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Escolhi ser feliz | Lizzie Velasquez | TEDxYouth@Austin

  • 0:05 - 0:07
    Olá a todos.
  • 0:07 - 0:10
    Gostava que fizessem comigo
    uma coisa muito rápida.
  • 0:10 - 0:13
    Queria que pensassem
  • 0:13 - 0:15
    — cuidado com o tempo,
  • 0:15 - 0:18
    porque todos aqui já fizeram isto —
  • 0:18 - 0:21
    quando estão a adiar os trabalhos de casa
  • 0:21 - 0:24
    e estão a adiá-los,
    ouvindo música no Youtube.
  • 0:25 - 0:27
    Quando estão a ver o Youtube,
  • 0:27 - 0:29
    estão a ver um vídeo,
  • 0:29 - 0:33
    há "vídeos relacionados"
    do lado direito do ecrã.
  • 0:34 - 0:35
    Queria que imaginassem
  • 0:35 - 0:38
    que estão a ouvir
    qualquer canção à vossa escolha
  • 0:38 - 0:40
    e veem uma pequena imagem do lado direito
  • 0:40 - 0:43
    que vos parece conhecida.
  • 0:43 - 0:46
    Por isso, clicam nela.
  • 0:47 - 0:51
    E veem uma coisa
    que vai mudar toda a vossa vida.
  • 0:54 - 0:57
    Agora imaginem que clicaram no vídeo,
  • 0:57 - 1:01
    e perceberam que alguém
    publicou um vídeo sobre vocês
  • 1:02 - 1:05
    e pôs o título
    "A Mulher Mais Feia do Mundo"
  • 1:05 - 1:07
    ou "O Homem..."
  • 1:07 - 1:09
    Pensem por instantes.
  • 1:09 - 1:11
    Como se sentiriam?
  • 1:12 - 1:15
    O que é que acham que uma pessoa sentiria
    se encontrasse uma coisa dessas?
  • 1:16 - 1:18
    Eu digo-vos,
  • 1:18 - 1:20
    porque aconteceu comigo.
  • 1:21 - 1:22
    Quando encontrei esse vídeo
  • 1:22 - 1:25
    só tinha duas opções.
  • 1:26 - 1:28
    Podia escolher a felicidade,
  • 1:28 - 1:31
    ou podia escolher desistir.
  • 1:31 - 1:36
    Estar nesta situação
    não é nada de novo para mim,
  • 1:36 - 1:40
    porque nasci com um síndroma
    muito, muito raro.
  • 1:40 - 1:43
    Só há três pessoas, incluindo eu própria,
  • 1:43 - 1:46
    que sei que têm este síndroma.
  • 1:47 - 1:49
    Tenho 24 anos.
  • 1:49 - 1:53
    Nunca pesei mais de 28 quilos
    em toda a vida.
  • 1:53 - 1:55
    Posso comer tudo o que quiser,
  • 1:55 - 1:57
    sempre que quiser,
  • 1:57 - 1:59
    mas não ganho peso.
  • 2:00 - 2:03
    Pode parecer uma coisa espantosa.
  • 2:03 - 2:06
    E é, sejamos francos.
  • 2:06 - 2:08
    (Risos)
  • 2:08 - 2:11
    Mas sou muito magra
  • 2:11 - 2:14
    e tenho um aspeto muito
    diferente das outras pessoas.
  • 2:14 - 2:16
    Podem imaginar que,
    quando as pessoas me veem,
  • 2:16 - 2:18
    e nunca ouviram a minha história,
  • 2:18 - 2:20
    não sabem quem eu sou,
    não sabem nada sobre mim,
  • 2:20 - 2:22
    olham para mim e pensam:
  • 2:22 - 2:24
    "O que é que se passa com esta rapariga?"
  • 2:24 - 2:26
    "Que distúrbio alimentar é que ela tem?"
  • 2:26 - 2:29
    "Porque é que é tão magrizela?"
  • 2:30 - 2:32
    Desde que nasci,
  • 2:32 - 2:34
    que os médicos prepararam os meus pais
  • 2:34 - 2:37
    para não esperar nada de mim.
  • 2:38 - 2:40
    Disseram que eu nem conseguiria chorar.
  • 2:40 - 2:43
    Disseram que eu nunca falaria,
    nunca andaria, nunca gatinharia,
  • 2:43 - 2:46
    não conseguiria fazer nada na vida.
  • 2:46 - 2:48
    Os meus pais disseram:
    "Sabem que mais?
  • 2:48 - 2:51
    "Vamos levá-la para casa,
    vamos amá-la,
  • 2:51 - 2:54
    "vamos criá-la o melhor que pudermos".
  • 2:54 - 2:56
    (Aplausos)
  • 3:01 - 3:03
    Foi exatamente o que fizeram.
  • 3:03 - 3:06
    Criaram-me normalmente.
  • 3:07 - 3:09
    Eu era uma miúda gira.
    Não estou a mentir.
  • 3:09 - 3:10
    (Risos)
  • 3:10 - 3:13
    Era tão pequenina que os meus pais
    foram ao Toys "R" Us
  • 3:13 - 3:15
    comprar-me roupa de bonecas
  • 3:15 - 3:18
    porque a roupa de bebé normal
    era demasiado grande para mim.
  • 3:18 - 3:20
    Se fizerem assim,
  • 3:20 - 3:23
    era este o tamanho que eu tinha
    quando era bebé.
  • 3:23 - 3:26
    Pessoalmente não me lembro,
    foi o que os meus pais me disseram.
  • 3:27 - 3:31
    Cresci completamente normal,
  • 3:31 - 3:34
    tão normal que a certa altura,
    quando comecei no jardim de infância,
  • 3:34 - 3:37
    não fazia ideia de que era diferente.
  • 3:37 - 3:39
    Fisicamente, não via
  • 3:39 - 3:41
    que tinha um aspeto diferente
    dos outros miúdos.
  • 3:42 - 3:44
    Infelizmente tive que descobrir
  • 3:44 - 3:48
    de uma forma que deve ter sido
    um grande choque da realidade,
  • 3:48 - 3:49
    para uma miúda de 5 anos.
  • 3:49 - 3:51
    De certeza que vocês conhecem a sensação.
  • 3:51 - 3:55
    Na noite antes do primeiro dia de escola,
    quando estamos super excitados,
  • 3:55 - 3:56
    temos um aperto no estômago
  • 3:56 - 3:59
    porque não sabemos
    quem vai estar na nossa turma,
  • 3:59 - 4:00
    se vamos fazer amigos.
  • 4:00 - 4:02
    Eu sentia-me assim.
  • 4:02 - 4:03
    Tinha a lancheira cheia,
  • 4:03 - 4:05
    o lacinho a condizer, as meias plissadas,
  • 4:05 - 4:07
    pronta para andar.
  • 4:07 - 4:11
    No primeiro dia entrei na sala
    e vi uma miúda a ler um livro.
  • 4:11 - 4:13
    Dirigi-me a ela e sorri-lhe.
  • 4:13 - 4:15
    Ela olhou para mim
  • 4:15 - 4:18
    como se fosse a coisa mais assustadora
    que jamais vira.
  • 4:18 - 4:20
    O meu primeiro pensamento foi:
  • 4:20 - 4:23
    "É malcriada. Eu sou uma miúda gira.
    Ela nem reparou"
  • 4:23 - 4:24
    (Risos)
  • 4:24 - 4:27
    Portanto, não liguei mas,
    durante o resto do dia,
  • 4:27 - 4:28
    infelizmente, as coisas não melhoraram.
  • 4:28 - 4:32
    Ninguém queria brincar comigo,
    ninguém queria ficar ao pé de mim.
  • 4:32 - 4:33
    Ninguém queria nada comigo,
  • 4:33 - 4:35
    porque eu era diferente.
  • 4:36 - 4:38
    E eu não conseguia perceber,
  • 4:38 - 4:41
    porque tinha sido criada tão normalmente.
  • 4:41 - 4:43
    Ir para o recreio era difícil.
  • 4:43 - 4:45
    Lembro-me de subir ao cimo do escorrega,
  • 4:45 - 4:46
    para poder escorregar,
  • 4:46 - 4:48
    mas havia uma bicha enorme.
  • 4:48 - 4:51
    Logo que cheguei lá acima,
    todos se afastaram.
  • 4:51 - 4:55
    Podiam pensar:
    "Boa, os VIP para o escorrega".
  • 4:55 - 4:56
    (Risos)
  • 4:57 - 4:59
    Mas eles afastavam-se
    porque tinham medo de mim.
  • 4:59 - 5:01
    Quando voltei para casa
    perguntei aos meus pais:
  • 5:01 - 5:03
    "O que é que se passa comigo?
  • 5:03 - 5:06
    "Porque é que ninguém gosta de mim?
    Eu sou como eles".
  • 5:06 - 5:10
    Os meus pais encorajaram-me a voltar
    para a escola, ser eu mesma
  • 5:10 - 5:12
    e eles iriam acabar por ver
    que eu era igual a eles.
  • 5:12 - 5:14
    Foi o que eu fiz.
  • 5:14 - 5:18
    Em tão tenra idade,
    fui forçada a uma situação
  • 5:18 - 5:21
    de ter que escolher ser feliz
  • 5:21 - 5:23
    ou escolher desistir.
  • 5:23 - 5:26
    Felizmente, escolhi ser feliz.
  • 5:26 - 5:29
    À medida que ia crescendo,
    comecei a fazer muitos amigos.
  • 5:29 - 5:31
    Sou bastante divertida.
  • 5:31 - 5:33
    Por isso faço muitos amigos com facilidade.
  • 5:33 - 5:35
    Depois de começar a fazer amigos,
  • 5:35 - 5:38
    os meus amigos começaram
    a ser os meus guarda-costas.
  • 5:38 - 5:40
    Quando as pessoas chegavam ao pé de mim
  • 5:40 - 5:43
    e me chateavam ou faziam troça de mim,
    o que acontecia com frequência,
  • 5:43 - 5:46
    eles diziam:
    "Sabes, esta é a minha amiga Lizzie.
  • 5:46 - 5:48
    "Trata-a bem, ela é fixe".
  • 5:48 - 5:50
    Felizmente, funcionava.
  • 5:50 - 5:53
    Já mais velha,
    tive que aguentar muito "bullying".
  • 5:53 - 5:57
    Felizmente, nunca foi violência física,
    mas chamavam-me muitos nomes.
  • 5:57 - 6:01
    E eu tinha plena consciência disso,
  • 6:01 - 6:02
    apesar de ser muito nova,
  • 6:02 - 6:05
    porque eu não tinha o aspeto
    das raparigas mais populares.
  • 6:05 - 6:08
    Mas continuava a ser eu própria.
  • 6:08 - 6:11
    Na escola secundária,
    pertenci à claque, era voadora.
  • 6:11 - 6:14
    Deviam ver a altura a que eu subia no ar.
  • 6:14 - 6:16
    (Risos)
  • 6:16 - 6:18
    Percebi que era uma pessoa sociável.
  • 6:18 - 6:20
    Adorava estar rodeada de pessoas,
  • 6:20 - 6:22
    adorava falar com as pessoas,
    encontrar gente nova.
  • 6:22 - 6:25
    Por isso, entrava em todas
    as organizações que podia:
  • 6:25 - 6:26
    a claque da escola secundária,
  • 6:26 - 6:29
    a equipa do livro de curso,
    os jornais, o teatro.
  • 6:29 - 6:31
    Odeio representar.
    Ganhei um prémio numa peça.
  • 6:32 - 6:34
    Fazia essas coisas todas.
  • 6:34 - 6:37
    Quando entrei para o secundário,
    estava num ponto alto,
  • 6:37 - 6:40
    sentia-me mesmo bem comigo mesma,
  • 6:40 - 6:42
    até ao dia em que encontrei
    o vídeo do YouTube.
  • 6:42 - 6:46
    Esse vídeo tem a duração de oito minutos,
    não tem som.
  • 6:46 - 6:49
    Tinha mais de 4 milhões de visitas,
  • 6:49 - 6:51
    aquele vídeo,
  • 6:51 - 6:53
    que tinha a duração de oito segundos.
  • 6:53 - 6:55
    Observei os comentários por baixo.
  • 6:55 - 6:58
    Havia milhares de comentários,
  • 6:58 - 7:00
    a dizer-me que eu devia matar-me,
  • 7:00 - 7:03
    que, se as pessoas vissem
    a minha cara, ficariam cegas.
  • 7:03 - 7:05
    Fiquei a pensar:
  • 7:05 - 7:08
    "Esta gente... Como é que podem?
  • 7:08 - 7:10
    "Não me conhecem.
  • 7:10 - 7:12
    "Não sabem nada de mim".
  • 7:12 - 7:14
    Voltei a ficar na mesma situação.
  • 7:14 - 7:17
    Escolher a felicidade
    ou escolher desistir.
  • 7:17 - 7:20
    Naquele momento,
    não quis que aquelas pessoas
  • 7:20 - 7:22
    definissem quem eu era enquanto pessoa.
  • 7:22 - 7:25
    Queria repreendê-las, oh, se queria.
  • 7:25 - 7:27
    Mas disse para mim mesma:
  • 7:27 - 7:30
    "Lizzie, vais provar a esta gente
    que elas não vão ficar a rir,
  • 7:30 - 7:32
    "e não vão conseguir abater-te".
  • 7:33 - 7:36
    Nessa altura, eu tinha que decidir:
  • 7:36 - 7:37
    "Como é que me vou vingar?
  • 7:37 - 7:39
    "O que é que hei de fazer?"
  • 7:40 - 7:42
    Sou uma pessoa muito orientada
    por objetivos.
  • 7:42 - 7:45
    Portanto decidi estabelecer
    quatro objetivos.
  • 7:45 - 7:48
    Decidi que ia ser
    uma oradora motivacional.
  • 7:48 - 7:51
    Decidi que ia escrever um livro,
    que ia tirar um curso superior
  • 7:51 - 7:53
    e que ia ter a minha família
    e a minha carreira.
  • 7:53 - 7:55
    Estabeleci estes objetivos
  • 7:55 - 7:58
    quando estava no segundo ou terceiro ano.
  • 7:59 - 8:03
    Em 2013 vou fazer oito anos
    de oradora motivacional.
  • 8:04 - 8:07
    (Aplausos)
  • 8:11 - 8:14
    Disse a mim mesma
    que queria escrever um livro.
  • 8:14 - 8:17
    Nunca pensei em chegar ao nível
    do Harry Potter ou do Crepúsculo.
  • 8:17 - 8:19
    mas sabia que queria escrever um livro.
  • 8:19 - 8:22
    No primeiro ano na faculdade
    publiquei o meu primeiro livro,
  • 8:22 - 8:25
    chamado "Bela Lizzie",
    em inglês e espanhol.
  • 8:26 - 8:29
    (Aplausos)
  • 8:31 - 8:32
    Nunca esperei que acontecesse,
  • 8:32 - 8:34
    mas acabei por escrever um segundo livro,
  • 8:34 - 8:36
    que saiu em outubro passado,
  • 8:36 - 8:38
    chamado "Sê Bela, Sê Tu Mesma".
  • 8:38 - 8:42
    Há uns dias, recebi
    um e-mail da minha editora
  • 8:42 - 8:45
    com uma data para entrega
    do terceiro livro.
  • 8:45 - 8:49
    (Aplausos)
  • 8:50 - 8:53
    Disse que queria tirar um curso superior.
  • 8:53 - 8:55
    Em maio, vou receber o meu diploma
  • 8:55 - 8:57
    da Universidade Estatal do Texas.
  • 8:57 - 9:00
    (Aplausos)
  • 9:01 - 9:03
    O meu quarto objetivo era ter
    a minha família e minha carreira.
  • 9:03 - 9:06
    A parte da família, lá mais para a frente.
  • 9:06 - 9:08
    Só tenho 24 anos.
  • 9:08 - 9:11
    A parte da carreira, acho que já dei
    um bom salto nessa direção.
  • 9:11 - 9:13
    Portanto, agora sou confrontada com:
  • 9:13 - 9:15
    "E a seguir?
  • 9:15 - 9:16
    "O que é que eu vou fazer?"
  • 9:16 - 9:20
    Uma das maiores motivações
    para eu realizar todas estas coisas
  • 9:20 - 9:22
    foi aquele vídeo no YouTube.
  • 9:23 - 9:26
    Sempre que me sentia triste,
    sempre que duvidava de mim mesma
  • 9:26 - 9:28
    — podem pensar que isto é uma maluqueira
  • 9:28 - 9:30
    e devem estar a pensar: "Porquê?" —
  • 9:30 - 9:31
    voltava a ver aquele vídeo
  • 9:31 - 9:34
    e olhava para os comentários,
    para cada comentário odioso.
  • 9:34 - 9:37
    Isso alimentava o meu fogo para continuar.
  • 9:37 - 9:39
    Cada comentário desagradável
  • 9:39 - 9:42
    fazia com que eu quisesse
    trabalhar ainda mais
  • 9:42 - 9:44
    ainda mais.
  • 9:44 - 9:47
    É engraçado porque a minha mãe disse:
  • 9:47 - 9:50
    "Os teus objetivos estão
    quase todos realizados.
  • 9:50 - 9:52
    "O que é que vais fazer agora?
    Vais descansar?"
  • 9:52 - 9:54
    E eu disse: "Não, estás a brincar?
  • 9:54 - 9:57
    "Porque é que haveria
    de desperdiçar o meu tempo?
  • 9:57 - 10:01
    "Os meus objetivos a seguir
    ainda vão ser maiores".
  • 10:01 - 10:05
    Mas aquele vídeo horrível
    por fim foi retirado.
  • 10:07 - 10:08
    Por isso pensei:
  • 10:08 - 10:11
    "Ótimo! As coisas estão a melhorar.
    A vida é bela!"
  • 10:11 - 10:14
    No domingo passado,
    quando estava a preparar esta palestra,
  • 10:14 - 10:17
    comecei a receber
    muitas notificações do Tweeter.
  • 10:17 - 10:19
    Quando isso acontece,
    fico com o coração apertado,
  • 10:19 - 10:22
    porque nunca sei se é alguma coisa má.
  • 10:22 - 10:25
    Infelizmente, era uma coisa má.
  • 10:26 - 10:30
    Alguém tinha publicado
    outro vídeo horrível sobre mim.
  • 10:30 - 10:34
    Essa pessoa tinha mais de um milhão
    de seguidores no seu canal.
  • 10:34 - 10:37
    Pesquisou o meu nome nesse vídeo,
  • 10:37 - 10:40
    juntou uma música de terror
    quando aparecia o resultado da pesquisa,
  • 10:40 - 10:43
    e todos os seguidores desataram
    a pesquisar-me no Google.
  • 10:43 - 10:46
    e a enviar-me coisas horríveis.
  • 10:47 - 10:50
    O meu pai sempre nos disse
    que podemos desatar a chorar
  • 10:50 - 10:53
    e depois temos que levantar
    o queixo e sorrir.
  • 10:53 - 10:56
    e avançar pela positiva.
  • 10:57 - 10:58
    Eu desatei a chorar.
  • 10:58 - 11:01
    Sorri, e disse:
  • 11:01 - 11:05
    "A que grandes façanhas
    vai este vídeo levar-me?"
  • 11:06 - 11:09
    (Aplausos)
  • 11:15 - 11:18
    Disse para mim mesma:
    "Lizzie, vais mostrar a esta gente
  • 11:18 - 11:21
    "que não são eles que te vão definir".
  • 11:21 - 11:23
    Não vou deixar que as pessoas
    que ficam a olhar para mim,
  • 11:23 - 11:25
    as pessoas que me chamam feia,
  • 11:25 - 11:28
    os médicos que disseram
    que eu nunca faria nada...
  • 11:28 - 11:31
    Não são elas que me vão definir,
  • 11:31 - 11:33
    elas não vão ficar a rir.
  • 11:33 - 11:36
    Olhei para toda esta batalha
  • 11:36 - 11:39
    da "Mulher Mais Feia do Mundo"
  • 11:39 - 11:40
    contra mim,
  • 11:40 - 11:43
    e percebi que a melhor vingança
  • 11:43 - 11:45
    é através das nossas realizações.
  • 11:45 - 11:47
    Portanto, sim,
  • 11:47 - 11:49
    eu venci.
  • 11:49 - 11:50
    Obrigada.
  • 11:51 - 11:54
    (Aplausos)
Title:
Escolhi ser feliz | Lizzie Velasquez | TEDxYouth@Austin
Description:

Esta palestra foi feita num evento local TEDx, produzido independentemente das Conferências TED.

Lizzie vive com um síndroma tão raro que nem sequer está diagnosticado. Só se conhecem três pessoas no mundo, incluindo ela. Com 24 anos agora, pesa cerca de 28 quilos.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
12:08

Portuguese subtitles

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