Tax Revenue and Deadweight Loss

Why do taxes exist? What are the effects of taxes? We discuss how taxes affect consumer surplus and producer surplus and discuss the concept of deadweight loss at length. We’ll also look at a real-world example of deadweight loss: taxing luxury yachts in the 1990s.

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Princípios de Economia

Até agora em nossos vídeos, vimos o efeito
dos impostos nos preços de mercado...

mas não falamos muito sobre o por que
de existir impostos para começar:

para obter receita.

Então, vamos dar
uma olhada nisso...

e também no custo de aumentar
a arrecadação, que é o peso morto.

Receita Tributária e Peso Morto

Podemos mostrar muito bem tudo o que
precisamos em apenas um gráfico.

Este é o ponto
de equilíbrio inicial.

O preço sem impostos é de $2...

e a quantidade negociada
sem impostos é de 700 unidades.

Agora, vamos recordar que o excedente
do consumidor é o ganho dos consumidores...

advindo das trocas, e isto é esta área verde
aqui, a área abaixo da curva de demanda...

e acima do preço, até a
quantidade transacionada.

É a área acima do preço de $2
até a quantidade transacionada de 700...

abaixo da curva de demanda,
esta área bem aqui.

Excedente do produtor é o ganho dos
produtores advindo das trocas...

e é esta área acima da curva de oferta
até a quantidade transacionada...

e abaixo do preço, abaixo
do preço do produtor.

Agora, você talvez se lembre
que o livre-mercado maximiza...

a soma dos excedentes dos
consumidores e dos produtores.

O que vamos mostrar é que, quando há
imposto, isto não é mais verdade.

A intervenção no livre-mercado
significa que...

o excedente dos consumidores
e produtores não será maximizado.

Vamos dar uma olhada.

Então suponha que temos
um imposto de $1...

e usando nosso método da barra acharemos
o novo preço para os compradores.

E estará aqui.

O novo preço para o comprador
será de $2,50.

Note que o excedente do consumidor
não é mais essa grande área verde...

já que o preço agora está maior
e a quantidade transacionada diminuiu.

A quantidade transacionada
cai de 700 para 500 unidades.

Então, o excedente do consumidor com
o imposto é esta área verde menor aqui.

De novo, é a área acima
do preço do comprador...

até a quantidade transacionada,
e abaixo da demanda.

Então, a definição não se alterou, mas devido
ao imposto o preço para o comprador mudou...

e a quantidade demandada mudou, então
o excedente do consumidor também muda.

No caso, tornou-se bem menor.

E o excedente do produtor?

Bem, novamente, o preço que
os vendedores recebem diminui.

Então o excedente do produtor
não é mais toda essa área azul...

mas agora essa área
azul bem menor.

Então os impostos reduzem o excedente do
consumidor, e reduzem o excedente do produtor.

Agora, e esta área do meio?

Então, felizmente ela não é desperdiçada.
Ela é a arrecadação tributária.

Note que a altura do imposto aqui é $1,
e são transacionadas 500 unidades.

Então o governo fica com $1
de cada uma destas 500 unidades.

Então esta área aqui
é a arrecadação tributária.

É a altura desta caixa vezes sua largura,
e a altura é o imposto...

e a largura é a quantidade
transacionada.

Então esta é a
arrecadação tributária.

Agora, e esta área final aqui?

Ela costumava ser o excedente do consumidor
e do produtor, mas agora é o peso morto.

Ninguém a possui mais.

São benefícios perdidos
do comércio.

Lembre-se, eram vendidas
700 unidades.

Agora, apenas 500
unidades são vendidas.

Aquelas unidades beneficiavam
pessoas, mas agora não...

porque estas transações
não ocorrem mais.

Vou explicar melhor
isso no próximo slide.

Por enquanto, assegure-se que você entende
como nomear cada uma destas áreas.

Então, este é o novo excedente
do consumidor, arrecadação...

o novo excedente do produtor,
e este é o peso morto.

Ok, vamos explicar o peso
morto em mais detalhes agora.

Esta é a forma de pensar
sobre o peso morto.

Suponha que você esteja planejando
uma viagem para Nova York...

e você pretende pegar um ônibus.

O benefício da viagem para você, o benefício em
ver os pontos turísticos de Nova York é de $50.

O custo da passagem
do ônibus é $40.

Então, você pegaria o ônibus?
Vale a pena?

Sim, você pegaria o ônibus.

O valor total da viagem é de $10, um número
positivo, então você decide fazer a viagem.

Viagens é igual a um.
Você faz a viagem.

Ok, sem problemas.

Agora, suponha que haja um imposto
de $20 na tarifa do ônibus.

E vamos assumir que isso aumente
a passagem de $40 para $60.

Ele não precisaria elevar o preço da
passagem no exato valor de $20...

mas vamos assumir que sim.

Ok.

Então o custo da
viagem é agora $60.

O benefício permanece $50.

Então, você faria a viagem?

Não! O benefício
é menor que o custo.

Então, agora, sem viagem.

Viagens é igual a zero.

O governo receberá
receita de você?

Não!

Se você não faz a viagem,
o governo não arrecada.

Há peso morto?

Sim! Você perdeu
o valor da viagem.

Você costumava, quando não
havia o imposto, fazer a viagem.

Valia $10, então o mundo
era melhor no valor de $10.

Mas agora com o imposto, você não faz a viagem,
então estes $10 são peso morto. Sumiram.

E note que não há compensação
pela arrecadação.

Não há arrecadação.

Portanto, o peso morto é o valor das viagens
não feitas por causa do imposto...

E não há arrecadação
por viagem não feita.

O governo só obtém receita pelas
viagens que continuam ocorrendo.

Então peso morto é o valor das viagens
que não são feitas por causa do imposto.

Agora, para voltar para um caso
mais genérico, ao invés de viagens...

vamos substitui-las
por negócios.

Peso morto é o valor dos negócios que
não ocorreram devido à incidência de impostos.

Em resumo, aqui está
nosso gráfico novamente.

Antes dos impostos,
havia 700 transações.

Depois, há 500 transações.

Então há 200 negócios que
não ocorrem devido aos impostos.

E o valor destes 200 negócios ocorre porque
os demandantes lhes dão mais valor...

do que custa para os
ofertantes provê-los.

Os compradores valorizam os negócios
de acordo com a altura da curva de demanda.

Os ofertantes estão dispostos
a oferecer esses negócios...

o custo para eles é dado
pela altura da curva de oferta.

Então o valor menos o custo
é dado por este triângulo.

Porque estes negócios não ocorrem mais,
esse valor não é mais produzido, e é peso morto.

O valor dos negócios que não ocorrem
devido à incidência de imposto.

Aqui está mais um ponto
importante sobre o peso morto.

O peso morto é maior quando a curva
de demanda é mais elástica...

mantendo a arrecadação constante.

Por exemplo, qual destes
bens iríamos preferir tributar?

O da esquerda, que a curva
de demanda é elástica?

Ou o da direita, que a curva
é mais inelástica?

Note que a arrecadação é a mesma.

Então, se você tivesse uma escolha,
qual bem você tributaria?

Bom, claro que queremos tributar
o bem com demanda inelástica...

porque o peso morto, o benefício perdido
do comércio, é bem menor aqui do que aqui.

Os impostos no bem com demanda elástica
cria muito desperdício para criar esta receita.

Desse lado, o imposto no bem com demanda
inelástica, há apenas um pouco de desperdício...

para o mesmo montante arrecadado.

O intuito aqui é bem simples.

Se a curva de demanda for inelástica, então
o imposto não acabará com muitos negócios.

E é isso que queremos evitar.
Não queremos acabar com muitos negócios...

porque é a perda nos benefícios
do comércio que criam o problema.

Não arrecadamos impostos
quando impedimos um negócio.

Não há imposto quando você
impede um negócio.

Queremos ter certeza que eliminaremos
pouquíssimos negócios...

o que irá maximizar nossa arrecadação
em comparação às perdas.

Agora, às vezes economistas são debochados
porque isto implica, por exemplo...

que deveríamos tributar insulina,
um produto com demanda muito inelástica.

Há muitas razões para taxar alguns bens e não
outros, dependendo de quem usa a insulina...

quer se trate de pessoas pobres ou ricas, ou
quão importante é ter saúde, e assim por diante.

No entanto, como regra geral,
é melhor tributar bens...

com demanda inelástica do que
bens com demanda elástica.

Isto é importante, e deixe-me
dar uma ilustração disto.

Aqui está uma coisa que você poderia pensar
que é uma boa ideia tributar: iates de luxo.

Só são comprados pelos ricos, então você não
estaria prejudicando muito as pessoas, certo?

Bem, talvez sim.

Entretanto, em 1990 o governo federal aplicou
um imposto de 10% sobre artigos de luxo...

incluindo barcos de recreio ou iates
com preços acima de US$ 100 mil.

Eles esperavam aumentar a
arrecadação em US$ 31 milhões.

A realidade, no entanto,
foi diferente.

A arrecadação foi de apenas
US$ 16,6 milhões.

Isto foi porque a venda
de iates caiu dramaticamente.

Talvez os compradores de iates decidiram
que, bem, poderiam esperar um ano ou dois...

antes de comprar seus iates,
ver o que acontece.

Ou talvez decidissem que poderiam
comprar iates em outros países.

Iates são bem fáceis
de transportar mundo afora.

Afinal, é para isso que servem.

O resultado líquido, no final, foi a perda
de 7 mil empregos na indústria de iates.

De fato, o governo federal terminou por
pagar mais em seguro desemprego...

para os desempregados da indústria do que
arrecadou com o aumento do imposto nos iates.

Devido a isto, o imposto
federal foi retirado em 1993.

A lição aqui é não tributar
bens de demanda muito elástica.

Você não aumentará a arrecadação,
vai impedir muitos negócios...

o que criará muito peso morto, e ainda
poderá criar prejuízo indireto para...

outras pessoas,
como para os trabalhadores.

É isso, na verdade,
sobre impostos.

Só nos falta falar de subsídios.

Nós podemos falar na
próxima lição rapidamente...

porque subsídios são apenas
impostos negativos.

Então, tudo o que dissemos
sobre impostos...

apenas com poucas mudanças na linguagem,
falaremos sobre os subsídios.

Obrigado.

Se você quiser testar seus
conhecimentos, clique em "Exercícios".

Ou, se já está pronto para seguir em
frente, clique em "Próximo vídeo".

Tradução e legendas:
Academia Liberalismo Econômico