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What is an Animal? Crash Course Zoology #1

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    Alguns dos nossos registros mais antigos
    da humanidade são pinturas rupestres
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    de 40 mil anos atrás, que mostram o que
    era importante para os nossos ancestrais:
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    vemos marcas de mãos e figuras de pequenas
    pessoas, mas também auroques, bisões
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    preguiças gigantes e camelos.
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    Milhares de anos depois, uma das
    revoluções culturais e tecnológicas mais
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    significativas ocorreu no Crescente Fértil
    quando fazendeiros domesticaram ovelhas,
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    porcos e outros tipos de gado.
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    Desde que existem humanos, houveram
    criaturas compartilhando de nossas vidas,
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    planeta e história.
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    E juntos nessa série, nós iremos andar,
    rastejar, voar e nadar através do
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    reino animal, traçando a evolução de mais
    de 1.5 milhões de diferentes criaturas
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    que conhecemos e como são as vidas dos
    animais e zoologistas que os estudam.
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    Mas antes disso, precisamos entender o que
    significa ser um animal.
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    Eu sou Rae Wynn Grant, e seja bem-vindo
    ao Crash Course Zoologia!
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    Animais sempre fizeram parte das nossas
    vidas, mas ainda há muito o que aprender
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    Até mesmo sobre apenas um animal
    em particular.
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    Este urso por exemplo.
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    Podemos estudar como ele é relacionado
    a outros ursos, como ursos polares
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    Ou como e porque ele consegue sentir
    o cheiro de comida à milhas de distância.
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    Ou podemos determinar onde este urso vive
    e o que acontece quando humanos cruzam
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    seu caminho.
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    Todas essas perguntas fazem parte da
    zoologia, que é basicamente um campo
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    científico dedicado a fazer perguntas
    sobre animais e respondê-las.
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    Hoje em dia, zoologistas são muitas coisas
    diferentes -- cientistas, veterinários
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    engenheiros biomédicos, conservacionistas
    e muito mais.
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    Então na verdade, a pergunta não é quem
    é um zoologista, mas sim o que é um animal
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    Falamos com segurança que besouros e
    peixes são animais.
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    Mas e amebas?
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    Ou esponjas do mar?
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    Desenhar a linha pode ser
    surpreendentemente dificíl.
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    Para organizar o caos que é a vida na
    Terra, zoologistas, ecologistas
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    e outros "istas" dependem da taxonomia,
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    o ramo da ciência dedicado a nomear,
    descrever e classificar organismos.
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    É um trabalho complicado, porque nenhum
    tipo de animal é exatamente igual a outro,
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    mesmo que algumas características como
    olhos sejam compartilhadas por muitos.
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    Então não é incomum um animal ser
    recategorizado e renomeado com
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    o passar do tempo.
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    Zoologistas tem uma longa tradição de
    propor diferentes formas de categorizar
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    a vida... Com graus variados
    de sucesso.
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    Como para Aristóteles, o filósofo grego e
    influente zoologista primitivo, plantas
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    eram como uma linha de base: elas cresciam
    e produziam plantas bebês, mas só isso.
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    Animais também cresciam e se reproduziam,
    mas eram separados das plantas por
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    se mover e perceber seu ambiente.
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    E por mais que agora saibamos que humanos
    são um tipo de animal, Aristóteles nos
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    colocou em um grupo separado por sermos
    capazes de pensamentos profundos
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    e relexão.
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    [Bem, às vezes.]
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    Aristóteles e seu sistema de
    planta-animal-humano, influenciou gerações
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    de zoologistas, incluindo Carl Linnaeus,
    que desenvolveu a nomenclatura binomial,
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    o sistema que da a todos os animais
    um nome específico
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    com duas partes, em latim.
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    Lembramos de Aristóteles e Linnaeus como
    homens importantes, mas não importa o que
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    estamos estudando, cientistas são pessoas
    fazendo escolhas sobre o que vale a pena
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    prestar atenção, e eles nem sempre são
    justos ou estão certos.
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    Algumas das outras obras de Linnaeus são
    consideradas racismo científico,
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    uma pseudociência desmentida que
    categoriza humanos em "variedades"
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    baseadas na cor da pele e esteriótipos.
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    Essas visões são amplamente desacreditadas
    mas ainda há muito trabalho a ser feito
  • 4:35 - 4:41
    para desmontar o racismo na ciência.
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    Com a nomenclatura binomial, Linnaeus
    montou uma hierarquia de similaridades
  • 4:44 - 4:50
    onde vamos dos grupos mais similares
    até os menos similares.
  • 4:50 - 4:51
    Então em um nível, dividimos por espécie,
    que é um grupo de todos os animais do
  • 4:51 - 4:57
    mesmo tipo que podem acasalar por
    múltiplas gerações.
  • 4:57 - 4:58
    No próximo, animais diferentes que são
    o mais similares possível sem ser parte
  • 4:58 - 5:03
    da mesma espécie são agrupados em um
    gênero.
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    E daí vamos para classificações maiores
    como família, classe, até o reino.
  • 5:05 - 5:11
    O combo de gênero e espécie é como
    identificamos animais com a nomenclatura
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    binomial moderna, pois dois animais jamais
    terão o mesmo.
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    Portanto, Ursus americanus é o urso-negro
    norte-americano, e Danaus plexippus é a
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    borboleta monarca.
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    Animais distantemente relacionados
    sempre terão gêneros distintos, mas
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    podem ter o mesmo nome de espécie.
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    Algumas palavras são muito úteis e
    descritivas como elegans,
  • 5:38 - 5:40
    que significa elegante, ou vulgaris,
    que quer dizer comum.
  • 5:40 - 5:46
    Mas cientistas são um grupo eficiente,
    e dada a chance, abreviamos quase tudo.
  • 5:46 - 5:48
    Então Cyprinodon elegans, Cyriocosmus
    elegans, Caenorhabditis elegans e
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    Cyclanorbis elegans são todos
    C. elegans.
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    Agora temos que C. elegans são um tipo
    de peixe, C. elegans, tarântulas,
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    C. elegans, nematódeos e C. elegans,
    tartarugas.
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    [Você percebe que é um zoologista quando
    começa a achar minhocas, tartarugas,
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    peixes e tarântulas "elegantes".]
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    Usar a mesma abreviação é confuso.
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    Mas é também uma oportunidade de explorar
    o quão parecidos alguns animais são com
  • 6:19 - 6:21
    algo chamado sanduíche taxonômico.
  • 6:21 - 6:26
    Vamos para a Bolha do Pensamento.
  • 6:26 - 6:27
    Pense em duas das nossas C. elegans
    como os pães, e o tempo evolutivo, ou
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    os anos desde o último antepassado comum
    dessas espécies como o recheio.
  • 6:32 - 6:37
    Mas calcular o tempo evolutivo e organizar
    animais não é fácil!
  • 6:37 - 6:38
    Originalmente, cientistas como Linnaeus
    agrupavam animais com base na aparência.
  • 6:38 - 6:43
    Muitos animais tem características
    parecidas por serem relacionados,
  • 6:43 - 6:49
    essas são as característica homólogas.
  • 6:49 - 6:51
    Mas também podem haver características
    similares que evoluíram completamente
  • 6:51 - 6:56
    independentes das outras, chamadas de
    características análogas.
  • 6:56 - 6:59
    Então se pensarmos que asas de insetos,
    morcegos e pterossauros, são
  • 6:59 - 7:05
    caracterísitcas homólogas, agruparíamos
    os animais juntos.
  • 7:05 - 7:07
    E podemos pensar que não faz muito tempo
    que esses animais foram ligados.
  • 7:07 - 7:12
    Mas se asas são características análogas,
    não podemos usá-las para explicar
  • 7:12 - 7:16
    o quão próxima a relação entre os
    animais é.
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    Determinar se um traço é uma
    cartaterística homóloga ou análoga
  • 7:23 - 7:31
    pode ser muito difícil.
  • 7:31 - 7:32
    Então para conseguir mais informação,
    cientistas também precisam olhar para o
  • 7:32 - 7:37
    DNA de um organismo para descobrir
    relações evolutivas.
  • 7:37 - 7:38
    Podemos usar o método do relógio
    molecular, que estima há quanto tempo
  • 7:38 - 7:39
    duas espécies se separaram, comparando as
    as sequências de DNA.
  • 7:39 - 7:45
    Basicamente com esse método, assumimos
    que as sequências de DNA sofrem mutações
  • 7:45 - 7:47
    ou mudam conforme o tempo passa
    em ritmos previsíveis.
  • 7:47 - 7:50
    Combinando informações de taxas de
    mutações com registros fósseis,
  • 7:50 - 7:56
    podemos estimar há quanto tempo dois
    animais compartilharam um antecessor.
  • 7:56 - 7:59
    Usando observações e DNA, zoologistas
    estimam que o sanduíche
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    tarântula e tartaruga tem de 600 a 800
    milhões de anos de recheio, enquanto o
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    sanduíche tartaruga e peixe tem "apenas"
    443 milhões de anos.
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    Foi aí que esses animais compartilharam
    um ancestral em comum pela última vez,
  • 8:13 - 8:18
    que provavelmente tinha traços que os dois
    tem em comum!
  • 8:18 - 8:20
    Obrigado, Bolha do Pensamento.
  • 8:20 - 8:25
    Faremos mais sanduíches taxonômicos
    ao longo dessa série para explorar as
  • 8:25 - 8:29
    relações evolutivas muitas vezes
    surpreendentes dos animais.
  • 8:29 - 8:33
    E para nos ajudar a decidir o que
    realmente é um animal.
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    Levou séculos de exploração do tempo
    evolutivo, mas cientistas geralmente
  • 8:36 - 8:41
    concordam que quatro características chave
    tornam animais especiais.
  • 8:41 - 8:43
    Animais comem, movem-se, são reprodutores
    sexuais e multicelulares.
  • 8:43 - 8:44
    Como essa leoa, que é feita de milhões
    de células.
  • 8:44 - 8:50
    As células dela trabalham j.untas enquanto
    ela caça e digere sua presa
  • 8:50 - 8:52
    E seus filhotes nascem através da
    combinação da informação genética dela
  • 8:52 - 8:58
    com a de seu parceiro.
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    Mas a natureza adora quebrar as regras.
  • 9:01 - 9:08
    Alguns animais só fazem essas coisas por
    parte de suas vidas -- como efemerópteros,
  • 9:08 - 9:14
    que comem quando larvas, mas não
    possuem bocas e funções digestivas
  • 9:14 - 9:15
    quando adultas!
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    E até alguns "não-animais" tem traços
    animais.
  • 9:21 - 9:25
    Como por exemplo, plantas carnívoras
    que prendem e comem insetos!
  • 9:25 - 9:31
    Então parar resolver esses casos mais
    complicados, precisamos de mais informação
  • 9:31 - 9:36
    sobre a origem dessas características.
  • 9:36 - 9:39
    Precisamos olhar para o passado.
  • 9:39 - 9:44
    O história evolutivo de um ser vivo é como
    um registro genético de como este acabou
  • 9:44 - 9:46
    possuindo as características que tem hoje.
  • 9:46 - 9:51
    Ele descreve as relações que esse ser
    tem com qualquer outro ser vivo e
  • 9:51 - 9:55
    ancestrais extintos, como todos evoluíram
    e mudaram com o passar do tempo.
  • 9:55 - 10:00
    Estudando históricos evolutivos por
    meio de fósseis e DNA, zoologistas dos
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    séculos 19 e 20 descobriram que havia uma
    espécie ancestral que possuía múltiplas
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    células, comia, se movia e se reproduzia
    sexualmente.
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    Zoologistas deduziram que esse
    "Primeiro Animal" era provavelmente
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    uma bola amórfica com uma boca, mas não
    temos fósseis ou nada sobre ele para
  • 10:18 - 10:22
    saber o quão amórfico era.
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    Mas deste ser veio tudo o que nós
    reconhecemos como animal, mesmo que eles
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    tenham perdido algumas características com
    o passar do tempo.
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    Então, aqueles efemerópteros que não
    comiam também são animais porque seu
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    histórico evolutivo pode ser traçado até
    aquele animal ancestral original.
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    Mas plantas carnívoras não são animais
    porque não são descendentes do animal
  • 10:44 - 10:49
    ancestral original.
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    O estudo de características homólogas e
    análogas, histórico evolutivo e outras
  • 10:53 - 10:57
    relações entre seres vivos é chamado de
    filogenética.
  • 10:57 - 11:01
    Manter registros de quem é relacionado a
    quem pode ser bagunçado, por isso,
  • 11:01 - 11:06
    estudamos as relações animais usando um
    diagrama chamado de árvore filogenética.
  • 11:06 - 11:11
    Na árvore, espécies individuais ou grupos
    de espécies estão nas pontas da árvore.
  • 11:11 - 11:17
    E os galhos representam todas as
    diferentes linhagens que divergiram dos
  • 11:17 - 11:20
    ancestrais comuns.
  • 11:20 - 11:26
    O comprimento dos galhos também mostra
    o quão relacionadas são as espécies.
  • 11:26 - 11:28
    Quanto mais longo o galho, mais distante é
    a relação.
  • 11:28 - 11:34
    Então, usando observações e o método do
    relógio molecular, podemos decidir quais
  • 11:34 - 11:36
    características vão nos ajudar a agrupar
    animais em clados, ou um grupo com todos
  • 11:36 - 11:42
    os descendentes de um ancestral comum,
    e colocar todos esses clados juntos para
  • 11:42 - 11:47
    formar a árvore filogenética.
  • 11:47 - 11:49
    Agora, clados não são uma classificação
    como espécie ou filo.
  • 11:49 - 11:53
    Eles são um tipo de grupo e podem
    funcionar como bonecas russas.
  • 11:53 - 11:56
    Clados podem ser muito grandes, como o
    clado que inclui todos os animais,
  • 11:56 - 12:01
    chamado de metazoa.
  • 12:01 - 12:02
    Ou pequenos, como o clado haplorrhini,
    de macacos, társios e os grandes símios.
  • 12:02 - 12:09
    E podemos ter clados dentro de clados
    dentro de clados.
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    Depende do ancestral em comum
    em que focamos.
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  • 15:19 - 15:23
  • 15:23 - 15:25
Title:
What is an Animal? Crash Course Zoology #1
Description:

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Video Language:
English
Team:
Crash Course
Duration:
15:26

Portuguese, Brazilian subtitles

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