-
RKA3 - E aí, pessoal, tudo bem?
Nesta aula, nós vamos
-
rever a ideia de coeficiente angular
-
que você deve lembrar das aulas de álgebra.
-
Ou seja, vamos rever a ideia de
-
inclinação de uma reta.
E essa inclinação
-
nada mais é do que a taxa de variação de uma reta
-
ou a variação de "y" em função de "x"
-
conforme caminhamos ao longo da reta.
-
Ou seja, é a inclinação de uma reta.
-
E quanto mais inclinada a reta for,
-
mais positivo vai ser o seu coeficiente angular.
-
Então, esta reta tem coeficiente
-
angular positivo, ou seja, está crescendo
-
conforme o "x" cresce.
E se a inclinação for ainda maior,
-
significa que ela cresce mais ainda
-
conforme o "x" cresce.
-
Ou seja, a reta teria um coeficiente angular maior.
-
E como podemos calcular a inclinação
-
desta reta dado dois pontos?
Ou seja, como podemos
-
calcular a taxa de variação de "y"
-
em função de "x"?
-
Simples, eu vou colocar dois pontos sobre esta reta aqui.
-
O primeiro deles vai ser o
-
ponto que tem as coordenadas (x, 0).
-
E o seu correspondente (y, 0).
Portanto, este é o
-
ponto (x₀, y₀).
E o segundo ponto está aqui,
-
que tem as coordenadas (x₁, y₁).
Ou seja, é o ponto (x₁, y₁).
-
E a inclinação da reta que
-
nós podemos chamar por "m".
-
A taxa de variação de "y" em função de "x",
-
ou uma outra maneira de pensar é a variação de
-
"y" dividido pela variação de "x".
-
Relembrando, este triângulo Δ
é uma letra grega delta
-
que representa a variação.
-
Então, uma variação em "y",
dividido pela variação de "x".
-
E vamos ver como aplicar isso aqui.
-
Vamos pensar na variação de "x" primeiro.
-
Estamos variando
-
de x₀ para x₁.
Então, esta aqui vai ser
-
a variação em "x".
Ou seja, esta aqui é a
-
nossa variação em "x".
Eu posso colocar
-
aqui na mesma cor.
E como podemos representá-la?
-
Simples, se queremos
-
conhecer esta distância,
nós pegamos o x₁
-
e subtraímos o x₀ .
Então, Δx vai
-
ser igual a x₁ - x₀.
Claro, eu estou
-
assumindo que x₁ é maior do que x₀.
-
E qual vai ser a variação em "y"?
A mesma coisa.
-
O "y" final menos o "y" Inicial.
-
Ou seja, y₁ - y₀.
E você pode até se perguntar,
-
será que eu não poderia fazer
-
y₀ - y₁ / x₀ - x₁?
Poderia, mas a resposta
-
seria absolutamente a mesma.
-
A diferença que tanto aqui quanto aqui,
dariam resultados negativos.
-
E a resposta daria positiva.
-
O importante é ser consistente.
-
Se você está subtraindo o valor final
menos o valor inicial aqui,
-
no denominador você
-
tem que seguir a mesma lógica.
Mas, enfim, isto aqui
-
provavelmente vocês devem lembrar
-
das aulas de álgebra,
que nada mais é do
-
que a definição de inclinação que é a
-
taxa de variação de "y" em relação a "x".
-
Ou seja, é a taxa de variação do nosso eixo vertical
-
em relação ao nosso eixo horizontal.
-
Mas agora eu vou mostrar uma
-
coisa bem interessante.
Deixe-me colocar
-
outro plano cartesiano aqui.
E aqui nós tínhamos uma reta.
-
E uma reta tem
-
inclinação constante por definição.
-
Ou seja, se você calcular a inclinação entre
-
quaisquer dois pontos,
ela será constante para aquela reta.
-
Mas o que acontece quando
-
começamos a lidar com curvas?
-
Ou seja, quando começamos a lidar com
-
curvas não lineares.
Digamos que nós
-
temos uma curva assim.
Qual é a taxa de
-
variação de "y" em relação a "x" desta curva?
-
Vamos de pensar nisso utilizando dois pontos.
-
Vamos dizer que nós temos um ponto aqui,
-
que é o ponto (x₁, y₁).
E vamos dizer que nós
-
temos outro ponto aqui que vai ser
-
o ponto (x₂, y₂).
Neste momento, nós ainda não
-
conhecemos as ferramentas necessárias
-
para calcular a taxa de variação de
-
"y" em relação a "x" neste ponto.
E isso é uma coisa
-
que o cálculo vai te ajudar mais à frente.
-
Mas utilizando álgebra,
-
nós podemos pensar pelo menos sobre qual é a
-
taxa média de variação durante este intervalo.
-
E qual é a taxa média de variação?
-
E como podemos calcular?
-
Simples, vai ser o quanto "y" variou.
-
Ou seja, a variação em "y" que podemos chamar de Δy.
-
E para essa variação em "x" e que
-
podemos chamar de Δx.
-
E podemos calcular isso do mesmo jeito.
-
Ou seja, a nossa variação em "y",
que vai ser y₂ - y₁
-
dividido pela variação em "x",
que é x₂ - x₁.
-
Deste jeito, nós podemos calcular a
-
variação entre estes dois pontos.
-
E outra maneira de pensar nisso é
-
que esta é a taxa de variação média
para a curva entre x₁ e x₂ .
-
Ou seja, esta é a taxa de
-
variação média de "y" em relação
a "x" neste intervalo.
-
Mas o que vamos descobrir com isso?
-
Simples, vamos descobrir a
-
inclinação da reta que conecta estes dois pontos.
-
Ou seja, a inclinação desta reta
-
que conecta estes dois pontos.
-
E como chamamos uma reta
-
que toca dois pontos?
Chamamos de reta secante.
-
Então, esta é a reta secante.
-
O interessante aqui é que estamos
-
estendendo a ideia de inclinação.
-
Ou seja, nós já sabemos como encontrar a
-
inclinação de uma reta que passa por dois pontos.
-
Mas para curvas,
nós ainda não
-
temos ferramentas.
O cálculo vai nos dar isso,
-
mas por ora podemos utilizar as
-
nossas ferramentas algébricas.
-
E isso ajuda a descobrir a taxa de variação média
-
entre dois pontos em uma curva.
-
E para descobrir isso,
nós utilizamos a reta secante.
-
Isso é mesma coisa que descobrir
-
a inclinação da reta secante.
-
Eu só vou antecipar um pouco aqui.
-
Aonde isto está nos levando?
Quais ferramentas
-
vamos utilizar para descobrir a taxa de
-
variação instantânea?
Ou seja, não apenas a média,
-
mas o que acontece quando este
-
ponto está ficando mais próximo,
-
mais próximo e mais próximo deste ponto?
-
Ou seja, a inclinação da reta secante
-
está se aproximando cada vez mais
-
da taxa instantânea de variação.
Mas eu vou falar
-
com calma disso nos próximos vídeos.
-
E eu espero que essa aula tenha te ajudado.
-
E até a próxima, pessoal!