Precisamos de acabar com a era dos orfanatos
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0:01 - 0:02Estas são algumas fotos de mim,
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0:02 - 0:06a fazer voluntariado
num orfanato no Camboja, em 2006. -
0:07 - 0:09Quando estas fotos foram tiradas,
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0:09 - 0:11pensava que estava a fazer
uma coisa realmente boa -
0:11 - 0:14e que estava realmente a ajudar
aquelas crianças. -
0:15 - 0:16Eu tinha muito que aprender.
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0:17 - 0:20Para mim, tudo começou
quando tinha 19 anos -
0:20 - 0:21e andei de mochila às costas
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0:21 - 0:23pelo Sudoeste Asiático.
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0:23 - 0:25Quando cheguei ao Camboja,
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0:25 - 0:27senti-me desconfortável
por estar de férias -
0:27 - 0:29rodeada de tanta pobreza
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0:29 - 0:31e queria dar algo de volta.
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0:32 - 0:36Visitei alguns orfanatos
e doei alguma roupa, livros -
0:36 - 0:37e algum dinheiro,
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0:37 - 0:39para ajudar as crianças
que tinha conhecido. -
0:40 - 0:44Mas um dos orfanatos que visitei
era desesperadamente pobre. -
0:44 - 0:48Nunca tinha visto pobreza como aquela
em toda a minha vida. -
0:48 - 0:51Eles não tinham fundos suficientes
para comida, -
0:51 - 0:52água potável
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0:52 - 0:54ou tratamentos médicos,
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0:54 - 0:57e o ar triste nos rostos daquelas crianças
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0:57 - 0:58era de partir o coração.
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0:59 - 1:01Então senti-me obrigada a fazer
algo mais para ajudar. -
1:02 - 1:06Angariei fundos na Austrália
e regressei ao Camboja no ano seguinte, -
1:06 - 1:09para fazer voluntariado
no orfanato durante alguns meses. -
1:09 - 1:10Ensinei inglês
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1:10 - 1:13e comprei filtros de água e comida,
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1:13 - 1:16levei todas as crianças ao dentista
pela primeira vez nas suas vidas. -
1:17 - 1:19Mas ao longo do ano seguinte,
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1:19 - 1:23descobri que o orfanato
que tinha vindo a apoiar -
1:23 - 1:25era terrivelmente corrupto.
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1:25 - 1:30O diretor tinha desviado
todos os donativos, -
1:30 - 1:34e na minha ausência, as crianças
eram vítimas de negligência tão grosseira -
1:34 - 1:38que tinham que caçar ratos
para se alimentarem. -
1:38 - 1:40Mais tarde, também descobri
-
1:40 - 1:44que o diretor tinha abusado
física e sexualmente as crianças. -
1:45 - 1:47Não consegui virar as costas às crianças
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1:48 - 1:50que tinha aprendido
a conhecer e a gostar, -
1:50 - 1:52e regressar à minha vida na Austrália.
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1:53 - 1:57Então trabalhei com uma equipa local
e as autoridades locais -
1:57 - 2:00para abrir um novo orfanato
e salvar as crianças, -
2:00 - 2:03dando-lhes um novo lar seguro.
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2:04 - 2:08Mas é aqui que a minha história
sofre uma reviravolta inesperada. -
2:09 - 2:14Enquanto me adaptava à nova vida,
a gerir um orfanato no Camboja, -
2:14 - 2:18(frase em khmer)
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2:19 - 2:22Significa que aprendi a falar
fluentemente a língua khmer. -
2:22 - 2:25E quando pude comunicar
apropriadamente com as crianças, -
2:25 - 2:28comecei a descobrir
algumas coisas estranhas. -
2:30 - 2:33A maioria das crianças
que tínhamos retirado do orfanato, -
2:33 - 2:37na realidade, não eram órfãs.
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2:38 - 2:39Tinham pais,
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2:41 - 2:44e das poucas que eram órfãs,
tinham familiares vivos, -
2:44 - 2:46como avós e tias e tios
-
2:46 - 2:48e outros irmãos.
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2:49 - 2:53Então, porque estavam estas crianças
a viver num orfanato, -
2:53 - 2:55se não eram órfãs?
-
2:57 - 2:59Desde 2005,
-
2:59 - 3:03o número de orfanatos no Camboja
aumentou 75%, -
3:03 - 3:07e o número de crianças
a viver em orfanatos cambojanos, -
3:07 - 3:09quase duplicou,
-
3:09 - 3:10apesar do facto
-
3:11 - 3:14de a vasta maioria de crianças
a viver nestes orfanatos -
3:14 - 3:17não serem órfãs,
no sentido tradicional do termo. -
3:17 - 3:20São filhos de famílias pobres.
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3:20 - 3:24Portanto, se a maioria das crianças
a viver em orfanatos -
3:24 - 3:25não são órfãs,
-
3:25 - 3:27então o termo "orfanato"
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3:27 - 3:32é, na verdade, um eufemismo para
uma instituição de acolhimento. -
3:33 - 3:35Estas instituições
também têm outros nomes, -
3:35 - 3:38como "abrigos", "casas abrigo",
-
3:38 - 3:41"casas das crianças",
"aldeias das crianças", -
3:41 - 3:43até "colégios internos."
-
3:43 - 3:47E este problema
não se restringe ao Camboja. -
3:48 - 3:52Este mapa mostra os países
que tiveram um crescimento dramático -
3:52 - 3:55no número de instituições de acolhimento
-
3:55 - 3:59e no número de crianças
institucionalizadas. -
4:00 - 4:01No Uganda, por exemplo,
-
4:01 - 4:04o número de crianças
a viver em instituições -
4:04 - 4:09aumentou mais de 1,6% desde 1992.
-
4:10 - 4:15E os problemas que surgem
ao colocar as crianças em instituições -
4:15 - 4:19não pertencem apenas
às instituições corruptas e abusivas -
4:20 - 4:22como aquela da qual salvei as crianças.
-
4:22 - 4:27O problema está em todas as formas
de acolhimento residencial. -
4:28 - 4:32Mais de 60 anos de investigação
internacional mostrou-nos -
4:32 - 4:35que as crianças
que crescem em instituições, -
4:35 - 4:38mesmo nas melhores instituições,
-
4:38 - 4:42correm sérios riscos
de desenvolver doenças mentais, -
4:42 - 4:44transtornos de afeto,
-
4:44 - 4:46atrasos no crescimento e fala,
-
4:46 - 4:48e muitas vão lidar com a incapacidade
-
4:48 - 4:51de se reintegrarem na sociedade
mais tarde na sua vida, -
4:51 - 4:54e formar relacionamentos saudáveis
enquanto adultas. -
4:55 - 4:58Estas crianças crescem
sem qualquer modelo de família -
4:58 - 5:00ou do que é serem bons pais,
-
5:00 - 5:04por isso, podem ter dificuldade
em educar os seus próprios filhos. -
5:05 - 5:08Assim, se institucionalizarem
grandes números de crianças, -
5:08 - 5:12isso vai afetar não apenas esta geração,
-
5:12 - 5:14mas também as gerações seguintes.
-
5:17 - 5:19Já tínhamos aprendido
estas lições na Austrália. -
5:20 - 5:23Foi o que aconteceu
às nossas "Gerações Roubadas," -
5:24 - 5:27as crianças indígenas
que foram retiradas das suas famílias -
5:27 - 5:30com a crença de que poderíamos fazer
um trabalho melhor -
5:30 - 5:32em educar os seus filhos.
-
5:34 - 5:36Imaginem por um momento
o que seria -
5:36 - 5:39a institucionalização de acolhimento
para uma criança. -
5:39 - 5:42Primeiro, tem-se uma rotatividade
constante de cuidadores, -
5:42 - 5:45com alguém novo
a cada turno de oito horas. -
5:46 - 5:49E em cima disso,
há um fluxo constante de visitantes -
5:49 - 5:50e voluntários a entrar,
-
5:51 - 5:54a darem-lhe o amor e carinho
que ela procura -
5:55 - 5:57e depois a saírem novamente,
-
5:57 - 6:00evocando novamente
todos os sentimentos de abandono, -
6:00 - 6:03e a confirmar uma e outra vez
-
6:04 - 6:06que ela não é digna de ser amada.
-
6:08 - 6:13Na Austrália, nos EUA e no Reino Unido
deixámos de ter orfanatos, -
6:14 - 6:16e por uma razão muito boa:
-
6:16 - 6:20um estudo demonstrou
que jovens adultos criados em instituições -
6:20 - 6:23são 10 vezes mais propensos
a cair no trabalho sexual -
6:23 - 6:24do que os seus pares;
-
6:24 - 6:28são 40 vezes mais propensos
a ter um registo criminal, -
6:28 - 6:33e são 500 vezes mais propensos
-
6:33 - 6:36a acabarem com a sua própria vida.
-
6:37 - 6:41Estima-se que existam
8 milhões de crianças em todo o mundo -
6:41 - 6:44a viver em instituições como orfanatos,
-
6:45 - 6:49apesar do facto de cerca de 80%
não serem órfãs. -
6:50 - 6:52A maioria tem famílias
que poderiam cuidar delas -
6:53 - 6:55se tivessem o apoio adequado.
-
6:56 - 6:57Mas para mim,
-
6:58 - 7:00o mais chocante de tudo
é perceber -
7:01 - 7:04que o que está a contribuir
para este aumento -
7:05 - 7:09de institucionalizações desnecessárias
de tantas crianças: -
7:11 - 7:12somos nós
-
7:14 - 7:16— os turistas, os voluntários —
-
7:17 - 7:19quem dá donativos.
-
7:20 - 7:25É o apoio bem intencionado de pessoas
como eu, em 2006, -
7:26 - 7:28que visitam estas crianças,
são voluntárias e fazem donativos, -
7:29 - 7:34quem inconscientemente alimenta
uma indústria que explora crianças -
7:34 - 7:36e destrói famílias.
-
7:38 - 7:41De facto, não é coincidência
que estas instituições existam, -
7:41 - 7:45sobretudo em áreas onde mais facilmente
podem ser atraídos turistas -
7:45 - 7:49para visitar e fazer voluntariado
em troca de donativos. -
7:50 - 7:53Dos 600 "pseudo" orfanatos no Nepal,
-
7:54 - 7:58mais de 90% estão localizados
nos pontos turísticos mais populares. -
8:00 - 8:03A verdade nua e crua
-
8:03 - 8:06é que, quanto mais dinheiro entrar
para apoio a estas instituições, -
8:07 - 8:09mais instituições vão abrir
-
8:10 - 8:13e mais crianças serão retiradas
às suas famílias -
8:13 - 8:14para encherem as suas camas.
-
8:15 - 8:19Trata-se apenas das leis
de oferta e procura. -
8:20 - 8:23Tive que aprender todas estas duras lições
de maneira difícil, -
8:24 - 8:27depois de já ter aberto um orfanato
no Camboja. -
8:28 - 8:31Tive que engolir
uma grande dose de humildade -
8:31 - 8:34para admitir que tinha errado
-
8:35 - 8:38e que, inadvertidamente,
me tinha tornado parte do problema. -
8:39 - 8:41Tinha sido uma turista de orfanatos,
-
8:41 - 8:43uma "voluntarista".
-
8:43 - 8:47Depois, ainda abri o meu próprio orfanato
e facilitei turismo de orfanatos, -
8:48 - 8:51para gerar fundos para o meu orfanato,
-
8:51 - 8:54antes de ter compreendido tudo isto.
-
8:55 - 8:56O que descobri
-
8:57 - 9:00é que, independentemente
de quão bom era o meu orfanato, -
9:00 - 9:04nunca daria àquelas crianças
o que elas realmente precisavam: -
9:05 - 9:07as suas famílias.
-
9:09 - 9:12Sei que pode ser muito deprimente
-
9:12 - 9:16descobrir que ajudar crianças vulneráveis
a superar a pobreza -
9:16 - 9:20não é tão simples
como fomos levados a crer. -
9:21 - 9:23Mas, felizmente, há uma solução.
-
9:24 - 9:28Estes problemas são reversíveis
e podem ser evitados. -
9:28 - 9:30Quando sabemos mais,
-
9:30 - 9:33podemos fazer melhor.
-
9:33 - 9:35A organização que dirijo hoje,
-
9:35 - 9:38a Fundação Crianças do Camboja,
-
9:38 - 9:40já não é um orfanato.
-
9:40 - 9:46Em 2012, mudámos de modelo
em prol do cuidado pela família. -
9:47 - 9:50Agora lidero uma equipa incrível
de trabalhadores sociais do Camboja, -
9:50 - 9:52enfermeiros e professores.
-
9:53 - 9:55Juntos, trabalhamos nas comunidades
-
9:55 - 9:59para desfazer uma teia complexa
de problemas sociais -
9:59 - 10:02e ajudar famílias do Camboja
a fugir da pobreza. -
10:03 - 10:07O nosso foco principal é prevenir
que as famílias mais vulneráveis -
10:07 - 10:08na nossa comunidade
-
10:08 - 10:10sejam separadas.
-
10:11 - 10:14Mas nos casos
em que não é possível -
10:14 - 10:17a uma criança
viver com a sua família biológica, -
10:17 - 10:19apoiamo-los no acolhimento institucional.
-
10:19 - 10:24O cuidado com base na família
é sempre melhor -
10:24 - 10:27do que colocar uma criança
numa instituição. -
10:29 - 10:31Lembram-se da primeira foto
que vos mostrei? -
10:32 - 10:35Veem a rapariga
que está quase a apanhar a bola? -
10:35 - 10:37Chama-se Torn.
-
10:37 - 10:41Ela é uma rapariga forte, corajosa
e destemidamente inteligente. -
10:41 - 10:44Mas em 2006, quando a conheci,
-
10:44 - 10:48ela estava a viver num orfanato
corrupto e abusivo -
10:48 - 10:50e nunca tinha ido à escola.
-
10:50 - 10:52Ela sofria de uma terrível negligência,
-
10:53 - 10:56e desejava desesperadamente
-
10:56 - 10:59o calor e amor da sua mãe.
-
11:01 - 11:04Esta é uma foto atual de Torn
com a sua família. -
11:04 - 11:07A sua mãe tem agora um emprego estável,
-
11:07 - 11:10os seus irmãos estão bem na escola,
-
11:10 - 11:14e ela está prestes a concluir
a sua licenciatura em enfermagem. -
11:14 - 11:15Para a família de Torn...
-
11:15 - 11:18(Aplausos)
-
11:24 - 11:26Para a família de Torn,
-
11:26 - 11:28o ciclo de pobreza foi quebrado.
-
11:29 - 11:32O modelo de cuidado com base na família
que desenvolvemos na CCT -
11:33 - 11:34teve tanto sucesso,
-
11:35 - 11:38que está agora a ser usado
pela UNICEF no Camboja -
11:38 - 11:40e pelo Governo do Camboja
-
11:40 - 11:43como uma solução nacional
para manter as crianças nas famílias. -
11:45 - 11:46E uma das melhores...
-
11:46 - 11:50(Aplausos)
-
11:53 - 11:56E uma das melhores formas
de poder ajudar a resolver este problema -
11:56 - 12:01é dar voz aos 8 milhões de crianças
-
12:01 - 12:04e tornar-se defensor
do cuidado com base na família. -
12:04 - 12:07Se trabalharmos juntos
para consciencializar, -
12:07 - 12:10podemos garantir que o mundo saberá
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12:10 - 12:15que é necessário acabar
com as institucionalizações desnecessárias -
12:16 - 12:18de crianças vulneráveis.
-
12:18 - 12:20Como conseguimos isso?
-
12:20 - 12:24Redirecionando o nosso apoio e donativos
-
12:24 - 12:28evitando os orfanatos
e cuidados de institucionalização -
12:28 - 12:34para organizações comprometidas
em manter as crianças nas famílias. -
12:35 - 12:38Acredito que o consigamos
no nosso tempo de vida, -
12:39 - 12:42e como resultado, veremos
comunidades em desenvolvimento prosperar -
12:42 - 12:45e asseguraremos que, em qualquer lugar,
crianças vulneráveis -
12:46 - 12:50têm o que todas as crianças
precisam e merecem: -
12:51 - 12:52uma família.
-
12:52 - 12:53Obrigada.
-
12:53 - 12:57(Aplausos)
- Title:
- Precisamos de acabar com a era dos orfanatos
- Speaker:
- Tara Winkler
- Description:
-
Será errado fundar um orfanato para ajudar crianças vulneráveis? Nesta apresentação que revela as más consequências de boas intenções, Tara Winkler fala contra a proliferação de orfanatos em países em desenvolvimento, causada em parte pelos donativos de estrangeiros, e detalha o mal causado às crianças quando são separadas das suas famílias e deixadas a crescer em instituições.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 13:11
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Why we need to end the era of orphanages | ||
Isabel Vaz Belchior accepted Portuguese subtitles for Why we need to end the era of orphanages | ||
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Why we need to end the era of orphanages | ||
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Why we need to end the era of orphanages | ||
Marta Pinto edited Portuguese subtitles for Why we need to end the era of orphanages | ||
Marta Pinto edited Portuguese subtitles for Why we need to end the era of orphanages | ||
Marta Pinto edited Portuguese subtitles for Why we need to end the era of orphanages | ||
Marta Pinto edited Portuguese subtitles for Why we need to end the era of orphanages |