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Observation of Different Parts of the Body (EN subtitles)

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    Agora passamos para a próxima passagem.
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    "Além disso, o praticante medita sobre o seu próprio corpo, desde a sola dos pés para cima
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    "e depois do cabelo no topo da cabeça para baixo,
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    "um corpo contido dentro da pele e cheio de todas as impurezas que pertencem ao corpo:
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    "Aqui está o cabelo da cabeça, os pelos do corpo, as unhas, os dentes,
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    a pele, a carne, os tendões, os ossos, a medula óssea, os rins, o coração,
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    o fígado, o diafragma, o baço, os pulmões, os intestinos,
    as entranhas, os excrementos, a bile, o catarro, o pus,
  • 0:31 - 0:40
    sangue, o suor, a gordura, as lágrimas, a gordura da pele,
    a saliva, o muco, o líquido sinovial, a urina.’"
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    Esta é a quarta parte, chamada...
  • 0:45 - 0:46
    bem...
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    Chamamos esta quarta parte de "partes do corpo."
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    Em Plum Village, geralmente praticamos esta passagem do sutra
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    quando estamos...
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    deitados, quando fazemos um relaxamento profundo ou total.
  • 1:12 - 1:15
    Quando fazemos um relaxamento total,
  • 1:15 - 1:17
    praticamos seguindo a nossa respiração,
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    prestando atenção a diferentes partes do corpo
    e reconhecendo-as uma por uma.
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    Do cabelo no topo da cabeça
  • 1:26 - 1:29
    até as unhas dos pés.
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    Temos de ir do topo da cabeça para baixo.
  • 1:32 - 1:38
    Seja qual for a parte do corpo em que nos concentramos,
    trazemos a nossa atenção para ela e a reconhecemos.
  • 1:38 - 1:45
    O sutra lista claramente mais de 30 partes do corpo.
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    E o Buda ajudou-nos a compreender isto com um exemplo.
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    Ele diz que há um...
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    um agricultor. Ele sobe...
  • 2:02 - 2:06
    a um sótão e desce um saco
    contendo uma variedade de grãos.
  • 2:06 - 2:13
    E ele abre esse saco de grãos
  • 2:13 - 2:15
    e deixa que todos os grãos
  • 2:15 - 2:17
    se espalhem
  • 2:17 - 2:19
    pelo chão.
  • 2:19 - 2:23
    Porque tem uma boa visão, consegue distinguir: "Estes são feijões-mungo,
  • 2:23 - 2:25
    estes são feijões-lima,
  • 2:25 - 2:26
    estes são grãos de arroz integral,
  • 2:26 - 2:28
    este é arroz vermelho,
  • 2:28 - 2:30
    estas são sementes de sésamo,
  • 2:30 - 2:33
    este é arroz branco, etc."
  • 2:33 - 2:37
    Então, quando nos deitamos ou sentamos em relaxamento total,
  • 2:37 - 2:42
    o nosso corpo torna-se um saco de grãos.
  • 2:42 - 2:45
    Com plena consciência sabemos que:
    "Aqui está o cabelo da cabeça,
  • 2:45 - 2:50
    aqui estão as pestanas, aqui estão as orelhas,
    aqui estão os olhos, aqui está o nariz,
  • 2:50 - 2:54
    aqui estão os excrementos, aqui está a urina,
    aqui estão os pulmões, aqui está o coração, aqui está o fígado."
  • 2:54 - 2:58
    E usamos a nossa consciência,
    usamos a nossa atenção plena,
  • 2:58 - 3:02
    para reconhecer as diferentes partes do corpo,
  • 3:03 - 3:05
    os diferentes elementos do corpo.
  • 3:07 - 3:11
    Aproximamo-nos gradualmente e familiarizamo-nos
    com essas diferentes partes do corpo, abraçando-as com a nossa consciência.
  • 3:11 - 3:14
    Porque, na nossa vida diária,
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    temos sido completos estranhos ao nosso corpo.
  • 3:20 - 3:25
    Precisamos de voltar a familiarizar-nos com o corpo,
  • 3:25 - 3:30
    abraçá-lo com uma consciência amorosa, aceitá-lo como ele é
    e tornar-nos um com o nosso corpo.
  • 3:30 - 3:35
    Esta é uma prática muito importante para fazer as pazes.
  • 3:35 - 3:37
    Vamos ler essa passagem:
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    "Bhikkhus, imaginem um saco contendo uma variedade de grãos
  • 3:42 - 3:43
    — como arroz castanho,
  • 3:43 - 3:44
    arroz vermelho,
  • 3:44 - 3:46
    grãos de arroz integral,
  • 3:46 - 3:47
    feijões-mungo,
  • 3:47 - 3:48
    feijões-lima,
  • 3:48 - 3:49
    sementes de sésamo,
  • 3:49 - 3:50
    arroz branco —
  • 3:50 - 3:52
    que pode ser aberto em ambas as extremidades.
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    Quando alguém com boa visão abre o saco,
    consegue ver os diferentes tipos de grãos nele
  • 3:56 - 3:57
    contidos.
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    'Isto é arroz castanho, arroz vermelho,
  • 3:59 - 4:02
    estes são grãos de arroz integral,
    estes são feijões-mungo,
  • 4:02 - 4:04
    estes são feijões-lima,
  • 4:04 - 4:05
    estas são sementes de sésamo,
  • 4:05 - 4:07
    este é arroz branco.’
  • 4:07 - 4:11
    Da mesma forma, ao observar atentamente
    o seu corpo inteiro com plena consciência,
  • 4:11 - 4:15
    o praticante revê tudo, desde a sola dos pés até o cabelo no topo da cabeça,
  • 4:15 - 4:17
    e do cabelo no topo da cabeça até a sola dos pés,
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    um corpo envolto por uma camada de pele
    e cheio de...
  • 4:20 - 4:23
    todas as impurezas que pertencem ao corpo:
  • 4:23 - 4:26
    'Aqui está o cabelo da cabeça,
    os pelos do corpo,
  • 4:26 - 4:32
    as unhas, os dentes, a pele, a carne, os tendões,
    os ossos, a medula óssea,
  • 4:32 - 4:36
    os rins, o coração, o fígado, o diafragma, o baço,
  • 4:36 - 4:41
    os pulmões, os intestinos, as entranhas,
    os excrementos, a bile, o catarro,
  • 4:41 - 4:46
    o pus, o sangue, o suor, a gordura,
    as lágrimas, a gordura da pele, a saliva,
  • 4:46 - 4:51
    o muco, o líquido sinovial, a urina.’"
  • 5:04 - 5:08
    Há algo que precisamos de reconhecer,
  • 5:09 - 5:11
    que é...
  • 5:12 - 5:18
    as palavras "cheio de todas as impurezas."
  • 5:21 - 5:24
    Nesta passagem,
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    a frase "cheio de todas as impurezas"
    é repetida duas vezes.
  • 5:31 - 5:36
    E acredito que essas palavras
    foram acrescentadas posteriormente ao sutra.
  • 5:39 - 5:45
    Às vezes, estudamos o Budismo
    da mesma forma que estudamos matemática.
  • 5:48 - 5:52
    Já sabemos que as quatro áreas da atenção plena
    são o corpo,
  • 5:52 - 5:55
    as sensações,
  • 5:56 - 5:58
    a mente,
  • 5:58 - 6:01
    e os dharmas — ou os objetos da mente.
  • 6:07 - 6:10
    Quando Thay ainda era um noviço — um monge em formação,
  • 6:10 - 6:14
    ele foi ensinado sobre o Discurso das Quatro Estabelecimentos
    da Atenção Plena de uma forma muito simples.
  • 6:14 - 6:20
    E as pessoas enxertaram os ensinamentos da impermanência,
    da ausência de um eu separado e das impurezas
  • 6:20 - 6:23
    no Discurso dos Quatro Estabelecimentos da Atenção Plena.
  • 6:23 - 6:29
    Devemos notar que os Quatro Estabelecimentos
    da Atenção Plena são uma prática muito especial.
  • 6:29 - 6:33
    Os Quatro Estabelecimentos da Atenção Plena significam
    usar a consciência e a observação atenta
  • 6:33 - 6:37
    para simplesmente reconhecer...
  • 6:37 - 6:40
    simplesmente reconhecer o que está presente no momento.
  • 6:41 - 6:46
    Atenção plena significa a capacidade de simplesmente reconhecer
    o que está presente no momento.
  • 6:47 - 6:51
    No início, apenas reconhecemos, sem julgamentos.
  • 6:51 - 6:57
    A partir desse simples reconhecimento,
    chegamos a uma compreensão mais profunda de certas coisas.
  • 7:02 - 7:06
    Naquela época, na escola, aprendíamos que:
    "O corpo...
  • 7:10 - 7:12
    é impuro.
  • 7:17 - 7:20
    As sensações são sofrimento.
  • 7:22 - 7:25
    "A mente é impermanente.
  • 7:27 - 7:30
    E os objetos da mente não possuem
    uma identidade separada."
  • 7:31 - 7:34
    E todo noviço e toda monja
    tinha que decorar isso.
  • 7:34 - 7:37
    Em sino-vietnamita, dizia-se:
    "Thân bất tịnh. Thọ thị khổ. Tâm vô thường. Pháp vô ngã."
  • 7:37 - 7:40
    Tínhamos que aprender isso de cor
    e recitar como papagaios.
  • 7:41 - 7:43
    "O corpo é impuro. As sensações são sofrimento.
    A mente é impermanente.
  • 7:43 - 7:46
    Os objetos da mente não possuem
    uma identidade separada."
  • 7:49 - 7:53
    Com isso, atribuíam ao corpo...
  • 7:53 - 7:55
    uma característica,
  • 7:55 - 7:58
    isto é, "o corpo é impuro."
  • 7:58 - 8:00
    Atribuíam às sensações
  • 8:00 - 8:03
    uma característica chamada "sofrimento."
  • 8:04 - 8:06
    Atribuíam à mente
  • 8:06 - 8:09
    uma característica chamada "impermanência."
  • 8:09 - 8:11
    E atribuíam...
  • 8:11 - 8:13
    aos objetos da mente uma característica,
  • 8:13 - 8:15
    ou seja, "não possuir uma identidade separada."
  • 8:15 - 8:18
    Claro, esses quatro ensinamentos
  • 8:18 - 8:21
    são ensinamentos do Buda, sem erro.
  • 8:21 - 8:27
    Mas enxertar esses quatro ensinamentos
    nesses quatro objetos da atenção plena parece forçado.
  • 8:27 - 8:30
    Vejamos as sensações.
  • 8:30 - 8:32
    As sensações não são apenas sofrimento.
  • 8:32 - 8:35
    Temos três tipos de sensações, não temos?
  • 8:35 - 8:38
    Temos sensações dolorosas ou desagradáveis.
  • 8:40 - 8:43
    Também existem sensações felizes ou agradáveis, não é?
  • 8:43 - 8:49
    Além dessas duas, também temos sensações neutras.
    São os três tipos de sensações.
  • 8:49 - 8:52
    Então, por que disseram apenas
    "As sensações são sofrimento"?
  • 8:52 - 8:55
    Isso é...
  • 8:55 - 8:58
    uma atitude dogmática,
  • 8:58 - 9:01
    forçando uma coisa sobre outra?
  • 9:02 - 9:04
    Se o corpo é impuro,
  • 9:04 - 9:07
    os dharmas também são impuros?
  • 9:07 - 9:09
    Se os dharmas não possuem uma identidade separada,
  • 9:09 - 9:15
    o corpo, as sensações e a mente
    também não possuem uma identidade separada?
  • 9:15 - 9:18
    Na verdade, ao falar sobre ser impuro, sofrimento,
    impermanente e sem uma identidade separada,
  • 9:18 - 9:22
    o corpo é impuro, sofrimento, impermanente
    e sem uma identidade separada ao mesmo tempo.
  • 9:22 - 9:25
    O mesmo acontece com as sensações.
  • 9:25 - 9:33
    Por isso, pegar dois conjuntos —
    este é um conjunto, e este é outro conjunto —
  • 9:33 - 9:35
    e juntá-los dessa forma
    não é apropriado.
  • 9:35 - 9:39
    Mas todos os noviços e monjas recitavam como papagaios:
    "O corpo é impuro. As sensações são sofrimento.
  • 9:39 - 9:40
    "A mente é impermanente. Os objetos da mente
    não possuem uma identidade separada."
  • 9:40 - 9:43
    Isso se torna uma fórmula.
  • 9:44 - 9:47
    Enquanto isso, a atenção plena...
  • 9:47 - 9:52
    significa apenas reconhecer algo sem julgamentos.
    Não se diz que é isso ou aquilo.
  • 9:52 - 9:55
    Primeiro, reconhecemos as coisas como elas são.
    Então,...
  • 9:55 - 9:59
    após reconhecê-las sem julgamentos,
    olhamos profundamente para elas
  • 9:59 - 10:02
    e percebemos que são isso ou aquilo.
  • 10:02 - 10:07
    Não precisamos nos doutrinar desde o início
    com a ideia de que o corpo tem que ser impuro,
  • 10:07 - 10:11
    as sensações têm que ser sofrimento,
    a mente tem que ser impermanente,
  • 10:11 - 10:13
    e os objetos da mente
    não podem ter uma identidade separada.
  • 10:13 - 10:17
    Isso é uma forma de doutrinação.
  • 10:17 - 10:22
    Mas essa forma de doutrinação,
  • 10:22 - 10:25
    com o tempo,
  • 10:25 - 10:30
    foi parar diretamente nos ensinamentos do Buda,
    nos sutras.
  • 10:33 - 10:37
    O corpo pode ser impuro.
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    Mas a atenção plena do corpo, antes de tudo,
  • 10:42 - 10:44
    é simplesmente reconhecer o corpo,
  • 10:44 - 10:46
    e simplesmente reconhecer...
  • 10:46 - 10:49
    as diferentes partes e elementos do corpo.
  • 10:50 - 10:52
    Primeiro, apenas reconhecemos sem julgamentos.
  • 10:52 - 10:55
    Depois, ao reconhecê-lo e olhar profundamente para ele,
  • 10:55 - 10:58
    pode-nos ocorrer a percepção de que há impurezas nele.
  • 10:58 - 11:03
    Mas não devemos começar dizendo que o corpo é impuro.
    Isso é doutrinação.
  • 11:03 - 11:05
    Isso é dogma rígido.
  • 11:06 - 11:12
    Então, acrescentaram as palavras
    "cheio de todas as impurezas"
  • 11:13 - 11:15
    com a boa intenção
  • 11:15 - 11:17
    de lembrar as pessoas
    do ensinamento do Buda sobre impurezas.
  • 11:17 - 11:23
    Mas fazer isso desta forma não é apropriado.
  • 11:24 - 11:30
    Isso não significa que estamos ensinando
    que "o corpo não é impuro."
  • 11:34 - 11:40
    Mas a descoberta de que o corpo é impuro
    deveria surgir como resultado do próprio trabalho de observação profunda.
  • 11:40 - 11:45
    Não deveria ser um resultado do dogmatismo ou...
  • 11:45 - 11:48
    da doutrinação.
  • 11:55 - 12:00
    Aqui, não falamos de impermanência,
    não-eu, impurezas e sofrimento.
  • 12:00 - 12:06
    Aqui, falamos apenas de estar plenamente consciente
    e simplesmente reconhecer os diferentes elementos do corpo.
  • 12:06 - 12:09
    O cabelo da cabeça é apenas cabelo da cabeça.
    Os pulmões são apenas pulmões.
  • 12:09 - 12:11
    O sangue é apenas sangue.
  • 12:11 - 12:18
    O catarro é apenas catarro. É só isso.
    Por que precisaríamos trazer a palavra "impuro" aqui?
  • 12:19 - 12:24
    As pessoas estudaram os sutras de uma maneira tão dogmática,
    com um espírito tão dogmático,
  • 12:24 - 12:31
    que falaram demais sobre "sofrimento",
    "não-eu", "impermanência" e "impurezas",
  • 12:32 - 12:39
    a ponto de que, mais tarde, algumas pessoas retrucaram:
  • 12:39 - 12:41
    "Nem puro, nem impuro."
  • 12:41 - 12:45
    Isso está no Sutra do Coração
    (A Visão Que Nos Leva à Outra Margem).
  • 12:45 - 12:50
    Em sino-vietnamita, "Bất cấu. Bất tịnh."
    De fato, a realidade transcende...
  • 12:50 - 12:53
    pureza e impureza.
  • 12:54 - 12:57
    Ela transcende permanência e impermanência.
  • 13:03 - 13:08
    Estar preso à pureza é um tipo de apego.
  • 13:08 - 13:12
    E estar preso à impureza
    também é outro tipo de apego.
  • 13:12 - 13:15
    Por isso, o Sutra do Coração afirma
  • 13:15 - 13:21
    que a natureza do vazio de todos os fenômenos,
    de todos os dharmas, é "nem impuro nem puro",
  • 13:21 - 13:26
    "nem nascimento nem morte", "nem ser nem não-ser",
    "nem aumento nem diminuição."
  • 13:27 - 13:30
    Assim, esta passagem
  • 13:32 - 13:34
    serve
  • 13:35 - 13:37
    para nos ajudar
  • 13:37 - 13:39
    a praticar o simples reconhecimento
  • 13:39 - 13:45
    dos diferentes elementos do corpo.
  • 13:46 - 13:49
    Uma ou duas vezes ao dia,
  • 13:49 - 13:52
    podemos nos sentar ou deitar,
  • 13:52 - 13:53
    seguir nossa respiração,
  • 13:53 - 13:59
    e então voltar ao corpo
    para simplesmente reconhecer
  • 14:02 - 14:04
    as diferentes partes do nosso corpo.
  • 14:06 - 14:09
    São mais de 30 no total.
  • 14:12 - 14:15
    [Sino]
  • 14:17 - 14:20
    [Sino]
  • 14:36 - 14:40
    Nos hospitais, há uma máquina chamada scanner.
  • 14:41 - 14:45
    E colocam um paciente no scanner
  • 14:45 - 14:51
    para ver claramente o que há no corpo dele.
  • 14:51 - 14:55
    Eles usam um feixe de luz...
  • 14:55 - 14:58
    um feixe de luz
  • 14:58 - 15:03
    para ajudar as pessoas a enxergarem claramente
  • 15:03 - 15:08
    o que não pode ser visto com a luz normal
    e com os olhos normais.
  • 15:10 - 15:11
    O feixe de laser.
  • 15:13 - 15:16
    A prática oferecida pelo Buda aqui
  • 15:17 - 15:20
    aplica...
  • 15:20 - 15:23
    um feixe chamado feixe da atenção plena.
  • 15:25 - 15:27
    Quando nos deitamos ou nos sentamos,
  • 15:27 - 15:30
    usamos esse feixe da atenção plena
  • 15:30 - 15:34
    para varrer do topo da cabeça
    até a sola dos pés.
  • 15:34 - 15:38
    Onde quer que o feixe da atenção plena passe,
    podemos sempre reconhecer
  • 15:38 - 15:40
    a parte ou o elemento do corpo
    que ele atravessa.
  • 15:40 - 15:46
    Por isso, podemos chamar esse método, essa prática,
  • 15:46 - 15:48
    de "escaneamento corporal"
  • 15:48 - 15:50
    no Budismo.
  • 15:50 - 15:55
    Em vez de usarmos o feixe de laser,
    usamos o feixe da atenção plena.
  • 15:55 - 15:59
    Permitimos que o feixe da atenção plena
    varra nosso corpo bem devagar.
  • 15:59 - 16:05
    Por onde ele passa, conseguimos reconhecer
    a parte do corpo que está sendo iluminada.
  • 16:05 - 16:07
    Inspirando,
  • 16:09 - 16:11
    estou plenamente consciente dos meus dois olhos.
  • 16:11 - 16:15
    Expirando, sorrio para os meus dois olhos.
  • 16:16 - 16:19
    Inspirando, estou plenamente consciente do meu coração.
  • 16:19 - 16:22
    Expirando, sorrio para o meu coração.
  • 16:22 - 16:26
    É assim que normalmente praticamos.
  • 16:26 - 16:32
    Podemos praticar sentados
    ou deitados.
  • 16:33 - 16:36
    Quando chega a hora de dormir, se já estamos deitados, mas ainda não dormimos,
    em vez de ficarmos a ruminar...
  • 16:36 - 16:41
    sobre isso ou aquilo, praticamos o relaxamento,
    com os braços ao lado do corpo, e voltamos para abraçar
  • 16:41 - 16:44
    os diferentes elementos do nosso corpo.
  • 16:44 - 16:46
    Sorrimos para eles.
  • 16:47 - 16:52
    Dessa forma, todo o nosso corpo
    se torna calmo e tranquilo.
  • 16:52 - 16:56
    Abraçamos todo o nosso corpo
    com plena consciência.
  • 16:59 - 17:01
    Essa é uma prática maravilhosa
  • 17:01 - 17:03
    porque...
  • 17:03 - 17:09
    graças a ela, conseguimos
    voltar ao nosso corpo, fazer amizade com ele,
  • 17:09 - 17:12
    e dar-lhe nosso verdadeiro cuidado e amor.
  • 17:12 - 17:17
    Porque provavelmente temos tratado
    nosso corpo de forma muito descuidada.
  • 17:17 - 17:20
    Nos preocupamos apenas em construir fama
    e acumular riquezas, entre outras coisas.
  • 17:20 - 17:23
    Ficamos completamente alheios ao nosso corpo.
  • 17:23 - 17:25
    Não demonstramos amor por ele.
  • 17:25 - 17:28
    Nos distanciamos do nosso corpo.
  • 17:28 - 17:33
    Por isso, voltamos a ele,
    o abraçamos,
  • 17:33 - 17:41
    e mostramos nosso verdadeiro amor e cuidado afetuoso,
    dizendo "Eu sou meu corpo."
  • 17:44 - 17:47
    "Eu sou meu corpo" pode ser visto como "visão de identidade"
    ("thân kiến" em vietnamita, ou sakkayādiṭṭhi),
  • 17:47 - 17:50
    uma visão errada.
  • 17:50 - 17:55
    No entanto, o corpo faz parte do que significa ser humano.
  • 17:55 - 17:59
    Uma parte muito importante, aliás.
    Por isso, voltar...
  • 18:00 - 18:04
    para ver que o corpo é um amigo íntimo,
  • 18:04 - 18:08
    fazer as pazes com ele,
  • 18:08 - 18:13
    e cuidar dele
    é uma prática essencial.
  • 18:13 - 18:17
    Ainda mais quando, no nosso corpo, há...
  • 18:17 - 18:22
    partes e elementos sofrendo dores e aflições.
  • 18:22 - 18:27
    Voltamos a essas partes,
    as abraçamos com plena consciência.
  • 18:27 - 18:32
    Sorrimos para elas.
    Damos a elas nosso verdadeiro cuidado, amor e compaixão.
  • 18:32 - 18:39
    Com isso, podemos ajudar essa parte
    do corpo a se curar mais rápido.
  • 18:40 - 18:42
    Como temos tratado nosso fígado?
  • 18:42 - 18:44
    Como temos tratado nossa vesícula biliar?
  • 18:44 - 18:47
    Como temos tratado nossos pulmões?
  • 18:47 - 18:50
    Na verdade, tratamos essas partes
    do corpo de maneira bastante negligente.
  • 18:50 - 18:53
    Da maneira temos nos alimentado,
    da maneira temos bebido,
  • 18:53 - 19:00
    da maneira temos, repetidamente,
    feito nosso fígado, nossos pulmões ou nosso coração sofrerem tanto?
  • 19:00 - 19:03
    Agora é o momento de voltar,
  • 19:03 - 19:06
    fazer as pazes,
  • 19:06 - 19:11
    e nos reconciliarmos com essas partes do corpo.
  • 19:11 - 19:14
    Inspirando, estou plenamente consciente do meu coração.
  • 19:14 - 19:18
    Expirando, sorrio para o meu coração.
  • 19:18 - 19:22
    Isso está dentro do espírito
  • 19:22 - 19:25
    desta passagem do sutra.
  • 19:27 - 19:32
    Em Plum Village, não praticamos individualmente.
  • 19:32 - 19:35
    Quando praticamos relaxamento total,
  • 19:35 - 19:40
    ou relaxamento profundo,
    todos nos deitamos e uma pessoa nos guia.
  • 19:40 - 19:41
    Inspirando,
  • 19:41 - 19:44
    sei que estou inspirando.
  • 19:44 - 19:46
    Expirando, sei que estou expirando.
  • 19:46 - 19:52
    Inspirando, estou plenamente consciente do meu coração.
    Expirando, sorrio para o meu coração.
  • 19:52 - 19:55
    Praticamos isso como uma comunidade, como uma sangha.
  • 19:55 - 20:00
    Voltamos ao nosso corpo e
    às diferentes partes do corpo,
  • 20:00 - 20:03
    abraçando-as, e demonstrando
    nosso verdadeiro cuidado e amor.
  • 20:03 - 20:07
    Dessa forma, podemos...
  • 20:07 - 20:14
    ajudar a curar ou apoiar a cura das dores,
    aflições e doenças que ocorrem no corpo.
  • 20:14 - 20:22
    Há muito mais nesta passagem do sutra
    que podemos aplicar em nossa vida diária.
Title:
Observation of Different Parts of the Body (EN subtitles)
Description:

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Video Language:
Vietnamese
Duration:
20:27

Portuguese subtitles

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