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Confissões de um comediante depressivo.

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    Durante muito tempo na minha vida,
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    senti que vivia duas vidas distintas.
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    Há a vida que todos veem,
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    e há a vida que somente eu vejo.
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    E na vida que todos veem,
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    eu sou um amigo,
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    um filho, um irmão,
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    um comediante e um adolescente.
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    Esta é a vida que todos veem.
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    Se pedissem aos meus amigos
    para me descreverem,
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    era o que eles iriam dizer.
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    Essa é uma grande parte de mim.
    É quem eu sou.
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    E se me pedirem que eu me descreva,
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    provavelmente diria algumas
    dessas mesmas coisas.
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    Não estaria a mentir,
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    mas também não estaria
    a dizer toda a verdade,
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    porque a verdade é que
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    esta é somente a vida que todos veem.
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    Na vida que só eu vejo, quem eu sou,
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    quem eu realmente sou,
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    sou alguém que luta intensivamente
    contra a depressão.
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    Fi-lo durante os últimos seis anos
    da minha vida,
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    e continuo a fazê-lo todos os dias.
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    Para alguém que nunca
    experimentou a depressão,
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    ou não sabe bem o que isso significa,
  • 1:13 - 1:14
    isso pode surpreendê-lo,
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    porque existe este equívoco popular
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    de que a depressão
    é simplesmente estar triste
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    quando algo na nossa vida corre mal,
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    quando acabamos com a(o) namorada(o),
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    quando perdemos um ente querido,
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    quando não temos o trabalho
    que gostaríamos.
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    Mas isso é tristeza. É uma coisa natural.
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    É uma emoção humana natural.
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    A depressão verdadeira não é estar triste
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    quando algo na nossa vida corre mal.
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    A depressão verdadeira é estar triste
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    quando tudo na nossa vida nos corre bem.
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    Essa é a verdadeira depressão
    e é disso que eu sofro.
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    E, para ser totalmente honesto,
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    é difícil para mim estar aqui a dizer isto.
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    É difícil pra mim falar sobre isso,
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    parece que é difícil
    para toda a gente falar nisso,
  • 1:53 - 1:56
    tão difícil, que ninguém fala sobre isso.
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    Ninguém fala sobre a depressão,
    mas é necessário fazê-lo,
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    porque, neste momento,
    é um problema enorme.
  • 2:02 - 2:03
    É um problema enorme.
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    Mas não vemos isso nas redes sociais.
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    Não vemos isso no Facebook,
    nem no Twitter.
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    Não vemos isso no noticiário.
    Não é um assunto feliz,
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    não é engraçado, não é leve.
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    E a consequência de não vermos isso
    é não vermos a gravidade do problema.
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    Mas a gravidade e a seriedade disso é que:
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    a cada 30 segundos,
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    a cada 30 segundos, em algum lugar,
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    alguém no mundo acaba com
    a sua própria vida
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    por causa da depressão.
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    Pode acontecer a dois quarteirões
    ou a dois países de distância
  • 2:28 - 2:30
    ou a dois continentes de distância,
    mas está a acontecer.
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    Acontece todos os dias.
  • 2:32 - 2:35
    Temos a tendência, como sociedade,
  • 2:35 - 2:40
    de olhar para isso e dizer: "E depois?"
  • 2:40 - 2:45
    E depois? Nós olhamos para isso e pensamos:
    "Esse problema é seu.
  • 2:45 - 2:47
    "Esse problema é deles."
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    Dizemos que ficamos tristes,
    que lamentamos,
  • 2:49 - 2:50
    mas também dizemos: "E depois?"
  • 2:50 - 2:55
    Há dois anos atrás a depressão
    era o meu problema,
  • 2:55 - 2:59
    porque me sentei na ponta da minha cama,
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    onde já me tinha sentado milhões de vezes
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    e senti-me suicida.
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    Sentia-me suicida e, se olhassem
    superficialmente para minha vida,
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    não veriam um rapaz suicida.
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    Veriam um rapaz,
    capitão da equipa de basquetebol,
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    o estudante do ano em Teatro,
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    o melhor do ano em inglês,
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    que estava sempre no Quadro de Honra
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    e constantemente em todas as festas.
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    Vocês diriam que eu não era depressivo,
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    que eu não era um suicida,
    mas estariam enganados.
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    Naquela noite sentei-me ali,
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    ao lado de uma caixa de comprimidos,
    com uma caneta e papel na mão
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    e pensei em acabar com
    a minha vida
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    e estive muito perto de o fazer.
  • 3:37 - 3:39
    Estive muito perto de o fazer.
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    Não o fiz, e isso faz de mim
    um dos sortudos,
  • 3:42 - 3:44
    uma daquelas pessoas
    que estão à beira do abismo
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    e olham para baixo, mas não saltam,
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    um dos sortudos que sobrevive.
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    Eu sobrevivi e isso só me deixa
    com a minha história,
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    e a minha história é esta:
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    Em quatro simples palavras:
    eu sofro de depressão.
  • 3:56 - 3:59
    Eu sofro de depressão,
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    e durante um longo período, penso eu,
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    vivi duas vidas completamente diferentes,
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    em que uma está sempre
    com medo da outra.
  • 4:11 - 4:13
    Com medo que me vissem
    como eu realmente era,
  • 4:13 - 4:16
    que eu não era o rapaz perfeito e popular
    da escola, como todos pensavam,
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    que, sob o meu sorriso, havia uma luta,
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    e sob a minha luz, escuridão,
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    e por trás da minha grande personalidade
    escondia-se um grande sofrimento.
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    Algumas pessoas têm medo
    de que não gostem delas.
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    Algumas pessoas temem tubarões.
    Outras temem a morte.
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    Durante um longo período na vida,
    eu temi por mim mesmo.
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    Temia a minha verdade, a minha honestidade ,
    a minha vulnerabilidade,
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    e esse medo fez-me sentir
  • 4:39 - 4:41
    como se estivesse encurralado num canto,
  • 4:41 - 4:45
    como se estivesse encurralado num canto
    e só tivesse uma saída,
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    e eu pensava nessa saída todos os dias.
  • 4:48 - 4:50
    Pensava nisso todos os dias,
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    e para ser honesto, enquanto aqui estou,
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    estive a pensar nisso novamente,
    porque essa é a doença,
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    essa é a luta, é isso a depressão,
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    e a depressão não é varicela.
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    Não se trata uma vez e desaparece.
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    É algo com que convivemos.
    É algo em que vivemos.
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    É a colega de quarto que não podemos mandar
    embora. É a voz que não podemos ignorar.
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    É um sentimento a que não podemos escapar,
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    a parte mais assustadora é que,
    depois de um tempo,
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    ficamos entorpecidos.
    Isso torna-se normal,
  • 5:16 - 5:19
    e o que mais tememos
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    não é o sofrimento dentro de nós.
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    É o estigma dentro dos outros,
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    é a vergonha, o embaraço.
  • 5:25 - 5:28
    É o olhar de desapontamento
    no rosto de um amigo,
  • 5:28 - 5:31
    são os sussurros de que somos fracos,
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    os comentários de que somos loucos.
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    Isso é o que nos impede de procurar ajuda.
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    Isso é o que nos faz calar e esconder.
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    É o estigma.
    Então guardamos e escondemos isso.
  • 5:40 - 5:41
    Guardamos e escondemos isso
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    e apesar de ficarmos na cama todos os dias
  • 5:43 - 5:46
    e a nossa vida parecer vazia,
    apesar de tentarmos preenchê-la,
  • 5:46 - 5:49
    escondemos isso,
    porque o estigma da sociedade
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    sobre a depressão é muito real.
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    É muito real e se pensam que não,
    perguntem a vocês mesmos:
  • 5:55 - 5:56
    Preferiam publicar no Facebook
  • 5:56 - 5:58
    que estão com dificuldades em sair da cama
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    porque se aleijaram nas costas
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    ou que têm dificuldade de sair da cama
  • 6:02 - 6:04
    porque são depressivos?
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    Esse é o estigma porque, infelizmente,
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    vivemos num mundo em que,
    se partimos um braço,
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    todos correm para assinar o gesso,
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    mas se dizemos que estamos deprimidos,
    vão-se todos embora.
  • 6:15 - 6:17
    Esse é o estigma.
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    Aceitamos tão, tão, tão bem
    se alguma parte do nosso corpo se parte,
  • 6:23 - 6:25
    desde que não seja o cérebro.
    E isso é ignorância.
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    É pura ignorância e essa ignorância gerou
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    um mundo que não entende a depressão,
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    que não entende a doença mental.
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    Isso é irónico, porque a depressão
  • 6:33 - 6:36
    é um dos problemas mais documentados
    que temos no mundo,
  • 6:36 - 6:38
    e, mesmo assim, é um dos menos discutidos.
  • 6:38 - 6:40
    Nós colocamo-lo de lado num canto,
  • 6:40 - 6:44
    fingimos que não está lá
    e esperamos que se conserte sozinho.
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    Mas não vai acontecer.
    Não aconteceu e não irá acontecer,
  • 6:47 - 6:49
    porque isso é uma ilusão,
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    e ilusão não é um plano, é procrastinar,
  • 6:52 - 6:56
    e não podemos procrastinar
    em algo tão importante.
  • 6:57 - 7:00
    O primeiro passo para resolver qualquer problema
  • 7:00 - 7:02
    é reconhecer que ele existe.
  • 7:02 - 7:04
    Bem, não fizemos isso,
    por isso não podemos esperar
  • 7:04 - 7:08
    que encontremos uma resposta quando
    ainda estamos com medo da pergunta.
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    Eu não sei qual é a solução.
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    Gostaria de saber, mas não sei... mas penso,
  • 7:14 - 7:16
    Penso que isso deve começar aqui.
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    Deve começar por mim, começar por vocês.
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    Deve começar com as pessoas
    que sofrem disso,
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    as que estão escondidas nas sombras.
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    Precisamos de falar alto, quebrar o silêncio.
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    Precisamos de ser suficientemente
    fortes pelo que acreditamos
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    porque, se há uma coisa
    que eu vim a perceber,
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    se há uma única coisa que eu vejo
    como o maior problema,
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    não é construir um mundo
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    onde eliminamos a ignorância dos outros.
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    É construir um mundo onde ensinamos a
    aceitarmo-nos uns aos outros,
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    estarmos bem com quem somos,
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    porque, quando formos honestos,
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    veremos que todos lutamos e todos sofremos.
  • 7:50 - 7:52
    Seja com isto, seja com qualquer outra coisa,
  • 7:52 - 7:54
    todos sabemos o que é a dor.
  • 7:54 - 7:57
    Todos sabemos o que é sofrer
    emocionalmente,
  • 7:57 - 7:59
    e todos sabemos como é importante
    curarmo-nos.
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    Mas, neste momento, a depressão
    é um corte profundo na sociedade
  • 8:02 - 8:05
    no qual nos contentamos em pôr um penso
    e fingir que não existe.
  • 8:05 - 8:09
    Bem, está lá. Esta lá e sabem que mais?
    Está tudo bem.
  • 8:09 - 8:13
    Não há problema com a depressão. Se estão
    a passar por isso, saibam que estão bem.
  • 8:13 - 8:16
    E saibam que estão doentes, não são fracos.
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    Isso é um problema, não é uma identidade,
  • 8:19 - 8:21
    porque, quando deixarem
    de ter medo do ridículo,
  • 8:21 - 8:22
    do julgamento e do estigma dos outros,
  • 8:22 - 8:25
    poderão ver a depressão
    como ela realmente é,
  • 8:25 - 8:27
    e essa é só uma parte da vida,
  • 8:28 - 8:31
    é só uma parte da vida e,
    por mais que eu odeie,
  • 8:31 - 8:34
    por mais que eu odeie
    alguns desses momentos,
  • 8:34 - 8:37
    partes da minha vida para
    as quais a depressão me arrastou,
  • 8:37 - 8:40
    em muitas maneiras, eu estou grato por isso.
  • 8:40 - 8:42
    Porque sim, isso colocou-me em vales,
  • 8:42 - 8:43
    só para me mostrar que há cumes,
  • 8:43 - 8:45
    e arrastou-me na escuridão
  • 8:45 - 8:47
    mas somente para me relembrar que há luz.
  • 8:47 - 8:51
    A minha dor, mais do que qualquer coisa,
    em 19 anos de vida neste planeta,
  • 8:51 - 8:53
    deu-me perspectiva, e a minha dor,
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    a minha dor forçou-me a ter esperança,
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    a ter esperança e ter fé, fé em mim,
  • 8:58 - 9:00
    fé nos outros, fé em que é possível melhorar,
  • 9:00 - 9:03
    em que nós podemos mudar,
    podemos manifestar-nos
  • 9:03 - 9:05
    para quem quiser ouvir
    e lutar contra a ignorância,
  • 9:05 - 9:08
    lutar contra a intolerância,
  • 9:08 - 9:10
    e, mais do que tudo,
  • 9:10 - 9:13
    aprendermos a amar-nos a nós próprios,
  • 9:13 - 9:15
    aprendermos a aceitar-nos tal como somos ,
  • 9:15 - 9:18
    as pessoas que somos,
    não o que o mundo quer que sejamos.
  • 9:19 - 9:21
    Porque o mundo em que acredito é aquele
  • 9:21 - 9:25
    em que abraçar a sua luz
    não significa ignorar a sua escuridão.
  • 9:25 - 9:27
    O mundo que acredito
    é aquele em que somos medidos
  • 9:27 - 9:31
    pela nossa habilidade de ultrapassar
    adversidades, não por evitá-las.
  • 9:31 - 9:35
    O mundo no qual acredito é aquele
    onde eu posso olhar alguém nos olhos
  • 9:35 - 9:38
    e dizer: "Eu estou a passar por um inferno",
  • 9:38 - 9:41
    e esse alguém pode olhar para mim
    e dizer: "Eu também", e está tudo bem,
  • 9:41 - 9:45
    e isso está bem, porque a depressão
    não tem problema. Nós somos pessoas.
  • 9:45 - 9:47
    Nós somos pessoas e lutamos e sofremos,
  • 9:47 - 9:50
    sangramos e choramos e, se acham
    que a verdadeira força
  • 9:50 - 9:52
    significa nunca demonstrar fraqueza,
  • 9:52 - 9:55
    eu estou aqui para vos dizer
    que estão errados.
  • 9:55 - 9:59
    Estão errados, porque
    é justamente o contrário.
  • 9:59 - 10:02
    Nós somos pessoas e temos problemas.
  • 10:02 - 10:03
    Não somos perfeitos e está tudo bem.
  • 10:03 - 10:06
    Por isso, precisamos de parar a ignorância,
  • 10:06 - 10:09
    parar a intolerância, parar o estigma,
  • 10:09 - 10:13
    e parar o silêncio, precisamos
    de nos afastar dos tabus,
  • 10:13 - 10:17
    de olhar para a verdade e começar a falar,
  • 10:18 - 10:23
    porque a única maneira de vencer um problema
  • 10:23 - 10:26
    que as pessoas estão a combater sozinhas
  • 10:26 - 10:30
    é permanecer fortes juntos,
  • 10:30 - 10:33
    é permanecer fortes juntos.
  • 10:33 - 10:36
    E eu acredito que conseguimos.
  • 10:36 - 10:39
    Acredito que conseguimos.
    Obrigado pessoal, muito obrigado.
  • 10:39 - 10:41
    (Aplausos)
  • 10:41 - 10:42
    Obrigado.
  • 10:42 - 10:47
    (Aplausos)
Title:
Confissões de um comediante depressivo.
Speaker:
Kevin Breel
Description:

Kevin Breel não parecia um rapaz depressivo: capitão de equipa, presente em todas as festas, divertido e confiante. Mas ele conta a história da noite em que percebeu que — para salvar a sua própria vida — precisava de dizer quatro simples palavras.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:00
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Confessions of a depressed comic
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Confessions of a depressed comic
Isabel Vaz Belchior edited Portuguese subtitles for Confessions of a depressed comic
Isabel Vaz Belchior approved Portuguese subtitles for Confessions of a depressed comic
Margarida Ferreira accepted Portuguese subtitles for Confessions of a depressed comic
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Confessions of a depressed comic
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Confessions of a depressed comic
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for Confessions of a depressed comic
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  • Tradução demasiado literal, com alguns problemas de pontuação, falta de artigos definidos, muitas expressões brasileiras, inversões de pronome

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