condessa?
    - Sim.
  • 68:58 - 69:00
    Um mês depois da prisão do pobre Edmond,
  • 69:00 - 69:03
    Mercedes se casou com seu melhor amigo.
  • 69:04 - 69:07
    - Fernand.
    - Sim, isso mesmo.
  • 69:07 - 69:10
    E com a morte de seu pai e irmão na guerra,
  • 69:10 - 69:12
    Fernand virou Conde Mondego.
  • 69:13 - 69:15
    Eles moram em Paris agora.
  • 69:16 - 69:19
    Conde e Condessa Mondego.
  • 69:24 - 69:26
    Está tudo bem?
  • 69:27 - 69:31
    Sim. Eu preciso ir.
  • 69:31 - 69:34
    - Desculpe não poder ajudar mais.
    - Oh, não.
  • 69:34 - 69:37
    O senhor me disse o que
    precisava saber.
  • 69:39 - 69:42
    Edmond Dantes está morto.
  • 69:51 - 69:55
    Zatarra. Zatarra, vai ficar orgulhoso de mim.
  • 69:55 - 69:57
    Achei um belo batel.
    Não tínhamos dinheiro para uma chalupa.
  • 69:57 - 70:00
    Consegui um preço ótimo.
    Za-Zatarra?
  • 70:13 - 70:15
    Ilha de Monte Cristo
  • 70:54 - 70:56
    Caverna Sem Teto
  • 70:57 - 70:59
    Abade -> Elefante
  • 71:12 - 71:16
    Dentro da Máscara Ele Espera
    Onde o Ouro Reluz Sob o Mar
  • 72:56 - 72:59
    Zatarra, o barco não aguenta mais carga,
  • 72:59 - 73:02
    e tem pelo menos
    mais oito baús lá embaixo!
  • 73:06 - 73:08
    Não entende?
  • 73:08 - 73:13
    Acaba de ficar mais rico que
    qualquer homem da face da Terra.
  • 73:14 - 73:18
    Quaisquer que fossem
    seus problemas, eles acabaram.
  • 73:18 - 73:20
    O que quer comprar?
  • 73:23 - 73:24
    Vingança.
  • 73:24 - 73:26
    Tá bom, vingança. Contra quem?
  • 73:27 - 73:29
    Danglars, Villefort,
  • 73:30 - 73:32
    Fernand e Mercedes.
  • 73:32 - 73:33
    Certo.
  • 73:34 - 73:37
    Matamos essas pessoas,
    daí gastamos o tesouro.
  • 73:37 - 73:40
    Não, vamos estudá-los,
    aprender suas fraquezas.
  • 73:41 - 73:43
    Por que não só matá-los? Eu faço.
  • 73:43 - 73:46
    Corro até Paris, "bang, bang, bang, bang!"
  • 73:46 - 73:49
    Volto antes do fim de semana.
    E gastamos o tesouro.
  • 73:49 - 73:51
    Não é um plano ruim.
  • 73:51 - 73:54
    Morrer é bom demais para eles.
  • 73:54 - 73:57
    Devem sofrer como eu sofri.
  • 73:57 - 74:00
    Devem ver seus mundos,
    tudo que prezam
  • 74:00 - 74:02
    ser arrancado deles,
    como foi arrancado de mim.
  • 74:07 - 74:11
    Vai precisar de um nome melhor
    que Zatarra para fazer isso.
  • 74:17 - 74:19
    Então vou virar um conde.
  • 74:40 - 74:42
    Muito boa tarde, senhor.
  • 74:42 - 74:44
    Gostaria de comprar a sua linda casa.
  • 74:48 - 74:51
    Mas que atrevimento!
    Eu devia mandar açoitá-lo!
  • 74:52 - 74:54
    Agora saia da minha propriedade,
    seu vagabundo,
  • 74:54 - 74:57
    antes que eu solte
    os cachorros em você, ouviu?
  • 75:04 - 75:05
    Obrigado.
  • 76:19 - 76:21
    Senhoras e senhores,
  • 76:21 - 76:25
    é com muita honra que
    lhes apresento Sua Graça,
  • 76:25 - 76:28
    o Conde de Monte Cristo.
  • 77:53 - 77:54
    Saudações.
  • 78:01 - 78:04
    Meu caro conde, permita que
    eu lhe apresente meu marido,
  • 78:04 - 78:07
    Monsieur Villefort, Promotor-Chefe.
  • 78:07 - 78:09
    Foi muita gentileza nos convidar.
  • 78:09 - 78:11
    Oh, sou eu que estou honrado
    com sua presença.
  • 78:11 - 78:14
    Por favor, divirtam-se esta noite.
  • 78:17 - 78:19
    O que sabemos sobre ele?
  • 78:20 - 78:21
    Não o bastante.
  • 78:21 - 78:24
    Onde eles estão?
    Tem certeza que os convidou?
  • 78:24 - 78:26
    Sim, Vossa Graça.
  • 78:26 - 78:29
    Mas eu acabei de saber que
    o Conde Mondego se retirou.
  • 78:30 - 78:32
    Ele tem um compromisso pela manhã
    que não pode perder.
  • 79:10 - 79:12
    Acordou cedo, querida.
  • 79:14 - 79:16
    O Visconde Tourville morreu?
  • 79:17 - 79:20
    A menos que o coração dele
    não fique no peito esquerdo,
  • 79:20 - 79:21
    eu acho que sim.
  • 79:24 - 79:26
    Deus guarde sua alma.
  • 79:27 - 79:29
    Ele só queria defender
    a honra de sua família.
  • 79:30 - 79:31
    E olhe onde isso o levou.
  • 79:33 - 79:35
    A esposa dele e eu éramos felizes
    em nossa paixão.
  • 79:35 - 79:37
    Você era feliz na sua ignorância.
  • 79:37 - 79:40
    E chega o valente visconde
    para defender sua honra,
  • 79:40 - 79:42
    você está triste,
  • 79:42 - 79:45
    - Ela está arruinada e ele, morto.
    - Não se dê tanto crédito.
  • 79:45 - 79:49
    Eu não estava feliz nem ignorante,
  • 79:50 - 79:54
    não depois de saber das três
    que vieram antes de Madame Tourville.
  • 79:55 - 79:57
    Sinto muito que esteja humilhada.
  • 79:59 - 80:03
    A combinação de Paris e eu
    não é a melhor receita para fidelidade.
  • 80:03 - 80:05
    E já que meus esforços para ser discreto
    obviamente não deram certo,
  • 80:05 - 80:07
    não parece haver muita razão
    para manter as aparências.
  • 80:11 - 80:14
    É bem... libertador.
  • 80:15 - 80:16
    Não diria?
  • 80:19 - 80:20
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Title:
O Conde de Monte Cristo HD
Description:

Um homem falsamente preso por seus "amigos" foge e vai atrás de vingança. Adaptação do bestseller homônimo de Alexandre Dumas.

https://www.youtube.com/channel/UC5XbVv0WbnVLBOQV6J7F9vA

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Video Language:
English
Team:
Film & TV
Duration:
02:06:38

Portuguese, Brazilian subtitles

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