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*Meu nome é Tayana Nascimento da Silva*.
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*Sou dentista e moro em Belém do Pará.*
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*Eu me chamo Íris Sena.*
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*Sou médico, especializado em medicina de família,*
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*e moro em Belém do Pará.*
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Estou me especializando como cirurgiã-dentista,
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mas a minha rotina envolve estudo acadêmico.
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Também estudo medicina.
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Sou médico numa cidade do interior do Pará.
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Atendemos famílias em um centro de saúde denominado "Estratégia de Saúde da Família".
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*Como médico e dentista,*
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*a Dr. Íris e a Dra. Tayana ficaram empolgados*
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*quando receberam o convite para se juntar ao Luzeiro 29.*
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Vi pessoas sentadas numa cadeira de plástico,
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no meio do campo, vivendo em condições precárias,
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e fazíamos o que podíamos.
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*Às vezes, só podíamos fazer aplicações de flúor*
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*e serviços essenciais.*
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*Quando cheguei ao barco,*
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*quase caí para trás ao entrar e ver a a estrutura da clínica.*
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*Fiquei tão entusiasmada.*
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*Fiz vários vídeos e os enviava para a minha família.*
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*Eu dizia: "Pessoal, há uma clínica completa dentro do barco."
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Não pensei que encontraria algo assim aqui.
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Uma estrutura muito apta para se trabalhar.
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Há muita colaboração com a doação de medicamentos,
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*com suprimentos para o trabalho na minha e em outras áreas.*
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*Foi muito encorajador.*
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*Além disso, o trabalho em si, que é a melhor parte.*
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*Em lugares tão remotos,*
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*há falta de informações básicas de saúde,*
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*portanto, uma parte essencial do trabalho dos médicos*
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*é educar as pessoas com boas práticas de saúde.*
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*A coisa mais comum que temos aqui são dentes cariados.*
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*Fazemos muitas restaurações,*
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*e, infelizmente, fazemos muitas extrações.*
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*É raro encontrar alguém que não tenha cáries,*
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*são poucos os casos.*
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*Posso contá-los com uma mão.*
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*O que mais vejo em crianças e jovens são germes.*
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Falamos sobre a purificação da água,
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sobre a maneira correta de lavar as suas frutas,
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verduras, legumes e tudo mais,
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para evitar a contaminação.
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Não adianta dar remédio hoje.
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Na próxima semana, eles comem mal novamente, usam água não tratada,
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*e, infelizmente, podem contrair a doença novamente.*
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*Às vezes, toda a família usa a mesma escova de dentes,*
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*ou ela é usada por mais de uma pessoa na casa.*
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Isso é comum.
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Então, digo: "Não, olhe, tome aqui uma escova de dentes,
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*uma para o seu pai, uma para a sua mãe.*
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*Não deixe que todos usem a mesma escova*
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*porque sua doença passará para os outros."*
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A falta de informação é tão significativa
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que essa informação...
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supersimples para nós, já nascemos sabendo disso...
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para eles, é novidade.
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*As histórias de Íris e Tayana começaram em lugares diferentes.*
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*Eles se conheceram nesta aventura do Luzeiro 29.*
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*A história deles trata de como eles se importavam com as pessoas,*
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*mas também é uma história de amor.*
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Vim como dentista, e ele veio como médico.
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Nos encontramos pela primeira vez na van, indo para o barco.
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*Lá, começamos a conversar e nos tronamos amigos.*
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*Quando saímos, fizemos um trabalho acadêmico com os dados daqui.*
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A amizade continuou
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até começarmos a namorar alguns meses depois.
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Depois disso, um pouco mais tarde, nos casamos.
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Às vezes, sinto que estou vivendo um sonho.
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Não sei se alguma vez você já teve essa sensação...
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*como se olhasse para sua vida desde fora.*
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*Você olha e diz: "Uau, isso até parece um sonho.*
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*Será que é real?"*
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*Quando olho para a oportunidade de trabalhar aqui,*
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*eu me sinto como uma parte ativa,*
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*como se fosse uma extensão dos braços de Deus.*
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Sinto um profundo sentimento de gratidão.
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*Desde ponto de vista do Dr. Íris e da Dra. Tayana,*
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*é reconfortante fazer o bem.*
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*No entanto, eles reconhecem que ainda existem milhares de vidas*
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*que precisam de cuidados e do amor de Jesus.*
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*Ainda vai levar muitos quilômetros de navegação e muitos anos*
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*para continuar vendo, sentindo e vivendo o Projeto Luzeiro.*
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No fim do dia,
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quando deitamos a cabeça no travesseiro,
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sentimos um senso de missão cumprida,
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do dever cumprido.
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Lembrar que fui capaz de ajudar alguém,
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que havia pessoas que saíram daqui sorrindo,
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agradecendo-me porque não sentiam mais dor,
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*porque conseguiriam dormir à noite...*
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*é a melhor recompensa.*