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John Graham-Cumming: A maior máquina que nunca foi

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    Bem, a máquina sobre a qual vou lhes contar
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    é o que chamo de a maior máquina que nunca existiu.
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    Era uma máquina que nunca foi construída,
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    e, mesmo assim, será construída.
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    Foi uma máquina projetada
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    muito antes que qualquer pessoas pensasse em computadores.
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    Se você sabe algo sobre a história dos computadores,
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    saberá que nas décadas de 30 e 40
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    foram criados computadores simples
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    que iniciaram a revolução de computadores que temos hoje,
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    e você estaria correto,
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    exceto por ter indicado o século errado.
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    O primeiro computador foi realmente projetado
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    entre os anos 1830 e 1840, não entre 1930 e 1940.
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    Foi projetado, e foram feitos protótipos de partes dele,
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    e as partes dele que foram construídas estão aqui,
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    em South Kensington.
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    Essa máquina foi construída por esse sujeito, Charles Babbage.
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    Bem, tenho grande afinidade com Charles Babbage
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    porque seu cabelo está sempre desgrenhado assim
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    em todos os quadros. (Risadas)
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    Ele era um homem muito rico, e uma espécie de
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    parte da aristocracia da Grã Bretanha,
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    e numa noite de sábado, em Marylebone,
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    se você fosse parte da intelectualidade daquela época,
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    você teria sido convidado à sua casa,
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    para uma recepção -- e ele convidou todo mundo:
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    reis, o duque de Wellington, muitas e muitas pessoas famosas --
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    e ele teria apresentado a você uma de suas máquinas mecânicas.
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    Realmente sinto falta dessa época, sabem, na qual você poderia
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    sair para uma recepção e observar um computador mecânico
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    sendo demonstrado para você. (Risadas)
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    Mas Babbage, o próprio Babbage nasceu
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    no final do século XVIII,
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    e foi um matemático bastante famoso.
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    Ele ocupou a posição que Newton tinha em Cambridge,
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    e que foi recentemente ocupada por Stephen Hawking.
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    Ele é menos conhecido que qualquer um deles porque
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    teve essa ideia de fazer aparelhos de computação mecânica
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    e nunca fez nenhum.
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    A razão pela qual ele nunca fez nenhum, ele é um 'nerd' clássico.
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    Toda vez que tinha uma boa ideia, ele pensava:
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    - Isso é brilhante, vou começar construindo isso aqui.
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    Vou gastar uma fortuna nisto. Tive uma ideia melhor.
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    Vou trabalhar nesta. (Risadas) E vou fazer isto aqui.
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    Ele fez isso até que Sir Robert Peel, então Primeiro Ministro,
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    simplesmente o chutou para fora do número 10 da Downing Street,
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    e chutá-lo fora, naquela época, era dizer:
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    - Desejo-lhe um bom dia, senhor. (Risadas)
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    A coisa que ele projetou foi esta monstruosidade aqui,
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    a máquina analítica. Agora, apenas para dar-lhes uma ideia disto,
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    esta é a vista de cima.
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    Cada um desses círculos é uma engrenagem, uma pilha de engrenagens,
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    e esta coisa é tão grande quanto uma locomotiva a vapor.
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    Assim, à medida que avanço nesta palestra, quero que imaginem
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    esta máquina gigantesca. Nós ouvimos aqueles sons maravilhosos
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    de como esta coisa teria soado.
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    E vou mostrar a arquitetura da máquina
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    -- é por isso que é arquitetura de computador --
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    e contar-lhes sobre esta máquina, que é um computador.
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    Então vamos falar sobre a memória. A memória
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    é muito parecida com a memória de um computador de hoje,
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    exceto que era toda feita de metal,
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    pilhas e pilhas de engrenagens, 30 engrenagens de altura.
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    Imaginem uma coisa desta altura de engrenagens,
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    centenas e centenas delas,
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    e colocaram números nelas.
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    É uma máquina decimal. Tudo é feito em decimais.
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    E ele pensou em usar binários. O problema
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    de usar binários é que a máquina teria ficado tão
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    alta que seria ridículo. Como é, já é enorme.
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    Então ele tinha a memória.
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    A memória é este pedaço bem aqui.
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    Vocês o veem assim.
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    Esta monstruosidade aqui é a CPU, o 'chip', se preferirem.
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    Claro, é deste tamanho.
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    Completamente mecânica. A máquina inteira é mecânica.
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    Este é um desenho de um protótipo de parte da CPU
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    que está no Museu de Ciência.
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    A CPU podia fazer as quatro operações fundamentais da aritmética --
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    adição, multiplicação, subtração, divisão --
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    o que já é uma grande façanha em metal,
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    mas ela também podia fazer algo que um computador faz
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    e uma calculadora não:
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    esta máquina podia recorrer a sua própria memória interna e tomar uma decisão.
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    Ela podia fazer o "se então" dos programas básicos
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    e isso a transforma essencialmente em um computador.
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    Ela podia computar. Não apenas calcular. Ela podia fazer mais.
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    Agora, se olharmos para isto, pararmos um minuto
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    e pensarmos nos 'chips' de hoje, não podemos
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    olhar dentro de um 'chip' de silício. É tão minúsculo.
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    Ainda assim, se olhassem, veriam algo
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    muito, muito similar a isto.
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    Existe esta incrível complexidade na CPU
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    e esta incrível regularidade na memória.
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    Se você vir uma foto de um microscópio eletrônico,
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    vocês verão isto. Isto parece muito,
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    aí há isto aqui que é muito complicado.
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    Todas estas engrenagens aqui fazem o que um computador faz,
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    mas claro que vocês precisam programá-lo, e claro,
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    Babbage usou a tecnologia da época
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    e a tecnologia reapareceria nas décadas de 50, 60 e 70.
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    com cartões perfurador. Esta coisa aqui
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    é uma das três leitoras de cartão daqui,
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    e este é um programa no Museu da Ciência,
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    perto daqui, criado por Charles Babbage,
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    que está sentando lá -- vocês podem ir e ver --
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    esperando a máquina ser construída.
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    E não há apenas uma dessas, há muitas delas.
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    Ele preparou programas antecipando o que poderia acontecer.
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    Agora, o motivo de se usar cartões perfurados é que Jacquard,
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    na França, criou o tear de Jacquard,
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    que tecia estes padrões incríveis controlados por cartões perfurados,
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    então ele apenas deu novo uso à tecnologia da época,
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    e como tudo o mais que fez, ele usou a tecnologia
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    de sua era, décadas de 1830, 1840, 1850, engrenagens, vapor,
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    componentes mecânicos. Ironicamente, Michael Faraday
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    nasceu no mesmo ano que Charler Babbage,
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    ele revolucionaria completamente tudo
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    com o dínamo, os transformadores, e todo este tipo de coisas.
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    Babbage, claro, queria usar tecnologia testada,
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    daí o vapor e o resto.
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    Agora, ele precisava de acessórios.
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    Obviamente, vocês têm um computador agora.
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    Vocês têm cartões perfurados, uma CPU e memória.
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    Vocês precisam de acessórios que venham juntos.
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    Vocês não vão ter somente isto.
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    Daí, primeiro, vocês têm som, Vocês têm um sino,
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    se algo der errado -- (Risos) --
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    ou a máquina precisar de ajuda do assistente,
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    há um sino que pode tocar. (Risos)
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    E há na verdade uma instrução no cartão perfurado
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    que diz : -Toque o sino" Daí vocês podem imaginar o "Plim!"
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    Vocês sabem, parem por um instante, imaginem todos esses barulhos,
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    esta coisa: = , clac, clic, clic, clic,
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    máquina a vapor: - Dim, certo? (Risos)
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    Vocês precisam de uma impressora, óbvio, todos precisam de uma impressora.
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    Esta é uma foto de um mecanismo de impressão,
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    outra máquina dele, chamada de Máquina de diferença n. 2,
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    que ele nunca construiu, mas que o Museu da Ciencia
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    construiu nas décadas de 80 e 90.
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    É totalmente mecânico, novamente, uma impressora.
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    Imprime apenas números, pois ele era obcecado por números,
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    mas imprime realmente em papel, e até ajusta as palavras,
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    portanto se chega ao final da linha, passa para a próxima assim.
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    Vocês também precisam de gráficos, certo?
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    Quero dizer, se vocês vão fazer qualquer coisa com gráficos,
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    daí ele disse: - Bom, eu preciso de um traçador gráfico. Eu tenho uma folha grande
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    e uma caneta tinteiro e farei um traçador.
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    Então ele também projetou um traçador,
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    e vocês sabem, neste ponto, acho que ele fez uma
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    belíssima máquina.
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    Aí vem está mulher, Ada Lovelace.
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    Imagine estas reuniões, todos este grandes e bons chegando.
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    Esta senhora é filha do louco, mau
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    e perigoso Lord Byron,
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    e sua mãe, estando um pouco preocupada que ela tivesse
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    herdado um pouco da loucura ou maldade de Lord Byron,
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    pensou: - Eu sei a solução: matemática é a solução.
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    Ensinarei matemática para ela. Isso a acalmará.
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    (Risos) Pois claro,
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    nunca houve um matemático que ficou louco,
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    então, vocês sabem, tudo ficará em ordem, (Risos)
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    Tudo ficará em ordem, então ela recebeu o treino em matemática,
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    e ela foi a uma dessas reuniões com sua mãe,
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    e Charles Babbage, vocês sabem, levou sua máquina.
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    O duque de Wellingon estava lá, vocês sabem,
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    pega a máquina, é óbvio a demonstra,
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    ela entende. Ela foi a única pessoa em seu tempo,
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    que disse: - Eu entendo o que isto faz,
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    e eu entendo que o futuro é esta máquina.
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    E nós devemos a ela muito muito, pois sabemos
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    muito sobre a máquina que Babbage pretendia construir
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    por causa dela.
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    Agora, algumas pessoas a chamam de a primeira programadora.
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    Isto vem de um -- o trabalho que ela traduziu.
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    Este é um programa escrito em um estilo especial.
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    Não é, historicamente, muito correto dizer que ela foi a primeira programadora,
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    e na verdade, ela fez algo mais fantástico.
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    Muito mais que ser uma simples programadora
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    ela viu algo que Babbage não percebeu.
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    Babbage era completamente obcecado pela matemática.
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    Ele construiu a máquina para fazer matemática,
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    e Lovelave disse: - Você pode fazer mais do que matemática
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    nesta máquina. E como vocês fazem,
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    qualquer pessoa nesta sala tem um computador consigo
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    agora, pois eles tem um telefone.
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    Se vocês pegarem esses telefones, cada uma das coisas nesses telefones
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    ou computadores ou qualquer aparelho computacional
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    é matemática. No fundo é tudo números.
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    Seja um vídeo ou texto ou música ou voz, é tudo números.
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    é tudo, na base disso, funções matemáticas operando,
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    e Lovelace disse: = Só porque você está resolvendo
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    funções matemáticas e símbolos
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    não significa que estas coisas não podem representar
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    outas coisas do mundo real, como por exemplo música.
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    Foi um grande salto, pois Babbage estava dizendo:
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    - Nós poderíamos computar estas fantásticas funções e imprimir
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    tabelas de números e desenhas gráficos, -- (Risos)--
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    e Lovelace está lá dizendo: - Veja,
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    esta coisa poderia compor música se você
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    representasse a música numericamente.
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    É isto que eu chamo de o pulo de Lovelace.
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    Quando vocês a chamam de programadores, ela até programou,
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    mais o que realmente importa é que disse que no futuro
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    isto seria muito muito mais que isto.
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    Agora, uma centena de anos depois, este cara vem aqui,
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    Alan Turing, e em 1936, inventa o computador tudo de novo.
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    Agora, claro, a máquina de Babbage era toda a mecânica.
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    A máquina de Turing era inteiramente teórica.
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    Ambos vinham da matemática,
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    mas Turing nos disse algo muito importante.
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    Ele lançou os fundamentos matemáticos
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    da ciencia da computação e disse:
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    - Pouco importa como você faz um computador.
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    Pouco importa se seu computador é mecânico,
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    como o de Babbage, ou eletrônico, como os computadores de hoje,
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    ou talvez no futuro, células, ou novamente,
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    mecânicos, quando tivermos a nanotecnologia.
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    Podemos voltar para a máquina de Babbage
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    e constuí-la pequenina. Todas estas coisas são computadores.
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    No fundo há uma essência computacional.
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    Esta tese se chama Church-Turing.
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    E de repente, vocês têm esta ligação no qual diz
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    que está coisa que Babbage construiu é na verdade um computador.
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    De fato, era capaz de fazer tudo que fazemos hoje
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    com computadores, apenas muito devagar. (Risos)
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    Para dar uma idéia do quão vagaroso,
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    tinha 1k de memória.
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    Usava cartões perfurados que eram alimentados
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    e rodava 10.000 vezes mais lento que o primeiro ZX81.
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    Tinha realmente um conjunto de RAM.
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    Vocês poderiam adicionar um monte de memória extra se quisesse.
  • 10:08 - 10:10
    (Risos) Daí, onde isso nos leva hoje?
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    Há planos.
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    Perto de Swindon, os arquivos do Museu da Ciencia,
  • 10:15 - 10:16
    há centenas de planos e milhares de páginas
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    de notas escritas por Charles Babbage sobre esta máquina analítica.
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    Uma dessas é o conjunto de planos que chamamos de Plano 28,
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    e também é o nome de uma caridade que iniciei
  • 10:26 - 10:29
    com Doron Swade, que era curador de computação
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    do Museu da Ciencia, e também a pessoa que dirigiu
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    o projeto de construção de uma máquina de diferença,
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    e nosso plano é construí-la.
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    Aqui em South Kensington, nós construiremos a máquina analítica.
  • 10:39 - 10:41
    Este projeto tem um número de etapas.
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    Uma era digitalizar os arquivos de Babbage.
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    Foi feito. A segunda é agora estudar
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    todos estes planos para definir o que construir.
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    A terceira etapa é uma simulação computacional dessa máquina,
  • 10:53 - 10:56
    e a última etapa é construí-la fisicamente no Museu da Ciencia.
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    Quando construída, nós finalmente seremos capazes de entender como um computador funciona,
  • 10:58 - 11:00
    pois em vez de se ter um pequeno chip na sua frente,
  • 11:00 - 11:03
    você vera esta coisa estranha e dizer: Ah!
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    eu vejo a memória trabalhando, eu vejo a CPU trabalhando,
  • 11:06 - 11:10
    eu escuto ele trabalhando, provavelmente eu sinto o cheiro dele trabalhando. (Risos)
  • 11:10 - 11:13
    Mas neste meio tempo iremos fazer uma simulação.
  • 11:13 - 11:14
    Babbage escreveu, diz ele,
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    assim que a máquina analítica existir,
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    irá com certeza guiar o curso futuro da ciencia.
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    Claro, ele nunca a construiu, pois ele sempre estava se distraindo
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    com novos planos, mas quando ficou pronto, claro,
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    na década de 1940, tudo mudou.
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    Agora, vou dar um gostinho do que ele será
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    ao se mover com um vídeo que mostra
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    apenas uma parte do mecanismo da CPU trabalhando.
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    Então são apenas três conjuntos de engrenagens,
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    e vai somar. Este é o mecanismo de adição
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    em movimento, daí imagine este mecanismo gigantesco.
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    Então, deem-me cinco anos.
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    Antes da década de 2030 chegar, nós teremos isto.
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    Muito obrigado. (Aplausos)
Title:
John Graham-Cumming: A maior máquina que nunca foi
Speaker:
John Graham-Cumming
Description:

A ciencia da computação começou na década de 30... nos anos 1830. John Graham-Cumming conta a historia do dispositivo mecânico de Charles Babbage: a "máquina analítica" movida a vapor; e como Ada Lovelace, matemática e filha de Lord Byron viu além das simples habilidades computacionais daquilo para imaginar o futuro dos computadores. (Gravado no TEDxImperialCollege)

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:14

Portuguese, Brazilian subtitles

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