My Words Are Only to Set Your Heart Free

[música]

Minhas Palavras São Apenas
Para Libertar o Seu Coração

07-04-2019
(com legendas)

[Mooji] Om. Namaste. Sejam todos bem vindos
ao satsang nesta manhã.

Obrigado por virem.

Há algumas novas faces aqui hoje,
está bem mesclado.

Estava esperando, de forma não
planejada, é claro,

que possamos ter o satsang
mais avançado hoje.

Vamos ver como isso acontece,
dependendo de quem se levanta.

Pode ser que eu peça por uma almofada
baixa, para as minhas costas.

Obrigado.

Por favor, venha.

[Questionador 1] Obrigado, Babaji.
[Mooji] Obrigado.

[Q.1] Obrigado pela oportunidade de estar aqui.

[Q.1] Tem havido uma linha na investigação

que, até um certo ponto,
não parece ser mais relevante,

mas em um nível da consciência têm
servido a uma função bem clara.

Quero trazer isso a você,

apenas para ver se você poderia
trazer mais luz para isto.

É isto: Pode o observador ser observado?

Ao olhar desta forma,

as vezes é imediatamente claro.

[Mooji] Antes que nós continuemos, vamos
parar um momento. Você segure o seu ponto,

para que então outros que talvez não
entendam a raiz dessa pergunta,

possam se unir a nós. Parece justo?

Porque esta é uma das perguntas
mais importantes,

que foi colocada a aqueles que estão
fazendo uso da auto-investigação.

Auto-investigação foi, e é,
como um método,

podemos dizer um método, um exercício
ou uma prática,

que realmente é muito, muito afiado em
expor aquilo que é irreal em nós.

Então esta é uma pergunta que eu
trouxe a um tempo atrás,

e ainda está queimando,

como um meteorito caindo na terra,
para muitas pessoas.

E o que quero dizer com isto é

se pudermos aceitar a premissa

de o que quer que constitua a sua vida,
até agora

é algo que, quer você tenha experimentado
no seu corpo-mente,

ou que você acredite,

ou que você percebeu de alguma maneira,

quer você tenha aceitado ou rejeitado.

O que quer que esteja do lado de fora dos olhos,

a terra, o mundo,

digamos que o mundo de nomes,
formas, pessoas e coisas,

a sensação de tempo também,
de mudança

o que quer que você possa
perceber ou conceber.

E no interior, atrás dos olhos,

no campo dos sentimentos, pensamentos,
memória e desejos,

todas essas coisas; todas elas,
algo está as percebendo.

Você poderia entender isso?

É algo óbvio. Acontece também
para as crianças,

eles podem não ser capazes de colocar
na linguagem como eu coloco,

mas se você percebe qualquer coisa,
você deve estar lá primeiro.

Você deve estar lá primeiro,
antes da percepção do mundo,

ou da sensação de "outro" ser percebido.

A sensação de "eu" deve estar
presente em primeiro lugar.

Você está comigo nisso?

É algo muito básico,

mas mesmo sendo básico,

provavelmene muitas pessoas nunca
realmente pensaram a respeito.

Aqui nós pensamos sobre essas coisas,

porque ao vê-las límpidamente,
até mesmo coisas simples,

ao ver as coisas limpidamente,

descobrimos que muitos mal-entendidos
desaparecem, e este é um deles.

Estamos olhando para a coisa mais importante.

Tudo o que você concebe ou percebe,

deve ser da perspectiva daquele que

está experienciando todas essas coisas.
Justo?

Você pode falar sobra a
experiência de alguém,

você pode dizer, "Esta pessoa me disse".

Não é sua experiencia direta,

mas você irá absorver aquelas impressões,

e sentir,
"Isto é verdade o suficiente para mim".

Então isso se une à família ou ao conteúdo

do que você acredita ser seu mundo.

Parece justo? Ok. Então é como se
tudo estivesse afunilando para

um certo ponto, que é o ponto do "eu".

"Eu"."Eu vejo. Eu penso. Eu acredito.
Eu faço. Eu sei.

Eu vou. Eu fico. Eu medito. Eu durmo.
Eu acordo. Eu vivo. Eu morro."

Bem justo, ou não?

Agora chegamos a: "o que é eu?"

Porque é sobre e através desse "eu"

que todo o resto é relevante,
para este "eu", esta noção de "eu".

Estou chamando este "eu", neste contexto,

daquele que percebe, o observador.

O que faz aquile que observa
ser observado?

Bem, o observador percebe através
dos sentidos e da mente.

O que é ouvido, o que é cheirado,
o que é degustado,

o que é visto, o que é sentido,

estes são os sensores que
trazem a informação.

os objetos sensoriais
podem ser muitos.

Os olhos são dois, mas podem ver bilhões.

As orelhas são duas, e chegam a um ponto,

em que podem ouvir muitas, muitas coisas.

A boca é uma, mas fala muitas, muitas,
muitas coisas.

boas e más!

O corpo é um,
mas pode sentir tantas coisas.

Aonde todas essas coisa chegam?

A mente interpreta as sensações,

e então alguma coisa as
grava como experiência.

O "eu" está por trás disso.

O "eu" é capaz de observar
a própria mente.

Fui longe demais? Ou rápido demais?

Atrás disso tudo está o sentimento de "eu",
o próprio "eu".

Devemos chegar então...
Se o eu é o observador de todas as coisas,

incluindo até mesmo a ideia de Deus,

o sentimento de "eu",

se o "eu" é removido, nada é percebido.

Pode o "eu" ser removido,
o "eu" que percebe também?

Bom, aquele "eu", o que acontece
com ele no sono profundo?

Há qualquer coisa sendo observada
no sono profundo, agora?

Tudo aquilo que a sensação de "eu"
costumava perceber no estado de vigília,

porque a maior parte da
nossa ação de observar

está ocorrendo no estado de vigília,
o estado de vigília fenomênico.