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Jonathan Trent: Energia produzida em caixas flutuantes de algas

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    Há alguns anos, passei a tentar entender
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    se havia a possibilidade de desenvolver biocombustível
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    em quantidade que realmente competisse com o combustível fóssil,
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    mas não competisse com a agricultura por água,
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    fertilizantes ou terra.
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    Eis o que consegui.
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    Imagine que nós construímos um cercado que colocamos
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    dentro da água, e enchemos com esgoto
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    e algumas formas de microalgas que produzem petróleo,
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    e fazemos isto a partir de um material flexível
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    que se move com as ondas subaquáticas,
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    e o sistema que vamos construir, claro,
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    usa a energia solar para fazer crescer as algas,
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    elas usam CO2, o que é bom,
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    e elas produzem oxigênio enquanto crescem.
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    As algas que crescem estão em um recipiente que
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    distribui calor para as águas no entorno,
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    e vocês podem colhê-las e fazer biocombustível,
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    cosméticos, fertilizantes e ração para animais,
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    claro, teriam que fazê-lo em uma grande área,
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    e teriam que se preocupar com outros interessados
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    como pescadores, navios e coisas assim, mas olhem,
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    estamos falando de biocombustível,
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    e sabemos da importância da possibilidade de
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    conseguir um combustível líquido alternativo.
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    Por que estamos falando de microalgas?
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    Aqui vocês veem um gráfico que mostra os diferentes tipos
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    de plantas cotadas para fazer biocombustível,
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    e vocês podem ver coisas como soja,
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    que faz 50 litros por 1.000m² por ano,
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    girasol, canola, jatrofa ou palma, e aquele
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    gráfico no alto mostra quais microalgas podem servir.
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    Ou seja, para dizer que as microalgas geram entre 2.000
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    e 5.000 litro por 1.000m² por ano,
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    comparado aos 50 litros por 1.000m² por ano da soja.
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    Então o que são microalgas? Microalgas são micro --
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    isto é, são extremamente pequenas, como podem ver aqui
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    uma foto desses organismos unicelulares
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    comparada a um cabelo humano.
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    Esses pequenos organismos estão por aí
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    a milhões de anos e há milhares
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    de espécies de microalgas diferentes no mundo,
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    estre elas, estão as plantas cujo crescimento é o mais rápido do planeta,
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    que produzem, como mostrei a vocês, muito, muito petróleo.
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    Por que queremos fazer isto em alto mar?
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    A razão é que se examinarmos
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    nossas cidades litorâneas, não há escolha,
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    pois estaremos usando esgoto, como eu sugeri,
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    e se examinarem onde há mais plantas do tratamento
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    de esgoto, elas estão ligadas às cidades,
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    Esta é a cidade de São Francisco, que já tem 1350km
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    de saídas de esgoto sob a cidade,
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    e o libera em alto mar.
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    Varias cidades mundo afora tratam seu esgoto
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    de modo diferente. Algumas cidades processam.
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    Algumas cidades só liberam a água.
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    Mas em todos os casos, a água que é liberada
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    é perfeitamente adequada para cultivar microalgas.
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    Vamos imaginar como será o sistema.
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    O chamamos de OMEGA, um acrônimo para
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    Ambientes fechados em alto mar para cultivar alga.
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    Na NASA, é preciso ter bons acrônimos.
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    Como funciona? De algum modo já mostrei como funciona.
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    Colocamos esgoto e alguma fonte de CO2
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    em nossa estrutura flutuante,
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    e ele fornece os nutrientes para as algas crescerem,
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    elas sequestram o CO2 que de outra forma iria embora
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    para a atmosfera como gás de efeito estufa.
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    Elas, claro, usam a energia solar para crescer,
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    e a energia das ondas da superfície fornece a energia
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    para misturar as algas, e a temperatura
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    é controlada pela temperatura da água do entorno.
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    A alga que cresce produz oxigênio, como mencionei,
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    e também produz biocombustível, fertilizantes, alimentos,
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    e outros produtos de interesse derivados da alga.
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    E o sistema é fechado. O que quero dizer com isto?
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    É modular. Digamos que algo acontece que é
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    totalmente inesperado em um dos módulos.
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    Ele vaza. É atingido por um raio.
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    O esgoto que vaza é a água que já
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    vai para o ambiente costeiro, e
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    a alga que vaza é biodegradável,
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    e como estão vivendo de esgoto,
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    elas são algas de água doce, ou seja elas não
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    podem viver em água salgada, daí elas morrem.
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    O plástico que usaremos é do tipo
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    bem conhecido de plástico que nós tivemos boas experiências, e
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    reconstruiremos nossos módulos para podermos reutilizá-los.
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    Seremos então capazes de ir além ao pensarmos
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    neste sistema que estou mostrando, e isto é para dizer que
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    precisamos pensar em termos de água, de água doce,
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    que também será um problema no futuro,
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    e agora estamos trabalhando nos métodos
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    para recuperar o esgoto.
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    Outra coisa a se considerar é a estrutura.
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    Ela fornece uma superfície para as coisas dentro do oceano,
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    e esta superfície, recoberta de alga marinha
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    e outros organismos dentro do oceano,
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    irá se tornar um habitat marinho,
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    o que aumenta a biodiversidade.
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    E finalmente, por ser uma infraestrutura no mar,
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    podemos pensar em como ela pode contribuir
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    para uma atividade de agricultura no mar.
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    Daí vocês devem estar pensando... "Isto parece
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    uma boa idéia. O que podemos fazer para ver se é real?"
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    Bom, eu fundei laboratórios em Santa Cruz
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    nas instalações de Caça e Pesca da Califórnia,
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    e essas instalações nos permitem
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    testar algumas destas ideias.
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    Fizemos também experiências em São Francisco
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    em uma das três estações de tratamento de esgoto,
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    mais uma área para testar idéias.
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    E finalmente, queríamos saber onde poderíamos analisar
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    qual o impacto que esta estrutura teria
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    no ambiente marinho, montamos um campo experimental
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    num lugar chamado Laboratório Marinho Moss Landing
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    na baia de Monterey, trabalhamos num porto
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    para ver o impacto nos organismos marinhos.
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    O laboratório que nós montamos em Santa Cruz era nosso escritório.
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    Era um lugar no qual cultivávamos alga,
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    plástico soldado e ferramentas de construção
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    e cometendo muitos erros,
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    ou, como Edison disse,
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    as 10.000 maneiras de como o sistema não funcionaria.
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    Cultivamos algas em esgoto e construímos ferramentas
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    que nos permitem entrar na vida das algas
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    para monitorar a forma como crescem,
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    o que as fazem felizes, como nos certificar que
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    teremos uma plantação que sobreviverá e prosperará.
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    A característica mais importante que precisávamos desenvolver foram
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    as chamadas fotobioreatores, PRB em inglês.
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    Essas eram as estruturas que poderiam flutuar na
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    superfície, feitas de um material barato de plástico
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    que permite às algas crescerem, e tivemos que fazer muitos e muitos
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    projetos, a maioria dos quais resultaram em fracassos horríveis,
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    e finalmente quando chegamos a um que funcionou,
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    por volta de 114 litros, nós crescemos
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    para 1.700 litros em São Francisco.
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    Deixem-me mostrar-lhes como o sistema funciona,
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    Pegamos o esgoto com a alga de nossa preferência,
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    e o circundamos através dessa estrutura flutuante,
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    tubular de plástico flexível,
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    e ela circula através desta coisa,
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    e há a luz do sol, claro, na superfície,
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    e a alga cresce com os nutrientes.
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    Mas isso é como colocar sua cabeça em um saco plástico.
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    As algas não se sufocam devido ao CO2,
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    como nós.
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    Elas se sufocam devido ao oxigênio, e elas
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    não se sufocam, mas o oxigênio que elas produzem
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    é problemático, e elas usam quase todo o CO2.
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    A próxima coisa a descobrir era como poderíamos
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    remover o oxigênio, o que fizemos ao construir esta coluna
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    na qual circula parte da água,
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    e devolver o CO2, o que fizemos borbulhando o sistema
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    antes de recircular a água.
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    O que veem aqui é um protótipo,
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    a primeira tentativa de construir este tipo de coluna.
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    A coluna mais larga que instalamos em São Francisco
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    no sistema instalado.
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    Daí a coluna tinha na realidade outra característica,
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    isto é, a alga povoando a coluna
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    o que nos permite acumular a biomassa da alga
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    em um ambiente em que facilmente conseguimos colhê-la.
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    Daí removeríamos as algas que se concentram
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    no fundo desta coluna, e poderíamos
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    colhê-las por um procedimento em que deixa-se as algas flutuando
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    e elas podem ser retiradas por uma rede.
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    Queríamos também investigar qual seria o impacto
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    desse sistema no ambiente marinho,
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    como disse, montamos esta experiência em um campo
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    no Laboratório Marinho Moss Landing.
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    Bem, descobrimos que, claro, este material se tornava
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    cheio de alga, e precisávamos desenvolver
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    um processo de limpeza, e poderíamos ver como
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    os pássaros e mamíferos marinhos interagem, e de fato vocês
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    veem aqui uma bergamota que achou isto incrivelmente interessante,
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    e periodicamente faria seu caminho através desta pequena
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    cama de água flutuante, queríamos contratar esse bicho
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    ou treiná-lo para limpar a superfície,
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    mas isto é para o futuro.
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    Agora o que estávamos realmente fazendo,
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    era trabalhar em quatro áreas.
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    Nossas pesquisas cobrem a biologia de um sistema,
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    a qual inclui estudar como as algas crescem,
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    mas também o que as comem, e o que as mata.
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    Usamos engenharia para entender o que precisaríamos
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    para construir esta estrutura,
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    não só em pequena escala, mas como construiríamos
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    em uma escala enorme que é, no fundo, o que se precisa.
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    Mencionei que observamos os pássaros e mamíferos marinhos
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    e examinamos o impacto ambiental
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    do sistema e finalmente examinamos os custos,
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    o que quero dizer com custos é
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    quanta energia é necessária para o sistema funcionar?
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    Vocês conseguem mais energia do sistema
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    do que vocês têm de dar ao sistema
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    para ele conseguir funcionar?
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    E quais os custos operacionais?
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    Quais os custos de capital?
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    E o que dizer de toda a estrutura econômica?
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    Deixem-me dizer, não será fácil,
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    e há muito mais trabalho a ser feito em todas as quatro
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    áreas para fazer o sistema funcionar de verdade.
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    Mas não temos muito tempo, gostaria de lhes mostrar
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    uma concepção artística de como será este sistema
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    se estivermos em uma baía fechada
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    em algum lugar do mundo, temos ao fundo
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    desta imagem, a estação de tratamento de água
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    e uma fonte de gás para CO2,
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    mas quando você analisar a parte econômica deste sistema,
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    descobrirá que de fato será dificil fazê-lo funcionar.
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    A menos que veja o sistema como uma forma de tratar o esgoto
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    um sequestrador de carbono e potencialmente painéis fotovoltáicos,
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    energia de ondas, ou mesmo energia eólica,
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    se pensarem na integração
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    de todas estas diferentes atividades,
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    poderam também incluir uma área de aquacultura.
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    Daí teríamos sob este sistema uma aquacultura de ostras
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    na qual cultivaríamos moluscos ou escalopes.
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    Estamos cultivando ostras e coisas
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    que produziriam produtos de alto valor, alimentos,
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    e conduziria o mercado a medida que construímos o sistema
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    em um escala cada vez maior, de forma a se tornar, no final,
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    competitivo com a idéia de fazer combustíveis.
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    Sempre há uma grande questão que surge,
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    já que plástico no oceano tem uma péssima reputação
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    e estamos pensando do berço ao berço.
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    O que faremos com todo este plástico que
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    precisaremos usar em nosso ambiente marinho?
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    Bom, não sei se sabem disso,
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    mas na Califórnia, há uma enorme quantidade de plástico
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    que é usada no campo como cobertura plástica,
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    este é o plástico usado nestas pequeníssimas estufas
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    ao longo da superfície do solo, e isto fornece
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    calor para o solo ampliando a estação do crescimento,
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    permitindo controlar as sementes,
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    e, claro, torna o regar muito mais eficiente.
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    Daí o sistema OMEGA será parte
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    deste tipo de resultado, e quando tivermos terminado
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    de usá-lo no ambiente marinho, o usaremos,
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    com sorte, no campo.
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    Onde colocaremos isto,
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    e qual a aparência em alto-mar?
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    Eis uma imagem do que faríamos na baia de São Francisco.
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    São Francisco produz 246 milhões de litros por dia
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    de esgoto. Se imaginarmos um tempo de retenção de 5 dias.
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    para este sistema, precisaríamos de 1.230 milhões de litros
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    para acomodar, e isso seria por volta de 5.200.000m²
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    destes módulos flutuantes OMEGA na baia de São Francisco.
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    Bom, isso é menos de 1%
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    da área da superfície da baia.
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    Ele Produziria 2.000 litros por 1.000 m² por ano,
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    mais de 7,6 milhões de litros de combustível
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    que é 20% do biodiedel,
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    ou do diesel necessário em São Francisco,
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    e isso nada tem a ver com eficiência.
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    Onde mais poderíamos instalar este sistema?
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    Há muitas possibilidades.
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    Há, claro, a baia de São Francisco, como mencionei.
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    A Baia de São Diego é outro exemplo,
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    A Baia Mobile, a baia Chesapeake, mas nas realidade,
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    como o nível do mar sobe, haverá muitas, muitas
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    novas oportunidade a considerar. (Risos)
  • 12:22 - 12:26
    O que estou lhes mostrando é um sistema
  • 12:26 - 12:29
    de atividades integradas.
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    Produção de biocombustíveis integrada com energia alternativa
  • 12:32 - 12:35
    que é integrada com aquacultura.
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    Saí a procura de um jeito
  • 12:39 - 12:44
    para inovar a produção de biocombustíveis sustentável,
  • 12:44 - 12:48
    e no caminho descobri que o que realmente precisamos
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    para sustentabilidade é mais integração do que inovação.
  • 12:55 - 12:58
    A longo prazo, tenho muita fé
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    em nossa capacidade coletiva e conectiva.
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    Acho que quase não há limites para o que podemos fazer
  • 13:08 - 13:10
    se formos radicalmente abertos
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    e não nos importarmos com quem levará os créditos.
  • 13:14 - 13:18
    Soluções sutentáveis para nossos problemas futuros
  • 13:18 - 13:20
    serão diversificadas
  • 13:20 - 13:23
    e serão muitas.
  • 13:23 - 13:26
    Acho que precisamos considerar tudo,
  • 13:26 - 13:29
    tudo de alfa a OMEGA.
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    Obrigado. (Aplausos)
  • 13:32 - 13:37
    (Aplausos)
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    Chris Anderson: Uma perguntinha rápida, Jonathan.
  • 13:41 - 13:43
    Este projeto pode continuar a progredir dentro
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    da NASA ou precisa de um fundo de energia verde
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    mais ambicioso que chegue e o assuma ?
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    Jonathan Trent: Chegamos a um estágio agora
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    na NASA no qual eles gostariam de mandar isto
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    para fora, e há um monte de questões
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    para se fazer isto nos E.U.A devido a questões de permissão
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    limitada e o tempo necessário para conseguir as permissões
  • 14:02 - 14:04
    para fazer coisas em alto mar.
  • 14:04 - 14:07
    Na realidade, ele necessita, neste momento, de pessoas de fora,
  • 14:07 - 14:09
    e estamos sendo radicalmente abertos com esta tecnologia
  • 14:09 - 14:11
    que iremos colocar a disposição
  • 14:11 - 14:13
    para quaisquer e todos interessados
  • 14:13 - 14:15
    em pegar e tentar realizá-lo.
  • 14:15 - 14:17
    CA: Isto é interessante. Você não está patenteando isto.
  • 14:17 - 14:19
    Você está publicando.
  • 14:19 - 14:20
    JT: Absolutamente.
  • 14:20 - 14:21
    CA: Certo. Muito obrigado.
  • 14:21 - 14:25
    JT: Obrigado. (Aplausos)
Title:
Jonathan Trent: Energia produzida em caixas flutuantes de algas
Speaker:
Jonathan Trent
Description:

Chama-se 'combustível sem fósseis': Jonathan Trent está trabalhando em um plano de crescimento do novo biocombustível cultivando em caixas flutuantes em alto-mar microalgas que se alimenta do esgoto das cidades. Ouça sua visão de grupo do Projeto OMEGA (Ambientes fechados em alto mar para crescimento da alga) e como ele pode fornecer energia para o futuro.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
14:45

Portuguese, Brazilian subtitles

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