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Boa tarde a todos.
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Bem vindos ao nosso painel GLAM.
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Antes de começarmos,
tenho dois anúncios a fazer.
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Em primeiro lugar, usem exaustivamente
o Etherpad para tirar notas, por favor.
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O segundo é direcionado
para a nossa audiência em casa,
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ou onde quer que estejam.
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Se tiverem alguma questão,
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podem sempre escrever no Etherpad,
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e os nossos anjos na sala
darão seguimento.
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Decidimos que, para o painel deste ano,
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depois de ver
todas as contribuições que foram fazendo,
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que deveríamos focar-nos
no papel de Wikidata
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dentro dos ecossistemas de dados
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para ir além
dos projetos de Wikimedia atuais.
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O que está perfeitamente alinhado
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com a estratégia
da nova Fundação Wikimedia.
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E, hoje, temos quatro oradores.
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Três mais um.
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Por isso, quero pedir-lhes
para subirem ao palco,
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para que vos possa apresentar.
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Temos a Susanna Ånäs.
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Ela é activista
pelo conhecimento livre há muito tempo
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e está envolvida em vários WikiProjects.
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E vai fazer hoje o relatório
do projeto em cooperação
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com a Biblioteca Nacional da Finlândia.
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Depois temos, ao meu lado, Mike Dickison,
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que vai ser o segundo orador.
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Ele é curador num museu na Nova Zelândia.
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É zoólogo e editor da Wikipedia.
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E foi o primeiro Wikipedian
da Nova Zelândia em residência
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em 2018 e 2019.
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Vai contar-nos
sobre a sua experiência neste papel
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e o que está a ser feito
no contexto de trabalho para a Wikidata.
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Depois vamos ter Joachim Neubert
vindo do Centro de Informação
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para a Economia de Leibniz
em Kiel e Hamburgo.
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Esteve a trabalhar para fazer o maior
arquivo público mundial de imprensa
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mais acessível ao público,
e está a utilizar a Wikidata para isso.
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Eu serei o último a falar.
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O meu nome é Beat Estermann.
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Trabalho para a Universidade de Berna
de Ciências Aplicadas, na Suiça.
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Tenho sido um promotor, há muito tempo, da
OpenGLAM na Suiça e Áustria.
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Hoje, falo-vos sobre as minhas atividades
em ligação com o mandato
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da Associação
de Representação de Artes Canadiana,
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focadas nas artes performativas.
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Não principalmente na Wikidata,
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mas verão que a Wikidata está a começar
a ter um papel ativo, também ali.
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Agora, a maior parte de nós
vai sentar-se por aqui,
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e vou dar o palco à Susanna.
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Olá, o meu nome é Susanna Ånäs.
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Trabalho em part-time
para a Wikimedia Finlândia
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como coordenadora para a GLAM
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e faço também consultoria
na esfera do conhecimento livre.
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Este é um discurso, talvez de,
falar da consultoria e não do part-time.
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Tenho estado envolvida em temas
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de grupos de dados geográficos,
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de...
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Bem, fui verificar os termos em Inglês,
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tem a ver com uma iniciativa cultural
hereditária do Governo da Finlândia.
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Isto tem a ver com nomes de locais
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e como são representados
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nos diferentes repositórios
no setor da GLAM na Finlândia
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e como estão a tentar conciliar
as diferentes fontes de informação
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e como estão a informar-se
modelando na Wikidata e outros locais.
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Aqui podemos ver as três grandes fontes
de informação para estes locais YSO,
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que fazem parte
da ontologia nacional, ontologia geral.
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AHAA são os arquivos finlandeses,
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Melinda são as bibliotecas finlandesas,
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e KOOKOS são os museus finlandeses.
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Existem também,
três sistemas de gestão de conteúdo
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que são conciliados nesses locais YSO.
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Existem, também, intercâmbios
entre a Wikidata a funcionar,
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assim como o projeto de nomes
para o Cadastro Nacional de Terrenos.
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E existe um terceiro projeto,
o Arquivo de Nomes Finlandês,
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que ainda não contribui para isto,
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mas existem planos para que o faça.
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Um dos assuntos de modelação
principais nesta área problemática
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é que existem três tipos
de elementos de nomenclatura
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representados neste projeto.
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Um deles é o local,
o que tem a localização.
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E outro é a nomenclatura,
a toponímia, por exemplo.
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Depois, existem as fontes,
que são documentos
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dos quais
os dois anteriores podem derivar,
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ou, serem suportados.
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Os locais YSO,
aqui, no canto superior direito,
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verão o mesmo diagrama de novo.
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Foca-se maioritariamente nos locais.
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O aspecto principal disto
é a Biblioteca Nacional Finlandesa,
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e o Projeto Finto.
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Existem agora mais de 7,000 locais
em finlandês e sueco
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e mais de 3,000 em inglês,
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e são CC0 com quem nós licenciámos.
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Aqui podem ver o serviço do Finto.
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e um local, escolhi Sevettijärvi.
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Está agora também relacionado
com o nosso projeto linguístico
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com o Skolt Sámi...
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É um local no norte longínquo da Finlândia
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habitado por Skolt Sámi.
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Aqui podem ver o local que pertence a...
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Aqui podem ver dados sobre este local.
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Podem ver que está ligado à Wikidata,
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e também a estes dados cartográficos
nacionais.
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Aqui vamos.
E podem ver com mais detalhes, aqui.
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Está também hierarquicamente arranjado
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dentro deste repositório, para que...
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Bem, na realidade,
o local em si não é visto,
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mas está por baixo desta municipalidade,
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como também da região
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e da Finlândia como país
e países nórdicos,
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como região fronteiriça.
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Aqui podem ver que muitos destes
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foram conciliados
com a Wikidata anteriormente
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através de Mix'n'Match,
e que existem ainda alguns remanescentes.
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Mas mesmo assim o número de nomes
não é assim tão alto.
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São menos de 5,000.
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E existe este outro repositório
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propriedade do Projeto
de Plataforma Geoespacial Finlandês...
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Quadros de Nomes de Locais.
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Estes são nomes de locais
que estão no mapa Finlandês.
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E têm os dados ligados,
licenciados como CC BY 4.0.
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800,000 nomes em Finlandês, Sueco
e nas outras três línguas Saami
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que existem na Finlândia.
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Depois têm dois tipos de entidades.
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Outros são locais, e os outros
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são nomes de locais, topónimos.
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Ambos têm URIs
(identificador uniforme de recurso).
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Aqui, por exemplo, o mesmo Sevettijärvi,
primeiro em finlandês,
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e depois nas outras três línguas Saami,
bem como os dados geográficos.
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Por último, temos mais informação
sobre isso, como o tipo de local, etc.
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Aqui, vemos o quadro para o nome do local,
o topónimo, a ter o seu próprio URI.
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Desculpem, parece
que não está traduzido para inglês.
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Então, as multilínguas
não abrangem o projeto inteiro.
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Chegámos ao Arquivo de Nomes Finlandeses.
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Este projeto é
do Instituto de Línguas da Finlândia,
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que não representa locais,
nem os nomes dos locais,
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mas sim a origem disso tudo.
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São três milhões de campos
de notas de nomes de locais,
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e é um projeto Wikibase.
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Estão numa Wikibase, principalmente
em finlandês, mas alguns também em sueco.
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Uma espantosa coleção de nomes em Saami,
nos quais estamos bastante interessados.
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E estão licenciados em CC BY.
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Isto também é um desafio
do ponto de vista da Wikidata.
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Mas se houvesse
uma Wikibase local finlandesa,
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éramos capazes de trabalhar primeiro neles
dentro desse projeto.
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Então, aqui temos uma imagem disso,
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que mostra que existe
informação sobre o local, os mapas...
-
dos mapas
que os colectores usaram inicialmente.
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e um quadro que produziram
a partir da informação recolhida.
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Aqui está um desses quadros
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decomposto nos dados
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que está incluído nele.
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Eles enviaram
este projeto de dados sincronizados
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pelo Helsinki Digital Humanities Lab
and Semantic Computers,
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o grupo de computação
da Universidade de Aalto
-
em conjunto com o Instituto
para as Línguas da Finlândia...
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o Names Sampo.
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Este é um interface agregado de pesquisa
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para várias fontes de nomes.
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Aqui conseguem ver que
várias das fontes estão aqui à esquerda
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e que podem fazer
vários tipos de visualização
-
baseados nestes dados.
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Tenho trazido esta ideia
de modelação para uma Wikibase local
-
que poderiamos fazer com estes dados.
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Mas, quando entramos
nestas questões de modelação,
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como o faremos?
-
Existem várias formas,
diferentes tradições em cada um deles.
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A boa noticia é que podemos
servir línguas minoritárias
-
com muito pouco esforço.
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Então, aqui temos as duas opões básicas:
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o modelo SAPO, que é
a Ontologia Finlandesa Espaço-Tempo,
-
e o modelo Wikidata.
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Aqui podem ver que
os itens Wikidata tendem para ser zero.
-
Idealmente, permanecem sem alteração
com as propriedades modificadas.
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Enquanto no modelo SAPO,
estes itens tornam-se novos
-
quando existe uma modificação,
tal como mudança de área e nome.
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Então, aqui,
voltando atrás para esta divisão
-
entre estas três dimensões diferentes
de locais, nomes de locais.
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Devemos colocar estes nomes de locais
em entidades ou propriedades?
-
A Wikidata usa propriedades,
-
enquanto este projeto
de cartografia utiliza entidades.
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Ou devemos torná-la um lexema?
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A Wikidata escolheu
trabalhar com propriedades,
-
propriedades textuais
para nomes de locais ao invés de lexemas.
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Lamento, é o contrário.
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Então, os nomes são...
-
propriedades, não lexemas.
-
Certo.
-
E talvez a falha da Wikibase
-
seja a falta
de formas geográficas dentro disso...
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Como a configuração base disso,
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para que cada um possa adicionar
mais tecnologia à pilha
-
de forma a poder utilizar
formas geográficas locais.
-
O que é realmente preciso
é uma federação
-
para se conseguir tirar partido
do colectivo da Wikidata.
-
E penso que terminei. Obrigada.
-
(orador a rir)
-
(aplausos)
-
Está bem.
-
(orador a falar em maori)
-
Bem vindos a todos.
O meu nome é Mike Dickison.
-
Por um ano,
-
fui o Wikipedista
da Nova Zelândia em residência.
-
Devem estar a perguntar-se
o que é um Wikipedista em residência.
-
Porque se forem mesmo procurar o que é,
não existe tal termo, como podemos ver.
-
É um termo que eu inventei
na proposta de bolsa,
-
e do qual a fundação
pareceu gostar imenso.
-
E como tal, avançámos com ele.
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Por isso, por um ano,
passei por 35 instituições diferentes,
-
tive estagiários, e muitas vezes,
dei sessões de treino.
-
Organizei eventos públicos,
e tentei desenvolver
-
uma estratégia Wikimedia
para cada um deles.
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Foi uma experiência bastante interessante,
-
e encontra-se uma variedade ampla
de diferentes projetos e pessoas.
-
Queria tentar falar de alguns
dos diferentes projetos
-
que lidaram com a Wikidata
-
de formas interessantes ou talvez,
de formas iluminadas,
-
que talvez sejam úteis
para as pessoas discutirem.
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O projeto foi inicialmente
um projeto Wikipédia, pelo nome,
-
simplesmente porque era com isso
que as pessoas estavam familiarizadas.
-
Como tal, organizámos
vários eventos diferentes
-
em editatonas bem tradicionais,
trabalho para a igualdade de género, etc.
-
E uma quantidade grande de...[inaudível]
-
E uma quantidade grande de novos
editores recrutados, bem sucedidos, etc.
-
Fizemos carregamentos de volume
para o Commons.
-
Neste caso, existia uma coleção
de mais de 1,000 desenhos originais
-
feitos por
um ilustrador entomólogo, Des Helmore,
-
que estiveram parados
dentro de um disco rígido,
-
à espera de pesquisa durante uns 10 anos.
-
Conseguimos autorização para os libertar
dentro de uma licença CC BY.
-
Sabem como é. Vitórias fáceis
para mostrar às pessoas por lá.
-
Qualquer um pode perceber
várias fotografias dos escaravelhos.
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Qualquer um entende workshops dedicadas
a tentar colmatar a igualdade de género.
-
Mas a Wikidata
é muito mais difícil de vender
-
a pessoas no setor GLAM,
(galerias, bibliotecas, arquivos e museus)
-
ou a alguém fora
do nosso movimento tão particular.
-
Então, comecei
a aperceber-me que a Wikidata
-
ia ser uma parte cada vez mais importante
-
de projetos
de Wikipedistas em residência.
-
À medida que íamos avançando,
tornou-se um componente cada vez maior
-
do que eu estava a fazer.
-
E comecei a tentar aprender sozinho
também sobre a Wikidata,
-
porque estava a aperceber-me
do quão importante era.
-
Então, este projeto em específico...
-
O kakapo é um papagaio
neozelandês que não voa.
-
Trabalhámos com
o Departamento de Conservação,
-
que tem como trabalho salvar
esta espécie de extinção
-
e demos a ideia:
-
"E se, pusessemos
cada um dos kakapos na Wikidata?"
-
(risos)
-
E isto até pode parecer ridículo,
-
mas é, na realidade,
um projeto perfeitamente viável.
-
Alguns já se encontram inclusivamente lá.
-
Uma coisa chave a reparar
é que não existem assim tantos kakapos.
-
Por isso, é uma tarefa fazível.
-
Existiam 148 quando comecei
e depois um morreu.
-
E agora tiveram uma temporada
de reprodução excelente até aos 213.
-
Isto é excelente. É o maior número
de kakapos desde há mais de 50 anos.
-
Por isso,
isto foi também muito importante.
-
Isto esteve nas notícias,
todos os dias, na Nova Zelândia.
-
Cada um que nascia...
-
(plateia 1) No New York Times.
-
(Mike) A sério? Oh, que bom.
-
Sim, foram notícias internacionais.
Toda a gente gosta destas aves.
-
Mas uma coisa interessante sobre eles
-
é que, ao contrário
de espécies que são mais numerosas,
-
cada um dos kakapos tem nome,
um nome único
-
e um número de bilhete de identidade.
-
E geralmente tem
uma boa quantidade de dados biográficos
-
sobre onde e quando nasceram,
-
quando chocaram, quem foi o pai e a mãe,
-
quando morreram, se morreram.
-
Existe, de facto, uma base de dados
do Departamento de Conservação
-
com esta informação toda.
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E um dos mais famosos kakapos
é o Sirocco, claro,
-
que, como podem ver, foi nomeado
a partir de um vento, nasceu ali.
-
O Sirocco tem uma conta de Twitter,
-
com a qual a Wikidata
teve alguns problemas,
-
porque, aparentemente,
pássaros não podem ter contas do Twitter.
-
Tenho dúvidas sobre isso.
-
Ele entrou inclusivamente
na capa de um álbum, e por aí fora.
-
Por isso existem
múltiplas propriedades disto,
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provavelmente um dos mais famosos kakapos.
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Abordei o Departamento de Conservação,
-
"Porque é que não tentamos
fazer isto com os outros todos?"
-
Então, tiveram de pensar em que
dados biográficos podiam tornar públicos.
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E voltaram com uma lista bem curta.
-
E agora temos, penso eu, 212,
210-- penso que um casal morreu--
-
kakapos vivos todos eles candidatos.
-
Só lhes é dado um nome quando
as asas se desenvolvem totalmente.
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Enquanto são bebés só têm um código.
-
Portanto, quando
forem todos adultos, vamos criar
-
uma Wikidata completa...
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a espécie completa estará na Wikidata.
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Mas precisamos de encontrar
uma propriedade para DOC ID...
-
Queria mesmo falar convosco acerca disso.
-
Devemos usar uma ID específica,
-
ou devemos encontrar uma ID
-
que seja válida para todos os indivíduos,
sejam eles aves, plantas ou animais
-
que forem marcados
em algum projeto de pesquisa científica?
-
É uma boa questão.
-
O segundo projeto foi
a Galeria de Arte de Christchurch.
-
Estão lá algumas pinturas
de Colin MacCahon,
-
o artista neozelandês
mais famoso na História.
-
Este é um desenho que ele fez
para o New Zealand School Journal,
-
patrocinado na altura pelo governo.
-
Por isso, está atualmente
nos Arquivos da Nova Zelândia
-
que têm o seu copyright.
-
Esta é uma situação que não é usual.
-
Trabalhei com
a Galeria de Arte de Christchurch
-
que, em conjunto
com a Galeria de Arte de Auckland,
-
mantêm um site chamado
Find New Zealand artists.
-
Que tem como função
manter o rasto às posses...
-
cada instituição que
tenha posses de algum artista neozelandês.
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Existem perto de 18,000 artistas
diferentes na sua base de dados,
-
e a maior parte
com muito pouca informação.
-
Então, fizemos um tipo de
procura standard de Mix'n'Match.
-
Exportámos os que tinham
pelo menos a data de nascimento,
-
ou data de morte,
ou local de nascimento, ou local de morte.
-
Por isso, não é restringir muito.
-
E mesmo assim, não fomos capazes
de encontrar a correspondência de alguns,
-
mas agora já temos perto de 1,500
-
que correspondem
a artistas conhecidos na Wikidata,
-
o que é muito bom.
-
Mas o que foi apelativo para eles...
-
Este é o website deles,
-
que, na realidade,
só mantém as ligações para os recursos.
-
Mas estes dados biográficos,
que mantêm atualmente de forma manual,
-
para todos os artistas.
-
E o ato de exportar
e colocar no Mix'n'Match
-
expôs inúmeras gralhas e erros
nos quais eles não tinham reparado.
-
E é somente quando começas a
executar coisas [em Excel],
-
que este tipo de situações aparecem.
-
E o valor da Wikidata
de repente começou a fazer-lhes sentido
-
quando eu disse, "Podem simplesmente
carregar essa informação da Wikidata."
-
Isso fê-los
sentarem-se direitos na cadeira.
-
Por isso, penso eu,
este é um dos pontos que vende.
-
Quando têm
este website curado à mão
-
com 18,000 entradas, cheio de erros
e lhes dizem que existe outra forma,
-
que podem ter outras pessoas
-
a fazer a verificação dos factos
e correcção por eles...
-
é quando eles se apercebem.
-
E depois anunciei que estava a dar a ideia
-
que eles "Wikidataficassem"
este caderno de história deles,
-
dos artistas neozelandeses
em Christchurch nos anos 30,
-
e que percorressem-- só agora publicado--
e que percorressem cada pessoa singular,
-
cada ligação, local, exibição e afins.
-
Mas é um projeto de tamanho gerenciável,
e eles estão excitadíssimos com isso.
-
Em terceiro lugar, queria mostrar-lhes
o Maori Subject Headings.
-
Waka é um nome Maori
para um tipo particular de canoa,
-
uma canoa de guerra.
-
Na Biblioteca Nacional da Nova Zelândia
-
existe uma lista de waka,
porque a Biblioteca Nacional
-
tem atualmente o seu próprio
dicionário de Maori Subject Headings,
-
escrito em Maori.
-
Então, lá está definida a waka,
-
em Maori e Inglês.
-
Mas também tem muitos termos
de terminologia mais reduzida,
-
podem vê-los ali na lateral.
-
Uma típica poderia ser taurapa.
-
E a definição primeiro em maori,
e depois em inglês.
-
É o mastro esculpido que podem ver ali.
-
E, em inglês, deveriam dizer "mastro",
-
mas não podem
usar a palavra "mastro" para taurapa,
-
porque taurapa só funciona
para modelos únicos de canoas de guerra.
-
Por isso, não existe
equivalente em inglês para isso.
-
E, de repente, apercebo-me
que existe uma ontologia inteira
-
de termos culturais específicos
e que foram cuidadosamente trabalhados
-
e verificados pela Biblioteca Nacional
com os Maori.
-
sendo constantemente adicionados
e melhorados com definições e descrições,
-
em maori e inglês.
-
Muito interessante.
-
De repente, pensei que pudessemos
colocar este lote inteiro na Wikidata...
-
Maori primeiro e depois
traduzido para inglês, como requisitado.
-
Seria uma boa mudança, não?
-
E aqui está a cópia de direitos de autor.
-
Infelizmente, uma licença de
Atribuição-NãoComercial-SemDerivações.
-
Por isso, agora
vou ter de iniciar a conversa com eles
-
sobre o porquê
de terem escolhido essa licença.
-
Muito possivelmente porque
a conseguiram comprar de Maoris,
-
que aceitaram sentar-se com eles
e vender esta coisa
-
só se houvesse uma garantia
-
de que nenhuma dessa informação pudesse
ser utilizada com propósitos comerciais.
-
Um dos aspetos frustantes da tarefa
-
é ir contra este tipo de restrições.
-
Estas eram as três coisas
que queria trazer à discussão.
-
Pôr uma espécie inteira
dentro da Wikidata,
-
O que faz alterar a forma de pensar
de um curador de uma galeria de arte
-
acerca do valor da Wikidata.
-
E o que fazemos quando vemos
uma ontologia completa
-
noutra língua que,
infelizmente, foi presenteada
-
com uma licença
restritiva da Creative Commons.
-
Obrigado.
-
(aplausos)
-
Olá, chamo-me Joachim Neubert.
-
Trabalho para a ZBW,
-
que é o Centro de Informação
Económica em Hamburgo,
-
como programador de software científico.
-
Uma das minhas tarefas no ano passado
-
foi preparar
uma doação de dados para a Wikidata.
-
E quero deixar o meu relato sobre isto,
das nossas primeiras experiências
-
de doar metadados
dos Arquivos de Imprensa do Século XX.
-
Que tenhamos conhecimento,
-
este é o maior arquivo
público de imprensa do mundo.
-
Foi reunido entre 1908 e 2005,
-
e foi conseguido a partir de
-
mais de 1,500 jornais e periódicos
-
alemães e também internacionais.
-
E cobre tudo o que possa ser de interesse
-
para Hamburgo,
-
para as pessoas de negócios
-
que quisessem expandir-se pelo mundo.
-
Como podem ver, este material
foi trazido de jornais
-
e colocado em papel,
-
e depois guardados em dossiers.
-
Aqui podem ver um pequeno canto
do Arquivo de Pessoas.
-
Informação similar
foi reunida de empresas,
-
de tópicos gerais,
de artigos, de toda a gente,
-
de tudo o que pudesse ser interessante.
-
Estes dossiers foram digitalizados
-
até mais ou menos 1949
-
pelo projeto financiado
pelo DFG de 2004 a 2007.
-
Como resultado, até agora,
foram 25,000 dossiers temáticos
-
desta altura.
-
Isto contém perto de 2 milhões
ou mais de 2 milhões de páginas.
-
E estão online.
-
Esta aplicação
desenvolvida na altura pela ZBW,
-
que agora parece um pouco ultrapassada,
-
não tão bonita e
que agora é mais um problema.
-
É uma aplicação que foi construída
arquitecturalmente em Oracle,
-
construída em ColdFusion,
é executada em servidores Windows,
-
por isso não é
muito sustentável a longo prazo.
-
E discutimos se devemos migrá-la
-
para uma melhor aplicação de dados
-
ou se devemos dar um passo radical
-
e por os dados todos em aberto.
-
Atribuímos uma licença CC0 àqueles dados
-
e, neste momento,
estamos a mover algumas camadas...
-
algumas camadas de descoberta...
por isso é uma camada primária de acesso,
-
para uma web de dados abertos ligada
-
onde faz mais sentido
-
pôr alguns metadados na Wikidata.
-
E para garantir que todas as pastas
-
das coleções estão ligados à Wikidata,
-
para que possam ser encontradas,
-
e que a metadata dessas pastas
-
seja também transferida para a Wikidata.
-
De forma a que seja usada aí,
e que seja enriquecida lá, possivelmente.
-
Podem ser feitas correções a esses dados.
-
O que ainda é mantido pela ZWB é,
claro, o armazenamento de imagens,
-
que não podemos pôr de qualquer forma,
-
ou não podemos dar a respetiva licença
-
porque são propriedade
dos criadores iniciais.
-
Mas fazermos tudo
para que sejam accessíveis
-
por alguns
ficheiros de metadados via DFG Viewer.
-
No futuro, por manifestos de IIIF.
-
E vamos preparar algumas
páginas estáticas de entrada
-
que vão servir de ponto de dados
de referência para a Wikidata,
-
bem como para colocar dados disponíveis
-
que não encaixam bem na Wikidata.
-
Para nós, é migração e
doação de dados à Wikidata
-
com a nossa infraestrutura costumizada
-
de endpoint SPARQL, com esses dados,
-
e que nós utilizámos
com consultas federadas
-
entre o endpoint e
o Wikidata Query Service
-
para criar declarações de acordo.
-
Com [os olhos] concatenados
-
em consultas de SPARQL
ou transformados via script,
-
que também geraram referências
para as declarações.
-
E depois, pô-los em QuickStatements
do código para utilizar online.
-
Então, isto é o que temos.
-
Não são coisas simples como
datas de nascimento, mas, desculpem...
-
mas também declarações complexas
-
sobre alguns itens já existentes,
-
como esta pessoa que teve um cargo
de Administração de uma dita companhia
-
durante este período de tempo,
-
e referênciada para ser utilizada em...
-
contexto científico.
-
A primeira parte desta doação de dados
foi terminada.
-
O Arquivo de Pessoas
está completamente ligado à Wikidata.
-
E esta é também
uma ferramenta de informação.
-
Uma boa parte dos itens
que estavam aqui antes
-
não tinham referências externas.
-
E tínhamos mais de 6,000 declarações,
-
que têm agora fontes
nos metadados deste arquivo.
-
Bem, esta foi a parte mais simples,
-
porque pessoas
são facilmente identificadas na Wikidata.
-
Mais de 90% já existia por aqui,
-
por isso, podíamos fazer as ligações.
-
Criámos à volta de 100 itens para estes,
-
para os que estavam a faltar.
-
Mas agora, estamos a trabalhar
-
no resto do arquivo,
-
particularmente no Arquivo de Tópicos.
-
Isto quer dizer mapear
um sistema histórico
-
acerca de todo o mundo,
para a organização de conhecimento,
-
materializado como manchetes
de um jornal na Wikidata.
-
Para vos dar uma ideia básica,
o arquivo de Países e Tópicos
-
está organizado
por uma hierarquia de países
-
e outras entidades geográficas
-
que estão traduzidas para inglês,
o que torna isto mais simples.
-
E para alemão profundamente agrupado..
-
na classificação dos tópicos
profundamente agrupados
-
E esta combinação define uma...
-
...uma pasta.
-
O que queremos fazer agora é mapear isto
-
como estrutura para
a Wikidata e trazer dados.
-
Quero convidar-vos
-
a juntarem-se a este desafio interessante
-
em termos de organização de conhecimento.
-
Este trabalho é seguido
num projeto WikiProject,
-
e podem segui-lo ou participar nele.
-
E sim, muito obrigado.
-
(Aplausos)
-
Estamos a levar
as artes performativas para a Wikidata.
-
E estamos a levar as artes performativas
à nuvem de dados aberta ligada,
-
ao construir
um ecossistema ligado e de dados abertos
-
para as artes performativas.
-
E a questão que estou a tentar responder,
-
e espero que me ajudem
a responder a questões
-
colocadas à Wikidata e a tudo isso.
-
Mas deixem-me, primeiro,
começar com as minhas experiências
-
que aconteceram este ano,
-
no primeiro semestre do ano,
quando tive o prazer
-
de trabalhar para a CAPACOA,
-
que é a Associação Canadiana
de Artes Representativas,
-
que atualmente lançou um projeto chamado
Iniciativa Para o Futuro Digital Ligado,
-
para conseguir que o setor inteiro de arte
no Canadá abraçasse os dados ligados.
-
E fizeram isso com base na observação
-
que, durante os últimos cinco anos,
-
a necessidade... o tópico importante
dentro das artes performativas
-
era o facto dos metadados
não terem qualidade suficiente
-
e não estarem interligados,
não serem interoperacionais.
-
E isso foi o porquê
de algumas performances,
-
alguns eventos, não serem
fáceis de encontrar
-
pelo Google
e pelos assistentes virtuais, etc.
-
Portanto, a visão que desenvolvemos juntos
-
é que queremos ter
uma base de dados de conhecimento
-
para vários intervenientes ao mesmo tempo.
-
Observámos então o valor
da rede inteira de artes performativas,
-
identificámos os intervenientes chave,
-
observámos os cenários de utilização
que queríamos investigar,
-
e mapeámo-los na arquitetura global
-
dessa base de dados de conhecimento,
ou das diferentes plataformas,
-
que é, obviamente,
uma arquitetura distribuída
-
e não um grande monólito.
-
Vou só rever isso por alto
-
porque temos dez minutos para cada.
-
Mas acho que temos tempo suficiente
entre hoje e amanhã para aprofundar o tema
-
se houver alguém interessado nos detalhes.
-
Começámos a partir da
Rede de Valor das Artes Performativas,
-
que, curiosamente,
só foi publicada o ano passado.
-
Somos uns sortudos por termos conseguido
construir a partir do trabalho anterior,
-
por exemplo, temos a corrente de dados
de valor das artes performativas no meio,
-
e os vários intervenientes à volta disso.
-
No total, identificámos
20 grupos de intervenientes
-
que, depois,
reduzimos para sete grandes categorias
-
para cada grupo de intervenientes.
-
Nós como que...
-
formulámos o tipo de necessidades
-
que teriam nesse tipo de infraestrutura,
-
e o que teriam de atingir
se o todo estivesse interligado
-
e os dados estivessem
acessíveis publicamente.
-
E assim, podem ver os tipos aqui,
-
os diferentes tipos são Produção,
depois Apresentação & Promoção,
-
Cobertura & Reutilização,
Audiências ao Vivo
-
Consumo Online, Herança,
Educação & Pesquisa.
-
E, depois de preparar
uma tabela tão grande,
-
da qual só conseguem ver a primeira parte,
-
comparámos e demos
uma vista de olhos ao tipo de dados
-
que estávamos a utilizar pelo quadro
-
pelos diferentes grupos de intervenientes.
-
Temos uma base de dados
grande que é comum a todos eles,
-
e é, na realidade, a área
-
onde faz muito sentido, na verdade,
cooperar e manter esses...
-
...guardar esses dados juntos.
-
Então, quando falamos
de arquitetura da plataforma,
-
podemos ver que temos aqui 4 camadas.
-
Em baixo, temos a camada dos dados.
-
Claro, a Wikidata é parte disto,
-
como também outras bases de dados,
bases de dados distribuidas
-
que podem expor dados
por endpoints SPARQL.
-
Na camada amarela do meio,
temos a camada de semântica.
-
É a nossa linguagem comum
para descrever as nossas coisas,
-
para fazer declarações acerca
das artes performativas, da ontologia.
-
Depois temos uma camada aplicacional
-
que consiste em vários módulos,
por exemplo, análise de dados,
-
extração de dados, para que
convertamos dados não estruturados
-
em dados estruturados...
-
como podemos apoiar isso
com as ferramentas.
-
Depois, obviamente,
temos a visualização de dados...
-
se houver grandes quantidades de dados,
queremos visualizá-los de alguma forma.
-
E no topo, temos a camada de apresentação,
-
que é onde
os utilizadores comuns estão a interagir
-
numa base diária...
-
motores de busca,
enciclopédias, agendas culturais,
-
e uma variedade de outros serviços.
-
Não estamos a começar do zero.
-
Algum do trabalho já foi feito nesta área.
-
Vou só citar alguns exemplos de um projeto
-
em que estive envolvido.
-
E outras coisas a decorrer também.
-
E como tal, comecei nesta área
-
com o Arquivo Suíço
de Artes Performativas.
-
Até construir uma base de dados
Suiça de Artes Performativas,
-
criámos uma ontologia
de artes performativas,
-
que está neste momento
a ser implementada em RDF.
-
E temos ALI uma base de dados
com quase 60, 70 anos
-
de história de performances na Suiça.
-
Portanto, isso é algo
que pode ser construído
-
e foi transformado em formato RDF.
-
E havia uma plataforma
onde esses dados podem ser acedidos.
-
Fizemos também
algumas inserções na Wikidata,
-
parcialmente a partir da Suiça,
-
também parcialmente a partir
de institutos de artes performativas.
-
Por exemplo,
Bart Magnus estava envolvido nisso.
-
Foi a força motriz por trás disso.
-
Existem também dados de Wikimedia Commons,
-
mas que não estão muito bem interligados
com o resto dos nossos metadados.
-
E, obviamente, ao fazer esta inserção,
-
também começámos a implementar
partes do modelo de dados Suíço
-
na Wikidata.
-
Depois, temos um dos parceiros
de implementação Canadianos
-
que é a Culture Creates.
-
Estão a gerir uma plataforma
que tira informação de websites de cinema.
-
e coloca-a dentro
de um gráfico de conhecimento,
-
para depois a expôr
a motores de busca e outros dispositivos.
-
Novamente, tivemos de
implementar e estender isto na ontologia.
-
E, como podem ver pelo slide,
existem muitos espaços em branco,
-
mas também existem
algumas sobreposições,
-
e uma sobreposição importante, obviamente,
é a linguagem partilhada comum,
-
que nos vai ajudar
a interligar os vários blocos de dados.
-
O que é também importante, obviamente,
-
é que estamos a utilizar
a mesma base de registo e certificados.
-
E isto é uma coisa onde a Wikidata
está a ter um papel importante
-
ao interligar isso.
-
Agora, quero partilhar as recomendações
-
do Comité de Aconselhamento para
Iniciativas Futuras de Ligação de Dados.
-
Pelo menos
as duas primeiras recomendações.
-
Então, para os Canadianos,
é agora absolutamente crucial
-
preencher o seu próprio gráfico canadiano
de conhecimento de artes performativas,
-
porque, ao contrário do Arquivo Suíço
para as Artes Performativas,
-
eles não estão a começar com
uma base de dados pré-existente,
-
mas sim a criá-la do zero.
-
E é absolutamente crucial haver lá dados.
-
Em segundo lugar,
como podem ver, vem já a Wikidata.
-
A Wikidata, pelo Comité de Aconselhamento,
-
foi vista como complemento à Artsdata.ca,
este gráfico de conhecimento,
-
e, como tal, devem ser feitos
esforços para contribuir
-
para a introdução de dados relacionados
com artes performativas.
-
E isso é onde vamos trabalhar
durante os próximos meses e anos
-
e é também por isso
que estou aqui também a ver
-
quem se quer juntar a esse esforço.
-
Por isso, agora, obviamente,
estamos a dizer que se complementam.
-
Temos de pensar nos prós e contras
-
de cada uma das abordagens.
-
Podem ver aqui uma comparação
-
entre a abordagem da Wikidata e
a da ligação de dados mais clássica.
-
Estou disponível para discutir isso
em detalhe convosco
-
e saber como foram
as vossas experiências com isso.
-
Mas, para mim, a Wikidata tem vantagens
porque é uma plataforma de crowdsourcing,
-
e porque é fácil
convidar mais gente para contribuir.
-
Do lado negativo, obviamente,
temos este problema de falta de controlo.
-
Os donos dos dados têm de abrir mão
dos seus gráficos, qualidade de dados,
-
e do que completaram.
-
É difícil fazer o rastreamento da Wikidata
mesmo que esteja sob o vosso controlo.
-
Outro forte da Wikidata
-
é que requer integração imediata
com o gráfico global.
-
E vocês como que, só o fazem...
-
como que reconciliam passo por passo
contra outras bases de dados,
-
que pode ser visto
por alguns como uma vantagem,
-
mas claro, se estão à procura de
integração e interoperacionalidade,
-
a Wikidata força-vos
a fazer isso desde o inicio.
-
E depois, claro, harmonizar
as práticas de modelação de dados
-
é uma situação em ambos os casos.
-
Mas pode parecer, no inicio,
mais fácil fazê-lo só no vosso silo,
-
porque, a certa altura,
acabarão a tarefa
-
e será uma tarefa
que continuará na Wikidata.
-
Então, quando chegar à parte de
prioritizar os dados para serem inseridos,
-
é como as regras que tenho neste momento.
-
Primeiro que tudo, queremos entender
-
se está claro ou não quem será
a autoridade em determinada área.
-
Por isso esses serão dados que terão
de ser geridos de forma partilhada.
-
E queremos entender onde podemos ver
-
um potencial elevado
para abordagens crowdsourcing.
-
Queremos também perceber
se os dados poderão ser reutilizados
-
no contexto da Wikipedia.
-
E existe também a esperança
que parte da coordenação internacional
-
à volta de toda a modelação de dados,
sobre a standarização,
-
possa mesmo ser feita
diretamente na Wikidata
-
se não estiver a ser feita noutro local,
-
porque é como que se forçasse as pessoas
a começar a interagir,
-
se digerirem os dados na mesma parte.
-
Queremos focar-nos a seguir
nos registos base e ficheiros de controlo,
-
porque vão ajudar-nos
a fazer as associações
-
entre diferentes dados
e vocabulário não controlado
-
como uma extensão
da ontologia já existente.
-
Só mais dois slides.
-
Os próximos passos vão ser
levar a soma de todas as abordagens GLAM
-
para a Wiki Loves Performing Arts.
-
Isto significa que estamos
a descrever locais e organizações,
-
e a colocar os dados na Wikipédia
-
em formato de infoboxes
e templates de bolhas.
-
E no outro slide, os outros projetos
que vou seguir chamam-se COST Action
-
que vamos submeter no próximo ano
-
à volta do Ecosistema de Dados
-
Abertos Ligados
para as Artes Performativas.
-
O COST é um programa europeu
que apoia as actividades de redes,
-
e os tópicos
a serem abrangidos estão listados aqui.
-
Dois deles, sublinhei-os...
-
um deles é a questão federativa
entre a Wikidata
-
e as abordagens clássicas
de dados abertos ligados.
-
E a outra, penso eu,
que também é muito importante,
-
onde temos ainda um potencial enorme,
-
é implementar campanhas internacionais
para dados suplementares na Wikidata.
-
E é tudo. Muito obrigado
pela vossa atenção.
-
Agora, queria chamar
aos meus colegas aqui ao painel.
-
Se calhar
também lhes poderiam arranjar microfones.
-
E depois queria...
-
dar-vos a oportunidade
de colocar questões.
-
E, obviamente, perguntar aos meus colegas
-
se têm questões uns para os outros.
-
Então, temos se calhar,
alguma questão do público?
-
(plateia 2) [inaudível]
-
Queria perguntar a cada um de vós
-
onde colocariam limites,
-
basicamente, como definem...
-
quando precisam
de fazer a vossa própria Wikibase
-
e o que querem colocar na Wikidata?
-
Por exemplo, isto é
uma delimitação clara do que é visto
-
por detrás do que colocam [na ordem].
-
Posso responder primeiro
porque tenho o microfone.
-
Tenho estado a pensar
que um dos assuntos é a notariedade.
-
Estou a endereçar isso
num projeto diferente.
-
Penso que o licenciamento é um deles,
-
porque podem aplicar os vossos termos
na vossa própria base de dados,
-
e depois, penso,
onde quer que seja possível.
-
Depois, o terceiro
é tê-los somente como um ensaio,
-
preparando-os para tratamento na Wikidata.
-
Estes são os três assuntos principais
de que me lembro, para já,
-
mas posso trazer-vos mais.
-
Para mim, os direitos
serão sempre um assunto.
-
Se a Biblioteca Nacional
quisesse migrar para a Wikibase,
-
isso poderia habilitá-los
a continuar a controlar o licenciamento
-
pelo trabalho que têm feito
com os termos da língua maori.
-
A base de dados kakapo só contém dados
-
que o Departamento de Conservação
achou que deveria ser tornados públicos,
-
mas suspeito que se a virem a funcionar,
-
poderão tentar utilizar
uma Wikibase privada
-
para manter a sua própria base de dados,
-
somente porque
algumas das ferramentas de visualização
-
que poderão ser aplicadas
podem ser melhores
-
que a espécie de folha de cálculo de Excel
que têm actualmente.
-
Bem, penso que isto
depende muito do tipo de dados.
-
Nós estamos, no Arquivo de Imprensa,
claro, numa posição bastante sortuda,
-
no sentido em que
isto era material que foi publicado,
-
foi publicado na altura,
-
mas foi
bastante dispendioso para publicar.
-
Isto é muito simples.
-
Penso que, também, projetos...
-
e isto é um projeto típico,
-
foi patrocinado por algum tempo,
depois o patrocinio acabou,
-
e o que aconteceu aos dados,
é que foram colocados num silo,
-
sobre um software
que não vai correr para sempre.
-
Por isso, faz sentido absoluto a meu ver.
-
Na altura, a Wikidata,
não estava por aqui, mas agora está,
-
e faz sentido
para os nossos projetos, desde cedo,
-
discutir a sustentabilidade
no contexto de como podemos colocar isto
-
num ecossistema maior, como a Wikidata
-
e discutir isto com a comunidade de dados:
-
o que será importante e fará sentido
ser adicionado à Wikidata,
-
e o que fará sentido ser mantido
numa forma proprietária.
-
Se calhar numa forma mais simples
do que numa aplicação sofisticada,
-
mas estando disponível
e ligado à nuvem de dados maior
-
ao invés de investirem muito dinheiro
-
num qualquer silo que não é sustentável.
-
Sim, como disse antes
no projeto que apresentei aqui,
-
existem dualidades entre a Wikidata
-
e as abordagens clássicas
de dados abertos ligados.
-
Por isso, não é tanto acerca de
como configurar uma Wikibase privada.
-
É como um desafio que tivemos
e, claro, na Wikidata
-
é que, quando tratamos
os nossos próprios dados lá,
-
também temos de fazer alguma manutenção
-
de pessoas,
de outras pessoas, na realidade.
-
Isso pode desencorajar as pessoas.
Também quer dizer que nós trataremos disso
-
passo a passo.
-
Por isso, existirá, no momento,
uma base de dados a viver...
-
de dados abertos ligados
de forma clássica.
-
Nós estamos a começar
a ligá-los à Wikidata
-
e é um processo contínuo para encontrar
-
quais as áreas em que
os dados principais ficarão na Wikidata,
-
e em que áreas ficarão
realmente noutras bases de dados.
-
Obviamente, teremos desafios
em relação à sincronização,
-
como todos temos,
-
porque esse campo de dados ligados,
-
onde ainda temos
de negociar em quem confiamos,
-
ou quem tem a autoridade sobre o quê.
-
(assistente) Mais questões?
-
(plateia 3) Obrigada.
-
Concordo plenamente nesse assunto de...
-
onde colocar essa fronteira
-
entre o porquê
de pomos dados na Wikidata,
-
ou porquê ficarmos com eles,
e criá-los, geri-los e mantê-los
-
em bases de dados locais
e com que propósitos.
-
E penso que isso é uma grande discussão
-
que vai para além da excitação
-
de colocar dados na Wikidata
porque é público,
-
porque serve a humanidade, porque...
-
enquanto existem duas ferramentas fixes.
-
E as coisas são
mais complicadas na vida real, penso eu.
-
Bem, fora isso,
é uma discussão interessante.
-
E depois, isto é outra situação,
ou outro problema que está a ser discutido
-
neste evento, em diferentes painéis.
-
Por um lado, temos a nossa base de dados,
-
qualquer que seja a tecnologia,
-
e publicamos coisas na Wikidata,
-
ou criamos o nosso sistema
-
de criação e gestão de informação
-
com a tecnologia Wikibase.
-
E depois, sincronizamos ou assim...
unimos ou outra coisa.
-
Por isso, é uma questão
de tecnologia que é utilizada,
-
e do facto de usarmos a Wikidata
apenas para publicar,
-
ou a infraestrutura
que está por baixo da Wikidata,
-
para criar e gerir os vossos dados.
-
Quer dizer, tivemos uma discussão
-
sobre o painel da Wikibase
-
e haverá outras discussões aqui,
-
mas as coisas
estão em níveis diferentes, penso eu.
-
Talvez [tenham] para essa discussão
sobre a Wikibase ou Wikidata...
-
Penso ser problemático
estarmos a focar-nos tanto
-
nesta infraestrutura da Wikibase,
porque existem outras infraestruturas,
-
como na área das artes performativas.
-
Temos outra comunidade complementar
que é a MusicBrainz
-
que tem a sua própria plataforma
que disponibiliza dados abertos ligados.
-
E, de acordo com o que percebi,
-
existe acordo,
entre a comunidade Wikidata,
-
de como não duplicaremos os seus dados...
-
Não copiaremos todos os seus dados,
mas aceitamos que se complementam.
-
O que irá acontecer quando começarmos
a integrar esses dados na Wikipédia?
-
Caixas de informação, por exemplo.
-
Será que vamos ser capazes
de puxar esses dados directamente
-
do seu endpoint SPARQL?
-
Ou vamos ser obrigados a,
como que copiar todos os dados,
-
e que tipo de processos
estarão envolvidos nisso?
-
(plateia 3) As discussões
estão abertas, penso eu,
-
porque, neste evento,
temos ambas as comunidades interessadas...
-
os interessados na Wikibase,
-
os que estão interessados na Wikidata,
-
e os que estão interessados em ambos.
-
Sim, mas não vamos obrigá-los
a migrar para a Wikibase.
-
- (plateia 3) Não necessariamente.
- A MusicBrainz não corre na Wikibase.
-
(plateia 3) Não, só queria dizer
que temos problemas separados,
-
por vezes relacionados,
por vezes não separados completamente.
-
E tenho outra questão ou reparo
-
acerca da gestão de hierarquias
em vocabulários controlados,
-
como thesaurus, ou como você no Finto.
-
Tem os locais
-
nos Cabeçalhos de Assuntos Maori.
-
Bem, eles têm de lidar com...
-
a gestão de conceitos na hierarquia.
-
Qual é o seu parecer, a sua opinião,
-
sobre a possibilidade de gerir
-
estes sistemas controlados
-
de organização
de conhecimento na Wikidata?
-
Penso que no caso do Finto e locais YSO,
-
o repositório será uma coleção
de várias fontes, eventualmente.
-
Por isso, está fluído, de qualquer forma.
-
Não temos de necessariamente...
-
bem, eu não represento
a Biblioteca Nacional,
-
mas nesse possível projeto,
-
não teríamos de manter uma existente...
-
ou lutar com uma estrutura existente.
-
Por isso, nesse sentido,
-
é uma...
-
uma área aberta a exploração.
-
Os Cabeçalhos de Assuntos Maori
têm tendência a colocarem-se idealmente
-
na estrutura Wikidata,
mas o licenciamento, claro, proibe isso.
-
Suspeito que,
se o licenciamento fosse diferente
-
e fossem postos na Wikidata,
-
assim que alguém decidisse
que não gostava da hierarquia
-
e começasse a alterar coisas,
-
haveria imediatamente uma reclamação
das pessoas que trabalharam arduamente
-
para criar essa estrutura
-
e ter o consentimento
dos diferentes Maori
-
que estão na hierarquia corrente.
-
Por isso, é um assunto
a experimentar e resolver.
-
Penso que, em termos de
sistemas de organização de conhecimento,
-
são todos diferentes.
-
E não tenho a certeza
se seria uma boa ideia
-
representar diferentes hierarquias
na Wikidata como tal,
-
mas talvez faça sentido
pensar em sobreposições
-
de dados.
-
Para fazer mapeamentos
ao nível de conteúdo.
-
Por exemplo, como a parceria
ZBW Thesaurus para a Economia.
-
Este dicionário
tem a sua própria hierarquia,
-
e, claro, seria possível
projectar a hierarquia
-
desse dicionário nos conceitos da Wikidata
-
sem armazenar este tipo de estrutura
-
como uma estrutura
alternativa dentro da Wikidata,
-
o que faria uma confusão tremenda.
-
Penso que devíamos pensar da Wikidata,
também, como uma lista de conceitos
-
que podem ser ligados
em camadas que estão no exterior,
-
e que dão outra visão do mundo,
-
que não precisa de estar
necessariamente dentro da Wikidata.
-
(assistente) Certo. Mais alguma questão?
-
Ou então... Sim.
-
(plateia 4) Joachim, queria só
dar seguimento ao último ponto.
-
Essas camadas, como imaginadas por si,
-
seriam mantidas externamente
e de alguma forma integradas
-
com a Wikidata,
a partir do lado da Wikidata,
-
ou pensou um pouco mais
-
sobre como isso poderia ser gerido?
-
Por acaso, não, não pensei...
-
Fiz experiências com a ZBW e a Wikidata.
-
Estava preso aqui à Wikidata.
-
Mas penso que isto é uma coisa
completamente nova e complexa
-
e, como tal, aberta a discussão
para conseguir concordância
-
de fazer essas coisas.
-
Mas terá de ser visto.
-
Podemos ouvir mais uma?
-
(plateia 5) Estava a pensar
no projeto kakapo.
-
(apresentador anuí)
-
(plateia 5) Teve algum contratempo
da comunidade Wikidata
-
sobre ter animais reais
fora desses itens?
-
Não até agora.
-
(plateia 5) Alguém ouviu isto antes?
-
Foi "não até agora" porque
ninguém ouviu isto até agora?
-
Existe uma pequena discussão,
há já algum tempo...
-
as pessoas interessadas
neste tipo de coisas na Wikidata.
-
E parece que todos pensamos
que isso é uma extensão natural,
-
de ter itens individuais da Wikidata,
até um cavalo de corrida famoso
-
ou o gato de alguém, que...
está bastante bem modelado.
-
Imagino que a coisa audaciosa é
pôr uma espécie inteira lá.
-
Mas penso que seja perfeitamente fazível.
-
(plateia 5) Não tentem com gatos e cães.
-
(risos)
-
(assistente) Penso que
o nosso tempo chegou ao fim.
-
Muito obrigado por terem participado.
-
Penso que os participantes
ainda estarão disponíveis para questões
-
e para uma pausa.
-
- Divirtam-se.
- Muito obrigado.
-
(aplausos)