O Conde de Monte Cristo HD
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0:02 - 0:05O Conde de Monte Cristo
de Alexandre Dumas -
0:15 - 0:18Em 1814, o Imperador francês
Napoleão Bonaparte foi exilado -
0:18 - 0:23na ilha de Elba, fora da costa da Itália.
Temendo uma tentativa de resgate, -
0:23 - 0:27seus captores britânicos atiravam
em qualquer um que viesse em terra. -
0:56 - 0:57Idiotas.
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1:02 - 1:06Levem o capitão além dos corais até que
consigamos permissão para desembarcar. -
1:09 - 1:11Por um segundo, achei
que fosse me abandonar. -
1:11 - 1:13Fernand Mondego não abandona os amigos
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1:13 - 1:15diante de perigos tolos e suicidas.
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1:15 - 1:20No entanto, como representante oficial
de Monsieur Morell nessa viagem, Edmond, -
1:20 - 1:23Eu devo lhe informar oficialmente que
foi além seus deveres como 2º imediato. -
1:24 - 1:26Oficialmente. Pronto.
Dever cumprido. -
1:26 - 1:29Se não o levarmos a um médico,
ele vai morrer. Entende isso? -
1:30 - 1:32Claro que entendo.
Só não me peça para fazer isso sóbrio. -
1:32 - 1:34Certo.
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1:35 - 1:36Dragões ingleses.
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1:37 - 1:39Olá!
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1:42 - 1:44Dantes, não!
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1:46 - 1:48- Meio descuidado, não?
- Temos que falar com alguém. -
1:48 - 1:49Eu sei, mas-
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1:50 - 1:53Somos marinheiros franceses!
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1:53 - 1:56- Precisamos de socorro médico!
- Vamos. Vamos. -
1:56 - 1:58- Viemos em paz.
- Venha. -
1:59 - 2:01Não queremos fazer mal!
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2:08 - 2:09Edmond!
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2:09 - 2:10Anda! Sobe!
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2:21 - 2:22Cuidado!
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2:46 - 2:47Fernand!
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2:53 - 2:55Que bom. Finalmente acertou alguma coisa.
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3:01 - 3:03Tenente Graypool.
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3:04 - 3:07Se a sua sede de sangue demanda
a morte desses pobres tolos, -
3:07 - 3:08vá em frente e atire,
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3:09 - 3:11Mas esteja ciente de que
não são agentes meus. -
3:12 - 3:14Agora expliquem-se, ou sejam mortos.
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3:14 - 3:17Senhor, eu sou Edmond Dantes,
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3:18 - 3:22segundo imediato do navio mercante
Pharaon, a caminho de casa, em Marselha. -
3:23 - 3:26Este é o representante do dono do navio,
Monsieur Fernand Mondego, -
3:27 - 3:28filho do Conde Mondego.
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3:29 - 3:32Nosso capitão contraiu meningite,
então aportamos aqui atrás de ajuda. -
3:36 - 3:41Se o coma for genuino,
ele não vai sentir a minha faca, vai? -
3:44 - 3:46Só arranhe.
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3:55 - 3:56Edmond!
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3:56 - 3:59- Tenente Graypool!
- Viemos aqui de boa-fé! -
3:59 - 4:04- Isso foi pelos homens que feriram.
- E pelo orgulho ferido, sem dúvida. -
4:12 - 4:14Foi uma noite agitada.
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4:25 - 4:27Se eu não tivesse atirado nos dragões,
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4:27 - 4:29você estaria em pedaços
na praia neste momento. -
4:29 - 4:32- Eu quase nos matei.
- De fato. -
4:34 - 4:37E mesmo assim... estamos vivos.
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4:37 - 4:40Dê-me mais uma garrafa de vinho...
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4:40 - 4:42U-hu!
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4:42 - 4:47Dê-me mais uma garrafa de vinho...
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4:47 - 4:48O rei é seu, Mondego.
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4:50 - 4:52Ser seu amigo sempre é uma aventura.
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4:52 - 4:55É mesmo, não é?
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4:56 - 4:59Pena que aventureiros nem sempre
possam ser amigos, não é? -
4:59 - 5:00O que?
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5:01 - 5:03Bom, não vai ser assim para sempre, vai?
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5:03 - 5:08- Do que está falando?
- Nada demais. Beba. -
5:08 - 5:11Estamos bebendo o vinho de
Napoleão Bonaparte. -
5:11 - 5:14Eu creio que vão achar
a safra de 1806 a melhor. -
5:16 - 5:19Já que ainda estão de pé,
Monsieur Dantes, será... -
5:19 - 5:21...que podemos conversar?
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5:24 - 5:27Estou curioso. Qual o significado
da peça de xadrez? -
5:29 - 5:32É algo que fazemos desde crianças.
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5:33 - 5:36Quando um de nós conquista uma vitória,
é o rei do momento. -
5:37 - 5:38- Rei do momento?
- Sim. -
5:40 - 5:42Na vida, somos todos reis ou peões.
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5:44 - 5:47Fico comovido com seu esforço
para salvar seu capitão, Dantes. -
5:48 - 5:51Ele é meu capitão...
e também meu amigo, Majestade. -
5:51 - 5:54Amigos leais são mesmo uma raridade.
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5:54 - 5:56Na verdade, é sobre isso que desejo falar.
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5:58 - 6:02Eu escrevi uma carta sentimental
para um velho camarada em Marselha. -
6:02 - 6:05É um lado meu que queria
que os ingleses não vissem. -
6:05 - 6:07Já que eles têm o hábito
de abrir minhas cartas, -
6:07 - 6:10será que pode entregá-la para mim?
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6:12 - 6:14Ah, e-eu não-
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6:14 - 6:16É só uma carta
de um velho soldado a outro. -
6:17 - 6:19Totalmente inocente, eu lhe garanto.
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6:20 - 6:24Mas, mais importante, é o preço que cobro
pelos serviços de meu médico. -
6:28 - 6:29Então eu aceito.
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6:29 - 6:30Ótimo.
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6:31 - 6:34Deve entregar a carta a Monsieur Clarion.
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6:34 - 6:39- Consegue lembrar?
- Monsieur Clarion. Como o encontro? -
6:39 - 6:41Ah, ele o encontrará.
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6:41 - 6:45Agora, ninguém mais deve saber
da existência dessa carta. -
6:45 - 6:48Nem mesmo seu ébrio amigo lá atrás.
Estamos entendidos? -
6:49 - 6:51Sou um homem de palavra, Majestade.
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6:51 - 6:55Sim, eu... acredito que seja.
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7:11 - 7:13O que ele queria?
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7:13 - 7:17Ah, hum... notícias da França. Só isso.
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7:38 - 7:42Hora de seguir viagem.
Seu capitão morreu há meia hora. -
7:45 - 7:47Tem certeza?
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7:47 - 7:51Quando você esteve em tantos
campos de batalha quanto eu, jovem Dantes, -
7:52 - 7:54você consegue sentir a morte.
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7:59 - 8:01Reis e peões, Marchand.
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8:01 - 8:05Imperadores... e tolos.
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8:14 - 8:18MARSELHA
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8:31 - 8:33Mais rápido!
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8:36 - 8:40TRANSPORTES MORRELL E COMPANHIA
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8:48 - 8:50Danglars. O que aconteceu?
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8:51 - 8:53O Capitão Reynaud morreu, senhor.
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8:54 - 8:56E Edmond Dantes desobedeceu minhas ordens.
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8:58 - 9:01Venha ao meu escritório
com um relatório, Danglars. -
9:01 - 9:04- E você também, Edmond.
- Vai precisar de mim, Monsieur Morrell? -
9:04 - 9:05Vá.
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9:10 - 9:12Mercedes.
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9:12 - 9:16- Cadê ele? Cadê Edmond?
- Maravilhoso te ver, também. -
9:17 - 9:19Ele acabou de entrar.
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9:19 - 9:22Pode demorar um pouco.
Acho que está encrencado. -
9:22 - 9:24Ele disse que nos encontraria
nas pedras. Vamos. -
9:24 - 9:26Eu mandei que Dantes não desembarcasse.
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9:26 - 9:27É verdade?
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9:29 - 9:31Eu assumo toda a responsabilidade.
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9:31 - 9:34E deveria mesmo.
Foi tudo ideia dele, monsieur. -
9:35 - 9:37Devia ter sido ideia sua.
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9:39 - 9:42Aportar em Elba
não salvou o capitão, Monsieur. -
9:42 - 9:45- Eu estava protegendo a mercadoria.
- Você estava se protegendo... -
9:45 - 9:48se escondendo atrás de seu posto
e ficando à bordo. -
9:49 - 9:54Edmond Dantes, eu estou nomeando você
como o novo capitão do Pharaon. -
9:58 - 10:01Você está me rebaixando?!
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10:01 - 10:03Não houve rebaixamento.
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10:03 - 10:07Continua primeiro imediato,
sob o capitão Dantes. -
10:08 - 10:11A menos, é claro,
que prefira procurar outro navio. -
10:22 - 10:24Agora, eu imagino que haja
uma certa moça... -
10:24 - 10:27que vai querer saber das novas.
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10:32 - 10:33Obrigado!
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10:42 - 10:43Monsieur Morrell?
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10:45 - 10:49Eu soube que um de seus navios
acaba de retornar de Elba, monsieur. -
10:49 - 10:50Sim.
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10:50 - 10:55Por acaso alguém a bordo foi em terra?
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10:56 - 10:58Sim, mas não estão aqui no momento.
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11:00 - 11:01Obrigado, monsieur.
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11:01 - 11:04- Quem perguntou por eles?
- Clarion. -
11:04 - 11:07Meu nome é Clarion.
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11:13 - 11:16- Faça amor comigo.
- Você nunca desiste? -
11:17 - 11:19- Ele não precisa saber.
- Eu saberia. -
11:19 - 11:21Eu também.
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11:21 - 11:25- Seria nosso segredo.
- Eu não acredito em segredos. -
11:26 - 11:30Você acha que Edmond não tem segredos?
Claro que tem, pergunte a ele. -
11:31 - 11:34- Eu sei o que você quer, Fernand.
- Sabe? -
11:34 - 11:36Lembra-se de quando éramos crianças
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11:36 - 11:39e Edmond ganhou um apito de aniversário
enquanto você ganhou um pônei? -
11:39 - 11:42Você ficou furioso porque
ele estava mais feliz com o apito -
11:42 - 11:44que você com o pônei.
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11:44 - 11:46Eu não vou ser seu novo apito.
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11:50 - 11:53Quanto tempo acha que vai demorar
para ele poder bancar uma esposa? -
11:53 - 11:55Dois anos. Não mais que dois anos.
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11:56 - 11:59Então ele se tornará capitão
e poderemos nos casar. -
11:59 - 12:02Dois anos? Eu não esperaria
dois anos por nada, -
12:03 - 12:06especialmente por uma noiva como você.
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12:08 - 12:09Ei!
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12:09 - 12:11- Lá está ele!
- Ei! -
12:12 - 12:14- Uhu!
- Mercedes! -
12:21 - 12:22Senti tanto sua falta...
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12:22 - 12:24A falta já acabou.
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12:25 - 12:29- Está com problemas?
- Não. Virei capitão. Venha. -
12:33 - 12:36Monsieur Morrell me deu o Pharaon.
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12:37 - 12:38Edmond!
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12:40 - 12:42O rei é meu.
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12:44 - 12:47A sua vida é mesmo abençoada, Edmond.
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12:52 - 12:53Venha.
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12:53 - 12:56- Você ainda é o padrinho.
- Eu sei. -
12:56 - 12:58Vem!
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13:27 - 13:30Pare com isso. Vai ficar careca.
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13:36 - 13:39Você esconde segredos de mim?
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13:39 - 13:42Segredos? Não.
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13:43 - 13:44Por quê?
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13:49 - 13:51Pergunte o que quiser e eu te direi.
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13:56 - 13:58Não temos mais que esperar dois anos.
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13:59 - 14:03- Assim que eu tiver dinheiro para o anel-
- Eu não preciso de um anel. Não preciso. -
14:12 - 14:14Este será meu anel.
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14:15 - 14:17E não importa o que aconteça,
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14:18 - 14:20você nunca o verá fora do meu dedo.
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14:22 - 14:23Nunca.
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14:34 - 14:39Olá, meu caro e jovem senhor.
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14:39 - 14:41Que tal se sentar comigo?
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14:46 - 14:47Então me diga, Mondego,
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14:50 - 14:53como foi ficar amigo
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14:54 - 14:57daquele almofadinha do Edmond Dantes?
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14:59 - 15:01Ele se diz meu amigo,
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15:04 - 15:07mas tem a audácia
de esconder segredos de mim. -
15:08 - 15:09Que segredos?
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15:26 - 15:28Ao novo capitão do Pharaon,
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15:31 - 15:34Tudo que sou devo a você, pai.
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15:36 - 15:40Que esse momento feliz
seja apenas o começo -
15:40 - 15:46de uma vida longa
e maravilhosa para os dois. -
15:49 - 15:51- Quem de vocês é Edmond Dantes?
- Sou eu. -
15:52 - 15:55Edmond Dantes, você está preso
por ordem do magistrado de Marselha. -
15:55 - 15:57- Preso?
- Acusado de quê? -
15:57 - 16:00Essa informação é sigilosa. Levem-no.
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16:00 - 16:03Eu exijo uma explicação.
Eu exijo uma explicação! -
16:05 - 16:09Eu volto ainda hoje.
Não se preocupe, pai, é um engano. -
16:10 - 16:11Meu Deus.
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16:24 - 16:27Bom, devo dizer, Dantes,
não tem cara de traidor. -
16:28 - 16:29Traidor?
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16:29 - 16:33Agora me escute bem, Dantes,
sua vida pode depender disso. -
16:34 - 16:37Você teve contato pessoal
com Napoleão em Elba? -
16:37 - 16:40Elba, sim, tive. Bom, nós tivemos.
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16:40 - 16:44Eu estava com o filho do Conde Mondego,
Fernand, quase o tempo todo. -
16:44 - 16:48- Conhece Fernand?
- Conheci recentemente, sim. -
16:48 - 16:52Ah, graças a Deus. Ele me apoiará.
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16:52 - 16:55Sem dúvida, mas disse
"quase o tempo todo". -
16:57 - 17:01Exceto quando Napoleão me pediu
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17:01 - 17:03para entregar uma carta pessoal
a um amigo em Marselha. -
17:03 - 17:07Bom, Dantes, é por ter aceitado
esse correio traiçoeiro -
17:07 - 17:11que foi denunciado por
seu primeiro imediato, Monsieur Danglars. -
17:11 - 17:13- O que?
- Chegou a entregar a carta? -
17:13 - 17:16Não, senhor, alguém devia me procurar.
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17:16 - 17:20Ainda- Ainda está em meu casaco. Aqui.
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17:40 - 17:43- Leu esta carta?
- Não, senhor. Eu não sei ler. -
17:44 - 17:48Bom, Dantes, essa é uma carta
a um dos agentes de Napoleão. -
17:48 - 17:53Ela contém os horários e lugares
das patrulhas inglesas em Elba. -
17:53 - 17:57Senhor, juro sobre o túmulo
de minha mãe, que não sabia. -
17:57 - 17:59Ele me jurou que o texto era inocente.
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18:06 - 18:10Não, é você que é inocente.
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18:11 - 18:13Tolo e inocente.
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18:14 - 18:18Creio que sejam os piores crimes
de que podemos acusá-lo. -
18:18 - 18:22Por sorte, como interceptei
esse documento, não houve dano. -
18:23 - 18:26Só Deus sabe como vai sobreviver
neste mundo, Edmond Dantes. -
18:26 - 18:28Mas não é um traidor.
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18:31 - 18:32Pode ir.
-
18:34 - 18:36Obrigado, senhor.
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18:40 - 18:44Espere, hã, Napoleão disse
quem receberia a carta? -
18:44 - 18:46Monsieur Clarion.
-
18:47 - 18:49Pode repetir?
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18:51 - 18:53Monsieur Clarion.
-
18:54 - 18:56Disse esse nome a mais alguém?
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18:56 - 18:58Monsieur Mondego ou outra pessoa?
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18:58 - 19:03Não senhor, na verdade Monsieur Mondego
nada sabe desta carta. -
19:11 - 19:13Essa informação é muito perigosa.
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19:14 - 19:17Cuidado nunca é demais em tempos assim.
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19:18 - 19:20- Não acha?
- Sim senhor. -
19:23 - 19:25Já lhe causei muito estresse.
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19:26 - 19:30Como desculpas, minha carruagem
o deixará em casa. -
19:31 - 19:33É por aqui.
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19:41 - 19:42Obrigado.
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20:00 - 20:02Monsieur Villefort? Monsieur Villefort?
-
20:03 - 20:04Monsieur Villefort!
-
20:32 - 20:34Aonde estão me levando?
-
20:36 - 20:38Isso é um engano.
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20:39 - 20:41Me deixaram ir para casa.
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20:41 - 20:43- De agora em diante, sua casa é a
prisão do Chateau d'If. -
20:43 - 20:45Não! Não! Não!
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20:47 - 20:48- Ei!
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20:54 - 20:56Abram fogo!
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20:58 - 21:00Montem! Atrás dele!
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21:18 - 21:19Fernand!
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21:21 - 21:22Fernand!
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21:22 - 21:25- Monsieur?
- Tudo bem, lá está ele. Fernand! -
21:25 - 21:29Eu fui preso por traição.
Quase não consegui escapar. -
21:29 - 21:32Quando estávamos em Elba,
Napoleão me deu uma carta, -
21:32 - 21:35Eu não contei porque ele
me fez jurar segredo. -
21:35 - 21:38Disse que era para um velho amigo,
mas o maldito mentiu pra mim! -
21:38 - 21:41Mentiu! Era para um agente dele.
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21:42 - 21:45De algum jeito as autoridades souberam,
eu não sei o que fazer! -
21:45 - 21:47Há policiais a cavalo atrás de mim.
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21:48 - 21:50Tudo bem, só temos
que pensar com calma. -
21:51 - 21:53Espero não ter te prejudicado.
-
21:53 - 21:54Queria pedir ajuda ao seu pai.
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21:54 - 21:56Ele está em Paris, muito doente.
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21:56 - 21:58- Quanta vantagem tem dos policiais?
- Minutos. -
22:00 - 22:02- Quer dinheiro?
- Sim, por favor. -
22:02 - 22:04- Tem uma pistola?
- É claro que não. -
22:04 - 22:05Ótimo.
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22:07 - 22:09Pare com isso, Fernand,
Não temos tempo. -
22:15 - 22:17Eu vi Napoleão lhe dar a carta.
-
22:19 - 22:21Foi você?!
-
22:21 - 22:23Bom, não fui só eu.
A ideia foi do Danglars. -
22:25 - 22:26Por que não falou comigo primeiro?
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22:26 - 22:29Porque escondeu segredos de mim?
Achei que fosse meu amigo. -
22:29 - 22:32Eu disse que dei minha palavra a Napoleão.
Ele mentiu para mim! -
22:32 - 22:36Eu sei, Edmond. Eu li a carta.
-
22:42 - 22:43Você- Você leu?
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22:48 - 22:50Por que está fazendo isso?
-
22:52 - 22:54É complicado...
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22:56 - 22:58Complicado.
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23:01 - 23:03Não seja ridículo.
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23:03 - 23:05- Saia do meu caminho.
- Não posso deixá-lo ir, Edmond. -
23:25 - 23:27Fique longe da janela.
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23:31 - 23:33Não me obrigue a arrancar sua mão!
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23:59 - 24:02Por quê?! Por tudo que é de Deus, por quê?!
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24:03 - 24:06Porque você é filho de um empregado!
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24:07 - 24:10E não é para eu querer ser como você!
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24:13 - 24:15- Aqui!
- Aqui! -
24:21 - 24:23- Peguem-no!
- Esperem. -
24:24 - 24:26Alto, alto.
-
24:31 - 24:33Para lembrar dias melhores.
-
24:36 - 24:38Vamos!
-
24:41 - 24:43Eu disse que não ia ser
assim para sempre, Edmond. -
24:55 - 24:58Pai! Onde ele está?
-
24:59 - 25:02No escritório. O que ele fez agora?
-
25:02 - 25:03Agora escute aqui, pai,
-
25:03 - 25:06Eu sou o chefe dos magistrados,
um oficial do novo regime. -
25:06 - 25:09Não posso ter meu próprio pai
-
25:09 - 25:11envolvido em casos de traição!
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25:12 - 25:13Sabe...
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25:15 - 25:19No final, traição é só
uma questão de data. -
25:20 - 25:22Eu serei o patriota,
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25:22 - 25:25e você o traidor, quando o imperador retornar.
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25:25 - 25:27Pare, Pare, seu velho tolo.
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25:28 - 25:29Esses dias acabaram.
-
25:29 - 25:32Napoleão Bonaparte não é mais
imperador de nada. -
25:32 - 25:34Se continuar a se envolver
com essa loucura, -
25:34 - 25:36terá uma ótima chance
-
25:36 - 25:39de ser preso e arruinar nossa família
por causa de suas lealdades idiotas. -
25:39 - 25:41Pelo menos eu tenho lealdade.
-
25:41 - 25:44Pelo amor de Deus, pai,
o que a Valentina está dizendo -
25:44 - 25:47é que, como uma família,
nossos destinos estão ligados. -
25:47 - 25:50- Com certeza enxerga isso.
- Exergar? Ah! -
25:50 - 25:53Sou um velho tolo.
-
25:54 - 25:58Não exergo tão bem quanto antes.
Com sua licença. -
26:02 - 26:07CASTELO D'IF
-
26:45 - 26:45Ande.
-
26:56 - 26:58Ande.
-
27:06 - 27:08Bem-vindo Monsieur Dantes.
-
27:09 - 27:12Eu sou Armand Dorleac,
diretor do Castelo D'If. -
27:12 - 27:16Monsieur, eu sei que deve
ouvir muito isso, -
27:17 - 27:20mas lhe garanto que sou inocente.
-
27:22 - 27:24Todos dizem isso, eu sei,
mas eu sou mesmo... -
27:24 - 27:26- ...inocente.
- Sim. -
27:27 - 27:30Eu sei. Eu sei de verdade.
-
27:31 - 27:35- Está zombando de mim?
- Não, meu caro Dantes. -
27:36 - 27:39Eu sei muito bem que é inocente.
-
27:39 - 27:41Por que outra razão estaria aqui?
-
27:43 - 27:45Se fosse mesmo culpado,
-
27:45 - 27:48há centenas de prisões pela França
onde seria trancafiado, -
27:49 - 27:55mas o Castelo D'If é onde colocam
os que lhes dão vergonha. -
27:58 - 28:00Vamos olhar seus aposentos, que tal?
-
28:17 - 28:19"Deus me dará justiça".
-
28:22 - 28:25As pessoas estão sempre
tentando se manter motivadas. -
28:26 - 28:30Alguns fazem calendários,
mas logo perdem o interesse, ou morrem. -
28:30 - 28:34- Tem uma janela.
- Só me sobra uma parede feia. -
28:34 - 28:39Então eu criei um outro jeito
de marcar o tempo para os prisioneiros. -
28:39 - 28:42Todo ano, no aniversário de suas prisões,
-
28:42 - 28:44nós os ferimos.
-
28:44 - 28:46Geralmente só uma surra, mesmo.
-
28:47 - 28:52Mas, no primeiro dia aqui,
como hoje para você, -
28:52 - 28:55eu gosto de fazer algo realmente especial.
-
28:59 - 29:01E se estiver pensando agora
-
29:01 - 29:02"Por que eu, Deus?",
-
29:04 - 29:08a resposta é que Deus não
tem nada a ver com isso. -
29:08 - 29:12Na verdade, Deus não vêm à França
nessa época do ano. -
29:12 - 29:17Deus tem tudo a ver com isso.
Ele vê tudo. Está em todo lugar. -
29:19 - 29:20Tudo bem.
-
29:22 - 29:25Vamos fazer um acordo, que tal?
-
29:25 - 29:29Você pede a ajuda de Deus,
e eu paro assim que ele aparecer. -
29:48 - 29:50Monsieur Villefort, não soube?
-
29:50 - 29:52- Napoleão fugiu de Elba!
- O quê? -
29:52 - 29:55Aportou a cem milhas daqui.
Está marchando até Paris! -
29:59 - 30:03Arrumem todos os arquivos. E mandem
aquele idiota pegar o livro de registro! -
30:04 - 30:08Viemos apelar o caso de
Edmond Dantes, Excelência - Agora não! -
30:09 - 30:10Dantes?
-
30:10 - 30:14Não nos conhecemos, monsieur. Eu sou
Fernand Mondego, filho do Conde Mondego. -
30:15 - 30:17Estou aqui para jurar
pela inocência de Edmond Dantes. -
30:18 - 30:22Este é seu empregador, Monsieur Morrell,
seu pai, e sua noiva, Mercedes. -
30:27 - 30:30Edmond Dantes é acusado de alta traição.
-
30:31 - 30:33- Mesmo assim o apoia?
- Claro que sim. -
30:37 - 30:41E se eu dissesse que Dantes
também é acusado de assassinato? -
30:42 - 30:45- Assassinato?
- Edmond nunca faria algo assim. -
30:45 - 30:48Dantes carregava uma carta
de Napoleão a um agente seu. -
30:48 - 30:50Quando tentamos prendê-lo,
ele matou um de meus homens. -
30:50 - 30:53Não, se o conhecesse, monsieur,
saberia que isso não é possível. -
30:53 - 30:55Por favor, piedade.
-
30:55 - 30:56Você tem provas dessa traição?
-
30:58 - 30:59Isso é assunto do governo.
-
31:00 - 31:03Por favor. Por favor,
só nos diga onde ele está. -
31:04 - 31:07Não posso, mademoiselle.
Ele foi entregue aos homens do rei. -
31:07 - 31:10Compreendo sua dor
ao saber de sua traição. -
31:10 - 31:15Mas meu conselho a todos
é que esqueçam Edmond Dantes, -
31:16 - 31:17especialmente mademoiselle.
-
31:18 - 31:21Ache forças no apoio
de seu bom amigo aqui... -
31:21 - 31:26e talvez algo de bom venha
desse evento infeliz. -
31:26 - 31:29Agora, se me derem licença.
Tenho coisas a fazer. -
31:29 - 31:30Meu filho não é traidor!
-
31:30 - 31:32Eu vou tentar convencê-lo.
-
31:32 - 31:36- Vamos deixar Fernand cuidar disso.
- É impossível. Nunca... -
31:36 - 31:38Não vou desistir do Edmond ainda.
-
31:38 - 31:41Nunca vou esquecer de sua gentileza.
-
31:41 - 31:43E eu nunca vou deixar de ser gentil.
-
31:50 - 31:53Não é que eu não aprecie
os enfeites do crime, -
31:55 - 31:57mas mesmo assim, assassinato?
-
31:58 - 31:59Na verdade é bem simples.
-
32:00 - 32:02Quando denunciou que Dantes
tinha recebido a carta, -
32:02 - 32:05não consegui entender
por que você o trairia, -
32:05 - 32:07mas depois de ver uma noiva tão bonita,
-
32:07 - 32:09eu entendo perfeitamente.
-
32:10 - 32:13O que o leva a ser tão prestativo?
-
32:15 - 32:16Sente-se, Mondego.
-
32:26 - 32:27Volte aqui!
-
32:28 - 32:30Volte aqui!
-
32:30 - 32:34Qual é o meu crime?! Qual é o meu crime?!
-
32:35 - 32:36Eu sou inocente!
-
32:36 - 32:39Fica doravante informado que Edmond Dantes
-
32:39 - 32:43foi executado por traição
em 12 de setembro. -
32:45 - 32:47O honorável J.F. Villefort
-
34:03 - 34:05Feliz aniversário, Dantes.
-
34:12 - 34:14Até o ano que vem.
-
34:52 - 34:54Já faz mesmo quatro anos, Delius?
-
34:55 - 34:58Ou Danton? Qual o nome dele mesmo?
-
36:55 - 36:57Perdoe a minha invasão.
-
36:58 - 37:01Achei que estava...
-
37:02 - 37:06cavando na direção do muro exterior.
-
37:11 - 37:14Você fala inglês?Italiano?
-
37:16 - 37:18Eu sou o Abade Faria.
-
37:18 - 37:22Prisioneiro do Castelo D'If há 11 anos.
-
37:22 - 37:25Cinco dos quais foram gastos
-
37:25 - 37:28cavando este túnel.
-
37:33 - 37:39Há 72.519 pedras nas minhas paredes.
-
37:42 - 37:44Eu já contei várias vezes...
-
37:46 - 37:48Ainda não deu nome a elas?
-
37:56 - 37:58Eu já fiquei assim.
-
37:58 - 38:01Mas eu prometo que isso passa.
-
38:03 - 38:04Eu prometo. Prometo.
-
38:04 - 38:05Agora...
-
38:07 - 38:09Posso subir nos seus ombros?
-
38:19 - 38:20Me deixe descer.
-
38:21 - 38:23Por favor, me deixe descer.
-
38:29 - 38:34Eu não vejo o céu há 11 anos... Obrigado.
-
38:36 - 38:37Obrigado, Deus.
-
38:38 - 38:41Nada de falar de Deus aqui, padre.
-
38:42 - 38:45Mas e a inscrição?
-
38:45 - 38:49Se apagou. Assim como Deus
se apagou do meu coração. -
38:49 - 38:52E o que ficou no lugar?
-
38:54 - 38:55Vingança.
-
38:57 - 38:58Segure isso.
-
39:00 - 39:01Siga-me.
-
39:02 - 39:04Talvez seu desejo de vingança
-
39:04 - 39:07seja o plano de Deus
que te manteve vivo -
39:07 - 39:09esses sete anos.
-
39:10 - 39:13- Com que propósito?
- Fugir. -
39:25 - 39:26Pronto.
-
39:58 - 40:00Falou em fugir.
-
40:01 - 40:02Isso.
-
40:03 - 40:06Só há dois jeitos de chegar
ao muro externo... -
40:06 - 40:08e depois, ao mar.
-
40:08 - 40:13Eu só... só escolhi o jeito errado.
-
40:13 - 40:15Agora, claro, nós dois
-
40:15 - 40:17poderíamos cavar para o lado contrário.
-
40:18 - 40:21Com nós dois juntos, poderíamos
terminar em, digamos... -
40:21 - 40:24hmm... oito anos.
-
40:30 - 40:32Ah, tem algo o ocupando?
-
40:33 - 40:35Algum compromisso urgente, talvez?
-
40:38 - 40:40Em troca de sua ajuda,
-
40:41 - 40:43ofereço algo inestimável.
-
40:44 - 40:45Minha liberdade?
-
40:45 - 40:48Não, a liberdade pode ser tomada,
-
40:48 - 40:50como você bem sabe.
-
40:51 - 40:54Eu ofereço conhecimento.
Tudo que aprendi. -
40:55 - 40:59Posso te ensinar, hmm,
economia, matemática, -
40:59 - 41:03- Filosofia, ciência...
- Ler e escrever? -
41:04 - 41:06É claro.
-
41:11 - 41:12Quando começamos?
-
41:13 - 41:15Peguei. Peguei.
-
41:17 - 41:19Apaguem as luzes. Apaguem.
-
41:22 - 41:23Passem para cá. Andem.
-
41:23 - 41:25A portinhola abre duas vezes por dia.
-
41:25 - 41:29Primeiro, para o balde de dejetos,
onde escondemos a terra. -
41:36 - 41:38E depois, de noite, para o prato.
-
41:41 - 41:43Apaguem as luzes. Apaguem.
-
41:43 - 41:45Anda logo, padre.
-
41:47 - 41:48Obrigado.
-
41:48 - 41:52Entre esses horários, podemos
trabalhar sem sermos descobertos. -
41:52 - 41:56"Então a negligência se torna
-
41:56 - 41:58nossa aliada"
-
41:58 - 41:59Excelente.
-
42:04 - 42:06Então esteve no exército de Napoleão?
-
42:07 - 42:09Tinhamos tantos sonhos naquela época.
-
42:11 - 42:13No entanto, uma noite...
-
42:13 - 42:16meu regimento perseguiu
-
42:17 - 42:19um bando de guerrilheiros,
-
42:19 - 42:21que pediram asilo em uma igreja.
-
42:22 - 42:27Me mandaram queimar o prédio
-
42:28 - 42:30com eles dentro.
-
42:31 - 42:33Cumpriu a ordem?
-
42:35 - 42:39Para minha vergonha eterna, cumpri.
-
42:40 - 42:41Cumpri.
-
42:42 - 42:44Como veio parar aqui?
-
42:45 - 42:46No dia seguinte, desertei,
-
42:48 - 42:50para dedicar minha vida
ao arrependimento -
42:51 - 42:52e a Deus.
-
42:53 - 42:55Eu trabalhei como assistente
-
42:55 - 43:00do incrivelmente rico
Conde Enrique Espada. -
43:01 - 43:04Espada era um homem bom.
-
43:04 - 43:08Infelizmente, ele morreu
alguns anos depois... -
43:09 - 43:14deixando rumores que tinha
escondido sua incalculável fortuna. -
43:17 - 43:20- Duas semanas depois, me prenderam.
- Por quê? -
43:21 - 43:23Napoleão queria o tesouro de Espada.
-
43:25 - 43:29Ele não acreditou que
eu não sabia onde estava. -
43:29 - 43:34Então ele mandou me atirar aqui
para refrescar minha memória. -
43:35 - 43:39E aqui eu fiquei, somente com a companhia
-
43:39 - 43:43de Deus, até que Ele me mandou você.
-
43:43 - 43:45Deus não é mais real
que o seu tesouro, padre. -
43:46 - 43:47Talvez.
-
44:00 - 44:01Rápido! Pegue-o!
-
44:07 - 44:08Calcule isto.
-
44:09 - 44:132.500cm³ de rocha e poeira por dia...
-
44:13 - 44:16vezes 365 dias.
-
44:18 - 44:20É igual a 3,5m por ano,
-
44:20 - 44:2412 pés, um por mês.
-
44:25 - 44:26Três polegadas por semana.
-
44:27 - 44:29Em italiano.
-
44:30 - 44:33...mais três metros e meio.
-
44:36 - 44:38O PRÍNCIPE
MAQUIAVEL -
44:38 - 44:40Não desperdice a luz.
-
44:45 - 44:48Você foi soldado, padre.
-
44:51 - 44:53Então sabe usar armas.
-
44:59 - 45:00Me ensine.
-
45:03 - 45:05Ou cave sozinho.
-
45:08 - 45:13Você me força a andar
no fio da navalha, Dantes. -
45:23 - 45:25Isso é ridículo.
-
45:26 - 45:30O espadachim mais forte
não é necessariamente o vencedor. -
45:31 - 45:33É a velocidade!
-
45:33 - 45:35A rapidez da mão.
-
45:36 - 45:37A rapidez da mente.
-
45:38 - 45:42Agora, passe a mão pelas gotas
-
45:42 - 45:44sem se molhar.
-
45:48 - 45:49Assim.
-
45:54 - 45:56Quanto tempo vou ficar nisso?
-
45:58 - 46:01Eu vou cavar o túnel.
-
46:17 - 46:21Bloqueie. Para cima.
-
46:21 - 46:22Desse jeito.
-
46:23 - 46:24Hora de estudar.
-
46:25 - 46:26A RIQUEZA DAS NAÇÕES
-
46:26 - 46:27A RIQUEZA DAS NAÇÕES
- Defina economia. -
46:27 - 46:29A economia é a ciência que lida
com a produção, -
46:29 - 46:32distribuição e consumo de bens.
-
46:32 - 46:33Traduzindo?
-
46:35 - 46:37Cave primeiro, ganhe depois.
-
46:54 - 46:58Obrigado! Feliz Natal, Edmond.
-
46:58 - 47:01Com um mês a mais ou a menos.
-
47:05 - 47:09Ótimo. Com quem está lutando?
Danglars? Mondego? -
47:09 - 47:11Quem você acha?
-
47:19 - 47:22Bom! Bom demais.
-
47:22 - 47:23Temos a Terceira Lei de Newton.
-
47:24 - 47:29Para cada ação há uma reação...
-
47:29 - 47:31na física... e no homem.
-
47:32 - 47:37Logo, minha busca por vingança é
uma reação às ações de Danglars e Mondego. -
47:39 - 47:40De pé, de pé.
-
47:40 - 47:42Quero me sentar.
-
47:44 - 47:49Você me disse uma vez que Villefort
mandou te prender logo depois -
47:49 - 47:52de ter retirado todas as queixas.
-
47:52 - 47:54Pode ir.
-
47:54 - 47:56Sim, é verdade.
-
47:56 - 48:00Então por que ele manteria essa mentira...
-
48:01 - 48:06a menos que ele tivesse motivo
para mudar de ideia sobre você? -
48:07 - 48:09- Pense, Edmond.
- Estou tentando. -
48:10 - 48:12- O que aconteceu?
- Ele me perguntou- -
48:12 - 48:14Napoleão disse quem receberia a carta?
-
48:14 - 48:16- E eu disse-
- Monsieur Clarion. -
48:17 - 48:18E nada mais?
-
48:19 - 48:21- Nada. Ele queimou a carta
e disse que eu podia ir. -
48:21 - 48:22Ah...
-
48:23 - 48:27Ele queimou... a carta.
-
48:34 - 48:35Sim.
-
48:35 - 48:38Que estranho que o chefe dos magistrados
fosse queimar provas... -
48:39 - 48:42de uma conspiração traidora...
-
48:42 - 48:46e então aprisionar o único homem
-
48:47 - 48:53que sabia da conexão de
Monsieur Clarion a essa conspiração. -
48:57 - 49:00- Estava protegendo alguém.
- Ah. -
49:00 - 49:03- Um amigo, talvez?
- Não. -
49:05 - 49:08Um político como Villefort
teria se livrado de amigos assim. -
49:09 - 49:10Clarion deve ser um parente.
-
49:11 - 49:13Um parente próximo, talvez-
-
49:17 - 49:18Não!
-
49:22 - 49:25O pai de Villefort era
coronel no exército de Napoleão! -
49:25 - 49:27Villefort não estava protegendo Clarion.
-
49:28 - 49:30Estava protegendo a si mesmo.
-
49:31 - 49:35Danglars, que mentiu dizendo
que viu Napoleão me dar a carta. -
49:35 - 49:38Mondego, que disse
a Villefort que eu a tinha. -
49:39 - 49:41E o próprio Villefort,
que me mandou para cá. -
49:42 - 49:47Bravo, Edmond. Bravo.
-
50:28 - 50:30Ah, meu Deus.
-
50:35 - 50:38Edmond, luz. Luz. Rápido, luz.
-
50:38 - 50:41Oh, por favor, Deus. O que é aquilo? Olhe.
-
50:42 - 50:45Olhe. Olhe! Raízes. Raízes de planta.
-
50:46 - 50:50Se são mesmo raízes,
é só uma questão de meses. -
50:50 - 50:54Isso! Muito bom, padre!
Vou pegar meu cinzel. -
50:54 - 50:55Ótimo.
-
51:07 - 51:09Padre!
-
51:26 - 51:28Em nome de Deus, vá!
-
51:29 - 51:31- Vá. Vá!
-
51:57 - 52:00Pulmões... perfurados.
-
52:00 - 52:01- Não fale. Não fale.
- Escute. -
52:01 - 52:03Não há muito tempo.
-
52:06 - 52:07Debaixo daqueles livros
-
52:08 - 52:09tem uma pedra solta.
-
52:09 - 52:11Me traga o que encontrar.
-
52:12 - 52:14Rápido, rápido.
-
52:17 - 52:18Abra.
-
52:19 - 52:21Quando disse a eles que não sabia...
-
52:21 - 52:24onde estava o tesouro de Espada, eu menti.
-
52:25 - 52:26Mentiu?
-
52:27 - 52:30Sou padre, não santo.
-
52:30 - 52:31Lá,
-
52:32 - 52:34naquela ilha na costa da Itália.
-
52:35 - 52:37- Monte Cristo?
- Isso, isso. -
52:37 - 52:40Use- Use a cabeça.
-
52:40 - 52:43- Siga as pistas.
- O túnel foi fechado. Não posso escapar. -
52:43 - 52:45Não, continue cavando.
-
52:45 - 52:49Quando fugir, use-o para o bem,
só para o bem. -
52:49 - 52:52Não, com certeza vou
usá-lo em minha vingança. -
52:54 - 52:57Esta é sua última lição.
-
52:57 - 52:59Não cometa...
-
53:02 - 53:04Não cometa o crime...
-
53:04 - 53:07pelo qual cumpre pena.
-
53:08 - 53:10Deus disse, "minha é a vingança".
-
53:10 - 53:12Eu não acredito em Deus.
-
53:12 - 53:14Não interessa.
-
53:15 - 53:17Ele acredita em você.
-
53:25 - 53:26Padre?
-
53:35 - 53:36Pratos no lugar.
-
53:46 - 53:48Anda logo.
-
54:11 - 54:13Ele está sempre acordado.
-
54:25 - 54:27É a primeia vez em 12 anos
que não disse "obrigado". -
54:33 - 54:35- Está morto.
- Como? -
54:35 - 54:37Caiu da cama, não é?
-
54:38 - 54:41- Está meio sujo, não está?
- Todos estão. -
54:41 - 54:43Bom, vamos embrulhá-lo...
-
54:44 - 54:46e ir falar com o Dorleac.
-
54:51 - 54:53Um, dois, três!
-
55:05 - 55:07Certo, vamos chamar o Dorleac.
-
55:13 - 55:15Por que trancou?
Ele não vai a lugar nenhum. -
55:15 - 55:18Sei lá. Força do hábito.
-
55:36 - 55:38Adeus, padre.
-
55:39 - 55:40Está livre agora,
-
55:42 - 55:44como eu jamais serei.
-
56:06 - 56:09Então o velho padre finalmente
foi falar com São Pedro. -
56:10 - 56:12Bom, tragam ele.
-
56:13 - 56:15- Vamos enterrá-lo.
- Pronto? -
56:22 - 56:26- Continue indo.
- Vão logo, andem. Não tenho o dia todo. -
56:27 - 56:29Na verdade, tenho.
-
56:33 - 56:34Eu tenho-
-
56:34 - 56:39Tenho todo o tempo do mundo!
-
56:54 - 56:54Vamos.
-
56:57 - 56:58Ande logo.
-
57:13 - 57:15Monsieur Dorleac!
-
57:15 - 57:18Pai Celestial, lhe entregamos...
-
57:19 - 57:22os restos mortais de seu humilde servo.
-
57:23 - 57:25Sei lá o nome dele.
-
57:26 - 57:28Deus, que tédio.
-
57:28 - 57:31Monsieur Dorleac!
-
57:40 - 57:42Ele tinha mesmo o mapa?
-
57:42 - 57:43Não, chefe.
-
57:44 - 57:46Onde está o...
-
57:48 - 57:50Pare!
-
57:51 - 57:53Monsieur Dorleac!
-
57:53 - 57:55Como assim, depois do três?
Jogamos ele no três, ou antes? -
57:55 - 57:58- Depois do três.
- Um... Dois... -
57:59 - 58:01- Monsieur Dorleac!
- E tr- -
58:02 - 58:04- Pare, Monsieur Dorleac!
- Um... -
58:06 - 58:09- Dois...
- Não jogue o corpo! -
58:09 - 58:10Três!
-
59:47 - 59:50Isso podia ter ido melhor...
-
60:22 - 60:23Obrigado, padre.
-
60:24 - 60:26Obrigado.
-
61:02 - 61:03Então, amigo,
-
61:04 - 61:07Eu perguntaria quem você é,
mas pelas roupas rasgadas -
61:07 - 61:09e o fato do Castelo D'If estar logo ali,
-
61:09 - 61:11eu nem preciso.
-
61:11 - 61:16Quanto a mim, sou Luigi Vampa,
contrabandista e ladrão. -
61:17 - 61:20Meus homens e eu viemos a esta ilha
enterrar vivo um dos nossos -
61:20 - 61:23que quis ficar com o roubo só para ele
-
61:23 - 61:26ao invés de...
dividir com os companheiros. -
61:26 - 61:29O interessante é que
alguns de seus amigos -
61:29 - 61:31insistem que eu lhe
conceda misericórdia, -
61:31 - 61:33o que, claro, não posso fazer,
-
61:33 - 61:36pois logo perderia
o controle da tripulação. -
61:37 - 61:42- É por isso que você é um achado.
- Como assim? -
61:42 - 61:45Você me oferece um jeito
de oferecer clêmencia a Jacopo, -
61:45 - 61:47aquele verme amarrado alí atrás,
-
61:48 - 61:50sem, ao mesmo tempo, parecer fraco.
-
61:50 - 61:54E, para completar, os rapazes
vão ter alguma diversão. -
61:55 - 61:56Como faço tudo isso?
-
61:57 - 62:00Assistiremos você e Jacopo
lutar até a morte. -
62:00 - 62:02Se ele vencer, o aceitamos
de volta na tripulação. -
62:02 - 62:06Se você vencer, eu terei
dado a ele a chance de viver, -
62:06 - 62:08mesmo que a tenha desperdiçado,
-
62:09 - 62:11e você assume seu lugar no navio.
-
62:11 - 62:14E se eu vencer e não quiser
ser contrabandista? -
62:14 - 62:17Cortamos sua garganta e
ficamos com um homem a menos. -
62:19 - 62:22Acho que nasci para ser contrabandista...
-
62:22 - 62:24e ficaria encantado em matar seu amigo verme.
-
62:24 - 62:29Ah, aliás, o Jacopo é o melhor
lutador de faca que eu já vi. -
62:30 - 62:32Então precisa sair mais do navio.
-
62:36 - 62:39Soltem o Jacopo e devolvam a faca dele!
-
62:39 - 62:41E que os jogos comecem!
-
62:43 - 62:45Levanta, verme.
-
62:55 - 62:56Vai, vai!
-
63:13 - 63:16Se quer viver, não pisque um olho.
-
63:18 - 63:22Signor Vampa, deixe Jacopo viver.
-
63:22 - 63:25Ele já sofreu muito com a ameaça
de ser enterrado vivo. -
63:26 - 63:29Os homens que queriam diversão já tiveram.
-
63:29 - 63:31Os que pediram clemência a Jacopo a terão.
-
63:32 - 63:34E mantendo a mim e a Jacopo,
-
63:35 - 63:39você terá outro ótimo marujo
e lutador no seu bando. -
63:43 - 63:44Trato feito.
-
63:45 - 63:47Qual é o nome dele?
-
63:47 - 63:51Nome? Vamos chamá-lo de Zatarra.
-
63:52 - 63:56- É assustador.
- Quer dizer "náufrago". -
63:59 - 64:00Juro por meus parentes mortos,
-
64:00 - 64:03até pelos que estão vivos,
mas não se sentindo bem, -
64:04 - 64:06serei leal a você para sempre.
-
64:07 - 64:08Eu sei.
-
64:16 - 64:19TRÊS MESES DEPOIS
-
64:33 - 64:36Você tem olhos nas costas.
-
64:40 - 64:42Nunca tinha visto Marselha?
-
64:43 - 64:44Era meu lar.
-
64:45 - 64:48Mas não desceu em terra como os outros.
-
64:51 - 64:52Escute, Zatarra.
-
64:52 - 64:54O que quer que
tenha acontecido com você, -
64:54 - 64:57não vai se resolver
se ficar aqui nesse barco. -
64:57 - 65:00Vá. Depende de você.
-
65:02 - 65:04"Somos todos reis ou peões",
me disseram uma vez. -
65:04 - 65:07Sim. Quem foi?
-
65:09 - 65:10Napoleão Bonaparte.
-
65:14 - 65:16Bonaparte?
-
65:18 - 65:21Ah, Zatarra e suas histórias.
-
65:23 - 65:26Algum dia vou te procurar.
-
65:28 - 65:30Um homem sempre precisa de bons amigos.
-
65:32 - 65:33Com certeza.
-
65:49 - 65:50Danglars. O que aconteceu?
-
65:50 - 65:56O Capitão Reynaud morreu, senhor,
e Edmond Dantes desobedeceu minhas ordens. -
66:17 - 66:19LOUIS DANGLARS TRANSPORTES
-
66:20 - 66:22Zatarra, tudo bem com você?
-
66:23 - 66:24Tudo mudou.
-
66:26 - 66:30Eu quero que compre um barco,
o suficiente para nós dois usarmos. -
66:30 - 66:34Espere o meu retorno.
Essa visita, tenho que fazer sozinho. -
66:41 - 66:43Essa é a casa de Monsieur Morrell?
-
66:44 - 66:46Meu avô está doente, monsieur.
-
66:47 - 66:50Mesmo que não estivesse,
não receberia visitas às onze da noite. -
66:51 - 66:52Talvez ele abra uma exceção
-
66:52 - 66:55para alguém procurando por Edmond Dantes.
-
66:58 - 66:59Sinto muito pela hora.
-
66:59 - 67:02Velhos nunca dormem. Sente-se, sente-se.
-
67:02 - 67:04Julianne, traga uma bebida.
-
67:06 - 67:09Então, Monsieur Zatarra,
-
67:09 - 67:11era amigo de Edmond?
-
67:12 - 67:14- Monsieur Morrell?
- Sim? -
67:25 - 67:29Também conheceu Edmond?
-
67:29 - 67:31Como a um filho.
-
67:34 - 67:38Gostaria de saber onde posso
encontrar a família dele. -
67:38 - 67:40Infelizmente, seu pai se enforcou
-
67:41 - 67:43depois de saber da traição de Edmond.
-
67:45 - 67:46Entendo...
-
67:47 - 67:48Entendo...
-
67:52 - 67:56Essa... traição de que fala-
-
67:57 - 68:00- Quem o acusou?
- Quem sabe? -
68:00 - 68:04Monsieur Villefort, que ordenou
a prisão de Edmond, -
68:04 - 68:06se mudou para Paris logo depois
para assumir o cargo -
68:06 - 68:08de promotor-chefe.
-
68:09 - 68:12Claro, o choque do
brutal assassinato de seu pai -
68:12 - 68:15também pode ter causado sua partida.
-
68:16 - 68:18Eram dias estranhos.
-
68:20 - 68:23O senhor também parece
ter passado por dificuldades. -
68:23 - 68:27Depois da morte de Edmond,
fui forçado a aceitar um parceiro. -
68:29 - 68:31Um de meus capitães.
-
68:31 - 68:34E aí, um dia, Danglars
me colocou para fora. -
68:36 - 68:38Mas minha sina não é nada
comparada com a de Edmond. -
68:42 - 68:44Talvez sua sorte esteja para mudar.
-
68:48 - 68:51Eu vou procurar a noiva de Edmond.
-
68:51 - 68:53Quer dizer a Condessa Mondego?
-
68:55 - 68:57- Condessa?
- Sim. -
68:58 - 69:00Um mês depois da prisão do pobre Edmond,
-
69:00 - 69:03Mercedes se casou com seu melhor amigo.
-
69:04 - 69:07- Fernand.
- Sim, isso mesmo. -
69:07 - 69:10E com a morte de seu pai e irmão na guerra,
-
69:10 - 69:12Fernand virou Conde Mondego.
-
69:13 - 69:15Eles moram em Paris agora.
-
69:16 - 69:19Conde e Condessa Mondego.
-
69:24 - 69:26Está tudo bem?
-
69:27 - 69:31Sim. Eu preciso ir.
-
69:31 - 69:34- Desculpe não poder ajudar mais.
- Oh, não. -
69:34 - 69:37O senhor me disse o que
precisava saber. -
69:39 - 69:42Edmond Dantes está morto.
-
69:51 - 69:55Zatarra. Zatarra, vai ficar orgulhoso de mim.
-
69:55 - 69:57Achei um belo batel.
Não tínhamos dinheiro para uma chalupa. -
69:57 - 70:00Consegui um preço ótimo.
Za-Zatarra? -
70:13 - 70:15Ilha de Monte Cristo
-
70:54 - 70:56Caverna Sem Teto
-
70:57 - 70:59Abade -> Elefante
-
71:12 - 71:16Dentro da Máscara Ele Espera
Onde o Ouro Reluz Sob o Mar -
72:56 - 72:59Zatarra, o barco não aguenta mais carga,
-
72:59 - 73:02e tem pelo menos
mais oito baús lá embaixo! -
73:06 - 73:08Não entende?
-
73:08 - 73:13Acaba de ficar mais rico que
qualquer homem da face da Terra. -
73:14 - 73:18Quaisquer que fossem
seus problemas, eles acabaram. -
73:18 - 73:20O que quer comprar?
-
73:23 - 73:24Vingança.
-
73:24 - 73:26Tá bom, vingança. Contra quem?
-
73:27 - 73:29Danglars, Villefort,
-
73:30 - 73:32Fernand e Mercedes.
-
73:32 - 73:33Certo.
-
73:34 - 73:37Matamos essas pessoas,
daí gastamos o tesouro. -
73:37 - 73:40Não, vamos estudá-los,
aprender suas fraquezas. -
73:41 - 73:43Por que não só matá-los? Eu faço.
-
73:43 - 73:46Corro até Paris, "bang, bang, bang, bang!"
-
73:46 - 73:49Volto antes do fim de semana.
E gastamos o tesouro. -
73:49 - 73:51Não é um plano ruim.
-
73:51 - 73:54Morrer é bom demais para eles.
-
73:54 - 73:57Devem sofrer como eu sofri.
-
73:57 - 74:00Devem ver seus mundos,
tudo que prezam -
74:00 - 74:02ser arrancado deles,
como foi arrancado de mim. -
74:07 - 74:11Vai precisar de um nome melhor
que Zatarra para fazer isso. -
74:17 - 74:19Então vou virar um conde.
-
74:39 - 74:42
-
74:42 - 74:45
-
74:47 - 74:51
-
74:51 - 74:54
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74:54 - 74:57
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75:04 - 75:06
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76:18 - 76:20
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76:20 - 76:25
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76:25 - 76:27
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76:38 - 76:40
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77:52 - 77:54
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78:01 - 78:03
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78:04 - 78:06
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78:06 - 78:08
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78:08 - 78:11
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78:19 - 78:20
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78:24 - 78:25
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78:26 - 78:29
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79:09 - 79:12
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79:13 - 79:15
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79:16 - 79:19
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79:19 - 79:21
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79:23 - 79:25
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79:32 - 79:34
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79:40 - 79:41
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79:58 - 80:02
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80:03 - 80:05
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80:05 - 80:07
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80:10 - 80:14
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80:24 - 80:26
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80:50 - 80:53
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81:22 - 81:24
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81:26 - 81:28
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81:32 - 81:35
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81:49 - 81:50
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82:02 - 82:03
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82:04 - 82:06
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82:06 - 82:10
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82:10 - 82:13
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82:16 - 82:19
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82:19 - 82:21
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82:27 - 82:30
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82:37 - 82:38
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82:43 - 82:46
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83:01 - 83:03
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83:38 - 83:40
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84:34 - 84:34
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84:37 - 84:38
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84:47 - 84:49
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84:49 - 84:51
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84:51 - 84:52
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84:54 - 84:57
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84:57 - 85:00
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85:00 - 85:03
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85:03 - 85:04
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85:05 - 85:07
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85:07 - 85:10
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85:10 - 85:14
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85:14 - 85:16
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85:16 - 85:18
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85:18 - 85:21
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85:25 - 85:27
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85:27 - 85:30
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85:30 - 85:34
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85:34 - 85:39
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85:57 - 85:59
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85:59 - 86:02
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86:03 - 86:04
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86:07 - 86:10
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86:10 - 86:13
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86:19 - 86:21
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86:25 - 86:27
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86:30 - 86:31
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86:32 - 86:34
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86:34 - 86:35
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86:38 - 86:40
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86:42 - 86:46
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86:54 - 86:58
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86:58 - 87:01
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87:01 - 87:03
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87:36 - 87:39
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87:39 - 87:42
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87:56 - 88:00
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88:57 - 88:59
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89:00 - 89:01
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89:01 - 89:05
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89:05 - 89:08
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89:14 - 89:16
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89:19 - 89:23
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89:30 - 89:33
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89:35 - 89:37
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89:38 - 89:41
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- Title:
- O Conde de Monte Cristo HD
- Description:
-
Um homem falsamente preso por seus "amigos" foge e vai atrás de vingança. Adaptação do bestseller homônimo de Alexandre Dumas.
https://www.youtube.com/channel/UC5XbVv0WbnVLBOQV6J7F9vA
- Video Language:
- English
- Team:
Film & TV
- Duration:
- 02:06:38