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Qual é o segredo da consciência? | Steve Grand | TEDxOporto

  • 0:09 - 0:13
    Olá, não faço ideia do que o Nilton
    acabou de dizer, por isso...
  • 0:13 - 0:14
    (Risos)
  • 0:14 - 0:17
    se foi mau vocês dizem-me, certo?
  • 0:17 - 0:19
    (Risos)
  • 0:21 - 0:25
    Nós, seres humanos, podemos ser
    muito inteligentes quando tentamos
  • 0:25 - 0:29
    e, ao longo dos séculos,
    conseguimos resolver
  • 0:29 - 0:32
    muitos dos maiores mistérios
    do mundo e da vida.
  • 0:33 - 0:38
    Nós agora sabemos que o céu
    não é sustentado por quatro estacas
  • 0:38 - 0:41
    e que as estrelas
    não são coisas minúsculas.
  • 0:41 - 0:43
    Estão apenas muito longe.
  • 0:44 - 0:49
    Até sabemos que os adolescentes
    não estão possuídos por demónios.
  • 0:49 - 0:51
    (Risos)
  • 0:51 - 0:53
    São apenas clinicamente loucos.
  • 0:53 - 0:55
    (Risos)
  • 0:55 - 0:58
    Mas ainda há alguns
    mistérios por resolver.
  • 0:59 - 1:01
    A origem do universo.
  • 1:01 - 1:04
    Esse é um dos grandes.
  • 1:05 - 1:09
    E ainda é um grande mistério
    como uma minúscula célula somática
  • 1:10 - 1:11
    cresce e se desenvolve
  • 1:11 - 1:18
    em algo tão completo e maravilhoso
    e extraordinariamente atraente como vocês.
  • 1:21 - 1:26
    E há o mistério da consciência,
    o grande segredo da consciência.
  • 1:26 - 1:30
    Como é que existe um eu
    dentro da minha cabeça a olhar para fora?
  • 1:32 - 1:34
    Gostaria de falar convosco
    destas três coisas,
  • 1:34 - 1:37
    mas só tenho 13 minutos,
  • 1:37 - 1:41
    por isso vou apenas resolver
    o segredo da consciência.
  • 1:43 - 1:46
    Não quero criar suspense,
  • 1:46 - 1:49
    porque, honestamente,
    quando ouvirem a resposta,
  • 1:49 - 1:52
    vocês vão sentir-se
    amargamente desapontados.
  • 1:52 - 1:55
    Por isso vou dizer-vos
    o segredo sem rodeios,
  • 1:55 - 1:58
    e depois tentarei fazer-vos
    sentirem-se melhor.
  • 1:58 - 2:01
    OK, vamos lá. Preparados?
  • 2:02 - 2:06
    O grande segredo da consciência é...
  • 2:09 - 2:11
    Não, na verdade, antes
    vou contar uma história.
  • 2:11 - 2:13
    (Risos)
  • 2:14 - 2:18
    Quando o meu filho Christopher
    era pequeno, deste tamanho,
  • 2:18 - 2:20
    um professor perguntou-lhe
  • 2:20 - 2:24
    o que ele queria ser, o que ele queria
    fazer quando fosse adulto.
  • 2:24 - 2:27
    E o Christopher respondeu,
    cheio de confiança:
  • 2:27 - 2:30
    "Quero estudar como é
    que uma coisa afeta outra coisa."
  • 2:32 - 2:34
    Como plano de carreira,
  • 2:34 - 2:39
    creio que o professor dele
    achou que era algo vago
  • 2:39 - 2:41
    mas eu fiquei muito orgulhoso dele.
  • 2:42 - 2:45
    Para começar, uma competência assim
    nunca estará no desemprego, certo?
  • 2:45 - 2:46
    (Risos)
  • 2:46 - 2:49
    Se quiserem resolver o problema do cancro,
  • 2:49 - 2:52
    se quiserem descobrir
    como as guerras têm início,
  • 2:52 - 2:54
    se quiserem criar
    melhores naves espaciais,
  • 2:54 - 2:59
    a quem melhor perguntar se não a alguém
    que sabe como uma coisa resulta noutra?
  • 3:01 - 3:02
    Mas ele tinha razão.
  • 3:02 - 3:05
    Podemos estudar
    como uma coisa afeta outra.
  • 3:05 - 3:08
    Na verdade, chama-se de cibernética.
  • 3:09 - 3:13
    Porque não há muitas formas
    como uma coisa pode afetar outra coisa.
  • 3:13 - 3:15
    E se forem muito bons com padrões,
  • 3:15 - 3:19
    começarão a ver
    que o mesmo tipo de dinâmica
  • 3:19 - 3:22
    ocorre em muitos níveis de escala.
  • 3:23 - 3:27
    O Chris estava a simplificar
    — porque era um professor, percebem —
  • 3:27 - 3:32
    e o que ele queria mesmo dizer
    não era como uma coisa afeta outra,
  • 3:32 - 3:38
    mas como uma coisa afeta outra
    que volta a afetar a primeira.
  • 3:38 - 3:42
    Algo chamado de causalidade
    circular, ou "feedback",
  • 3:42 - 3:46
    e a cibernética é o estudo do "feedback".
  • 3:46 - 3:48
    Isto é muito importante
  • 3:48 - 3:53
    porque, para todos os efeitos,
    tudo o que veem à vossa volta
  • 3:53 - 3:55
    existe devido ao "feedback".
  • 3:56 - 3:59
    Os átomos na cadeira à vossa frente,
  • 4:00 - 4:04
    a mente e o corpo da pessoa lá sentada,
  • 4:04 - 4:10
    as palavras que uso
    — Portugal, até o TED.
  • 4:10 - 4:13
    Todas estas coisas existem
    devido ao "feedback",
  • 4:13 - 4:18
    porque se autorreforçam
    e autorregulam de alguma forma.
  • 4:19 - 4:21
    Se não fosse assim, desapareceriam.
  • 4:22 - 4:26
    Portanto tudo é "feedback"
    e "feedback" é tudo.
  • 4:27 - 4:31
    Mas onde é que eu ia?
    Consciência. Certo. É desta.
  • 4:31 - 4:33
    (Risos)
  • 4:33 - 4:37
    O grande segredo da consciência é...
  • 4:39 - 4:41
    Por falar nisso...
  • 4:41 - 4:42
    (Risos)
  • 4:42 - 4:45
    já alguma vez passaram
    muito tempo a pensar
  • 4:45 - 4:50
    que vocês são uma colónia
    de criaturas unicelulares?
  • 4:51 - 4:54
    É meio bizarro, mas também é maravilhoso.
  • 4:55 - 4:56
    Vocês são...
  • 4:57 - 5:02
    uma sociedade de 100 biliões
    de pequenas criaturas
  • 5:03 - 5:08
    e 90% delas são bactérias,
    o que é um pouco embaraçoso,
  • 5:08 - 5:13
    mas não podem viver sem elas,
    por isso, no seu todo, elas são vocês.
  • 5:14 - 5:17
    E mesmo aquelas que têm genes humanos,
  • 5:19 - 5:21
    são apenas pequenos animais unicelulares,
  • 5:22 - 5:24
    e reproduzem-se assexuadamente;
  • 5:24 - 5:28
    dividem-se em dois, depois em quatro,
    depois em oito e dezasseis.
  • 5:28 - 5:32
    E praticamente a única coisa
    que têm de especial
  • 5:32 - 5:35
    é que estão cobertas de cola
  • 5:35 - 5:39
    por isso acabam
    por ficar coladas num nódulo
  • 5:39 - 5:43
    em vez de nadarem para longe
    e viverem vidas felizes e independentes.
  • 5:44 - 5:48
    Por isso, basicamente, vocês são
    um monte de pequenas criaturas pegajosas.
  • 5:50 - 5:52
    A minha razão para vos dizer isto,
  • 5:52 - 5:56
    em parte, é porque isto explica,
    mais ou menos, a minha atividade.
  • 5:56 - 5:59
    Trabalho num campo
    chamado de vida artificial,
  • 6:00 - 6:06
    que basicamente envolve o uso
    da tecnologia para explorar a biologia.
  • 6:06 - 6:10
    Por isso, passo os dias
    a construir criaturas artificiais.
  • 6:10 - 6:12
    Por vezes robôs.
  • 6:12 - 6:15
    De facto, tenho uma robô feminina
    em tamanho natural,
  • 6:15 - 6:18
    de minissaia no meu quarto,
  • 6:18 - 6:20
    (Risos)
  • 6:20 - 6:21
    o que causa um grande choque
  • 6:21 - 6:25
    a quem vem fazer alguma coisa
    no meu apartamento.
  • 6:27 - 6:32
    No fundo, faço criaturas virtuais
    que vivem num computador.
  • 6:34 - 6:40
    A única coisa que vale a pena saber
    sobre isto é que também são comunidades.
  • 6:40 - 6:44
    Por isso não tento programar computadores
    para se comportarem como animais;
  • 6:44 - 6:47
    tento programar computadores
    para se comportarem como células cerebrais
  • 6:47 - 6:50
    e células de rins e de fígado,
  • 6:50 - 6:53
    e depois tento encontrar formas
    de os juntar em sistemas,
  • 6:54 - 6:55
    em comunidades
  • 6:57 - 7:03
    que, coletivamente, têm pensamentos,
    sentimentos, esperanças e sonhos.
  • 7:04 - 7:08
    E há muitos, muitos anos,
    há cerca de 20 000 anos,
  • 7:08 - 7:11
    peguei nalgumas
    das minhas pequenas criaturas
  • 7:11 - 7:13
    e coloquei-as num jogo de computador
  • 7:14 - 7:16
    e deixei que as pessoas
    brincassem com elas.
  • 7:16 - 7:18
    e os resultados foram maravilhosos.
  • 7:19 - 7:24
    Pelo menos um milhão de pessoas começaram
    a tomar conta das pequenas criaturas
  • 7:24 - 7:26
    e fizeram coisas espantosas.
  • 7:27 - 7:30
    Criaram agências de adoção,
  • 7:30 - 7:32
    escreveram muitas histórias,
  • 7:32 - 7:34
    fizeram experiências científicas,
  • 7:34 - 7:37
    estudaram a sua genética.
  • 7:41 - 7:44
    Na verdade, muitos continuaram
    quando cresceram,
  • 7:44 - 7:47
    tornaram-se cientistas e outras coisas,
  • 7:47 - 7:49
    devido às experiências que tinham feito
  • 7:49 - 7:51
    nas minhas pequenas
    formas de vida artificial.
  • 7:51 - 7:55
    Mas o mais importante
    foi que colocaram muitas questões,
  • 7:55 - 8:00
    questões profundas sobre o que é a vida,
    o que é a mente, o que é a consciência.
  • 8:00 - 8:04
    Eu adorava aquilo;
    dava sentido à minha vida.
  • 8:05 - 8:08
    Porque estas questões são,
    de facto, importantes.
  • 8:09 - 8:12
    Como é que sabemos,
    como podemos fazer bons juízos de valor
  • 8:13 - 8:20
    sobre questões éticas como
    o aborto ou crueldade animal
  • 8:20 - 8:23
    se não soubermos o que é a consciência?
  • 8:23 - 8:27
    Não somos cruéis com algo a não ser
    que isso saiba que estamos a ser cruéis.
  • 8:27 - 8:29
    Mas como sabemos se sabe?
  • 8:31 - 8:34
    Vivo nos EUA,
  • 8:34 - 8:40
    onde o aborto
    é um assunto político importante.
  • 8:40 - 8:45
    Por vezes, parece-me que metade
    da população acredita numa coisa
  • 8:45 - 8:48
    e a outra metade acredita noutra.
  • 8:49 - 8:51
    Não podem ter razão, as duas.
  • 8:51 - 8:54
    Mas claro que ambas podem estar erradas.
  • 8:55 - 8:59
    Será que estão sentadas em volta
    duma mesa muito comprida,
  • 8:59 - 9:03
    a discutir e a tentar chegar
    à resposta certa sobre o aborto?
  • 9:03 - 9:07
    Não, claro que não. É os EUA.
    Simplesmente dão um tiro um no outro.
  • 9:07 - 9:09
    (Risos)
  • 9:10 - 9:12
    Por isso, é uma confusão.
  • 9:12 - 9:14
    Não sabemos do que estamos a falar,
  • 9:14 - 9:19
    e creio que parte da razão
    é porque estamos bloqueados.
  • 9:19 - 9:22
    Bloqueados, não conseguimos
    avançar nestes problemas,
  • 9:22 - 9:27
    porque não sabemos
    qual é o segredo da consciência.
  • 9:29 - 9:34
    Acho que é a minha vez.
    À terceira é de vez, vou dizer-vos.
  • 9:34 - 9:38
    Desta vez vou dizer-vos
    e vocês não vão gostar.
  • 9:39 - 9:43
    O grande segredo
    da consciência é...
  • 9:45 - 9:48
    que não há nenhum segredo da consciência.
  • 9:48 - 9:50
    (Risos)
  • 9:50 - 9:52
    Primeiro as más notícias,
  • 9:52 - 9:56
    e depois vou tentar convencer-vos
    que, na verdade, são boas notícias.
  • 9:58 - 10:00
    A questão é...
  • 10:01 - 10:05
    em anos recentes, tenho construído
    algumas criaturas novas,
  • 10:05 - 10:08
    e agora acredito mesmo
  • 10:08 - 10:13
    que estou a começar a ter um vislumbre
    de consciência nestas criaturas.
  • 10:16 - 10:18
    Para mim isso é ótimo.
  • 10:18 - 10:20
    Gostaria de as trazer trazido.
  • 10:20 - 10:24
    Peço desculpa mas portaram-se mal
    e não podia tê-las trazido.
  • 10:24 - 10:26
    (Risos)
  • 10:26 - 10:29
    Para mim isso é ótimo
    porque é o trabalho da minha vida.
  • 10:29 - 10:31
    Passei 35 anos a fazer isto,
  • 10:31 - 10:34
    e é bom sentir que estou a chegar perto.
  • 10:35 - 10:39
    Mas muitas pessoas não sentem
    o mesmo sobre estas coisas,
  • 10:40 - 10:43
    porque estas criaturas são artificiais.
  • 10:43 - 10:44
    Vivem num computador.
  • 10:44 - 10:48
    Por isso, não podem ter
    uma alma sobrenatural,
  • 10:48 - 10:53
    e não podem sequer ter coisas estranhas
    e esquisitas como mecânica quântica
  • 10:53 - 10:58
    para explicar a consciência
    e todas as outras coisas que inventamos
  • 10:58 - 11:01
    que tentam fazer-nos sentir melhor
    sobre o quão especiais somos.
  • 11:05 - 11:07
    São máquinas
  • 11:07 - 11:10
    e, como tal, se eu tiver razão,
    nós também somos,
  • 11:11 - 11:14
    e ninguém quer ser chamado de máquina.
  • 11:14 - 11:18
    Não queremos dizer isso às pessoas.
    Elas não querem sê-lo.
  • 11:18 - 11:23
    Não é algo especial
    e as máquinas desgastam-se.
  • 11:24 - 11:27
    Então o que é que eu faço?
  • 11:27 - 11:30
    O que é que vocês fazem
    se isso vos incomoda?
  • 11:31 - 11:33
    Bem, tudo o que vos disse
  • 11:33 - 11:38
    sobre o Christopher, o "feedback"
    e as coleções de pequenas células,
  • 11:39 - 11:41
    é onde reside a resposta.
  • 11:41 - 11:45
    Não posso explicar-vos agora
    mas, se quiserem saber
  • 11:45 - 11:49
    como lidar com o facto
    de que somos máquinas
  • 11:49 - 11:53
    — e isso não é algo mau —
    é para lá que devemos olhar.
  • 11:53 - 11:57
    Mas permitam-me que tente
    terminar com uma cosmogonia,
  • 11:57 - 11:59
    uma pequena história
    sobre uma origem melhor,
  • 11:59 - 12:01
    a história da criação.
  • 12:01 - 12:04
    Vocês conhecem
    a história bíblica da criação.
  • 12:06 - 12:12
    Basicamente, Deus criou o universo
    perfeito e totalmente formado,
  • 12:13 - 12:16
    e depois chegaram as pessoas
    e estragaram tudo,
  • 12:16 - 12:19
    e tudo tem piorado desde então.
  • 12:20 - 12:25
    Por isso, a história da criação
    é sobre declínio e decadência.
  • 12:26 - 12:28
    Mas, no meu campo
  • 12:28 - 12:31
    — estudos da complexidade,
    teoria da complexidade —
  • 12:32 - 12:36
    podemos oferecer uma história
    da criação diferente.
  • 12:37 - 12:42
    Nessa história, o universo não foi
    criado perfeito e totalmente formado.
  • 12:43 - 12:50
    Era muito, muito, simples e muito, muito,
    muito, muito, muito, muito aborrecido.
  • 12:50 - 12:56
    Mas é um universo criativo,
    um universo auto organizado,
  • 12:56 - 13:00
    um universo que descobre e inventa
    coisas que antes não existiam
  • 13:00 - 13:02
    — constantemente.
  • 13:05 - 13:10
    Basicamente, graças
    ao poder do "feedback",
  • 13:10 - 13:16
    um universo vazio descobriu
    como retirar matéria do espaço vazio.
  • 13:17 - 13:19
    E, depois de saber como fazer matéria,
  • 13:19 - 13:21
    e depois de a matéria ter arrefecido,
  • 13:21 - 13:24
    descobriu que conseguia
    fazer química com ela.
  • 13:24 - 13:28
    E a química treinou e treinou e treinou
    durante milhares de milhões de anos
  • 13:28 - 13:31
    e acabou por saber como fazer vida.
  • 13:32 - 13:36
    Logo que a vida apareceu,
    nunca mais iria desaparecer,
  • 13:37 - 13:40
    por isso experimentou
    com formas diferentes
  • 13:40 - 13:42
    de unir as células em comunidades
  • 13:42 - 13:45
    para fazer coisas diferentes,
    o que lhe permitiu sobreviver,
  • 13:45 - 13:48
    tornar-se autossustentável.
  • 13:48 - 13:50
    Durante esse processo,
  • 13:50 - 13:54
    acabou por precisar de criar
    modelos do mundo
  • 13:54 - 13:58
    para poder planear e prever coisas,
  • 13:59 - 14:01
    e creio que é daí que vem a consciência.
  • 14:01 - 14:06
    Isto é o que acontece quando um certo tipo
    de máquina está em funcionamento.
  • 14:07 - 14:09
    Não há nada de anormal nisso.
  • 14:11 - 14:15
    Mas é um universo muito fixe
  • 14:15 - 14:17
    porque nós emergimos de tudo isto.
  • 14:17 - 14:19
    Por isso, o que estou a dizer é que,
  • 14:19 - 14:24
    sim, nós somos máquinas,
    mas não somos apenas máquinas;
  • 14:24 - 14:27
    somos máquinas fantásticas.
  • 14:28 - 14:33
    Somos o resultado de experiências
    durante 14 mil milhões anos
  • 14:33 - 14:35
    feitas por um universo
    incrivelmente criativo.
  • 14:35 - 14:40
    Talvez isso nos faça sentir
    um pouco melhor
  • 14:40 - 14:42
    por sermos uma máquina.
  • 14:43 - 14:47
    O meu conselho é tentarem aceitar
    o facto de serem uma máquina
  • 14:48 - 14:51
    porque não é mau sê-lo.
  • 14:51 - 14:52
    Obrigado.
  • 14:52 - 14:56
    (Aplausos)
Title:
Qual é o segredo da consciência? | Steve Grand | TEDxOporto
Description:

Qual é o segredo da consciência? São os nano túbulos quânticos no interior das nossas células nervosas? É uma força fundamental da natureza? É talvez algo que vem de fora do nosso universo?
Steve Grand é um cientista independente que trabalha em vida artificial e, mais especificamente, cria criaturas artificiais dentro de fora de computadores, nomeadamente robôs. A sua primeira ideia foi um jogo de computador com vida de artificial chamado Creatures, que foi publicado em 1996. Ele partilhou a maioria da sua filosofia e ideias sobre vida artificial num livro de ciência popular chamado "Creation: Creation: Life and how to make it". Escreveu também outro livro chamado "Growing up with Lucy: how to build an android in twenty easy steps," no qual descreve as suas experiências nos seus projetos.

Esta palestra foi feita num evento TEDx, organizado de forma independente por uma comunidade local mas usando o formato das Conferências TED. Saiba mais em: http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
15:07

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