Como as ervilhas de Mendel nos auxiliaram a entender a genética - Hortensia Jiménez Díaz
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0:15 - 0:17Atualmente os cientistas sabem como você herdou
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0:17 - 0:18características de seus pais.
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0:18 - 0:20São capazes de calcular probabilidades
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0:20 - 0:21de surgir um traço específico
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0:21 - 0:22ou ocorrer uma doença genética,
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0:22 - 0:24de acordo com a informação que têm
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0:24 - 0:26dos pais e do histórico familiar.
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0:26 - 0:28Mas como isso é possível?
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0:28 - 0:29Para entender como as características passam
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0:29 - 0:31de um ser vivo para seus descendentes,
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0:31 - 0:34precisamos retornar no tempo ao século XIX
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0:34 - 0:36e a um homem chamado Gregor Mendel.
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0:36 - 0:38Mendel era um monge e biólogo austríaco
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0:38 - 0:40que amava trabalhar com plantas.
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0:40 - 0:41Cultivando as ervilhas
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0:41 - 0:42que criava no jardim do monastério,
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0:42 - 0:45ele descobriu os princípios que governam a hereditariedade.
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0:45 - 0:46Em um dos exemplos mais clássicos,
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0:46 - 0:49Mendel combinou uma espécie pura de planta de sementes amarelas
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0:49 - 0:51com uma espécie pura de planta de sementes verdes,
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0:51 - 0:53e obteve apenas sementes amarelas.
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0:53 - 0:55Ele chamou o traço de cor amarela de dominante
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0:55 - 0:58porque foi encontrado em todas as novas sementes.
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0:58 - 1:01Então ele deixou que as novas sementes híbridas amarelas se autofertilizassem.
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1:01 - 1:03E nessa segunda geração,
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1:03 - 1:04ele obteve sementes amarelas e verdes,
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1:04 - 1:06o que significava que a característica verde tinha sido escondida
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1:06 - 1:07pela amarela dominante.
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1:07 - 1:10Ele chamou essa característica escondida de traço recessivo.
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1:10 - 1:11Desses resultados, Mendel inferiu
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1:11 - 1:14que cada característica depende de um par de fatores,
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1:14 - 1:15um deles oriundo da mãe
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1:15 - 1:17e o outro do pai.
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1:17 - 1:19Agora sabemos que esses fatores são chamados alelos
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1:19 - 1:22e representam as diferentes variações de um gene.
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1:22 - 1:23Dependendo de qual tipo de alelo
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1:23 - 1:24Mendel encontrou em cada semente,
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1:24 - 1:26podemos ter o que chamamos de ervilha homozigótica,
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1:26 - 1:28na qual ambos os alelos são idênticos,
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1:28 - 1:30ou o que chamamos de ervilha heterozigótica,
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1:30 - 1:32quando os dois alelos são diferentes.
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1:32 - 1:34Essa combinação de alelos é conhecida como genótipo
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1:34 - 1:36e o seu resultado, seja amarelo ou verde,
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1:36 - 1:38é chamado de fenótipo.
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1:38 - 1:40Para visualizar claramente como os alelos são distribuídos
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1:40 - 1:41entre seus descendentes,
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1:41 - 1:43podemos usar um diagrama chamado de Quadrado de Punnett.
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1:43 - 1:45Você coloca os diferentes alelos em ambos os eixos
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1:45 - 1:48e então calcula as combinações possíveis.
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1:48 - 1:49Vamos ver as ervilhas de Mendel, por exemplo.
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1:49 - 1:53Escrevemos o alelo amarelo dominante como um "Y" maiúsculo
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1:53 - 1:55e o alelo verde recessivo como um "y" minúsculo.
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1:55 - 1:58O Y maiúsculo sempre se sobrepõe ao seu amigo em minúscula,
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1:58 - 2:00portanto a única forma de ter bebês verdes
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2:00 - 2:02é se você tem yy minúsculos.
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2:02 - 2:03Na primeira geração de Mendel,
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2:03 - 2:05a ervilha-mãe homozigótica amarela
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2:05 - 2:07dará a cada ervilha-criança um alelo dominante amarelo,
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2:07 - 2:09e a ervilha-pai homozigótica verde
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2:09 - 2:11dará um alelo recessivo verde.
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2:11 - 2:13Assim, todas as ervilhas-criança serão amarelas, heterozigóticas.
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2:13 - 2:15Então, na segunda geração,
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2:15 - 2:17quando as duas crianças heterozigóticas cruzam-se,
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2:17 - 2:20seus bebês podem ter qualquer dos três genótipos possíveis,
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2:20 - 2:21mostrando os dois fenótipos possíveis
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2:21 - 2:24numa proporção de três para um.
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2:24 - 2:26Mas mesmo ervilhas têm muitas características.
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2:26 - 2:28Por exemplo, além de ser amarelas ou verdes,
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2:28 - 2:29as ervilhas podem ser redondas ou corrugadas,
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2:29 - 2:31dessa forma, podemos ter todas essas combinações possíveis:
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2:31 - 2:32ervilhas amarelas redondas,
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2:32 - 2:33ervilhas verdes redondas,
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2:33 - 2:34ervilhas amarelas corrugadas
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2:34 - 2:35e ervilhas verdes corrugadas.
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2:35 - 2:38Para calcular as proporções de cada genótipo e fenótipo,
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2:38 - 2:40você pode usar também o Quadrado de Punnett.
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2:40 - 2:42Claro, isso o fará um pouco mais complexo.
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2:42 - 2:45E muitas coisas são mais complicadas que ervilhas,
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2:45 - 2:46como, digamos, pessoas.
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2:46 - 2:48Atualmente os cientistas sabem muito mais
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2:48 - 2:50sobre genética e hereditariedade.
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2:50 - 2:51E, há muitas outras formas
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2:51 - 2:53pelas quais algumas características são herdadas.
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2:53 - 2:55Mas, tudo começou com Mendel e suas ervilhas.
- Title:
- Como as ervilhas de Mendel nos auxiliaram a entender a genética - Hortensia Jiménez Díaz
- Speaker:
- Hortensia Jiménez Díaz
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Veja lição completa: http://ed.ted.com/lessons/how-mendel-s-pea-plants-helped-us-understand-genetics-hortensia-jimenez-diaz
Pais e mães transmitem características a seus filhos, que herdam combinações de seus alelos dominantes e recessivos. Mas como sabemos tanto sobre genética hoje? Hortensia Jiménez Díaz explica como o estudo de ervilhas revelou por que você tem olhos azuis.
Lição de Hortensia Jiménez Díaz, animação de Cinematic Sweden. - Video Language:
- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TED-Ed
- Duration:
- 03:07
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Dimitra Papageorgiou approved Portuguese, Brazilian subtitles for How Mendel's pea plants helped us understand genetics | |
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Viviane Ferraz Matos accepted Portuguese, Brazilian subtitles for How Mendel's pea plants helped us understand genetics | |
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Viviane Ferraz Matos edited Portuguese, Brazilian subtitles for How Mendel's pea plants helped us understand genetics | |
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Isabel Villan edited Portuguese, Brazilian subtitles for How Mendel's pea plants helped us understand genetics | |
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