-
Você está logado
dentro do terminal
-
e, de repente,
tem a necessidade
-
de fazer alterações
nos arquivos de texto.
-
Todas as vezes
que precisar fazer isso,
-
a gente tem a necessidade
de utilizar um editor de texto.
-
O Linux possui diversos
editores de texto,
-
entre eles nós temos
o VIM, o Emacs, o NANO
-
e uma série de outros que você pode
utilizar tanto no terminal Shell
-
como através
da interface gráfica.
-
Eu vou mostrar para vocês hoje
o editor de texto VIM,
-
um dos editores
mais utilizados
-
dentro das operações de edição
de arquivos de configuração,
-
criação de programas,
criação de scripts
-
em ambientes Linux.
-
O que é o VIM?
-
O VIM é um dos maiores editores
de textos existente hoje no Linux.
-
Ele tem o poder
de identificar diretamente
-
o tipo de arquivo
através da sua extensão.
-
Ele permite você ter
agilidade, velocidade
-
e conseguir desenvolver
programas e scripts
-
e alterar conteúdo de arquivos
de forma muito fácil e rápida.
-
Ele é um dos editores
mais requeridos
-
dentre as certificações
internacionais de Linux,
-
e, também, ele é o editor
que permite
-
você criar diversas
configurações personalizadas
-
na hora de fazer o uso
e operar o VIM.
-
Imagine o seguinte:
-
você está logado dentro do sistema
e precisa alterar um arquivo.
-
Nós não temos a interface gráfica
dentro do Linux,
-
nós não temos
como clicar em um mouse
-
e abrir um arquivo
e editá-lo, por exemplo,
-
num bloco de notas
ou no Word.
-
O que você tem é a necessidade
de usar um editor
-
que funcione
no ambiente Shell.
-
E o VIM, certamente, vai ser
uma das melhores escolhas
-
que você vai fazer.
-
Existem dois tipos
básicos de uso do VIM:
-
podemos utilizar o VIM,
que é o VI, apenas,
-
que é o VI puro,
-
ou você pode utilizar o VIM
utilizando uma máscara melhorada,
-
que é o VIM,
-
que significa "VI melhorado",
do português, ou "VI Improved".
-
Para a gente poder entender
um pouco mais do VI ou VIM,
-
nós vamos usá-lo
via linha de comando.
-
Aqui no terminal,
-
Eu vou executar o comando "vi"
e vou dar um enter.
-
Por padrão, quando executo
o comando "vi",
-
ele traz para mim um arquivo
sem nenhum tipo de informação,
-
sem nenhum nome.
-
Aqui, nós vemos
a configuração do VI,
-
ele traz até mesmo
o nome "VI Improved",
-
mas a máscara melhorada ainda
não está aplicada no VI padrão.
-
O VI padrão do Debian
é chamado de "VI Tiny",
-
significa que alguns comandos
não vão funcionar
-
como funcionam
nos editores de texto comuns.
-
Exemplo:
-
se você quiser apagar
o conteúdo de um arquivo,
-
você, geralmente,
pressiona backspace.
-
O backspace não funciona aqui,
dentro do VIM.
-
Se você quiser descer
nas linhas de um arquivo,
-
você usa, geralmente,
seta para baixo e seta para cima.
-
A seta para baixo e a seta para cima
não funcionam dentro do VI Tiny.
-
Para que esses comandos
funcionem dentro do VIM,
-
você precisa instalar a máscara
chamada "Environment",
-
que, aí, você traz
as melhorias para o VIM.
-
Vamos aprender, então,
a utilizar o VI Tiny,
-
que é o VI Puro,
-
o VIM padrão do Debian
e da maioria das distribuições Linux.
-
Aqui dentro do VIM, eu tenho
algumas informações importantes.
-
Todas as vezes
que nós entramos no VIM,
-
ele, por padrão, usa
o "modo comando".
-
O VIM tem dois módulos
de operações principais:
-
um é o "modo comando",
-
que pode ser acionado
pela tecla ESC do seu teclado,
-
e o outro é
o "modo de inserção",
-
que podem ser acionados
pelas teclas I, Insert, A ou O.
-
Falaremos disso depois.
-
Aqui, eu já entrei
no modo comando.
-
Isso significa
que eu posso imputar
-
uma série de comandos
para esse editor.
-
E quais seriam
esses comandos?
-
Por exemplo,
eu posso salvar um arquivo
-
e o VI entende
que é um comando.
-
Eu posso substituir um caractere
aqui dentro
-
e ele vai entender
que é um comando.
-
Eu posso, por exemplo,
sair do próprio VI
-
e ele vai entender
que é um comando.
-
Eu posso copiar uma linha,
deletar uma linha inteira,
-
copiar uma palavra,
deletar uma palavra,
-
tudo isso ele entende
que são comandos para o VI.
-
Então, se eu não estiver
no modo de inserção,
-
que é o modo o qual eu
imputo os dados,
-
eu insiro dados
dentro do arquivo,
-
eu posso estar
no modo de comando.
-
Existem outros
modos do VIM?
-
Existem.
-
Mas esses são
os modos principais.
-
Uma vez aqui dentro, eu tenho
algumas informações importantes.
-
Ele diz para mim:
-
"pressione :q + enter
para eu sair desse arquivo".
-
":help" e o tipo de informação
que eu quero para procurar ajuda.
-
Eu tenho aqui,
por exemplo,
-
para não citar
as informações por padrão.
-
Então, todas as vezes que eu quiser
usar as opções de comando do VIM,
-
eu tenho que usar
os dois pontos.
-
Então, a ordem é tecla ESC, no canto
superior esquerdo do seu teclado,
-
dois pontos,
-
perceba que ele escreveu
os dois pontos aqui embaixo,
-
e o comando
que eu quero.
-
Vamos imaginar que eu
queira sair desse arquivo.
-
"Q" de quit.
-
Pronto, eu voltei
para o terminal.
-
Um detalhe importante é que toda
vez que eu abro um arquivo,
-
simplesmente passando o VI,
ele não tem nome.
-
Ele é um arquivo
totalmente inexistente.
-
Existe um buffer.
O que é um buffer?
-
Basicamente é um ambiente
que o VI vai armazenar
-
tudo aquilo que eu fizer
em memória dentro do ambiente,
-
mas ele não vai gravar
nada no disco.
-
Depois, ele vai
despejar tudo isso
-
dentro do seu HD,
caso você salve esse arquivo.
-
Ok, vamos voltar aqui
para o editor.
-
"vi" e enter.
-
Perceba que se eu der
um I de inserir,
-
ele não fez nada.
-
Por quê?
-
Porque eu estou usando
o VI Tiny, o VI padrão.
-
Esse VI não é muito amigável
e vocês vão ter, certamente,
-
grande dificuldade
para poder operá-lo.
-
Então, o que é
recomendado?
-
Que a gente
instale o VIM,
-
que traz uma máscara
chamada "Runtime",
-
que, automaticamente,
incompatibiliza o VIM
-
com vários
outros editores.
-
Então, passará a funcionar seta
para baixo para descer no arquivo,
-
seta para cima
para subir,
-
seta para a esquerda
para ir à esquerda,
-
seta para direita
para ir à direita,
-
backspace para apagar
-
e uma série de outras teclas
funcionarão como funcionam,
-
por exemplo, no Word,
que é outro editor de arquivos,
-
no bloco de notas
e assim por diante.
-
Eu vou sair de dentro
do editor agora,
-
vou instalar essa máscara
para que a gente possa ter
-
um pouco mais de flexibilidade
nas operações dentro do VIM.
-
"ESC :q"
-
E vamos instalar.
-
"apt install vim"
-
Por padrão, todas as vezes, agora,
que eu chamar o comando VI,
-
na verdade, ele vai ser um atalho
para o comando VIM.
-
Quando eu dou um "vi"
e um enter,
-
na verdade, ele chamou
o comando "VIM".
-
Você pode olhar aqui e falar:
"mas não mudou nada."
-
Eu vou te provar
que mudou.
-
Quando nós pressionarmos
a tecla I de inserir, agora,
-
ele escreveu lá embaixo:
"Inserção".
-
Quando não tínhamos
essa máscara instalada,
-
nós pressionamos I
e não tinha acontecido nada,
-
mas ele tinha entrado
no modo de inserção.
-
A diferença agora é que esse
VI é mais amigável,
-
esse VIM é mais friendly.
-
Ele é muito
mais fácil de usar.
-
Vamos imputar aqui
algumas informações.
-
Todas as vezes que eu pressiono I,
ele entra no modo inserção.
-
Pode perceber que, aqui
embaixo, escreveu "Inserção"
-
e eu posso digitar qualquer
coisa aqui dentro.
-
O Linux
-
é um sistema
open source.
-
A GPL possui
-
4 liberdades principais.
-
O rato roeu a roupa
-
do rei de Roma.
-
Eu posso inserir qualquer
informação aqui dentro.
-
Nesse momento,
esse arquivo não tem um nome.
-
Todas as informações
são armazenadas no buffer do VI.
-
Imagine que você acabou
de abrir o bloco de notas
-
e esse bloco de notas você não
salvou ainda com nenhum nome.
-
É o mesmo critério.
-
Tudo o que você insere ali
não está sendo salvo.
-
Você tem um arquivo no bloco
de notas sem títulos
-
Para que possa dar um nome
àquele arquivo dentro do bloco
-
de notas do Windows,
por exemplo,
-
você teria
que "salvar como".
-
Esse é o mesmo processo
dentro do VI.
-
Toda vez que eu abro o VI
e não informo o nome de um arquivo,
-
para que eu possa salvar todas
as modificações que fiz,
-
eu preciso
"salvar como".
-
E como eu "salvo como"
dentro do VI?
-
Simples.
-
Você vai pressionar
a tecla ESC.
-
Automaticamente,
nós entramos no modo comando.
-
":w"
-
W é o comando
para gravar.
-
Todas as vezes
que você quiser gravar
-
uma modificação
dentro do VI,
-
o comando que você
vai dar é W, de "write".
-
E você vai informar para o VI
onde você quer salvar esse arquivo
-
e qual o nome
que você quer dar para ele.
-
Então, eu quero salvar esse arquivo
dentro do diretório
-
"/tmp/".
-
Vou dar o nome
de "teste.txt".
-
E vou dar o enter.
-
Pronto.
-
Perceba que ele escreveu
as informações aqui em baixo
-
O novo arquivo
"/tmp/teste.txt"
-
possui 3 linhas
e 110 bytes gravados.
-
Maravilha!
-
Abri o VIM,
entrei no modo sessão
-
coloquei as informações lá dentro
e salvei como "/tmp/teste.txt"
-
Feito tudo isso,
eu vou sair desse arquivo.
-
ESC, ":q" de "quit".
-
Voltamos para o terminal.
-
Ce nós dermos o comando
"cat/tmp/teste.txt",
-
lá está todo o conteúdo que havia
inserido dentro do arquivo no VIM.
-
Agora, eu quero editar
esse arquivo novamente.
-
O que eu faço?
-
-
TXT e automaticamente
o conteúdo do arquivo foi aberto.
-
Esse conteúdo foi aberto
no modo de comando
-
e significa aqui
para eu poder inserir novas informações.
-
Eu tenho três ou quatro opções possíveis.
-
Eu posso pressionar a letra I de inserção.
-
Perceba que ele escreveu a inserção
aqui embaixo
-
e o cursor permaneceu parado no lugar
dele.
-
Vou a pressionar ESC ESC.
-
Posso pressionar a tecla A.
-
Ele entrou no modo de inserção,
mas o cursor avançou um caractere.
-
Vou pressionar ESC
e posso pressionar a letra ou
-
ele entrou no modo de inserção e o cursor
inserir uma nova linha em branco.
-
Esses são os três modos
que eu consigo entrar
-
nesse modo de inserção utilizando a e
-
insert ou o de dentro do VIM.
-
Agora
-
existem
também outros modos de operação no Vim,
-
como o modo de visualização.
-
Para eu entrar no modo de visualização,
eu vou apertar letra V.
-
Ele escreve visual o modo de visualização
-
permite com que, por exemplo,
eu selecione linhas.
-
Eu consigo
selecionar, por exemplo, essas três linhas
-
e uma vez selecionada essas três linhas,
eu posso executar qualquer comando.
-
Eu posso deletar
essas três linhas de uma vez.
-
Eu posso copiar essas
três linhas de uma vez,
-
Então eu vou pressionar a letra ESC
e a letra V de visualização.
-
Imagine que eu queira
copiar todo o conteúdo da linha um.
-
Eu vou selecionar com a seta para frente
e pressione a tecla Y.
-
Pronto, copiou a linha
-
e para eu colar
eu posso ir no lugar que eu quero.
-
No final do arquivo
apertar a tecla ESC para habilitar o modo
-
comando e pressionar a letra P.
-
Ele copiou a linha
-
número um e colou a linha aqui embaixo.
-
Isso no modo de visualização do vídeo.
-
Nós também podemos alternar
-
entre esses três modos
a medida que seja necessário.
-
Por exemplo, eu posso da
e entrei no modo de inserção da ESC.
-
Entre no modo de comando
v no modo de visual.
-
Detalhe importante
se você está no modo comando
-
e aperta a letra V,
ele entra no modo visual.
-
Se você está no modo comando e aperta
a letra I, ele entra no modo de inserção.
-
A letra A entra no modo seção.
-
A letra entre no modo seção.
-
Agora, se eu estou no modo de inserção
e eu aperta a letra V,
-
ele vai digitar a letra V.
-
Se eu apertar a letra I,
ele vai ditar a letra I.
-
Então a gente precisa entender
em qual o modo que nós estamos para saber
-
se eu estou inserindo uma informação
ou se eu estou enviando um comando.
-
Além disso, eu posso simplesmente estar
dentro desse arquivo
-
E imagine que essas duas linhas nova
tanto essa linha aqui
-
quanto essa linha,
eu não queira salvar esse conteúdo.
-
Eu abri o arquivo.
-
Putz, fiz uma edição errada.
-
Eu não queria fazer essa alterações.
-
Eu quero sair desse arquivo sem salvar.
-
Nós já vimos que o comando que a gente
utiliza para sair do vídeo é o quê?
-
Então se eu vim aqui pressionar ESC
dois pontos que
-
ele não deixa eu sair?
-
Por que isso acontece?
-
Isso acontece porque
todas as vezes que você abre, o editor vai
-
e você entra no modo de inserção,
obrigatoriamente ele entende.
-
Pera aí, você abriu o arquivo,
-
você entrou no modo de inserção,
você inseriu dados e você não quer salvar.
-
É isso mesmo?
-
Se a resposta para essa pergunta for sim,
é isso mesmo,
-
você precisa forçar o comando
dentro do vai e o caractere
-
que a gente usa para forçar um comando
dentro do vai é o caractere exclamação.
-
Então eu vou vir aqui no terminal,
vou dar um esc, dois pontos.
-
O comando que eu quero é que para sair
-
e eu tenho que forçar com exclamação
-
para poder sair desse arquivo
sem salvar essas duas linhas.
-
Detalhe importante a exclamação
ela não é usada
-
apenas para sair sem salvar a exclamação.
-
Ela é um caractere para forçar
qualquer comando dentro do vi.
-
Então, por exemplo, eu posso querer gravar
forçando W e exclamação.
-
Eu posso querer sair e salvar
forçando W para gravar.
-
Que para sair. Exclamação?
-
Então exclamação!
-
Ela simplesmente força
a execução de o comando.
-
Nesse nosso exemplo,
eu quero que ele force sair
-
sem salvar essas duas linhas
aqui que nós inserimos.
-
E aí eu uso ESC.
-
Dois pontos de exclamação.
-
Pronto, saí do arquivo.
-
Se eu voltar dentro do arquivo novamente.
-
Percebam que as três
ou as duas últimas linhas que nós
-
havíamos inseridos na inserido
não foram salvas.
-
Esse eu vi é um dos editores de texto
mais utilizados no Linux.
-
Você viu como abrir, como sair,
como entrar no modo comando,
-
como entrar no modo sessão
e como entrar no modo de visualização?
-
Entendendo uma vez esses módulos,
certamente você em pouco tempo
-
vai passar a dominar o maior editor
de textos dos ambientes Linux e.