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vimeo.com/.../919268910

  • 0:08 - 0:10
    Você está logado
    dentro do terminal
  • 0:10 - 0:11
    e, de repente,
    tem a necessidade
  • 0:11 - 0:14
    de fazer alterações
    nos arquivos de texto.
  • 0:16 - 0:18
    Todas as vezes
    que precisar fazer isso,
  • 0:18 - 0:22
    a gente tem a necessidade
    de utilizar um editor de texto.
  • 0:22 - 0:24
    O Linux possui diversos
    editores de texto,
  • 0:24 - 0:29
    entre eles, nós temos
    o VIM, o Emacs, o NANO
  • 0:29 - 0:34
    e uma série de outros que você pode
    utilizar tanto no terminal Shell
  • 0:34 - 0:36
    como através
    da interface gráfica.
  • 0:36 - 0:41
    Eu vou mostrar para vocês hoje
    o editor de texto VIM,
  • 0:41 - 0:43
    um dos editores
    mais utilizados
  • 0:43 - 0:47
    dentro das operações de edição
    de arquivos de configuração,
  • 0:47 - 0:50
    criação de programas,
    criação de scripts
  • 0:50 - 0:52
    em ambientes Linux.
  • 0:52 - 0:54
    O que é o VIM?
  • 0:54 - 0:58
    O VIM é um dos maiores editores
    de textos existente hoje no Linux.
  • 0:58 - 1:02
    Ele tem o poder
    de identificar diretamente
  • 1:02 - 1:05
    o tipo de arquivo
    através da sua extensão.
  • 1:05 - 1:09
    Ele permite você ter
    agilidade, velocidade
  • 1:09 - 1:11
    e conseguir desenvolver
    programas e scripts
  • 1:11 - 1:15
    e alterar conteúdo de arquivos
    de forma muito fácil e rápida.
  • 1:16 - 1:18
    Ele é um dos editores
    mais requeridos
  • 1:18 - 1:20
    dentre as certificações
    internacionais de Linux,
  • 1:20 - 1:23
    e, também, ele é o editor
    que permite
  • 1:23 - 1:28
    você criar diversas
    configurações personalizadas
  • 1:28 - 1:31
    na hora de fazer o uso
    e operar o VIM.
  • 1:31 - 1:32
    Imagine o seguinte:
  • 1:32 - 1:37
    você está logado dentro do sistema
    e precisa alterar um arquivo.
  • 1:37 - 1:39
    Nós não temos a interface gráfica
    dentro do Linux,
  • 1:39 - 1:42
    nós não temos
    como clicar em um mouse,
  • 1:42 - 1:45
    abrir um arquivo
    e editá-lo, por exemplo,
  • 1:45 - 1:47
    num bloco de notas
    ou no Word.
  • 1:47 - 1:49
    O que você tem é a necessidade
    de usar um editor
  • 1:49 - 1:51
    que funcione
    no ambiente Shell.
  • 1:51 - 1:55
    E o VIM, certamente, vai ser
    uma das melhores escolhas
  • 1:55 - 1:56
    que você vai fazer.
  • 1:58 - 2:02
    Existem dois tipos
    básicos de uso do VIM:
  • 2:02 - 2:07
    podemos utilizar o VIM,
    que é o VI, apenas,
  • 2:07 - 2:09
    que é o VI puro,
  • 2:09 - 2:13
    ou você pode utilizar o VIM
    utilizando uma máscara melhorada,
  • 2:13 - 2:16
    que é o VIM,
  • 2:16 - 2:21
    que significa "VI melhorado",
    do português, ou "Vi IMproved".
  • 2:23 - 2:28
    Para a gente poder entender
    um pouco mais do VI ou VIM,
  • 2:28 - 2:32
    nós vamos usá-lo
    via linha de comando.
  • 2:32 - 2:33
    Aqui no terminal,
  • 2:33 - 2:36
    eu vou executar o comando "vi"
    e vou dar um enter.
  • 2:37 - 2:40
    Por padrão, quando executo
    o comando "vi",
  • 2:40 - 2:44
    ele traz para mim um arquivo
    sem nenhum tipo de informação,
  • 2:44 - 2:45
    sem nenhum nome.
  • 2:45 - 2:48
    Aqui, nós vemos
    a configuração do VI,
  • 2:48 - 2:51
    ele traz até mesmo
    o nome "Vi IMproved",
  • 2:51 - 2:55
    mas a máscara melhorada ainda
    não está aplicada no VI padrão.
  • 2:55 - 2:58
    O VI padrão do Debian
    é chamado de "VI Tiny",
  • 2:58 - 3:01
    significa que alguns comandos
    não vão funcionar
  • 3:01 - 3:04
    como funcionam
    nos editores de texto comuns.
  • 3:04 - 3:05
    Exemplo:
  • 3:05 - 3:07
    se você quiser apagar
    o conteúdo de um arquivo,
  • 3:07 - 3:09
    você, geralmente,
    pressiona backspace.
  • 3:09 - 3:13
    O backspace não funciona
    aqui dentro do VIM.
  • 3:13 - 3:16
    Se você quiser descer
    nas linhas de um arquivo,
  • 3:16 - 3:19
    você usa, geralmente,
    seta para baixo e seta para cima.
  • 3:19 - 3:23
    A seta para baixo e a seta para cima
    não funcionam dentro do VI Tiny.
  • 3:23 - 3:27
    Para que esses comandos
    funcionem dentro do VIM,
  • 3:27 - 3:31
    você precisa instalar a máscara
    chamada "Environment",
  • 3:31 - 3:34
    que, aí, você traz
    as melhorias para o VIM.
  • 3:34 - 3:36
    Vamos aprender, então,
    a utilizar o VI Tiny,
  • 3:36 - 3:37
    que é o VI Puro,
  • 3:37 - 3:42
    o VIM padrão do Debian
    e da maioria das distribuições Linux.
  • 3:42 - 3:46
    Aqui dentro do VI, eu tenho
    algumas informações importantes.
  • 3:46 - 3:48
    Todas as vezes
    que nós entramos no VI,
  • 3:48 - 3:52
    ele, por padrão, usa
    o "modo comando".
  • 3:52 - 3:56
    O VI tem dois módulos
    de operações principais:
  • 3:56 - 3:57
    um é o "modo comando",
  • 3:57 - 4:02
    que pode ser acionado
    pela tecla ESC do seu teclado,
  • 4:02 - 4:04
    e o outro é
    o "modo de inserção",
  • 4:04 - 4:10
    que pode ser acionado
    pelas teclas I, A ou O.
  • 4:11 - 4:12
    Falaremos disso depois.
  • 4:13 - 4:16
    Aqui, quando abri o VI,
    eu já entrei no modo comando.
  • 4:16 - 4:18
    Isso significa
    que eu posso imputar
  • 4:18 - 4:21
    uma série de comandos
    para esse editor.
  • 4:21 - 4:23
    E quais seriam
    esses comandos?
  • 4:23 - 4:26
    Por exemplo,
    eu posso salvar um arquivo
  • 4:26 - 4:28
    e o VI entende
    que é um comando.
  • 4:28 - 4:31
    Eu posso substituir um caractere
    aqui dentro
  • 4:31 - 4:32
    e ele vai entender
    que é um comando.
  • 4:32 - 4:35
    Eu posso, por exemplo,
    sair do próprio VI
  • 4:35 - 4:37
    e ele vai entender
    que é um comando.
  • 4:37 - 4:40
    Eu posso copiar uma linha,
    deletar uma linha inteira,
  • 4:40 - 4:42
    copiar uma palavra,
    deletar uma palavra,
  • 4:42 - 4:47
    tudo isso ele entende
    que são comandos para o VI.
  • 4:47 - 4:50
    Então, se eu não estiver
    no modo de inserção,
  • 4:50 - 4:52
    que é o modo o qual eu
    imputo os dados,
  • 4:52 - 4:54
    eu insiro dados
    dentro do arquivo,
  • 4:54 - 4:56
    eu posso estar
    no modo de comando.
  • 4:56 - 4:58
    Existem outros
    modos do VI?
  • 4:58 - 4:58
    Existem.
  • 4:58 - 5:01
    Mas esses são
    os modos principais.
  • 5:01 - 5:05
    Uma vez aqui dentro, eu tenho
    algumas informações importantes.
  • 5:05 - 5:06
    Ele diz para mim:
  • 5:06 - 5:10
    "pressione :q + enter
    para eu sair desse arquivo".
  • 5:10 - 5:15
    ":help" e o tipo de informação
    que eu quero para procurar ajuda.
  • 5:15 - 5:17
    Eu tenho aqui,
    por exemplo,
  • 5:17 - 5:19
    para não citar
    as informações por padrão.
  • 5:19 - 5:24
    Então, todas as vezes que eu quiser
    usar as opções de comando do VIM,
  • 5:24 - 5:26
    eu tenho que usar
    os dois pontos.
  • 5:26 - 5:31
    Então, a ordem é tecla ESC, no canto
    superior esquerdo do seu teclado,
  • 5:31 - 5:32
    dois pontos,
  • 5:33 - 5:36
    perceba que ele escreveu
    os dois pontos aqui embaixo,
  • 5:36 - 5:37
    e o comando
    que eu quero.
  • 5:37 - 5:39
    Vamos imaginar que eu
    queira sair desse arquivo.
  • 5:39 - 5:41
    "Q" de quit.
  • 5:41 - 5:43
    Pronto, eu voltei
    para o terminal.
  • 5:43 - 5:46
    Um detalhe importante é que toda
    vez que eu abro um arquivo,
  • 5:46 - 5:50
    simplesmente passando o VI,
    ele não tem nome.
  • 5:50 - 5:53
    Ele é um arquivo
    totalmente inexistente.
  • 5:53 - 5:57
    Existe um buffer.
    O que é um buffer?
  • 5:57 - 6:00
    Basicamente é um ambiente
    que o VI vai armazenar
  • 6:00 - 6:05
    tudo aquilo que eu fizer
    em memória dentro do ambiente,
  • 6:05 - 6:08
    mas ele não vai gravar
    nada no disco.
  • 6:08 - 6:10
    Depois, ele vai
    despejar tudo isso
  • 6:10 - 6:14
    dentro do seu HD,
    caso você salve esse arquivo.
  • 6:14 - 6:17
    Ok, vamos voltar aqui
    para o editor.
  • 6:18 - 6:19
    "vi" e enter.
  • 6:20 - 6:22
    Perceba que se eu der
    um I de inserir,
  • 6:22 - 6:24
    ele não fez nada.
  • 6:24 - 6:25
    Por quê?
  • 6:25 - 6:28
    Porque eu estou usando
    o VI Tiny, o VIM padrão.
  • 6:28 - 6:32
    Esse VIM não é muito amigável
    e vocês vão ter, certamente,
  • 6:32 - 6:34
    grande dificuldade
    para poder operá-lo.
  • 6:34 - 6:36
    Então, o que é
    recomendado?
  • 6:36 - 6:38
    Que a gente
    instale o VIM,
  • 6:38 - 6:42
    que traz uma máscara
    chamada "Runtime",
  • 6:42 - 6:44
    que, automaticamente,
    compatibiliza o VIM
  • 6:44 - 6:46
    com vários
    outros editores.
  • 6:46 - 6:50
    Então, passará a funcionar seta
    para baixo para descer no arquivo,
  • 6:50 - 6:51
    seta para cima
    para subir,
  • 6:51 - 6:53
    seta para a esquerda
    para ir à esquerda,
  • 6:53 - 6:55
    seta para direita
    para ir à direita,
  • 6:55 - 6:56
    backspace para apagar
  • 6:56 - 6:59
    e uma série de outras teclas
    funcionarão como funcionam,
  • 6:59 - 7:02
    por exemplo, no Word,
    que é outro editor de arquivos,
  • 7:02 - 7:05
    no bloco de notas
    e assim por diante.
  • 7:05 - 7:08
    Eu vou sair de dentro
    do editor agora,
  • 7:08 - 7:11
    vou instalar essa máscara
    para que a gente possa ter
  • 7:11 - 7:16
    um pouco mais de flexibilidade
    nas operações dentro do VIM.
  • 7:16 - 7:18
    "ESC :q"
  • 7:19 - 7:21
    E vamos instalar.
  • 7:21 - 7:24
    "apt install vim"
  • 7:26 - 7:29
    Por padrão, todas as vezes, agora,
    que eu chamar o comando VI,
  • 7:29 - 7:34
    na verdade, ele vai ser um atalho
    para o comando VIM.
  • 7:35 - 7:37
    Quando eu dou um "vi"
    e um enter,
  • 7:37 - 7:40
    na verdade, ele chamou
    o comando "VIM".
  • 7:40 - 7:43
    Você pode olhar aqui e falar:
    "mas não mudou nada."
  • 7:43 - 7:44
    Eu vou te provar
    que mudou.
  • 7:44 - 7:47
    Quando nós pressionarmos
    a tecla I de inserir, agora,
  • 7:47 - 7:49
    ele escreveu lá embaixo:
    "Inserção".
  • 7:49 - 7:52
    Quando não tínhamos
    essa máscara instalada,
  • 7:52 - 7:54
    nós pressionamos I
    e não acontecia nada,
  • 7:54 - 7:57
    mas ele tinha entrado
    no modo de inserção.
  • 7:57 - 7:59
    A diferença agora é que esse
    VI é mais amigável,
  • 7:59 - 8:02
    esse VIM é mais friendly.
  • 8:02 - 8:05
    Ele é muito
    mais fácil de usar.
  • 8:05 - 8:07
    Vamos imputar aqui
    algumas informações.
  • 8:07 - 8:10
    Todas as vezes que eu pressiono I,
    ele entra no modo inserção.
  • 8:10 - 8:13
    Pode perceber que, aqui
    embaixo, escreveu "Inserção"
  • 8:13 - 8:16
    e eu posso digitar qualquer
    coisa aqui dentro.
  • 8:16 - 8:17
    O Linux
  • 8:18 - 8:23
    é um sistema
    open source.
  • 8:24 - 8:27
    A GPL possui
  • 8:28 - 8:32
    4 liberdades principais.
  • 8:33 - 8:35
    O rato roeu a roupa
  • 8:36 - 8:38
    do rei de Roma.
  • 8:38 - 8:41
    Eu posso inserir qualquer
    informação aqui dentro.
  • 8:41 - 8:43
    Nesse momento,
    esse arquivo não tem um nome.
  • 8:43 - 8:46
    Todas as informações
    são armazenadas no buffer do VI.
  • 8:46 - 8:49
    Imagine que você acabou
    de abrir o bloco de notas
  • 8:49 - 8:52
    e você não o salvou ainda
    com nenhum nome.
  • 8:52 - 8:54
    É o mesmo critério.
  • 8:54 - 8:56
    Tudo o que você insere ali
    não está sendo salvo.
  • 8:56 - 8:59
    Você tem um arquivo no bloco
    de notas sem título.
  • 8:59 - 9:02
    Para que possa dar um nome
    àquele arquivo dentro do bloco
  • 9:02 - 9:03
    de notas do Windows,
    por exemplo,
  • 9:03 - 9:06
    você teria
    que "salvar como".
  • 9:06 - 9:09
    Esse é o mesmo processo
    dentro do VI.
  • 9:09 - 9:12
    Toda vez que eu abro o VI
    e não informo o nome de um arquivo,
  • 9:12 - 9:16
    para que eu possa salvar todas
    as modificações que fiz,
  • 9:16 - 9:18
    eu preciso
    "salvar como".
  • 9:19 - 9:22
    E como eu "salvo como"
    dentro do VI?
  • 9:22 - 9:23
    Simples.
  • 9:23 - 9:25
    Você vai pressionar
    a tecla ESC.
  • 9:25 - 9:29
    Automaticamente,
    nós entramos no modo comando.
  • 9:29 - 9:31
    ":w"
  • 9:31 - 9:34
    W é o comando
    para gravar.
  • 9:34 - 9:36
    Todas as vezes
    que você quiser gravar
  • 9:36 - 9:38
    uma modificação
    dentro do VI,
  • 9:38 - 9:41
    o comando que você
    vai dar é W, de "write".
  • 9:41 - 9:45
    E você vai informar para o VI
    onde você quer salvar esse arquivo
  • 9:45 - 9:48
    e qual o nome
    que você quer dar para ele.
  • 9:48 - 9:51
    Então, eu quero salvar esse arquivo
    dentro do diretório
  • 9:51 - 9:54
    "/tmp/".
  • 9:55 - 10:00
    Vou dar o nome
    de "teste.txt".
  • 10:00 - 10:02
    E vou dar o enter.
  • 10:02 - 10:03
    Pronto.
  • 10:03 - 10:05
    Perceba que ele escreveu
    as informações aqui embaixo.
  • 10:05 - 10:09
    O novo arquivo
    "/tmp/teste.txt"
  • 10:09 - 10:13
    possui 3 linhas
    e 110 bytes gravados.
  • 10:13 - 10:15
    Maravilha!
  • 10:15 - 10:16
    Abri o VIM,
    entrei no modo inserção,
  • 10:16 - 10:22
    coloquei as informações lá dentro
    e salvei como "/tmp/teste.txt"
  • 10:22 - 10:25
    Feito tudo isso,
    eu vou sair desse arquivo.
  • 10:25 - 10:29
    ESC, ":q" de "quit".
  • 10:30 - 10:31
    Voltamos para o terminal.
  • 10:31 - 10:37
    Se nós dermos o comando
    "cat/tmp/teste.txt",
  • 10:37 - 10:42
    lá está todo o conteúdo que havia
    inserido dentro do arquivo no VIM.
  • 10:42 - 10:44
    Agora, eu quero editar
    esse arquivo novamente.
  • 10:44 - 10:45
    O que eu faço?
  • 10:45 - 10:51
    Agora sim, eu posso dar
    um "vi/tmp/teste.txt"
  • 10:51 - 10:54
    e, automaticamente,
    o conteúdo do arquivo foi aberto.
  • 10:54 - 10:57
    Esse conteúdo foi aberto
    no modo de comando
  • 10:57 - 11:00
    e significa que, para eu poder
    inserir novas informações,
  • 11:00 - 11:03
    eu tenho três ou quatro
    opções possíveis.
  • 11:03 - 11:07
    Eu posso pressionar
    a letra "I" de inserção.
  • 11:07 - 11:09
    Perceba que ele escreveu
    "inserção" aqui embaixo
  • 11:09 - 11:13
    e o cursor permaneceu parado
    no lugar dele.
  • 11:13 - 11:15
    Vou pressionar ESC.
  • 11:15 - 11:19
    Posso pressionar
    a tecla "A".
  • 11:19 - 11:24
    Ele entrou no modo de inserção,
    mas o cursor avançou um caractere.
  • 11:24 - 11:29
    Vou pressionar ESC
    e posso pressionar a letra "O".
  • 11:29 - 11:30
    Ele entrou no modo
    de inserção
  • 11:30 - 11:33
    e o cursor inseriu
    uma nova linha em branco.
  • 11:33 - 11:36
    Esses são os três modos
    que eu consigo entrar
  • 11:36 - 11:42
    nesse modo de inserção
    utilizando A, I ou O,
  • 11:42 - 11:43
    dentro do VIM.
  • 11:44 - 11:48
    Agora, existem também
    outros modos de operação no VIM,
  • 11:48 - 11:51
    como o modo
    de visualização.
  • 11:51 - 11:53
    Para eu entrar no modo
    de visualização,
  • 11:53 - 11:55
    eu vou apertar
    a letra "V".
  • 11:55 - 11:56
    Ele escreve "visual".
  • 11:56 - 11:59
    O modo de visualização permite
    com que, por exemplo,
  • 11:59 - 12:01
    eu selecione linhas.
  • 12:01 - 12:04
    Eu consigo selecionar,
    por exemplo, essas três linhas
  • 12:04 - 12:06
    e, uma vez selecionadas
    essas três linhas,
  • 12:06 - 12:07
    eu posso executar
    qualquer comando.
  • 12:07 - 12:10
    Eu posso deletar
    essas três linhas de uma vez.
  • 12:10 - 12:13
    Eu posso copiar essas
    três linhas de uma vez.
  • 12:13 - 12:17
    Então, vou pressionar a tecla ESC
    e a letra V de visualização.
  • 12:18 - 12:21
    Imagine que eu queira copiar
    todo o conteúdo da linha 1.
  • 12:21 - 12:25
    Eu vou selecionar com a seta
    para frente e pressiono a tecla Y.
  • 12:26 - 12:28
    Pronto, copiou a linha.
  • 12:28 - 12:31
    E para eu colar, eu posso ir
    no lugar que eu quero,
  • 12:31 - 12:33
    no final do arquivo,
  • 12:33 - 12:36
    apertar a tecla ESC
    para habilitar o modo comando
  • 12:36 - 12:38
    e pressionar a letra P.
  • 12:39 - 12:43
    Ele copiou a linha número 1
    e colou a linha aqui embaixo.
  • 12:43 - 12:46
    Isso no modo
    de visualização do VI.
  • 12:48 - 12:51
    Nós também podemos alternar
    entre esses três modos,
  • 12:51 - 12:53
    à medida que seja necessário.
  • 12:53 - 12:57
    Por exemplo, eu posso dar I,
    entrei no modo de inserção,
  • 12:57 - 12:59
    dar ESC, entrei no modo
    de comando
  • 12:59 - 13:01
    e V para entrar
    no modo de visual.
  • 13:01 - 13:02
    Detalhe importante:
  • 13:02 - 13:06
    se você está no modo comando
    e aperta a letra V,
  • 13:06 - 13:08
    ele entra
    no modo visual.
  • 13:08 - 13:10
    Se você está no modo comando
    e aperta a letra I,
  • 13:10 - 13:12
    ele entra no modo
    de inserção.
  • 13:12 - 13:14
    A letra A entra
    no modo de inserção.
  • 13:14 - 13:16
    A letra O entra
    no modo de inserção.
  • 13:16 - 13:20
    Agora, se eu estou no modo
    de inserção e eu aperto a letra V,
  • 13:21 - 13:22
    ele vai digitar
    a letra V.
  • 13:24 - 13:27
    Se eu apertar a letra I,
    ele vai digitar a letra I.
  • 13:27 - 13:30
    Então, a gente precisa entender
    em qual modo que nós estamos
  • 13:30 - 13:32
    para saber se eu estou
    inserindo uma informação
  • 13:32 - 13:35
    ou se eu estou
    enviando um comando.
  • 13:35 - 13:38
    Além disso, eu posso, simplesmente,
    estar dentro desse arquivo
  • 13:38 - 13:41
    e, imagine que essas
    duas linhas novas,
  • 13:41 - 13:44
    tanto essa linha aqui
    quanto essa linha,
  • 13:44 - 13:46
    eu não queira
    salvar esse conteúdo.
  • 13:46 - 13:48
    Eu abri o arquivo.
  • 13:48 - 13:50
    Fiz uma edição errada.
  • 13:50 - 13:52
    Eu não queria
    fazer essa alterações.
  • 13:52 - 13:55
    Eu quero sair
    desse arquivo sem salvar.
  • 13:55 - 13:57
    Nós já vimos
    que o comando
  • 13:57 - 13:59
    que utilizamos
    para sair do VI é o Q.
  • 13:59 - 14:02
    Então, se eu vier aqui,
    pressionar ESC, ":q"
  • 14:03 - 14:06
    ele não deixa eu sair.
  • 14:06 - 14:08
    Por que isso
    acontece?
  • 14:08 - 14:11
    Isso acontece porque todas
    as vezes que você abre o editor VI
  • 14:11 - 14:13
    e você entra
    no modo de inserção,
  • 14:13 - 14:18
    obrigatoriamente, ele entende
    que você abriu o arquivo,
  • 14:18 - 14:21
    você entrou no modo de inserção,
    você inseriu dados
  • 14:21 - 14:24
    e você não quer salvar,
    é isso mesmo?
  • 14:25 - 14:29
    Se a resposta para essa pergunta
    for: "sim, é isso mesmo",
  • 14:29 - 14:32
    você precisa forçar
    o comando dentro do VI.
  • 14:32 - 14:34
    E o caractere que a gente
    usa para forçar um comando
  • 14:34 - 14:38
    dentro do VI
    é o caractere "!".
  • 14:38 - 14:43
    Então, eu vou vir aqui no terminal,
    vou dar um ESC, ":",
  • 14:43 - 14:45
    o comando que eu quero
    é "q" para sair
  • 14:45 - 14:48
    e eu tenho
    que forçar com "!"
  • 14:48 - 14:52
    para poder sair desse arquivo
    sem salvar essas duas linhas.
  • 14:52 - 14:55
    Detalhe importante:
    a exclamação não é usada
  • 14:55 - 14:57
    apenas para sair
    sem salvar.
  • 14:57 - 15:03
    Ela é um caractere para forçar
    qualquer comando dentro do VI.
  • 15:03 - 15:08
    Então, por exemplo, eu posso querer
    gravar forçando, "w!".
  • 15:08 - 15:11
    Eu posso querer sair
    e salvar forçando,
  • 15:11 - 15:14
    W para gravar,
    Q para sair e "!".
  • 15:14 - 15:18
    Então, a exclamação simplesmente
    força a execução de um comando.
  • 15:18 - 15:21
    Nesse nosso exemplo,
    eu quero que ele force sair
  • 15:21 - 15:25
    sem salvar essas duas linhas
    aqui que nós inserimos.
  • 15:25 - 15:28
    E aí, eu uso ESC, ":q!"
  • 15:28 - 15:30
    Pronto, saí do arquivo.
  • 15:30 - 15:33
    Se eu voltar dentro
    do arquivo novamente,
  • 15:33 - 15:36
    percebam que as duas
    últimas linhas
  • 15:36 - 15:40
    que nós havíamos inserido
    não foram salvas.
  • 15:40 - 15:43
    Esse é o VI, um dos editores
    de texto mais utilizados no Linux.
  • 15:43 - 15:47
    Você viu como abrir, como sair,
    como entrar no modo comando,
  • 15:47 - 15:48
    como entrar
    no modo inserção
  • 15:48 - 15:51
    e como entrar no modo
    de visualização.
  • 15:51 - 15:54
    Entendendo uma vez esses módulos,
    certamente você, em pouco tempo,
  • 15:54 - 15:59
    vai passar a dominar o maior editor
    de textos dos ambientes Linux.
Title:
vimeo.com/.../919268910
Video Language:
Portuguese, Brazilian
Duration:
16:03

Portuguese, Brazilian subtitles

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