-
Um homem: Não não.
Eles não querem assim.
-
Deite-o ali.
-
[Tocando Suavemente]
-
Em primeiro lugar vou
a cortar a verge.
-
[Esforçando-se]
-
Percy: He-Helena?
-
He-Helena?
-
Pára com isso!
-
Percy: Helena!..
-
Marta: Pára com isso, Helena.
-
Por que ela coloca os dedos
dela na minha boca?
-
Porque ela está danada,
tu falando o dia inteiro.
-
quando não ouve
nada.
-
[Gemidos]
-
Percy:
Se ela não ouve,
-
como ela reconhece fala
saindo da minha boca?
-
Acho que ela está
tentando falar.
-
Percy:
Agora ela está louca,
-
devorando-se a ela mesmo.
-
pára com isso!
-
Helena, pára com isso!
-
Helena, Helena!..
-
Marta: Pára com isso... Ouhh!
-
Percy: Socorro! Socorro!
-
Helena quer nos matar!
-
Quer nos matar de novo!
-
[Gritando meia sufocada]
-
Helena?
-
Helena?!
-
Pára com isso, Helena.
-
Pára com isso..
-
OK, OK, dá à mãe a tesoura.
-
Helena,
-
Helena, dá à mãe as tesouras.
-
Helena,
-
Ótimo.
-
Ótimo.
-
Ora bem, agora.
-
Ótimo.
-
Eis a minha menina bonita, hein?
-
Bem, meu Pai,
-
James: Espero que tenha
uma história já pronta.
-
Que história é essa?
-
O que você vai a dizer
-
quando a pequena selvagem
matar alguém.
-
James: ''Exmo. sr.Juiz
-
Eu não tinha idéia de que a
pobre criança, surda e muda
-
poderia ser tão violenta. ''
-
Artur: Sua irmã não dever ser
da sua preocupação, James.
-
Não tens uma ocasião especial
onde tens que te ir a vestir ?
-
A Tia Ev:
Por que é que eu não chego a conhecer
-
teus jovens amigos, James?
-
Como posso eu convidar as pessoas aqui?
-
A Tia Ev: Mas, certamente,
os teus amigos
-
não pensam que Helena
é qualquer reflexão sobre ti.
-
Helena, é a verdadeira
chefe desta casa.
-
Está provavelmente apenas fingindo
-
que não pode falar ou ouvir
-
deste modo ela não tem
que responder a ninguém.
-
Ser ciumento daquela
criança indefesa é intolerável.
-
Minha tia.
-
[Porradas na Mesa]
-
Ora, bem, aqui estamos nós.
-
Aqui está o pai
-
e a Tia Ev.
-
Ha ha.
-
Vi o James.
-
Espero que vocês os dois não
estavam brigando novamente.
-
Artur: Não, não.
-
A Tia Ev: Oh, Katie,
-
todos nós amamos a Helena,
-
mas certamente que você
deve notar a influência
-
que ela provoca nas vossas vidas.
-
Por que razão, o James e o Arthur
-
mal podem falar uma palavra um com o outro,
-
e todo o vosso tempo é
dedicado à menina.
-
Vocês quase nunca têm tempo
-
para o vosso novo bebê.
-
James tem razão.
-
A Tia Ev:
Você e o Arthur,
-
devem arrajar uma
solução, sem demoras.
-
O que é que podemos fazer, Evelyn?
-
A única coisa que nos resta a fazer,
-
é de meter a Helena num asilo,
-
e a Kate nunca iria a
aceitar isso.
-
Bem, vocês já tentaram a--
-
Nós levamos-a para todos os
hospitais em dois estados.
-
Ninguém nos dá
uma esperança.
-
Tia Ev: conhecem o Dr. Chisolm
-
em Baltimore?
-
Li um artigo,
-
no teu próprio
jornal, Arthur.
-
A Tia Ev: Dizem que
ele curou
-
muitos casos de cegueira,
-
que os outros médicos
tinham já desistido.
-
Porque não escrever para ele?
-
E ter o coração de
Kate a sofrer novamente?
-
Estou preparada para ter
o meu coraçãomagoado.
-
um grande número de vezes, capitão.
-
Tia Ev: Vou-lhe a escrever
eu mesmo,
-
se quer, Katie.
-
Não vai haver nenhuma cura,
-
Arthur: e quanto mais
cedo aceitarmos esse facto,
-
o melhor para todos nós será.
-
Nunca aceitarei isso, capitão.
-
Kate: Não posso.
-
Vou a ver os impressores.
-
[Gemidos]
-
Olhem isto! não posso virar as
costas por um só momento.
-
A Tia Ev: Arthur, a Helena
sabe muito mais
-
do que você pensa, sobre
o que se passa nesta casa.
-
Nada pode ser resolvido,
-
correndo o país por
todo o lado,
-
de cada vez que
algum médico charlatão,
-
Arthur: põe o seu nome
nos jornais.
-
Kate: Nada pode ser resolvido,
-
tu desaparecendo
assim para o escritório,.
-
Humm.
-
Kate, minha querida
-
que pode uma pessoa fazer?
-
A melhor coisa que
podíamos fazer,
-
seria de encontrar
um sanatório,
-
em um belo local
onde ela poderia ser cuidada.
-
Não. Não, nunca.
-
Ah! Ela arrancou
meus botões.
-
Ouhh!
-
Kate: São olhos.
-
Ela quer que a boneca--
-
Ela quer que a boneca
tenha olhos.
-
Lamento, Evelyne.
-
Arthur: Diga-me apenas
o que vai custar.
-
para ter os botões
substituídos, e eu --
-
Kate: Eu sei que ela faz.
-
Oh, não se importem
com isso.
-
Um par de botões,
nada mais.
-
se isso faz a Helena sentir-se feliz?
-
Vou a coze-los agora
se querem..
-
É isso que vocês
estão tentando fazer?
-
Fazer a Helena feliz?
-
James: Nada
a faz feliz.
-
Tudo o que vocês lhes dão
a ela apenas a faz ser pior.
-
Artur: Ela pode ter
essas pequenas coisas,
-
para fazê-la feliz.
-
Oh, Helena!
-
A Tia Ev:
O bebê!...
-
[Chorando]
-
Helena...
-
Olha que tu não podes
fazer coisas assim, sabes ?
-
James: Porquê? Ela pode
ter umas pequenas coisas,
-
para fazê-la feliz.
-
Se não vão a mandá-la fora,
-
então temos que encontrar
alguma maneira de confinar-la.
-
O que dizes? Você quer
prendê-la no sótão
-
como uma espécie de mulher louca?
-
Ela quer falar.
-
[Louça Partida]
-
Unh!
-
Helena, anda aqui.
-
Não faz mal.
-
Aah!
-
Não faz mal.
Olha, eu sei bem.
-
Muito bem.
-
Vou escrever ao
Dr. Chisolm.
-
Dr. Anagnos: Dr. Chisolm não podia
fazer nada para a menina,
-
sendo referidos para o
Dr. Alexander Graham Bell.
-
Como a menina é jovem,
-
e os pais não estão dispostos
a enviá-la para nós,
-
acabo de a referir,
-
para desempenhar o
papel de institutriz.
-
[Irlanda] educadora?
-
Ou ama.
-
Nós sabíamos que você iria
se livrar de mim um dia.
-
Dr. Anagnos: Você
aprendeu muito aqui.
-
Mas quando primeiro
chegou aqui,
-
você não podia nem
soletrar o seu nome.
-
Os seus olhos estão
ainda com grandes dores?
-
Não. São os meus ouvidos, senhor.
-
Descreva-me a criança.
-
Ela é inteligente? ...
-
ou aborrecida?
-
[Suspiros]
-
Ela pode ser ensinada?
-
Ela é susceptivel a acessos
de raiva, dizem.
-
Também eu sou.
-
Talvez o sr. deve avisar
os Kellers sobre mim.
-
Não lhes disse
nada de seu passado,
-
excepto das suas qualificações
para esta posição.
-
Aqui está o dinheiro,
-
para o seu bilhete de comboio.
-
E aqui tem um
presente de todos nós,
-
Dr. Anagnos: com a
nossa apreciação.
-
Nós vamos sentir sua falta.
-
Dr. Anagnos:
Esta é a minha última vez
-
de aconselhá-la, Annie.
-
Você tem falta de tato,
-
Dr. Anagnos: e do talento para
se submeter a outros.
-
Você é difícil de enganar e mais
difícil de contentar,
-
mas mesmo assim,
estamos orgulhosos de si.
-
Vamos a esperar
pelo comboio novamente.
-
Bem, espero que a rapariga
venha neste.
-
Oh, sim ela virá.
-
Bem, vamos-nos a ver
ao jantar, então.
-
anda ...vamos.
-
Tua mãe não está aqui, minha filha.
-
Eu estou aqui, no entanto.
-
Sou o teu pai.
-
Sou o teu pai.
-
Costumava
balançar-te no ar,
-
quando ainda tinhas
menos de dois anos
-
Pergunto se ainda
te lembras disso ...
-
ou de qualquer um de nós.
-
Aqui tens.
-
Toma; um pedaço de doce.
-
Mm-hmm.
-
Você quer a sua
mãe, não é, pequenita?
-
O Capitão Keller, não gostaria
ver isto, se ele me visse,
-
mas que diferença vai a
fazer um pouco de doce?
-
Cuidado com o degrau, senhor.
-
Senhora.
-
[Apito do Trem]
-
Um homem: Não se preocupe
com isso, senhor.
-
[Cavalo que relincha]
-
Senhorita Sullivan?
- Sim.
-
Chamo-me James Keller.
-
Eu tinha um irmão, Jimmie.
-
É você (o meio irmão da) Helena ...
-
O meio-Irmão.
Você tem uma mala?
-
Sim, tenho.
-
Henry, Percy.
-
Kate: Senhorita Sullivan.
-
Estou bastante aliviada.
Estávamos a começar
-
a ficar um pouco
preocupados com você.
-
O homem que me
vendeu o bilhete,
-
deveria ser amarrado
aos trilhos.
-
Eu sou Katherine
Keller. A mãe da Helena.
-
Você não trouxe a Helena consigo!...
-
Estava esperando que você o faria.
-
Bem, na verdade, seu pai
queria passar a tarde com ela, .
-
Kate: Eles gostam
de passar seu tempo juntos.
-
Kate, você deveria ter vergonha.
-
Senhorita Sullivan, você
vai descobrir que cá no sul
-
James: inventamos essas
pequenas histórias
-
apenas para se divertirem
uns aos outros.
-
Espero que não se importe.
-
[Sino que Toca]
-
[Apito do Trem]
-
Kate: Quanto pode uma
criança cega e surda aprender,
-
Senhorita Sullivan?
-
Eu não sei.
-
Ela consegue comunicar
com você, de algum modo?
-
Oh, bem, eu sempre
sei o que ela quer
-
se é isso que você quer dizer.
-
Não, não 'e verdade.
-
Tudo aquilo que se sabe,
-
é que se alguém der à
Helena um pedaço de doce,
-
ela ficar'a calada por algum tempo.
-
Pode ensiná-la a sentar-se
quietinha, senhorita Sullivan?
-
Teria que ensiná-la uma
linguajem primeiro.
-
Uma linguajem?!
-
Se ela não sabe as palavras,
-
como poderá ela entender que
você quer que se sente quietinha?
-
Senhorita Sullivan, talvez
você esteja enganada,
-
relativo ao problema da Helena.
-
Ela não pode
ver nem ouvir.
-
Mas, se são os sentidos
dela que estão incapacitados,
-
e não sua mente,
-
ela deve obter linguagem.
-
A linguagem é mais
importante para a mente
-
que a luz é para a vista.
-
Mas como você vai a
poder ensiná-la,
-
se você não pode falar com ela?
-
De todo o modo possível.
-
Kate:
Vamos a fazer
-
tudo aquilo que
podemos para ajudá-la.
-
Não quero que você pense de nós,
-
como estranhos, senhorita Annie.
-
Annie: Estranhos não são
tão estranhos para mim.
-
Tenho vivido com eles
toda a minha vida.
-
James:
Cuidado com o degrau.
-
Bem-vinda a Ivy Green,
srta. Sullivan.
-
Espero que tenha tido
uma boa viagem.
-
Annie: Eu tive várias.
Obrigado.
-
Onde está a Helena?
-
Oh, senhorita Annie?
-
Nós demos-lhe um quarto
no andar de cima, ao canto.
-
Agora, se houver qualquer
brisa neste verão,
-
você vai notar isso.
-
Eu levo a minha mala; obrigado.
-
Tenho-a eu, senhorita Sullivan.
-
Não, por favor, levo-a eu.
-
Nem sequer pensar nisso.
-
Tenho algo nela
para a Helena.
-
Não preciso de ser tratada
como uma convidada.
-
Agora, quando posso ir
a ver a Helena?
-
Bem, lá está ela.
-
Kate:
É a Helena.
-
Unh!
-
[Palmadas]
-
[Gemidos]
-
Unh!
-
Unh!
-
Unh!
-
Ela parece-se grosseira, Kate.
-
Por que é que ela
não tirou os óculos?
-
Bem, o instituto disse
-
que a luz lhe faz mal aos olhos.
-
Aparentemente, esteve
quase cega de criança.
-
Cega?!
-
Bem, ela fez nove
operações aos olhos.
-
E eles esperam que uma pessoa
cega possa ensinar a outra?
-
Por quanto tempo foi ela
empregada nessa escola?
-
Bem, ela - ela não foi
aí empregada .
-
Ela era uma das suas
melhores alunas.
-
Aluna?!
-
James: Agora você tem
2 meninas cegas,
-
a cuidar, pai.
-
Você não se meta nisto.
-
James...
-
por que 'e que tens que ser tão
mesquinho para a Helena?
-
Para que possa confirmar a ideia
que o meu pai faz de mim, claro.
-
São minhas.
-
São minhas.
-
Tudo bem, então, Helena.
-
'' Boneca'' ser'a a tua
primeira palavra.
-
é tão boa como qualquer outra.
-
'' D...''
-
''O...''
-
'' L...''
-
'' L...''
-
Doll. (Boneca)
-
Doll.
-
Tem um nome.
-
''D...''
-
''O...''
-
Annie: ''L...''
-
James:
Obrigado, Henry.
-
Obrigado, Percy.
-
Então, o que é isso?
-
Algum tipo de jogo?
-
é um alfabeto
para os surdos.
-
Cada letra tem um significado.
-
''D...''
-
''O...''
-
''L...''
-
''L.''
-
Doll.
-
Primeiramente, ela vai
aprender a imitar.
-
'' D,'' ''O...''
-
Ahh!
-
James: Oh, é verdade que
ela pode imitar coisas, --
-
como um macaquinho.
-
Um macaquinho inteligente.
-
Mmm...
-
'' D.''
-
James: Eu acho que
ela quer sua boneca de volta.
-
Ela pode obtê-la de
novo, quando ela soletrear o nome.
-
Ela não tem ideia alguma
o que são as palavras.
-
Como pode ela soletra-las?
-
Se os dedos aprenderem
as letras agora,
-
então talvez um dia
-
seu cérebro vai aprender
que estas têm um significado.
-
Foi você quem criou
este alfabeto?
-
Eu? Não.
-
Monges espanholes sob
um voto de silêncio,
-
que, sr.James, eu gostaria
que você tomasse.
-
[Gemidos da Helena]
-
[Suspiros]
-
[Choros]
-
''C...''
-
''A...''
-
''K...''
-
''E.''
-
Cake.
-
''C...''
-
''A...''
-
''K...''
-
''E.''
-
Muito bem, Aninie
-
Cake. (Bolo)
-
''D...''
-
''O...''
-
''L...''
-
''L...''
-
Uhhhh!
-
Mm-mm-mm.
-
Uhhhh!
-
[Suspiros]
-
''D...''
-
''O...''
-
''L...''
-
''L...''
-
Muito bem, Helena.
-
Muito bem.
-
Uma boa primeira lição.
-
Muito bem feito!
Muito bem feito!
-
Ohh! Ohhh!
-
(Tenta Encontrar a Porta]
-
Helena!
-
Annie: Deixa-me sair
daqui, minha marota!.
-
Helena!
-
OUhh!
-
Unh.
-
[Cospindo]
-
Ouhh. E eu que perguntei
se era inteligente.
-
É a mais inteligente
aqui nesta casa.
-
Onde está a srta. Annie?
-
Está no quarto dela.
-
Ninguém a chamou para comer?
-
Arthur: James vai lá
acima a chamá-la.
-
Certamente.
Vou a buscar a escada.
-
O quê?
-
Necessito de uma escada.
Não demoro nada.
-
Que estás tu a dizer?
-
É que a Helena a
cerrou no quarto dela,
-
e fugiu com a chave.
-
[Gemidos]
-
E imagino que te vais a ficar
sentado aí
-
sem dizer nada.
-
O pai disse-me que
não me intrometesse nisso.
-
Simplesmente tentando
respeitar os seus desejos.
-
Srta. Sullivan, você está lá?
-
Sim senhor, estou aqui.
-
Não existe uma chave aí
do seu lado?
-
[Sussurrando]
Por amor de Deus...
-
Não, senhor.
Não existe uma chave, senhor.
-
Leva a escada daqui, Jimmy.
-
Como queira, pai.
-
Kate: Capitão, não podemos
deixar a srta. Annie cerrada
-
até que encontremos a chave.
-
James.
-
Traz cá de novo a escada.
-
Como queira, pai.
-
Empreguei-a para resolver problemas,
-
e não para os criar.
-
Arthur: Segura-a Jimmy.
-
Obrigado, Percy.
-
Srta. Sullvan?!
-
Sim, Capitão Keller?
-
Espero que isto não seja um exemplo,
-
daquilo que podemos esperar de si.
-
Arthur. Saia e sente-se
no meu ombro.
-
Sou muito capaz de
-
descer uma escada
por mim mesmo.
-
Faça como lhe digo, srta. Sullivan.
-
Ouhh.
-
[ O Pessoal Ri]
-
Muito cavalheiresco do senhor.
-
Não se trata de ser cavalheiresco.
Trata-se de ser pratico.
-
Você pouco nos serve
encerrada no quarto.
-
[Uma mulher: Ouhh!]
-
[Aplausos]
-
Há menos de dez minutos aqui.
-
Francamente, não vejo
como isso pode suceder.
-
[Suspiros]
-
Tentarei encontrar a chave, senhor.
-
Obrigado. Mas não a
busque em quartos
-
que podem ser fechados à chave.
-
Oiçam todos.
Acabou-se a festa.
-
É melhor que deixe aqui
a E-S-C-A-D-A,
-
[Risadas]
-
Ouhh tu meu diabinho,
-
Se pensas que me podes
despachar daqui facilmente,
-
pois enganas-te.
-
Não tenho nada melhor a fazer
-
e outro sitio para onde ir.
-
Annie: Contanto que
eu saiba
-
Ninguém nesta casa
-
alguma vez tentaram
controlar a rapariga,
-
Mas...
-
Como posso eu educá-la,
-
sem quebrar o espirito dela.
-
Mas...
-
Se não me vai a obedecer...
-
Ohh!
-
Ohhhh.
-
Tessk.
-
Tinta.
-
Tem um nome.
-
Caneta.
-
Caneta.
-
Uhhh!
-
[Gemidos]
-
Helena, não.
-
[Respira a Fundo]
-
Annie: ouhh!
-
Má...
-
Annie: repariga.
-
Kate: Não. Não se preocupe
stra. Annie. Não é...
-
Não é a primeira.
-
Não, Helena.
-
O Capitão pensa que
você soletrar as coisas
-
que a Helena faz,
-
é o mesmo como soletrar
a ninguém.
-
Você fala ao bebé, não fala?!
-
E acha que ele entende
aquilo que você lhe diz?
-
Ainda não, mas
um dia o ferá
-
se escutar bastantes palavras.
-
Estou a fazer para que
a Helena oiça as palavras.
-
Kate: Quanto tempo vai a levar isso?
-
Um milhão de palavras, talvez.
-
Annie: Pen (Caneta)
-
Você viu isto?
-
Annie:
Eu soletrei ''pen''
-
e ela soletrou ''cake'' (bolo)
-
Quer ver se eu
noto a diferença.
-
Não está nada de errado
naquela cabeça, sra. Keller.
-
A Helena é inteligente...
e rancorosa.
-
Posso fazer uso disso.
-
Pode ensinar-me essa letras?
-
Começarei amanhã.
-
Se nós ambas lhe
soletramos as letras
-
isso fará só cerca de meio
milhão de palavras, as duas.
-
[Risadas]
-
Ou!
-
Helena!
-
Helena: Uhhh!
-
Helena.
-
[Chorando e Gritando]
-
[Pára de Chorar]
-
Por que é que ela recebe
uma recompensa de me esfaquear?
-
(...) Não sei.
-
Eu... Eu lamento; desculpe.
-
[ Canto do Galo ]
-
James: Srta. Sullivan,
-
o pequeno almoço está pronto.
-
Devo ir agarrar a escada?
-
Já chega, Jimmie.
-
Ah, bom dia,
srta. Annie.
-
Bom dia.
-
Bom dia.
-
Espero que se sinta bem e
confortável aqui, srta. Sullivan.
-
Obrigada, Capitão.
Sim me sinto.
-
Arthur:
Por favor sirva-se.
-
Srta. Annie, Se necessitar
de alguma coisa,
-
por favor diga-nos.
-
Os preços do tabaco
subiram, pai.
-
Se calhar, por uma vez, este ano
somos capaz de ganhar lucros
-
Arthur: Antigamente,
um homem
-
conseguia ganhar muito
gerando uma quinta.
-
James: Pois bem, se você
abandonasse
-
o seu estimado jornal
-
e vinha a mostrar-me
como se faz negocio,
-
poderíamos então
ganhar bom dinheiro.
-
Arthur: Não na presença da
srta. Sullivan.
-
Porque não na presença
da srta sullivan?
-
Kate: srta. Annie,
-
a Helena está habituada
a servir-se ela mesmo
-
dos nossos pratos.
-
Lamento mas eu não estou habituada.
-
Arthur: Não, certamente que não.
-
Viney, por favor traga outro prato
para a srta, Sullivan.
-
Não há nada errado
com o meu prato capitão,
-
só que as mãos da Helena
não pertencem nele.
-
Não vale a pena interromper o nosso
pequeno almoço por um prato.
-
Kate: Está a ver, ela vai
continuar a tentar
-
até que consegue.
-
Arthur: Por favor deixe
a rapariga à vontade.
-
Unhh!
-
Arthur: Obrigado.
-
Unhhh!
-
[Pontapeia]
-Ohhh!
-
[Grandes Suspiros]
-
oh! Olhem, agora
está magoada.
-
Não; não está magoada. Eu
sei a diferença entre um acesso de raiva,
-
e uma criança má mimada.
-
Srta. Sullivan.
-
Por favor mostre piedade.
-
Para este tipo de comportamento?
-
Annie: Piedade é uma das
coisas que não necessita.
-
Todos aqui estão
para servi-la.
-
- Tem razão.
- Não te intrometas.
-
Deixando a helena,
fazer como quer...
-
não é a pedir muito.
-
Pedir muito?! Me parece
que vocês todos decidiram
-
que é mais fácil de ter
pena da Helena
-
que de a ensinar como
se comportar.
-
Pois bem, eu ainda não vi,
-
nada que você tenha ensinado
a ela, srta. Sullivan.
-
Tem razão capitão.
Bem observado.
-
Começarei mesmo agora
se sai da sala.
-
Saio da sala?!
-
Annie: Sim.
-
Por favor, capitão.
-
Agora mesmo, se partem da sala.
-
Srta. Sulivan?!
-
Se vocês não estão preparados a
sofrer um ataque de raiva,
-
eu não posso ensinar-lhe nada.
-
Unhhh!
-
Sra, Keller,
-
você perguntou-me se
que se necessita-se de algo.
-
Sim, mas...
-
Eu necessito de ficar
sozinha com a Helena.
-
[ Gemidos ]
-
Annie: Agora mesmo.
-
Srta. Sullivan...
-
Kate: Capitão.
-
Kate: ames.
-
Capitão, posso lhe
falar lá fora?
-
Um momento por favor.
-
Oh...
-
[ A Helena Continua a Gemer ]
-
Isto é ridículo.
-
Arthur, tenho a certeza
que só está a tentar fazer
-
aquilo que é melhor.
-
Não consentirei que a minha casa
se torne num circos.
-
( Gemidos ]
-
A não que a sua
atitude mude,
-
a srta. Sullivan está despedida.
-
Arthur e depois que esperança
podemos ter para a Helena?
-
Nada menos do
tínhamos antes.
-
E assim talvez depois
possamos voltar a ter sossego.
-
[ A Helena Continua a Gemer ]
-
[ A Helena a Bater com os Pés no Chão ]
-
Ou!
-
Ou!
-
Shh... Shh.
-
Ohh!
-
[ Choros ]
-
Shh... Shhh....
-
[ Gemidos ]
-
[ A Mão da porta ]
-
[ Respiros ]
-
Helena.
-
[ A Helena contra as Portas ]
-
Oh, meu deus.
-
[ Ambas Respirando a Fundo ]
-
[ A Helena Dando Pancadas na Mesa ]
-
[ Gemidos ]
-
[ Som de uma Colher ]
-
[ Som de uma Colher ]
-
[ Som de uma Colher ]
-
[ Gemidos ]
-
[ Pára de Gemer ]
-
[ Gemendo ]
-
[ Som de uma Colher ]
-
[ Som de uma Colher ]
-
Ahhhh!
-
Muito bem.
-
[ Respirando ]
-
Ahhhh!
-
[ Campanilo da Igreja Soa ]
-
Que quer que eu faça
srta. Kate?
-
É o meio-dia,
-
e a louça do pequeno almoço
ainda não foi levantada.
-
[ Sons de objectos ]
-
[ uma Porta a Fechar-se ]
-
[ Chorando ]
- Shh... Shhh....
-
Anda.
-
Viney: Shh... Shhh....
-
( Gemendo a Baixa Voz ]
-
A Helena...
-
comeu do prato dela,
-
com uma colher.
-
Annie: fez tudo sozinha...
-
e dobrou o seu próprio guardanapo.
-
A sala esta destruída,
-
mas ela dobrou o seu guardanapo.
-
Vou para o meu quarto,
sra. Keller.
-
Viney: Shh... Shhh....
-
Ohh, Helena.
-
Viney: Não chegue atrasada,
srta. Annie.
-
O jantar vai a estar pronto
imediatamente.
-
Mm-hmm.
-
A minha Helena dobrou o
seu guardanapo.
-
Que está a ler?
-
[ A Annie suspira ]
-
Um relatório de dr. Howe,
-
de seu doente, Laura Bridgman.
-
Ela era surda, cega e muda,
-
a partir dos dois anos de idade.
-
Singrou com o caso dela?
-
Sim, singrou.
-
Então é possível.
-
Annie: Com paciência,
diria...
-
algo que não me deram como
certificado na '' Perkins.''
-
Kate: Depois da lição desta manhã...
-
o capitão quer que eu
a despedisse,
-
mas eu vou a insistir
que fique aqui.
-
Obrigado.
-
Onde se encontra a sua família,
srta Annie?
-
Meu irmão, Jimmie
foi o meu ultimo que tinha.
-
Morreu faz doze anos.
-
Lamento tanto. Eu...
-
Tentei protegê-lo.
-
Mas falhei.
-
Não ajuda nada tentar proteger
-
ou falar pelos outros.
-
Não, na verdade.
-
A única esperança,
-
é de os ensinar
a fazer por eles mesmos.
-
Annie: Isso é o que estou
a tentar fazer com a Helena.
-
Aquilo que lhe pedimos
que faça agora,
-
será tudo o que virá a ser.
-
- Cuidado, a escada
-
Unh!
-
[ Gemidos ]
-
Capitão.
-
E como se aquilo que e passou
esta manhã não chegasse,
-
a Helena não a tolera
perto dela.
-
As coisas estão piores ainda,
-
e quero que a
despedias.
-
Não.
-
[ Suspiros ]
-
Bem se tu não o fazes,
faço-o eu.
-
Annie: Boa tarde,
capitão, sra. Keller.
-
Uhhh...
-
Srta. sullivan...
-
Encontro que não estou
satisfeito com este...
-
Isto é, com esta situação...
-
Arthur: Importa-se de
tirar os seus óculos?
-
Tenho dificuldade em lhe
falar com eles.
-
Annie:
Muito bem, claro.
-
Se os necessita, deixe os estar.
-
Bem, srta. Sullivan...
-
Annie: Diga-me por favor
capitão, a casita
-
no bosque está a ser
usada para alguma coisa?
-
A casa do Jardim?
-
Arthur: Isto é precisamente
do que eu dizia.
-
Srta. Sullivan, se é que
quer quedar-se conosco,
-
o seu modo de
comportar-se tem que mudar.
-
Arthur: E tem que me
convencer ainda
-
que temos uma pequena
esperança que possa ensinar uma criança
-
que foge de si
como de uma praga.
-
Devia de ser capaz
de mostrar alguma pena.
-
Você tem plena razão,
capitão.
-
Não existe nenhuma
hipótese
-
de poder ensinar uma criança
que foge de mim.
-
Impossível de o fazer aqui
e quanto mais cedo realizamos isso,
-
mais cedo alcançaremos
uma solução.
-
Não é impossível!
-
A Helena podia falar à
idade de 10 meses.
-
Antes desta doença,
-
era uma criança tão boa.
-
Sim, era uma criança
extraordinária.
-
Eu acredito nisso.
-
Mas ela não é
a mesma criança agora.
-
Já vi animais domésticos que
se comportam melhor que ela,
-
e tudo derivado à vossa
piedade nela.
-
Que está a dizer?!
-
Lamento mas o
vosso amor por Helena,
-
é um maior transtorno para ela,
-
que a sua cegueira ou
a ser surda.
-
Annie, antes de você vir,
-
falava-mos em pôr a
Helena num asilo.
-
Por favor não desistam.
-
É obvio de que a srta. Sullivan,
pensa que é impossível.
-
Aqui!
Aqui é impossível!
-
Só estou agora a começar!
-
[ Suuspiros ]
-
Deixem que lhes mostre,
por favor.
-
Sigam-me por favor.
-
[ Sons das Rãs ]
-
Só Deus é quem sabe o que
isto tem a ver com o caso.
-
O capitão:
Isto é ridículo!
-
Creio que só posso fazer
progressos com a Helena
-
se eu fico encarregada dela
completamente.
-
Mas você já o é!?
-
Annie: Não;
eu digo, dia e noite.
-
Tem que ser obrigada a mim.
-
Para quê?
-
Para tudo!
Seus alimentos, vestimentas,
-
tempo de recreio, doçarias.
-
Annie:
odas essas coisas são ferramentas,
-
que eu posso utilizar
para a fazer entender.
-
E como propõe
a fazer isso
-
quando ela foge de si?!
-
Se ela pode se amparar de vocês
não tenho hipótese.
-
Annie: A razão porque tenho
que habitar com ela noutro lado.
-
Annie:
Vocês podem trazer a Helena aqui,
-
depois de uma longa viagem de carro.
-
Ela não saberá onde se encontra.
-
Annie:
e podem vir a vê-la
todos os dias,
-
contanto que ele não saiba
que estão aqui.
-
Por quanto tempo a conservará?
-
Annie:
Tanto tempo quanto for necessário.
-
Eu sei que tem que ser assim!
-
E, capitão,
não lhe serei desrespeitosa
-
se o senhor não anda por cá,
para interferir como faço.
-
Se a compreendo bem,
se eu disser não,
-
que você abandonará seu cargo,
a favor de um asilo?
-
Um asilo não é o melhor lugar
para a Helena, capitão.
-
Acredite que eu conheço isso.
-
Eu cresci num asilo...
-
num asilo do Estado para os pobres,
-
meu irmão e eu...
até que aí o mataram.
-
O nosso recreio decorria na morgue,
-
onde os corpos eram conservados até
que pudessem escavar as campas.
-
Annie: Isso fez-me sentir forte,
-
mas a Helena,
já é suficientemente forte.
-
Por favor, ajudem-me.
-
Ajudem-na a ela
para que se possa salvar.
-
Srta Sullivan,
Você gosta desta criança?
-
E você gosta?
-
Capitão...
-
Com a sua permissão.
-
Dou-lhe duas semanas.
-
Arthur:
Você tem duas semanas,
-
para convencer esta
criança que a tolere.
-
Kate: Percy poderia ficar aqui.
-
Pode ajudá-la com as tarefas.
-
Duas semanas não chegam.
-
Duas semanas é tudo o que lhe dou.
-
Aceito-as.
-
[ Os Pombos Arrulhando ]
-
Onde quer que ponha a
sua mala srta. Sullivan?
-
Em qualquer lado, está bem.
-
omo espera de a mudar
neste lugar?
-
James:
Está a planear de a
amarrar a uma cadeira?
-
Como se entende que não
tem piedade da Helena?
-
Ter piedade de alguém
é um estrago de energia.
-
Lamentarmo-nos é
pior ainda.
-
Bem , espero que consiga
triunfar, srta. Sullivan.
-
Unhhh!
-
Kate: Bem nós viajamos
a área por duas horas.
-
Tanto que ela saiba é
que podia encontrar-se noutra vila.
-
Tragam-a para dentro, por favor
-
Oh, ela quer me ver.
-
Ela pode tê-la de novo
em duas semanas.
-
Srta. Annie, por favor
olhe bem por ela.
-
O farei.
-
[ A Helena Gemendo ]
-
Aahh!
Vá lá caladinha... Vá lá...
-
Vá lá caladinha...
-
Unhhh!
-
[ Gemidos ]
-
Oh.
-
A Helena Chorando ]
-
[ Gemidos ]
-
Annie: Percy!
-
Acorda.
Necessito da tua ajuda.
-
Ohhhh.
-
[ Gemidos ]
-
Tenta de novo.
-
Tenta de novo.
-
[ Gemidos ]
-
[ Bufando ]
-
Ótimo.
-
Larga-me.
-
Vai a pinchar-me.
-
Creio que está a tentar falar.
-
Ela não pode falar, mas
tem que usar as mãos.
-
Olha aqui. Deixa que te mostre.
-
Aahhh!
-
Está zangada comigo agora,
e não quer brincar.
-
Mas ela reconhece muitas letras.
-
''C...''
-
''A...''
-
''K...''
-
''E.''
-
Annie: Cake.
-
"C..."
-
''A...''
-
''K...''
-
''E.''
-
[ Gemidos ]
-
Se ela soletra ''cake''
dou-lhe bolo (cake).
-
Ela não reconhece ainda
o que a palavra significa...
-
mas o reconhecerá.
-
Percy.
-
Não necessitamos dela.
-
Gostarias de saber uma
que ela não conhece ainda?
-
Annie:
''M'' é fácil.
-
''l''é ainda mais fácil...
-
o dedo mindinho para cima
-
Annie: ''L.''
-
'' K.''
-
'' M.'' Não tenho que falar contigo.
-
Ensino ao Percy.
-
M-l-L-K. (Leite)
-
Não!
-
Ensino ao Percy.
-
Ouoh, tens ciumes,
-
[ Gemidos ]
-
''M...''
-
''I...''
-
''L...''
-
''K.''
-
[ Suspiros ]
-
Annie:
-
Pelo menos volto a
poder tocar-te.
-
Podes voltar para
a cama, Percy
-
Obrigada.
-
[ Suspiros ]
-
Também eu sinto sua falta.
-
# cala-te meu bebezinho #
-
#Não fales nada #
-
# A mãe vai-te a comprar um
''mockingbird'' #
-
# Se o ''mockingbird'' não
cantar #
-
# A Mãe vai-te a comprar
um anel de diamantes #
-
Jimmie: Annie.
-
Não consigo dormir, Annie.
-
Há ratos no meu quarto.
-
Podemos ir a viver noutro lado?
-
Não temos outro
lado, Jimmie.
-
Por favor, posso dormir contigo?
-
Só esta noite.
-
[ Bebé chorando ]
-
# cala-te meu bebezinho #
-
#Não fales nada #
-
# A mãe vai-te a comprar um
-
''mockingbird'' #
-
Annie: # Se o ''mockingbird'' não
cantar #
-
# não cantar #
-
# A Mãe vai-te a comprar
um anel de diamantes #
-
[ Bufos ]
-
Flor.
-
Folha.
-
Água.
-
Não.
-
Não é '' maçã ''
-
Água.
-
[ Respiros ]
-
Porque será tão difícil de entender?
-
Estávamos quase
prontos para almoçar.
-
Como vai ela, srta. Annie?
-
Muito bem.
-
Annie: Eu ensinei-lhe aquele
ponto de malha ontem.
-
Agora não a posso
fazer parar.
-
A casa é tão calma
sem ela aí.
-
Kate: Bem isto é quando o
capitão e o James
-
não discutem entre eles.
-
Presenciei
que não se dão bem.
-
oh, bem, davam-se bem antes,
-
quando a mãe do James estava viva.
-
Kate: Mas depois nasceu
a Helena
-
e, bem, ela requer tantos
dos nossos cuidados.
-
[ Respiros ]
-
Sopa.
-
Annie:
Ouhh, uma senhora!
-
Prefere morrer de fome
que comer sem uma colher.
-
Você ensinou-lhe
tanto
-
em uma semana e meia.
-
Annie: Não é suficiente.
-
Obediência não chega.
-
Ela sabe tantas palavras!
-
Mas se ela só soubesse
o significado delas.
-
Kate: E como vai ela
a aprender isso?
-
Do modo como um pássaro
aprende a utilizar as suas asas.
-
Tem que acontecer.
-
Mas como, srta. Annie?
-
l...
-
necessito...
-
mais...
-
tempo.
-
Sozinha com ela?
-
Annie: Sim.
-
Porque não?
-
Porque eu não posso...
Eu...
-
Annie: soletre-o.
-
Se ela chegar a aprender,
-
você é a primeira pessoa,
-
com quem ela vai
querer falar.
-
Annie: Ela...
-
necessita...
-
de mim.
-
Ela necessita também de mim.
-
Não!
-
Tem três dias, Annie.
-
Isso tudo que lhe resta.
-
E-G-G.
-
Egg. (Ovo)
-
A palavra é a coisa.
-
Tem um nome.
-
[ Quebra o ovo ]
-
[ Respira a Fundo ]
-
[ Som do Pintainho ]
-
Pássaro.
-
O pássaro está a sair da
sua casquinha, Helena.
-
Tu... Tu também saíste.
-
Annie Respira a Fundo ]
-
Anniie: Ouhhh.
-
Bem, Francis
-
creio que descobrimos
algo importante aqui.
-
[ Cavalo Relinchando ]
-
James: Meu pai?
-
Olá Francis.
James.
-
Capitão.
-
Pensei de vir a dar uma
olhadela a isto.
-
O ano passado tivemos uma ideia
e experimentamos,
-
e parece que deixando 22
polegadas entre as plantas
-
dá-nos o dobro
da produção.
-
Dobro da produção?!
-
Francis:
Fomos atacados pelo bolor azul
-
por todo o lado, senhor.
-
Pensamos que se passa
para as raízes no Inverno,
-
portanto vamos tentar arrancar
-
todas as raízes e folhas
do terreno,
-
após a colheita.
-
Bem, mas sem as raízes,
-
e vem as chuvas fortes,
podemos perder
-
uma camada superior de terreno.
-
Bem, eu também estava
a pensar nisso.
-
Melhor seria plantar erva
baixa para o Inverno.
-
Pode ver se encontra,
por favor alguma, Francis?
-
O pai tem necessidade de algo?
-
Creio que o tenho já, Jimmie.
-
Desculpa esta interrupção.
-
Cavalo.
-
Cavalo...
-
Come...
-
Maçã.
-
Tanto eu esperei por este dia!
-
Arthur: Só espero de não
sermos decepcionados.
-
A Helena nunca o
decepcionará, pai
-
Porque razão tu és assim
ciumento, James?
-
Eu não sou ciumento.
-
Sou invejoso.
-
Não é só a Helena que necessita de
aprender a falar.
-
Tudo será muito
diferente aqui
-
se a Helena fica melhor.
-
É verdade.
-
A quem deito as culpas
depois da minha infelicidade?
-
Annie: Se pelo menos existisse
alguém para me ajudar.
-
Parece que necessito um professor,
tanto como a Helena o faz.
-
[ Um Cavalo Relincha ]
-
Arthur: Ouh.
-
[ Gemidos ]
-
[ O Cão a Ladrar ]
-
Ohhh.
-
Capitão.
-
Srta. Sullivan, trouxe
um amigo à Helena.
-
Uma especie de
presente de graduação.
-
Por favor espere aí fora,
capitão.
-
Cão.
-
Então, srta Sullivan,
-
é o fim das duas semanas.
-
Não até às 17 h.
-
Ohh, que diference pode
fazer mais uma metade do dia?!
-
Não imagina como estamos
ansiosos de a ter de novo conosco.
-
Eu sei.
-
É o que me preocupa.
-
Você fez mil maravilhas
com ela,
-
e você nos prestou
um grande serviço.
-
O facto é que eu senti
a falta dela.
-
Devo-lhe isso a si.
-
Pague com isso à helena, capitão.
-
Dê-lhe uma outra semana.
-
Veja aquilo que você já
fez por ela.
-
Ela comporta-se bem.
Parece-se muito contente.
-
Mais limpa, de certeza.
-
Mais limpa?!
-
É isso que o
preocupa mais?
-
Ela está a aprender
a falar, capitão.
-
As palavras já se estão
nos dedos dela.
-
Não posso arriscar que
ela desaprenda isso,
-
assim que for de retorno para
a sua vida normal em casa.
-
Ohh, vejam lá.
-
Arthur: Que está
ela a soletrar?
-
Água.
-
[ Risadas ]
Srta. Sullivan...
-
aquele cão não reconhece o
significado das palavras,
-
mais do que ela faz.
-
Arthur: O cão no
entanto sente-se contente.
-
Deus se calhar não quiz
-
que a Helena fale, srta. Sullivan.
-
Eu quero que fale, capitão
-
Deia-lhe uma meia semana mais.
-
Termina às 17 horas.
-
A Kate não suporta de estar
separada dela,
-
uma noite mais.
-
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