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A Revolução do Haiti, O Comércio Escravista e Mulheres Negras

  • 0:01 - 0:03
    Obrigado por assistir
    Elementos Africanos.
  • 0:03 - 0:06
    Neste episódio, veremos o impacto
    da Revolução do Haiti.
  • 0:06 - 0:10
    A República do Haiti moldou as políticas
    americanas quanto à escravidão,
  • 0:10 - 0:12
    aumentando a tensão entre
    o Norte e o Sul,
  • 0:12 - 0:15
    e impactou mulheres negras
    de formas muitas vezes negligenciadas
  • 0:16 - 0:18
    Exploraremos esses impactos agora mesmo.
  • 0:20 - 0:23
    (♪ música de abertura ♪)
  • 0:23 - 0:25
    ELEMENTOS AFRICANOS
  • 0:25 - 0:27
    ELEMENTOS AFRICANOS:
    AULAS EM CURTAS
  • 0:30 - 0:32
    Bem-vindo de volta
    ao Elementos Africanos,
  • 0:32 - 0:35
    onde olhamos para conteúdos educativos
    de estudos Negros e Africanos
  • 0:35 - 0:37
    e o tornamos disponível a todos.
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    Eu gostaria de agradecer aos nossos
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  • 1:06 - 1:10
    Neste vídeo, veremos as varias formas
    com que a Revolução do Haiti
  • 1:10 - 1:13
    impactou a vivência negra
    nos Estados Unidos.
  • 1:14 - 1:18
    Menos de cinco anos após
    a ratificação da Constituição Americana
  • 1:18 - 1:22
    e do país se tornar a primeira
    república independente do Ocidente,
  • 1:22 - 1:25
    a República do Haiti
  • 1:25 - 1:27
    se tornou a segunda
    república independente.
  • 1:27 - 1:30
    Resultado da bem sucedida
    revolta dos escravos,
  • 1:30 - 1:32
    a Revolução do Haiti foi importante
  • 1:32 - 1:36
    para moldar a formação dos EUA
    durante a Guerra Civil.
  • 1:37 - 1:40
    Na mais rica colônia francesa,
    a poucas centenas de quilômetros
  • 1:40 - 1:43
    das costas americanas,
    escravos negros em Saint-Domingue
  • 1:43 - 1:47
    produziam 60% do café do ocidente
    na década de 1780
  • 1:47 - 1:50
    e 40% do açúcar importado
    pela França e a Grã-Bretanha.
  • 1:51 - 1:54
    O diário de um gerente de plantação
    em Saint-Dominigue
  • 1:54 - 1:57
    relata as condições sanguinárias
    sofridas pelos escravos
  • 1:57 - 2:01
    e as medidas desesperadas que tomavam
    para escapar dessas condições.
  • 2:02 - 2:04
    "6 de março, 1768.
  • 2:05 - 2:07
    "Estamos com uma crioula
    chamada Zabeth,
  • 2:07 - 2:08
    "por quem me desespero.
  • 2:09 - 2:12
    "Desde sua infância,
    era uma ladra quilomba,
  • 2:12 - 2:16
    "qualidades que se tornaram
    mais proeminentes com a idade.
  • 2:16 - 2:17
    "Vendo que estava prestes a morrer
  • 2:17 - 2:19
    "por estar acorrentada há muito tempo,
  • 2:19 - 2:22
    "eu removi suas correntes
    sem que ela tenha pedido.
  • 2:23 - 2:25
    "Às oito horas do mesmo dia,
  • 2:25 - 2:27
    "ela roubou os pertences de outra crioula.
  • 2:27 - 2:29
    "Ela foi pega em flagrante.
  • 2:29 - 2:33
    "Me contive para não ameaçá-la
    de que se tentasse fugir outra vez,
  • 2:33 - 2:35
    "eu a prenderia pelo resto de seus dias.
  • 2:36 - 2:39
    "Ela não hesitou em fazer
    as promessas certas,
  • 2:39 - 2:42
    "e no mesmo suspiro,
    foi mandada à residência Lemaire,
  • 2:42 - 2:43
    "a plantação vizinha.
  • 2:44 - 2:46
    "Dois dias depois,
    eu a mandei
  • 2:46 - 2:48
    "materiais e roupas.
  • 2:48 - 2:51
    "Mas assim que recebeu essas provisões,
    ela fugiu mais uma vez.
  • 2:52 - 2:56
    "Pega mais uma vez,
    ela foi mandada ao moinho
    onde foi acorrentada.
  • 2:56 - 2:59
    "Há um mês, antes do amanhecer,
    ela viu que as mulas estavam cansadas
  • 2:59 - 3:03
    "e para se ferir de leve,
    ela pôs a mão nas roldanas.
  • 3:03 - 3:05
    "Ela foi impedida na hora.
  • 3:05 - 3:08
    "Ela ficou com três dedos quebrados
    e a humanidade exigia
  • 3:08 - 3:10
    "que ela ficasse em um hospital,
  • 3:10 - 3:12
    "mas sem remover a maior algema."
  • 3:13 - 3:16
    "11 de abril de 1768.
  • 3:16 - 3:18
    "Vendo que ela ia morrer algemada,
  • 3:18 - 3:19
    "removi suas amarras,
  • 3:19 - 3:22
    "após ver sua cova cavada
    diante de seus próprios olhos,
  • 3:22 - 3:26
    "com ela própria removendo
    algumas pás de terra.
  • 3:26 - 3:27
    "Apesar do espetáculo,
  • 3:27 - 3:29
    "que devia tê-la intimidado de vez,
  • 3:29 - 3:31
    "ela fugiu mais uma vez.
  • 3:31 - 3:35
    "Vendo que ela estava à beira da morte,
    a prendi em outro moinho,
  • 3:35 - 3:38
    "um lugar melhor para morrer
    do que um hospital.
  • 3:38 - 3:40
    "Talvez o exemplo gere algum efeito,
  • 3:40 - 3:43
    "pois vejo que o tratamento
    brando dado a ela
  • 3:43 - 3:47
    "inspirou dois outros escravos
    a se tornarem quilombolas."
  • 3:47 - 3:50
    Segundo o diário,
    em apenas um mês,
  • 3:50 - 3:54
    Zabeth tentou fugir
    não menos de três vezes,
  • 3:54 - 3:59
    sob clara ameaça de morte
    e também cometeu auto-injúria.
  • 3:59 - 4:03
    Em 22 de agosto de 1791,
    os escravos de Saint-Domingue
  • 4:03 - 4:07
    fizeram uma revolta sob a liderança
    de Toussaint L´Overture.
  • 4:08 - 4:10
    Devido à larga ausência dos senhorios,
  • 4:10 - 4:14
    escravos eram uma maioria
    de dez para um contra brancos.
  • 4:14 - 4:16
    Em 1 de janeiro de 1804,
  • 4:16 - 4:19
    a independência da ex-colônia
    foi oficialmente declarada
  • 4:19 - 4:21
    e o território foi rebatizado
  • 4:21 - 4:24
    com seu nome indígena Arawak: Haiti.
  • 4:25 - 4:28
    O impacto da Revolução do Haiti
    foi longe.
  • 4:28 - 4:31
    O mais imediato
    foi na Compra da Louisiana
  • 4:31 - 4:33
    no dia 11 de abril de 1803.
  • 4:34 - 4:37
    Com a perda iminente da colônia
    mais rica da França,
  • 4:37 - 4:38
    Napoleão não tinha mais necessidade
  • 4:38 - 4:42
    de suas amplas posses
    no continente americano.
  • 4:42 - 4:44
    Em um ataque de desgosto,
    ele exclamou,
  • 4:45 - 4:48
    "Dane-se o açúcar, dane-se o café,
    danem-se as colônias.
  • 4:48 - 4:50
    "Eu renuncio a Louisiana para sempre!"
  • 4:51 - 4:54
    Foi nesse momento que o então
    presidente Thomas Jefferson
  • 4:54 - 4:57
    enviou emissários à França
    querendo apenas obter Nova Orleans
  • 4:57 - 5:00
    e os direitos de navegação no Mississippi.
  • 5:00 - 5:03
    Para sua surpresa,
    a França concordou em ceder
  • 5:03 - 5:07
    todo território da Louisiana
    por apenas 15 milhões de dólares.
  • 5:08 - 5:10
    De uma só vez, a Compra da Louisiana
  • 5:10 - 5:13
    dobrou o tamanho dos Estados Unidos
    e abriu um novo dilema.
  • 5:13 - 5:16
    Estaria esse novo território
    aberto a interesses
  • 5:16 - 5:18
    escravistas ou liberais?
  • 5:18 - 5:21
    A Constituição passiva-agressivamente
    deixou de lado
  • 5:21 - 5:24
    a questão do escravismo,
    vagamente referenciando-o
  • 5:24 - 5:27
    mas sem fazer uma menção
    específica à instituição.
  • 5:27 - 5:31
    Na verdade, o termo "escravismo"
    sequer aparece na Constituição.
  • 5:32 - 5:35
    Com a falta de ações constitucionais
    claras ao que se tornariam
  • 5:35 - 5:38
    os novos territórios dos Estados Unidos,
  • 5:38 - 5:41
    a Revolução do Haiti
    e a Compra da Louisiana
  • 5:41 - 5:43
    geraram uma série de comprometimentos
  • 5:43 - 5:46
    que pavimentaram o caminho
    para a Guerra Civil.
  • 5:47 - 5:51
    A questão do território
    da Louisiana foi resolvida
  • 5:51 - 5:53
    quando o Missouri se candidatou
    a estado em 1820.
  • 5:54 - 5:58
    Para manter o equilibrio
    entre os interesses
    escravistas e liberais,
  • 5:58 - 6:01
    o Missouri foi aceito
    como um estado escravista,
  • 6:01 - 6:04
    enquanto a fronteira sul do estado
    foi estendido ao território Louisiano
  • 6:04 - 6:09
    para marcar o limite entre
    as regiões escravistas e liberais.
  • 6:09 - 6:11
    Para equilibrar o senado,
  • 6:11 - 6:14
    a seção norte de Massachusetts
    foi cortada
  • 6:14 - 6:19
    criando o estado liberal de Maine
    para compensar o Missouri.
  • 6:19 - 6:23
    Enquanto a crise constitucional
    foi temporariamente evitada,
  • 6:23 - 6:26
    o Comprometimento do Missouri
    foi uma consequência indireta
  • 6:26 - 6:29
    da Revolução do Haiti,
    que indiretamente também levou
  • 6:29 - 6:32
    à expansão da escravidão
    à fronteira Oeste
  • 6:32 - 6:35
    o que finalmente levou
    a Guerra Civil.
  • 6:36 - 6:40
    A Revolução do Haiti foi sentida
    em todo Hemisfério Ocidental.
  • 6:40 - 6:44
    Muitos dos que fugiam do conflito
    vieram à costa americana
  • 6:44 - 6:47
    com histórias de carnificina
    e banho de sangue.
  • 6:47 - 6:50
    Muitos nos Estados Unidos,
    especialmente os sulistas,
  • 6:50 - 6:53
    tinham medo da revolta
    escrava acontecendo
  • 6:53 - 6:55
    a algumas centenas de quilômetros
    das costas americanas,
  • 6:55 - 6:59
    especialmente por já haverem
    lugares no sul
  • 6:59 - 7:02
    onde havia mais escravos do que brancos.
  • 7:02 - 7:05
    Esse medo
    levou os sulistas
  • 7:05 - 7:07
    a criarem regras escravistas
    mais severas.
  • 7:07 - 7:11
    Como já vimos, as adaptações culturais
    que os africanos adotaram
  • 7:11 - 7:15
    para sobreviver no Hemisfério Ocidental
    criaram muito terreno para revoltas.
  • 7:16 - 7:21
    Os africanos da América Central
    representavam uma grande variedade étnica.
  • 7:21 - 7:23
    No Haiti, o Vudu misturava
    as várias práticas
  • 7:23 - 7:26
    das religiões africanas ocidentais
  • 7:26 - 7:29
    de uma forma que dissolvia
    as diferenças étnicas entre os africanos
  • 7:29 - 7:31
    e servia como uma cola ideologica
  • 7:31 - 7:35
    que unificava os vários grupos
    e mantinha a revolução unida.
  • 7:35 - 7:38
    Reconhecendo a ameaça, e o papel
    que Vudu teve na revolta,
  • 7:38 - 7:42
    baniram sua prática no Sul.
  • 7:42 - 7:46
    Com ele, tambores também foram banidos
  • 7:46 - 7:50
    e leis foram criadas para proibir negros
    de congregar em grupos de mais de três
  • 7:50 - 7:52
    Seus movimentos foram restritos,
  • 7:52 - 7:56
    para viajar necessitavam permissão
    por escrito do senhorio
  • 7:56 - 7:59
    e se locomover à noite era proibido.
  • 7:59 - 8:01
    Sulistas tinham bons motivos para temer
  • 8:01 - 8:04
    que a revolta escrava
    se espalhasse pelos Estados Unidos.
  • 8:04 - 8:07
    Dos maiores conspiradores escravos
    nos EUA,
  • 8:07 - 8:09
    Gabriel Prosser (1800);
  • 8:09 - 8:11
    Charles Deslondes (1811);
  • 8:11 - 8:13
    Denmark Vesey (1822)
  • 8:13 - 8:16
    e Nat Turner (1831),
  • 8:16 - 8:19
    todos evocavam a Revolução do Haiti
    de alguma maneira.
  • 8:19 - 8:23
    Como muitos escravos americanos
    vinham pelo Caribe,
  • 8:23 - 8:26
    não é difícil entender porque
    o Congresso se movimentou
  • 8:26 - 8:30
    para acabar com o comércio internacional
    de escravos
    em 2 de março de 1807.
  • 8:30 - 8:34
    Os contos de massacre que os refugiados
    do Haiti trouxeram aos Estados Unidos
  • 8:34 - 8:37
    tornaram óbvio por que
    a importação de escravos do Caribe
  • 8:37 - 8:39
    não era mais desejável,
  • 8:39 - 8:41
    mas escravos recém-chegados da África
  • 8:41 - 8:45
    também eram conhecidos
    por gerar revoltas.
  • 8:45 - 8:49
    Com a Revolução do Haiti,
    Thomas Jefferson assinou uma legislação
  • 8:49 - 8:52
    banindo o comercio escravista
    internacional, que teve efeito
  • 8:52 - 8:54
    no momento em que se tornou
    constitucionalmente legal,
  • 8:54 - 8:57
    no dia 1 de janeiro de 1808.
  • 8:58 - 9:00
    Outra consequência indireta
    da Revolução do Haiti,
  • 9:00 - 9:03
    o impacto do banimento foi devastador.
  • 9:03 - 9:07
    Com a invenção do descaroçador de algodão
    por Eli Whitney em 1793,
  • 9:07 - 9:10
    uma máquina que rapidamente
    separava as fibras de algodão
  • 9:10 - 9:14
    de suas sementes, o Sul ficou
    ainda mais preso em escravidão.
  • 9:15 - 9:19
    Em 1860, somente o algodão
    era responsável por 58%
  • 9:19 - 9:22
    de toda renda de exportação americana.
  • 9:22 - 9:26
    O aumento dramático da produção levou
    a uma demanda maior por escravos
  • 9:26 - 9:28
    e em 1850, a população de escravos
  • 9:28 - 9:30
    catapultou para 3.2 milhões.
  • 9:31 - 9:35
    A demanda combinada com o fechamento
    do comércio escravista internacional
  • 9:35 - 9:39
    deram vida a um dos aspectos
    mais horríveis da escravidão,
  • 9:39 - 9:40
    o comércio escravista doméstico.
  • 9:41 - 9:45
    O comércio escravista doméstico
    foi o tráfico interno de escravos
  • 9:45 - 9:48
    nos Estados Unidos,
    tipicamente do Sul superior,
  • 9:48 - 9:50
    para as plantações no Sul inferior.
  • 9:51 - 9:54
    Como a autora, Angela Davis,
    explica em seu livro,
  • 9:54 - 9:55
    Mulheres, Raça & Classe,
  • 9:55 - 9:58
    mulheres negras suportaram
    o fardo geral da exploração
  • 9:58 - 10:02
    de escravos negros, e embora
    fossem consideradas "sem gênero"
  • 10:02 - 10:05
    para senhorios,
    as mulheres negras também
  • 10:05 - 10:08
    tinham o fardo da exploração sexual.
  • 10:09 - 10:12
    Ou seja, escravas negras
    não eram sujeitas
  • 10:12 - 10:15
    aos papéis pré-determinados
    que confinavam mulheres às casas,
  • 10:15 - 10:18
    mas trabalhavam nos campos
    com homens.
  • 10:19 - 10:21
    Longe de serem consideradas
    "o sexo frágil",
  • 10:21 - 10:24
    era esperado que mulheres pretas
    tivessem as mesmas condições físicas
  • 10:24 - 10:27
    e punições que homens.
  • 10:27 - 10:30
    O fato de delas ainda poderem
    ser sexualmente exploradas
  • 10:30 - 10:32
    pela sua capacidade de engravidar
  • 10:32 - 10:35
    adiciona uma camada
    extra aos fardos das mulheres negras.
  • 10:35 - 10:39
    Homens pretos eram biologicamente
    incapazes de experienciar
  • 10:39 - 10:43
    um trabalho em um campo de algodão
    grávidos de oito meses.
  • 10:43 - 10:47
    Mesmo grávidas,
    mulheres negras não eram
    poupadas do chicote,
  • 10:47 - 10:49
    outra experiência
    que homens negros
  • 10:49 - 10:52
    eram incapazes de ter.
  • 10:52 - 10:56
    Embora homens negros eram
    sexualmente explorados como garanhões,
  • 10:56 - 11:00
    forçados a engravidar reprodutoras
    à venda no comércio escravista interno,
  • 11:00 - 11:04
    eles não tinham os fardos
    biológicos das mulheres.
  • 11:04 - 11:06
    Os resultados foram catastróficos.
  • 11:07 - 11:10
    Em adição a já habitual
    exploração de mulheres negras,
  • 11:10 - 11:13
    vieram as quebras gerais
    e a destruição de famílias,
  • 11:13 - 11:17
    pois membros individuais
    eram vendidos um por um
  • 11:17 - 11:19
    para alimentar o mercado
    crescente no Sul.
  • 11:19 - 11:23
    Então a expansão ocidental da escravidão,
    o aumento de tensões
  • 11:23 - 11:26
    entre interesses escravistas e liberais,
  • 11:26 - 11:28
    o fim do comércio
    escravista internacional
  • 11:28 - 11:31
    e a exploração sexual de mulheres negras
  • 11:31 - 11:34
    são apenas alguns dos impactos
    diretos e indiretos
  • 11:34 - 11:36
    da Revolução do Haiti.
  • 11:37 - 11:40
    Obrigado por assistir, e agora é hora
    do nosso "Comentário da Semana".
  • 11:40 - 11:43
    Este veio do "Chosen One",
    que escreveu,
  • 11:43 - 11:45
    "Você está perseguindo influência,
    simples assim."
  • 11:46 - 11:50
    Ironicamente, este comentário veio
    em resposta a um vídeo meu
  • 11:50 - 11:52
    da série "Say What?!!",
  • 11:52 - 11:55
    onde eu examino o vídeo
    de Dane Calloway
  • 11:55 - 11:56
    sobre os efeitos da engenharia social.
  • 11:57 - 11:59
    Digo isso porque o propósito do vídeo
  • 11:59 - 12:01
    foi apontar a epistemiologia falha
  • 12:01 - 12:04
    e ajudar as pessoas a evitar
    raciocínios falaciosos
  • 12:04 - 12:06
    que levam à conclusões falhas.
  • 12:06 - 12:09
    Então, no comentário dela,
    ela nos deu
  • 12:09 - 12:11
    outro exemplo de um raciocínio falho.
  • 12:12 - 12:14
    Você entendeu a falácia lógica?
  • 12:14 - 12:16
    Se sim, deixe nos comentários abaixo.
  • 12:17 - 12:21
    Mais uma vez, eu sou Darius Spearman
    e você está vendo Elementos Africanos.
  • 12:21 - 12:24
    Até a próxima vez,
    nos vemos nos comentários.
Title:
A Revolução do Haiti, O Comércio Escravista e Mulheres Negras
Description:

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Neste episódio, veremos o impacto da Revolução do Haiti. A República do Haiti moldou a política americana sobre escravismo, aumentou a tensão entre Norte e Sul e impactou as mulheres negras em formas não notadas.
#HistóriaAfroAmericana #histórianegra @revoluçãodohaiti

RELACIONADOS:
Medicina Yoruba, Catolicismo Romano e o Nascimento da Santeria;
https://youtu.be/wHrGorccjcg

CONTEÚDOS:
01:06 - Introdução
01:27 - San Domingue
04:28 - A Compra da Louisiana
05:31 - O Comprometimento do Missouri
06:36 - Códigos Escravistas Sulistas
08:08 - Banimento do Comércio Escravista e Mulheres Negras
11:36 - Comentário da Semana

FONTES:
Davis, Angela Y. Women, Raça & Classe. Série de escritoras negras. 1ª edição. Nova York: Livros Vintage, Random House, 1983.

Hine, Darlene Clark, et.al, Afro-Americanos: Uma História Concisa, 4ª edição, volume combinado (Upper Saddle River, NJ: Pearson Education Inc, 2012)

Price, Richard e Richard Price, Sociedades Quilombas: Comunidades Quilombas Rebeldes nas Americas, 1973. Print.

Trouillot, Michel-Rolph. "Sistema em Movimento: Café, Cor e Escravidão em Saint-Domingue do Século Dezoito." Revisado (Centro Fernand Braudel), vol. 5, num. 3, pp. 331-338. JSTOR, www.jstor.org/stable/40240909.
Acesso em 23/12/2020

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Video Language:
English
Team:
Amplifying Voices
Project:
Black History
Duration:
12:25

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