Cenas da vida de um negro transexual
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0:05 - 0:06Viva.
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0:06 - 0:08Olá!
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0:08 - 0:09(Risos)
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0:09 - 0:11Como acabaram de ouvir,
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0:11 - 0:12chamo-me D-L Stewart
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0:13 - 0:16e sou membro da faculdade no "campus"
da Universidade do Estado do Colorado. -
0:17 - 0:20Mas o mais importante que quero
que saibam sobre mim -
0:20 - 0:23é que eu identifico-me como negro
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0:23 - 0:26e também como transexual.
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0:26 - 0:30Hoje vou falar de como as vidas
dos negros transexuais são importantes. -
0:31 - 0:32Enquanto o faço,
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0:32 - 0:35vou partilhar algumas cenas da minha vida,
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0:35 - 0:37misturadas com as formas
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0:37 - 0:43como a etnia e o género se têm cruzado
histórica e atualmente -
0:43 - 0:46para modelar a vida
dos transexuais negros. -
0:47 - 0:48Prontos?
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0:48 - 0:50Público: Prontos.
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0:50 - 0:51DLS: Cena um.
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0:52 - 0:54Eu estou em casa sozinho.
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0:55 - 0:58O meu corpo, um país soberano.
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0:58 - 1:00Soberano querendo dizer
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1:00 - 1:02que é superlativo em termos de qualidade.
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1:03 - 1:05Do tipo mais exaltado.
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1:06 - 1:11Com poderes curativos generalizados
de uma natureza incondicional, -
1:11 - 1:13absoluta,
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1:13 - 1:14primordial,
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1:14 - 1:17possuidor de poder supremo,
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1:17 - 1:20ilimitado na sua extensão, absoluto.
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1:20 - 1:22Desfrutando de autonomia,
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1:22 - 1:24independente,
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1:24 - 1:25real.
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1:26 - 1:28O meu corpo desafia as restrições
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1:28 - 1:32duma sociedade consumida
por quadrados e binários -
1:32 - 1:35e "você é um rapaz ou uma rapariga?"
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1:35 - 1:37Independente de tais convenções,
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1:37 - 1:40o meu corpo agarra-se
ao saber tão distante -
1:40 - 1:42que entendia a própria magia.
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1:42 - 1:45Eu contenho em mim multidões.
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1:46 - 1:48Deste poder supremo de me nomear,
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1:48 - 1:51de me definir e de ser eu mesmo,
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1:51 - 1:54reivindico a minha posição
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1:54 - 1:56e organizo a minha resistência.
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1:56 - 1:59Uma resistência que afirma corajosamente
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1:59 - 2:02que as vidas dos negros transexuais
são importantes -
2:03 - 2:06O meu corpo é um país soberano
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2:06 - 2:08e o meu primeiro local de resistência.
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2:09 - 2:11Fim de cena.
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2:12 - 2:15Dizer que as vidas dos negros transexuais
são importantes -
2:15 - 2:17é uma reivindicação de soberania.
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2:19 - 2:23Tanto quanto o Black Girl Magic
e o #transisbrilliant, -
2:23 - 2:27o Black Trans Lives Matter
é também um coro de resistência. -
2:28 - 2:32Porque a vida dos negros transexuais
começam por definir o nosso corpo -
2:32 - 2:34enquanto um país soberano
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2:34 - 2:37a partir do qual começamos
a resistir às mensagens -
2:37 - 2:40que dizem que não temos lugar aqui.
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2:43 - 2:47Impulsionamos movimentos
com a força da nossa visão. -
2:48 - 2:51Definimos tendências
e criamos novos mundos. -
2:52 - 2:54Nós somos a vanguarda.
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2:55 - 2:58A vida dos negros transexuais
foram sempre importantes. -
2:58 - 3:00E contudo,
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3:00 - 3:03presas nos cruzamentos
das viagens no tempo -
3:03 - 3:06da celebração do Dia da Emancipação
-
3:06 - 3:09e da declaração da emancipação
de Stonewall, -
3:09 - 3:14as vidas dos negros transexuais
são ao mesmo tempo vistas e não vistas. -
3:14 - 3:19Não são vistas pela anti-negritude
dos movimentos "queer" e transexual. -
3:19 - 3:22Não são vistas pela fobia e antagonismo
aos transexuais, -
3:22 - 3:24nos movimentos dos negros.
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3:25 - 3:27A nossa soberania e resistência
estão bloqueadas -
3:27 - 3:30por camadas de sistemas e estruturas
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3:30 - 3:32que sempre pretenderam
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3:32 - 3:37conter, definir e apagar
os corpos negros transexuais. -
3:39 - 3:41Cena dois.
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3:42 - 3:45Eu estou com a minha psicóloga,
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3:46 - 3:50aquela de cujo testemunho
tenho de depender -
3:50 - 3:54para me declarar homem suficiente
e conseguir mudar os meus documentos. -
3:54 - 3:57É nela que se deve acreditar.
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3:58 - 4:01Apesar das minhas declarações
dizendo que este corpo não sou eu, -
4:01 - 4:05que este corpo não pode ser definido
nem por vocês, nem por ela, -
4:06 - 4:08eu sento-me com esta médica,
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4:08 - 4:11e ela preenche um formulário para mim.
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4:11 - 4:14E no que respeita a tudo o que já fiz
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4:14 - 4:17para afirmar o meu género,
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4:18 - 4:21"A apresentação do género do paciente
-
4:21 - 4:25"está em linha
com a sua identidade de género?" -
4:26 - 4:30ela decide que a minha
apresentação de género -
4:30 - 4:32é mais neutra.
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4:34 - 4:36Enquanto eu ali estou, reparem,
-
4:36 - 4:39vestido da cabeça até aos pés
com roupas da secção da loja -
4:39 - 4:42em que os botões ficam
do lado direito, -
4:42 - 4:45e as minhas calças mostram o número
de centímetros da minha cintura, -
4:45 - 4:49e o meu cabelo tem o corte
do Denzel em "Homem em Fúria", -
4:49 - 4:51eu continuo "mais para o neutro".
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4:51 - 4:53A sério?
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4:53 - 4:56Porque ela ainda vê,
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4:56 - 4:57e vocês veem,
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4:57 - 4:59uma mulher negra.
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4:59 - 5:05E os corpos das mulheres negras
sempre foram considerados sem género. -
5:07 - 5:08Fim de cena.
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5:10 - 5:12De Mammy e Sapphire,
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5:12 - 5:15a Mandingo e a Sambo,
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5:15 - 5:20os corpos negros e os nossos géneros
ficaram presos no imaginário dos brancos. -
5:20 - 5:23E a imaginação dos brancos
é bastante fantasiosa e poderosa -
5:23 - 5:27para tornar as suas fantasias
em realidades. -
5:28 - 5:30Imaginados como uma coisa,
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5:30 - 5:32nós fomos feitos para
nos tornamos nessa coisa, -
5:32 - 5:36e fomos criados como cavalos,
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5:36 - 5:39alimentados como tartarugas
atiradas aos jacarés, -
5:39 - 5:40marcados como gado,
-
5:40 - 5:42ordenhadas como porcas,
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5:42 - 5:45transformados em bois atados à charrua.
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5:46 - 5:48O género não era importante,
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5:48 - 5:50contanto que as partes dos nossos corpos,
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5:50 - 5:53os nossos braços, pernas e costas,
-
5:53 - 5:55os nossos seios e genitais
-
5:55 - 5:57pudessem ser transformados em lucro.
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5:58 - 6:01O corpo negro não foi feito branco
-
6:01 - 6:04e, por isso, não era digno de género.
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6:04 - 6:07Sob o peso do tule delicado
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6:07 - 6:10e das rendas virginais que vestiam
as concubinas das plantações -
6:10 - 6:14a feminilidade negra sempre foi negada.
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6:14 - 6:18Em vez disso, ela era uma fera
ou uma atriz pornográfica. -
6:19 - 6:22não tinha propriamente um género,
era desumanizada. -
6:24 - 6:28Transformada em ameaça social
que ameaça a civilidade. -
6:28 - 6:31Que põe a civilização em perigo.
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6:32 - 6:36Não há fuga possível
da mulher negra irascível. -
6:36 - 6:40Mesmo que seja a primeira dama
destes EUA. -
6:41 - 6:44Da mesma forma,
inadequada para o cavalheirismo -
6:44 - 6:48e superada por mestres
e capitães do destino, -
6:48 - 6:50a masculinidade negra mantém-se frouxa
-
6:50 - 6:53às mãos dominantes
do homem branco. -
6:54 - 6:56Medidas do corpo tomadas,
-
6:56 - 6:58velocidade medida,
-
6:58 - 7:01escolha estimada.
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7:01 - 7:04Este é o recrutamento do NFL.
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7:05 - 7:07Medidas do corpo tomadas,
-
7:07 - 7:11dentes e cavidades corporais
inspecionados, -
7:11 - 7:13número atribuído.
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7:13 - 7:16Esta é a sala de entrada da prisão.
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7:17 - 7:19Medidas do corpo tomadas,
-
7:21 - 7:24talentos e capacidades anunciados,
-
7:25 - 7:28dentes e cavidades corporais
inspecionados, -
7:29 - 7:32nome e valor atribuído.
-
7:33 - 7:36Este é o termo de venda de um escravo.
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7:38 - 7:40Transformado em garanhão
ou motivo de piada, -
7:40 - 7:42não satisfaz os seus desejos,
-
7:42 - 7:45serve somente para lucro e troça.
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7:45 - 7:48Atletas e comediantes
-
7:49 - 7:51bem comportados.
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7:51 - 7:53Amansados.
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7:55 - 7:58"O meu género é negro," disse Hari Ziyad,
-
7:58 - 8:00porque os corpos negros
e os nossos géneros -
8:00 - 8:03foram presos no imaginário dos brancos,
-
8:03 - 8:06e fomos transgressores desde sempre.
-
8:06 - 8:09Transgressor significando
-
8:09 - 8:14uma violação dos limites adotados
e aceites socialmente. -
8:15 - 8:18A negritude é transgressora.
-
8:18 - 8:21E quando libertada
-
8:21 - 8:23do socialmente aceite,
-
8:23 - 8:28desafia as limitações
implicadas pelo género. -
8:29 - 8:31Nós sempre fomos fugitivos aqui.
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8:33 - 8:35Escapando da vigilância do género
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8:35 - 8:38para reivindicar a nossa soberania
-
8:38 - 8:40e o direito de existir e viver livres,
-
8:40 - 8:42recuperando a beleza
-
8:42 - 8:44do que antes foi considerado feio,
-
8:44 - 8:46desafiando as convenções,
-
8:46 - 8:52vidas negras, vidas transexuais
e vidas negras transexuais. -
8:52 - 8:54E contudo, neste mundo,
-
8:54 - 8:57o facto de que as vidas dos negros
transexuais fazem uma diferença, -
8:57 - 8:59fazem diferenças,
-
8:59 - 9:02e formam uma questão importante,
-
9:02 - 9:05é apagado pelas negações
passadas e atuais -
9:05 - 9:08dos nossos direitos de existir e resistir.
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9:09 - 9:11Precisamos de lutar para sermos vistos
-
9:11 - 9:14enquanto observamos os parques de jogos
-
9:14 - 9:17através de cercas
que não podemos ultrapassar. -
9:19 - 9:20Cena três.
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9:21 - 9:23Estou na escola.
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9:23 - 9:26A campainha toca, é o recreio.
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9:26 - 9:28Fazemos fila para sair.
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9:28 - 9:31Os considerados rapazes
vão para um lado, -
9:31 - 9:33as consideradas raparigas
vão para o outro. -
9:34 - 9:36Saímos a correr das portas.
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9:36 - 9:40Os rapazes param e enchem a rua
fechada ao trânsito. -
9:40 - 9:42As raparigas e eu,
-
9:42 - 9:44atravessamos a rua.
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9:44 - 9:47"Olhem sempre em frente," dizem-nos.
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9:48 - 9:51Porque há um parque do outro lado da rua.
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9:51 - 9:55Mas há uma vedação de ferro
em volta desse parque. -
9:55 - 9:58É aí que as raparigas e eu brincamos.
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9:59 - 10:02Na maioria das vezes, eu fico
junto da vedação a olhar -
10:02 - 10:06enquanto os meus colegas
jogam à bola na rua, -
10:06 - 10:07fazem barulho
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10:07 - 10:09e são brutos
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10:09 - 10:11e transpiram
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10:11 - 10:14enquanto eu estou atrás da vedação.
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10:19 - 10:22Acusada de pensar coisas atrevidas.
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10:23 - 10:25Eles não fazem ideia.
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10:26 - 10:27Fim de cena.
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10:29 - 10:32Apelidados de "bicha" ou "mulher-macho",
somos todos uma invenção. -
10:32 - 10:36Rapazes de vestido
e raparigas de calças e casaco, -
10:36 - 10:37o corpo negro e transgressor
-
10:38 - 10:40preso nas fantasias
dos quadrados e binários -
10:40 - 10:44que torna os genitais representativos
do nosso género -
10:44 - 10:47e os nossos maneirismos
representativos da sexualidade. -
10:47 - 10:52As vidas dos negros transexuais
são consideradas como "gays" efeminados -
10:52 - 10:54ou lésbicas machonas.
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10:54 - 10:58E a sobreposição da feminilidade em corpos
que foram classificados de masculinos, -
10:58 - 10:59e que, portanto, são homens,
-
11:00 - 11:02é como uma placa dizendo
"deem-me um pontapé", -
11:02 - 11:05exceto que as consequências
são muito mais fatais. -
11:05 - 11:10A maioria dos transexuais assassinados
neste país são mulheres negras. -
11:11 - 11:16Porque quando a masculinidade
está entre as pernas duma pessoa, -
11:16 - 11:20e é definida como oposto a feminilidade,
-
11:20 - 11:22aquilo entre as pernas
-
11:22 - 11:26não pode ser visto
como tendo a ver com feminilidade. -
11:26 - 11:29E essa mesma lavagem ao cérebro serve
para desbotar a masculinidade transexual -
11:30 - 11:32fazendo-a desvanecer-se de vez.
-
11:32 - 11:35Os homens negros transexuais
tornam-se ilusões de masculinidade, -
11:35 - 11:40as mulheres só fingem ser homens
porque não podem ser um homem de verdade. -
11:44 - 11:47Sempre colocados no nosso lugar,
-
11:47 - 11:50somos perpetuamente taxados de "mulher".
-
11:51 - 11:55No melhor dos casos, a ameaça iminente
de uma masculinidade negra transexual -
11:55 - 11:58é contida, inoculada,
-
11:58 - 12:01tornada mais neutral.
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12:03 - 12:04Cena quatro.
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12:04 - 12:07Estou com a minha psicóloga.
-
12:07 - 12:09Eu conto-lhe as coisas em que penso
-
12:09 - 12:13enquanto o meu corpo se transfigura
aos poucos para uma nova versão. -
12:17 - 12:21O que acontecerá comigo
enquanto passo -
12:21 - 12:25da ameaça social
da feminilidade negra irascível -
12:26 - 12:29para a ameaça física
de uma masculinidade negra iminente? -
12:29 - 12:34Quando é que os meus vizinhos deixarão
de me reconhecer e ao meu "pitbull"? -
12:34 - 12:36Veem-nos quase todos os dias,
-
12:36 - 12:38ao amanhecer ou ao fim da tarde,
-
12:38 - 12:41há praticamente mais de dois anos.
-
12:42 - 12:44Quando é que,
-
12:44 - 12:47depois de deixar de ser tratado
incorretamente como mulher -
12:47 - 12:50chamarão a polícia para me conter
-
12:50 - 12:52e apagar a minha presença?
-
12:53 - 12:56Quanto tempo antes
de se agarrarem à carteira, -
12:56 - 12:58ou de atravessarem a rua?
-
12:59 - 13:02O que significa passar a ser uma fera?
-
13:03 - 13:06Transformar o meu corpo
noutro tipo de ameaça? -
13:09 - 13:12Ela está chocada por ver
que eu já percebo isso. -
13:12 - 13:15Não posso dar-me ao luxo
de não perceber. -
13:15 - 13:16Fim de cena.
-
13:17 - 13:20Quem consegue ver-me a mim
e aos meus irmãos negros transexuais -
13:20 - 13:22na pele em que estamos?
-
13:23 - 13:25Quem ousa amar-nos,
-
13:25 - 13:26quem nos abraça?
-
13:27 - 13:30Quem se preocupa connosco
para além de nós mesmos? -
13:31 - 13:34Não estamos à procura de salvadores.
-
13:34 - 13:36Temo-nos uns aos outros.
-
13:36 - 13:38Já dizia Lilla Watson:
-
13:38 - 13:42"Se vieste aqui para me ajudar,
estás a perder o teu tempo. -
13:42 - 13:44"Mas se vieste porque reconheces
-
13:44 - 13:46"que a tua libertação está ligada à minha,
-
13:46 - 13:48"então vamos trabalhar juntos."
-
13:48 - 13:52Vamos trabalhar juntos para tornar
importante a vida dos negros transexuais. -
13:53 - 13:54Lançar para o mundo
-
13:54 - 13:56a experiência da vida
dos negros transexuais. -
13:57 - 14:00E se acreditam que a vossa libertação
está ligada à minha, -
14:00 - 14:02então convido-vos
-
14:02 - 14:06a fazer de Vidas dos Negros Transexuais
são Importantes a vossa ética pessoal -
14:06 - 14:07sendo transformadores,
-
14:07 - 14:10aberta e conscientemente.
-
14:10 - 14:12Vocês podem fazê-lo de três formas.
-
14:12 - 14:16Transformem a vossa conceção
de negritude e género. -
14:16 - 14:19Deem a vossa voz e arrisquem-se
-
14:19 - 14:24confrontando falsas suposições,
os medos e preconceitos dos outros. -
14:24 - 14:28Sejam conscientes,
prestem atenção e acreditem -
14:28 - 14:32naquilo que nós negros transexuais
temos a dizer sobre a nossa vida. -
14:32 - 14:36Ser transformador aberta
e conscientemente exige prática. -
14:36 - 14:39Assim como acertar nos pronomes
de uma pessoa. -
14:39 - 14:42Aliás, os meus são ele, eles,
dele, deles. -
14:44 - 14:45Acertar nos pronomes de alguém
-
14:45 - 14:49e ser transformador aberta
e conscientemente é importante. -
14:49 - 14:52Porque as vidas dos negros
transexuais são importantes. -
14:52 - 14:54A minha vida é importante.
-
14:54 - 14:57O meu corpo é um país soberano,
-
14:57 - 15:00e o meu primeiro local de resistência.
-
15:01 - 15:04(Aplausos)
- Title:
- Cenas da vida de um negro transexual
- Speaker:
- D-L Stewart
- Description:
-
No cruzamento entre a vida e a vivência, o académico e ativista D-L Stewart convida-nos a assistir a algumas cenas da sua vida, da sua resistência e reflexão sobre as narrativas desumanizadoras que modelam a experiência dos negros transexuais nos EUA. Em cada palavra da sua cativante dissecação poética, Stewart sublinha a magnitude e a urgência do grito "As Vidas dos Negros Transexuais são Importantes", e apela a que os outros também defendam este ideal.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 15:19
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