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Nós já aprendemos que a respiração celular pode ser
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dividida em grosseiramente 3 fases.
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A primeira é a glicólise que significa, literalmente,
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a quebra da glicose.
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E ela pode ocorrer com ou sem oxigênio.
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Se nós não tivermos oxigênio, então, nós prosseguimos com a fermentação.
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Nós falaremos sobre isso no futuro.
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Prosseguir com a fermentação e nos humanos, ela
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produz ácido lático.
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Em outros tipos de organismo ela deve
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produzir álcool ou etanol.
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Mas se nós temos oxigênio... e na maioria das vezes nós teremos
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que presumir que nós podemos prosseguir em frente com oxigênio... Se há
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oxigênio, então nós poderemos prosseguir
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com o ciclo de Krebs.
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Às vezes é chamado de ciclo do ácido cítrico porque envolve
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o ácido cítrico.
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A mesma coisa que tem em sucos de laranja e limões.
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E daí nós prosseguimos para a
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cadeia transportadora de elétrons.
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E nós aprendemos no nosso primeiro vídeo de respiração
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celular que é aí que a grande quantidade de ATP é
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efetivamente produzida.
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Contudo, ela usa materiais que não pertencem
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a fases de que falamos aqui.
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Agora, o que eu quero fazer nesse vídeo é focar na
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glicólise.
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E isso é meio que... é às vezes uma tarefa desafiadora
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porque você pode mesmo ficar preso em complicações.
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E eu mostrarei as complicações da maneira simples,
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e da maneira verdadeira.
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E isso pode ser muito difícil.
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Mas eu quero simplificar isso pra você, aí você poderar
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ter os macetes.
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E então nós poderemos apreciar, e aí talvez quando nós olharmos para
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as complicações da glicólise, nós poderemos realmente
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ter uma melhor compreensão.
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Então a glicólise, ou a respiração celular,
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ela desmonta a glicose.
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E nós conhecemos a fórmula da glicose.
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é C6H12O6.
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E eu poderia desenhar sua estrutura completa; iria tomar um
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pouco de tempo.
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Mas eu vou apenas focar na estrutura da cadeia carbônica.
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É um anel, ou pode ser um anel.
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Mas eu vou só desenhar os seis carbonos numa flieira.
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Há duas fases importantes da glicólise
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que são boas de saber.
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Uma eu chamo de fase de investimento.
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E a fase de investimento utiliza dois ATPs.
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Então você sabe, o propósito da respiração celular é
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gerar ATP, mas a partir do ponto de partida, eu tenho que usar
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dois ATPs.
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Mas eu uso dois ATPs e e então eu vou quebrar, essencialmente,
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a glicose em dois compostos com 3 carbonos, bem aqui,
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que na verdade também possuem um grupo fosfato neles.
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Os fosfatos vêm dos ATPs.
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Eles também tem um fosfato neles e isso é
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frequentemente chamado... bem, tem um monte de nomes para isso.
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Às vezes é chamado PGAL.
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Você não precisa saber disso.
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Ou fosfogliceraldeído, realmente desafiador para minhas qualidades
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oratórias.
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Não é tão importante de se saber.
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Tudo que você tem que saber está nessa primeira fase
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em que você usa dois ATPs.
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É por isso que eu chame de fase de investimento.
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Se nós usarmos uma analogia financeira, fase de investimento
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E então cada uma dessas duas moléculas de PGAL podem ir para
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a fase de pagamento.
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Aí na fase de pagamento, cada um desses
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PGALs, tornam-se piruvatos.
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Que é um outro composto com 3 carbonos, mas reconfigurado.
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Mas o processo de transformação disso em piruvato... e deixe-me escrever
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piruvato em azul, porque é algo que é bom
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de saber a palavra.
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E eu vou mostrar a estrutura num segundo.
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Piruvato.
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Às vezes é chamado de ácido pirúvico.
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Mesma coisa.
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E é essencialmente o produto final da glicólise.
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Então você começa com a glicose na fase de investimento.
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Você forma esse fosfogliceraldeído, em que
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você quebra a glicose e põe um
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fosfato no final de cada um.
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E então, eles seguirão independentemente para
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a fase de pagamento.
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Então você termina com essas duas moléculas de piruvato para
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cada molécula de glicose com que você começou.
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Agora você está dizendo, ei, Sal, tinha uma fase de pagamento, qual
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foi o pagamento?
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Bom, nosso pagamento, nós temos, para cada... deixe-me escrever
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como fase de pagamento.
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Essa é nossa fase de pagamento.
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E eu peço desculpas pelo fundo branco.
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Eu fiz isso porque o mecanismo que estou mostrando a vocês,
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eu copiei e coleida Wikipedia, e eles têm um
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fundo branco, então eu já peguei direto e coloquei o fundo branco
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neste vídeo.
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Mas eu, pelo menos, acho o fundo preto
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muito melhor.
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Mas essa é a fase de pagamento aqui.
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E então, quando nós formos do PGAL para o
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piruvato ou ácido pirúvico, nós produzimos duas coisas.
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Ou eu acho que nós podemos dizer que produzimos três coisas.
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Nós produzimos, cada um desses PGALs, quando tornam-se
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piruvatos, produzem dois ATPs.
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Então eu vou produzir dois ATPs aqui, eu vou produzir,
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dois ATPs aqui.
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E cada um deles produz um NADH
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E eu vou fazer isso numa cor mais escura.
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NADH.
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E é claro que eles não estão produzindo toda a molécula
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no vazio.
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Essencialmente, o que acontece é que eles começam com a
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matéria bruta do NAD mais... Então eles começam com um NAD
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mais... e eles, essencialmente, reduzem-no
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adicionando a ele um hidrogênio.
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Lembre-se, nós aprendemos, há alguns vídeos atrás que você pode
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entender redução como ganho de H.
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Então o NAD é reduzido para NADH.
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E em seguida, esses NADHs são usados na cadeia transportadora
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de elétrons para produzir ATPs de verdade.
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Então o grande macete aqui, se eu fosse escrever a reação
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que nós temos para a glicólise, é que você
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começa com uma glicose.
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E você precisa de alguns NAD mais.
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E na verdade, para cada mol de glicose, você vai
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precisar de dois NAD+.
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Você vai precisar de dois ATPs.
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E então eu estou escrevendo todos os ingredientes que precisamos para
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começar.
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E aí nós vamos precisar... bem, vou dizer, esses
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caras serão ADPs antes de se tornarem ATPs.
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Então eu vou escrever mais quatro ADPs.
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E então, depois de fazer a glicólise...
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e vou escrever bem aqui.
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Deixe-me escrever também... desculpa, isso era ADPs.
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Deixe-me reescrever esta parte bem aqui.
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Quatro ADPs.
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E aí talvez você precisará de dois fosfatos.
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Porque nós vamos precisar de 4 fosfatos.
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4 mais.... Eu só dar nome a eles, às vezes são
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escritos assim.
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Mas eu acho que vou escrever desse outro jeito.
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4 fosfatos.
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E então uma vez que você realiza a glicose, você tem dois
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piruvatos, você tem dois NADHs.
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O NAD foi reduzido.
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Ele ganhou um H.
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RG
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OP, RG.
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Reduzir é ganhar um elétron.
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Mas do ponto de vista biológico, nós pensamos nisso
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como ganhar um H.
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Porque o H é muito pouco eletronegativo, então
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você irá puxar seus elétrons.
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Você ganhou esses elétrons.
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Então, dois NADHs, e então mais esses dois ATPs são usados na
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fase de investimento.
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É por isso que eu meio que os escrevi separadamente.
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E esses dois são usados.
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E então restam dois ADPs.
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E então esses caras, essencialmente,
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são transformados em ATPs.
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Então, mais 4 ATPs.
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Eu acho que nós não precisamos de quatro.
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Nós só precisamos de uma rede de 2 fosfatos.
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Porque dois são liberados aqui.
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E aí nós precisamos de um total de mais dois para
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que quatro sejam liberados no fim.
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Mas o grande segredo é, você começa com uma glicose, você termina
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com dois piruvatos.
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Você usa dois ATPs.
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Você ganha quatro ATPs.
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Então você tem uma rede de dois ATPs formados.
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Deixem-me escrever isso muito grande.
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Rede, que você consegue a partir da glicólise, é dois ATPs.
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Você ganha dois NADHs que poderão ser usados na
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cadeia transportara de elétron para produzir três ATPs.
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Você produz dois NADHs e você produz dois piruvatos, que serão
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reajustados formando Acetil-CoA que será
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a matéria bruta pro Ciclo de Krebs.
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Mas isso não faz parte da glicólise.
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Então agora que nós temos essa grande figura, vamos realmente olhar
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para o mecanismo.
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Porque é um pouco mais difícil
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quando nós vemos isso.
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Mas nós veremos as mesmas coisas que eu acabei de falar.
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Nós vamos começar com uma glicose aqui
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É uma cadeia de 6 carbonos.
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É cíclica.
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Um, dois três, quatro, cinco, seis carbonos.
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Eu poderia escrever desse jeito, só para fazer uma grande
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simplificação.
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Isso ocorre através de alguns passos.
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Eu uso um ATP aqui.
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Então deixe-me fazer colorido.
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Vou fazer em laranja sempre que eu usar um ATP.
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Eu uso um ATP ali.
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Eu uso um ATP ali.
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E como disse a vocês, você tem um nome
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ligeiramente diferente pra isso.
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Mas isso é o
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fosfogliceraldeído aqui.
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Eles chamam isso de gliceraldeído 3-fosfato.
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É a mesma molécula.
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Mas como você pode ver, como eu desenhei grosseiramente antes,
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você tem um, dois, três carbonos.
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E também tem um fosfato aqui.
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O fosfato está, na verdade, ligado ao oxigênio.
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Mas para simplificar eu desenhei
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o fosfato assim.
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E eu mostrei aqui.
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Esse é o
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PGAL bem aqui.
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Essa é a verdadeira estrutura.
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Mas eu acho às vezes que quando você olha para a estrutura, é
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mais fácil de esquecer a grande sacada.
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E há duas.
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Elas meio que dizem que você pode voltar e prosseguir com isso,
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com esse tipo de isômero desse.
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Mas a coisa importante é que você tem dois destes
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compostos, que agora são compostos com 3 carbonos.
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A glicose foi rachada.
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E agora estamos prontos para entrar na fase de pagamento.
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Lembre-se que você tem dois desses compostos aqui.
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É por isso, que quando eles desenharam esse mecanismo, eles escreveram
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"vezes 2" aqui.
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Porque a glicose foi quebrada em
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duas dessas moléculas.
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Então cada uma dessas moléculas irão
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fazer isso aqui.
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E para cada um dos gliceraldeído 3-fosfatos,
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ou PGALs, ou fosfogliceraldeídos, nós podemos
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olhar para o mecanismo e dizer, OK olha aqui,
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um ADP vai se tranformar num ATP aqui.
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Então aqui é mais um ATP.
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Então nós vemos isso acontecendo de novo aqui
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no nosso caminho para o piruvato.
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No nosso caminho pro piruvato, aí nós teremos outro
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mais um ATP.
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Então para cada um dos PGALs
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que são produzidos, nós estamos produzindo dois ATPs na fase
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de pagamento.
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Mas há dois desse.
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Então, no total, para uma glicose, nós iremos produzir 4
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ATPs na fase de pagamento.
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Então, na fase de pagamento, quatro ATPs.
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Na fase de investimento nós usamos um, dois ATPs.
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Então o saldo de ATPs gerado diretamente da
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glicólise é dois ATPs.
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Quatro, produção bruta.
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Mas nós temos que investir dois na fase de investimento
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E então os NADs, e os NADHs, nós vemos bem aqui.
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Para cada PGAL
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ou ..., ou ...., ou qualquer coisa que você
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queira chamá-lo, nesse estágio aqui, você vê que nós estamos
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reduzindo o NAD mais para NADH.
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Então isso acontece uma vez para cada um desses compostos.
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E obviamente há dois desse.
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Glicose é rachada nesses dois caras.
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Então dois NADHs são produzidos.
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E depois eles serão usados na cadeia transportadora de elétrons
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para realizar a produção efetiva de ATPs
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E finalmente, quando tudo está dito e feito,
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nós somos deixados com os piruvatos.
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E é legal, só para ter uma ideia.
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Nós podemos dar uma olhada em como o piruvato é.
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E como prometido, nós podemos olhar para todas as ligações com oxigênio
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e tudo mais.
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Mas é uma estrutura com 3 carbonos.
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Tem um esqueleto com 3 carbonos.
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Então o resultado final é que a glicose foi
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rachada ao meio.
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Foi oxidada.
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Alguns hidrogênios foram expulsos dela.
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Como você pode ver, só 3 H aqui.
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Nós começamos com 12 H na glicose.
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E agora isso aqui tem os carbonos se ligando mais
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fortemente com oxigênio.
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Essencialmente, isso aqui está tendo seus elétrons roubados por
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oxigênios, ou puxados por oxigênios.
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Então o carbono foi oxidado no processo.
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E tem mais oxidação pra ser feita.
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E nesse processo nós estamos aptos a gerar dois ATPs de saldo.
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E dois NADHs que poderão ser usados para produzir ATPs.
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De qualquer forma, espero que você tenha achado isso útil.
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