A caminho de um novo entendimento das doenças mentais
-
0:00 - 0:03Bom, vamos começar com boas notícias,
-
0:03 - 0:05e a boa notícia tem a ver com o que sabemos
-
0:05 - 0:08em pesquisa biomédica
-
0:08 - 0:11que tem mudado os resultados
-
0:11 - 0:14de tantas doenças graves.
-
0:14 - 0:16Começando com leucemia,
-
0:16 - 0:19leucemia linfoide aguda, LLA,
-
0:19 - 0:21o câncer mais comum em crianças.
-
0:21 - 0:23Quando eu era estudante,
-
0:23 - 0:27a taxa de mortalidade era de cerca de 95%.
-
0:27 - 0:30Hoje, 25, 30 anos depois, estamos falando de
-
0:30 - 0:34uma taxa de mortalidade que foi reduzida em 85%.
-
0:34 - 0:37Seis mil crianças todo ano
-
0:37 - 0:41que anteriormente teriam morrido dessa doença são curadas.
-
0:41 - 0:43Se você quer números realmente grandes,
-
0:43 - 0:45olhe esses de doenças cardíacas.
-
0:45 - 0:47Doença cardíaca costumava ser a maior causa de morte,
-
0:47 - 0:49particularmente entre homens por volta dos 40 anos.
-
0:49 - 0:52Hoje, presenciamos uma redução de 63% na mortalidade
-
0:52 - 0:54por doenças do coração,
-
0:54 - 0:59notável, 1,1 milhões de mortes evitadas a cada ano.
-
0:59 - 1:02AIDS, inacreditavelmente, acabou de ser definida,
-
1:02 - 1:04no mês passado, como uma doênça crônica,
-
1:04 - 1:07o que significa que um pessoa de 20 anos que é infectada com o HIV
-
1:07 - 1:11não deve viver somente semanas, meses ou alguns anos,
-
1:11 - 1:13como diríamos uma década atrás,
-
1:13 - 1:16mas imagina-se que ela viva décadas,
-
1:16 - 1:20provavelmente morra nos seus 60, 70 anos de outras causas.
-
1:20 - 1:23Essas são apenas mudanças muito notáveis
-
1:23 - 1:26no panorama de algumas das maiores causas de morte.
-
1:26 - 1:28E uma em particular
-
1:28 - 1:30de que vocês provavelmente não ouviram falar, o derrame,
-
1:30 - 1:32que tem sido, juntamente com doença cardíaca,
-
1:32 - 1:34uma das maiores causas de morte neste país,
-
1:34 - 1:36é uma doença sobre a qual sabemos
-
1:36 - 1:38que se a vítima for levada para a sala de emergência
-
1:38 - 1:41dentro de três horas após os primeiros sintomas,
-
1:41 - 1:43algo em torno de 30% poderá sair do hospital
-
1:43 - 1:46sem qualquer sequela.
-
1:46 - 1:49Histórias notáveis,
-
1:49 - 1:51histórias de boas notícias,
-
1:51 - 1:54das quais todas se resumem a entender
-
1:54 - 1:57algo sobre a doença que nos permitiu
-
1:57 - 2:00detectar cedo e intervir cedo.
-
2:00 - 2:03Detecção antecipada, intervenção antecipada,
-
2:03 - 2:06essa é a história para esses sucessos.
-
2:06 - 2:08Infelizmente, nem todas as notícias são boas.
-
2:08 - 2:11Vamos falar de uma outra história
-
2:11 - 2:12que tem a ver com suicídio.
-
2:12 - 2:15Mas isso não é, claro, uma doença propriamente dita.
-
2:15 - 2:18É uma condição, ou uma situação
-
2:18 - 2:20que leva à mortalidade.
-
2:20 - 2:23O que você talvez não conheça é o quão predominante ela é.
-
2:23 - 2:27Acontecem 38.000 suícídios cada ano nos Estados Unidos.
-
2:27 - 2:30Isso significa mais ou menos um a cada 15 minutos.
-
2:30 - 2:33É a terceira causa de morte mais comum entre pessoas
-
2:33 - 2:36na faixa de idade dos 15 aos 25.
-
2:36 - 2:38É quase uma história extraordinária quando você percebe
-
2:38 - 2:40que isso é duas vezes mais comum que homicídio
-
2:40 - 2:43e realmente, mais comum como causa de morte
-
2:43 - 2:46do que acidentes de trânsito neste país.
-
2:46 - 2:49Então, quando falamos sobre suicídio,
-
2:49 - 2:52também há uma contribuição médica aqui,
-
2:52 - 2:54porque 90% dos suicídios
-
2:54 - 2:56estão relacionados a uma doença mental:
-
2:56 - 2:59depressão, distúrbio bipolar, esquizofrenia,
-
2:59 - 3:02anorexia, personalidade borderline. Há uma longa lista
-
3:02 - 3:04de distúrbios que contribuem,
-
3:04 - 3:08e como mencionei antes, frequentemente num estágio antecipado da vida.
-
3:08 - 3:12Mas não é somente a mortalidade desses distúrbios.
-
3:12 - 3:13É também a morbidez.
-
3:13 - 3:16Se vocês olharem para incapacidade,
-
3:16 - 3:18como medida pela Organização Mundial de Saúde
-
3:18 - 3:21com algo que eles chamam de Esperança de vida corrigida pela incapacidade,
-
3:21 - 3:23é o tipo de métrica que ninguém inventaria
-
3:23 - 3:25se não fosse um economista,
-
3:25 - 3:28exceto que é um jeito de tentar entender o que é perdido
-
3:28 - 3:31em termos de incapacidade em causas médicas,
-
3:31 - 3:34e como vocês podem ver, praticamente 30%
-
3:34 - 3:36de todas as incapacidades em todas as causas médicas
-
3:36 - 3:39podem ser atribuídas a distúrbios mentais,
-
3:39 - 3:41síndromes neuropsiquiátricas.
-
3:41 - 3:44Provavelmente vocês estão pensando que isso não faz o menor sentido.
-
3:44 - 3:46Quero dizer, câncer parece muito mais sério.
-
3:46 - 3:49Doenças cardíacas parecem muito mais sérias.
-
3:49 - 3:52Mas podem ver, na verdade, eles estão bem abaixo nessa lista,
-
3:52 - 3:55e é por isso que estamos falando aqui sobre incapacidade.
-
3:55 - 3:57O que gera a incapacidade para esses distúrbios
-
3:57 - 4:01como esquizofrenia e bipolaridade e depressão?
-
4:01 - 4:04Por que eles estão em primeiro lugar aqui?
-
4:04 - 4:06Bem, há provavelmente três razões.
-
4:06 - 4:08Uma é que são altamente predominantes.
-
4:08 - 4:11Cerca de uma a cada cinco pessoas vai sofrer de um desses distúrbios
-
4:11 - 4:14durante a sua vida.
-
4:14 - 4:16Uma segunda, claro, é que, para algumas pessoas,
-
4:16 - 4:17esses se tornam realmente incapacitantes,
-
4:17 - 4:21e é cerca de 4 a 5%, talvez um a cada 20.
-
4:21 - 4:25Mas o que realmente gera esses números, essa alta morbidez,
-
4:25 - 4:27e até certo ponto a alta mortalidade,
-
4:27 - 4:31é o fato de que eles começam muito cedo durante a vida.
-
4:31 - 4:3450% terão apresentado os primeiros sintomas aos 14 anos,
-
4:34 - 4:3775% aos 24,
-
4:37 - 4:41um cenário muito diferente do que alguém veria
-
4:41 - 4:43se estivesse falando de câncer ou doenças cardíacas,
-
4:43 - 4:47diabetes, hipertensão -- a maioria das principais doenças
-
4:47 - 4:51as quais imaginamos ser fontes de morbidez e mortalidade.
-
4:51 - 4:57Esses são, de fato, os distúrbios crônicos de pessoas jovens.
-
4:57 - 5:00Então, eu comecei contando a vocês que havia algumas boas notícias.
-
5:00 - 5:01Essa obviamente não é uma delas.
-
5:01 - 5:04Essa é a parte que talvez seja a mais difícil,
-
5:04 - 5:07e, num sentido, é como uma confissão para mim.
-
5:07 - 5:12Meu trabalho é, na verdade, garantir que façamos progresso
-
5:12 - 5:14em todos esses distúrbios.
-
5:14 - 5:16Trabalho para o governo federal.
-
5:16 - 5:18Na verdade, trabalho para vocês. Vocês pagam meu salário.
-
5:18 - 5:21E talvez neste ponto, que vocês sabem o que eu faço,
-
5:21 - 5:23ou talvez o que falhei em fazer,
-
5:23 - 5:25vocês pensariam que eu deveria ser demitido,
-
5:25 - 5:27e eu certamente entenderia.
-
5:27 - 5:29Mas o que quero sugerir, e a razão pela qual estou aqui
-
5:29 - 5:33é para contar-lhes que acho que estamos prestes a chegar
-
5:33 - 5:37a um mundo muito diferente na maneira que pensamos sobre essas doenças.
-
5:37 - 5:40O que estive falando com vezes até agora são distúrbios mentais,
-
5:40 - 5:42doenças da mente.
-
5:42 - 5:46O que está na verdade se tornando um termo muito impopular ultimamente,
-
5:46 - 5:48e as pessoas sentem que, por alguma razão,
-
5:48 - 5:51é politicamente melhor usar o termo distúrbios comportamentais
-
5:51 - 5:55e falar sobre eles como distúrbios do comportamento.
-
5:55 - 5:57Justo. Eles são distúrbios do comportamento,
-
5:57 - 5:59e são distúrbios da mente.
-
5:59 - 6:02Mas o que eu gostaria de sugerir
-
6:02 - 6:03é que ambos termos,
-
6:03 - 6:06que têm sido usados por um século ou mais,
-
6:06 - 6:09são agora na verdade impedimentos ao progresso,
-
6:09 - 6:14que o que precisamos conceitualmente para fazer progresso aqui
-
6:14 - 6:19é repensar esses distúrbios como distúrbios cerebrais.
-
6:19 - 6:21Então, para alguns de vocês, vocês dirão,
-
6:21 - 6:23"Oh meu Deus, lá vamos nós de novo.
-
6:23 - 6:26Vamos ouvir sobre desequilíbrio bioquímico
-
6:26 - 6:27ou vamos ouvir sobre medicamentos
-
6:27 - 6:32ou vamos ouvir sobre alguma noção bem simplista
-
6:32 - 6:35que pegará nossa experiência subjetiva
-
6:35 - 6:41e a transformará em moléculas, ou talvez em algum tipo de
-
6:41 - 6:44entendimento bem raso e unidimensional
-
6:44 - 6:48daquilo que é ter depressão ou esquizofrenia.
-
6:48 - 6:53Quando falamos sobre o cérebro, é qualquer coisa menos
-
6:53 - 6:56unidimensional ou simplista ou reducionista.
-
6:56 - 6:59Depende, claro, da escala
-
6:59 - 7:01ou em qual escopo vocês gostariam de pensar,
-
7:01 - 7:08mas esse é um órgão de complexidade surreal,
-
7:08 - 7:11e estamos somente começando a entender
-
7:11 - 7:13como estudá-lo, seja a respeito
-
7:13 - 7:16dos 100 bilhões de neurônios que estão no córtex
-
7:16 - 7:18ou as 100 trilhões de sinapses
-
7:18 - 7:20que formam todas as conexões.
-
7:20 - 7:24Nós apenas começamos a tentar desvendar
-
7:24 - 7:28como pegar essa máquina super complexa
-
7:28 - 7:30que conduz processamento de informações extraordinário
-
7:30 - 7:33e usar nossas próprias mentes para entender
-
7:33 - 7:37esse cérebro super complexo que apoia nossas próprias mentes.
-
7:37 - 7:39Na verdade, é como um truque cruel da evolução
-
7:39 - 7:43que simplesmente não temos um cérebro
-
7:43 - 7:46que pareça bem conectado o suficiente para entender a si mesmo.
-
7:46 - 7:48De certo modo, faz-se sentir que
-
7:48 - 7:51quando você está na zona segura estudando comportamento e cognição,
-
7:51 - 7:52algo observável,
-
7:52 - 7:55que de certo modo parece mais simplista e reducionista
-
7:55 - 8:00do que tentar se envolver com esse órgão complexo e misterioso
-
8:00 - 8:03que estamos começando a tentar entender.
-
8:03 - 8:06Então, já nos casos de distúrbios cerebrais
-
8:06 - 8:08sobre o que estive falando a vocês,
-
8:08 - 8:10depressão, transtorno obsessivo compulsivo,
-
8:10 - 8:13transtorno de estresse pós-traumático,
-
8:13 - 8:15enquanto não temos um entendimento profundo
-
8:15 - 8:19de como eles são tratados de maneira anormal
-
8:19 - 8:21ou o que o cérebro está fazendo nessas doenças,
-
8:21 - 8:24nós já conseguimos identificar
-
8:24 - 8:27algumas das diferentes conexões, ou algumas maneiras
-
8:27 - 8:29em que os circuitos são diferentes
-
8:29 - 8:31para as pessoas que têm esses distúrbios.
-
8:31 - 8:33Nós chamamos isso de conectoma humano,
-
8:33 - 8:35e vocês podem pensar sobre o conectoma
-
8:35 - 8:37como se fosse o diagrama de conexões do cérebro.
-
8:37 - 8:39Vocês vão ouvir mais sobre isso em alguns minutos.
-
8:39 - 8:42O mais importante aqui é que comecem a olhar
-
8:42 - 8:46para as pessoas que têm esses distúrbios, uma a cada cinco de nós
-
8:46 - 8:48que sofrem de alguma maneira,
-
8:48 - 8:50vocês verão que há muita variação
-
8:50 - 8:54no jeito em que o cérebro está conectado,
-
8:54 - 8:56mas há alguns padrões previsíveis, e esses padrões
-
8:56 - 9:00são fatores de risco para os que apresentam esses distúrbios.
-
9:00 - 9:03É um pouco diferente da maneira que pensamos sobre distúrbios cerebrais
-
9:03 - 9:06como o mal de Huntington ou de Parkinson ou de Alzheimer
-
9:06 - 9:08onde você tem uma parte do córtex bombardeada.
-
9:08 - 9:11Aqui estamos falando de congestionamento, ou às vezes desvios,
-
9:11 - 9:14ou às vezes problemas apenas com o modo em que as coisas estão conectadas
-
9:14 - 9:15e o modo em que o cérebro funciona.
-
9:15 - 9:19Você poderia, se quisesse, comparar isso,
-
9:19 - 9:22de um lado, um infarto agudo do miocárdio, um ataque do coração,
-
9:22 - 9:23onde há tecido morto no coração,
-
9:23 - 9:27contra uma arritmia, onde o orgão simplesmente não funciona
-
9:27 - 9:29devido a problemas de comunicação dentro dele.
-
9:29 - 9:31Um deles vai matá-lo; em apenas um deles
-
9:31 - 9:34você sairá com uma grande lesão.
-
9:34 - 9:37E pensamos sobre isso, provavelmente é melhor entrar
-
9:37 - 9:40um pouco mais a fundo em um distúrbio em particular, e esse seria esquizofrenia,
-
9:40 - 9:42porque eu acho que é uma boa causa
-
9:42 - 9:46para ajudar a entender porque pensar sobre isso como um distúrbio cerebral faz diferença.
-
9:46 - 9:50Estes são imagens de Judy Rapoport e seus colegas
-
9:50 - 9:52no Instituto Nacional da Saúde Mental
-
9:52 - 9:55onde foram estudadas crianças com sintomas muito precoces de esquizofrenia,
-
9:55 - 9:57e você já pode ver no topo
-
9:57 - 9:59há áreas que estão vermelhas ou laranja, amarelas,
-
9:59 - 10:02são lugares onde há menos matéria cinzenta,
-
10:02 - 10:03e à medida que as acompanharam por cinco anos,
-
10:03 - 10:05comparando-as com controle de idade,
-
10:05 - 10:07vocês podem ver que, particularmente nas áreas
-
10:07 - 10:09como o córtex dorsolateral pré-frontal
-
10:09 - 10:14ou o giro temporal superior, há uma profunda perda de massa cinzenta.
-
10:14 - 10:15e é importante, se você criar um modelo disso,
-
10:15 - 10:17você pode pensar a respeito de desenvolvimento normal
-
10:17 - 10:21como uma perda de massa cortical, perda de massa cinzenta cortical,
-
10:21 - 10:24e o que acontece na esquizofrenia é que você ultrapassa essa marca,
-
10:24 - 10:26e em algum ponto quando você ultrapassa,
-
10:26 - 10:29você cruza um limite, e é esse limite
-
10:29 - 10:32onde nós dizemos que essa é uma pessoa que tem essa doença,
-
10:32 - 10:35porque elas apresentam os sintomas de comportamento
-
10:35 - 10:37de alucinações e ilusões.
-
10:37 - 10:38Isso é algo que podemos observar.
-
10:38 - 10:44Mas olhe atentamente e você poderá ver que na verdade elas cruzaram um limite diferente.
-
10:44 - 10:47Elas cruzaram um limite cerebral muito antes,
-
10:47 - 10:50não com 22 ou 20 anos,
-
10:50 - 10:53mas mesmo com 15 ou 16 anos é possível começar a ver
-
10:53 - 10:55que a trajetória de desenvolvimento é bem diferente
-
10:55 - 10:59no nível cerebral, não no nível comportamental.
-
10:59 - 11:01Por que isso é importante? Bem, primeiro porque,
-
11:01 - 11:04para distúrbios cerebrais, o comportamento é a última coisa que muda.
-
11:04 - 11:07Sabemos que para Alzheimer, para Parkinson, para Huntington.
-
11:07 - 11:09Há mudanças no cérebro uma década ou mais
-
11:09 - 11:14antes de que você veja os primeiros sinais de mudança no comportamento.
-
11:14 - 11:17As ferramentas que temos agora nos permitem detectar
-
11:17 - 11:22essas mudanças cerebrais muito mais cedo, muito antes dos sintomas aparecerem.
-
11:22 - 11:25Mas mais importante, retornando ao ponto inicial.
-
11:25 - 11:28As boas notícias na medicina
-
11:28 - 11:31são detecção antecipada, intervenção antecipada.
-
11:31 - 11:35Se esperássemos até o ataque do coração,
-
11:35 - 11:39estaríamos sacrificando 1,1 milhões de vidas
-
11:39 - 11:41cada ano neste país por doenças do coração.
-
11:41 - 11:44Isso é exatamente o que fazemos hoje
-
11:44 - 11:48quando decidimos que cada um com uma dessas doenças cerebrais,
-
11:48 - 11:51distúrbios nos circuitos cerebrais, tem um distúrbio comportamental.
-
11:51 - 11:54Esperamos até o comportamento se manifestar.
-
11:54 - 11:59Isso não é detecção antecipada. Não é intervenção antecipada.
-
11:59 - 12:01Agora para deixar claro, não estamos muito bons nisso ainda.
-
12:01 - 12:04Não temos todos os fatos. Nem mesmo sabemos
-
12:04 - 12:07quais serão as ferramentas,
-
12:07 - 12:11nem o que buscar precisamente em cada caso para ser capaz
-
12:11 - 12:15de chegar lá antes do comportamento se mostrar diferente.
-
12:15 - 12:18Mas isso nos mostra como devemos pensar sobre isso,
-
12:18 - 12:19e onde precisamos chegar.
-
12:19 - 12:21Será que chegaremos lá logo?
-
12:21 - 12:23Eu acho que isso é algo que vai acontecer
-
12:23 - 12:26durante os próximos anos, mas eu gostaria de finalizar
-
12:26 - 12:29com uma citação sobre tentar predizer como isso vai acontecer
-
12:29 - 12:31por alguém que pensou muito em mudanças
-
12:31 - 12:33em conceitos e mudanças tecnológicas.
-
12:33 - 12:36"Nós sempre superestimamos as mudanças que ocorrerão
-
12:36 - 12:38nos próximos dois anos e subestimamos
-
12:38 - 12:42as mudanças que ocorrerão nos próximos dez." -- Bill Gates.
-
12:42 - 12:43Muito obrigado.
-
12:43 - 12:46(Aplausos)
- Title:
- A caminho de um novo entendimento das doenças mentais
- Speaker:
- Thomas Insel
- Description:
-
Atualmente, graças a melhor detecção antecipada, ocorrem 63% menos mortes por doenças cardíacas do que ocorriam apenas há uma década. Thomas Insel, Diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental, se pergunta: será que podemos fazer o mesmo para depressão e esquizofrenia? O primeiro passo nesta nova linha de pesquisa, diz ele, é uma reformulação crucial: nós temos que parar de pensar em “distúrbios mentais” e começar a encará-los como “distúrbios cerebrais.” (Fimado em TEDxCaltech.)
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 13:03
Krystian Aparta approved Portuguese, Brazilian subtitles for Toward a new understanding of mental illness | ||
Krystian Aparta commented on Portuguese, Brazilian subtitles for Toward a new understanding of mental illness | ||
Krystian Aparta edited Portuguese, Brazilian subtitles for Toward a new understanding of mental illness | ||
Krystian Aparta edited Portuguese, Brazilian subtitles for Toward a new understanding of mental illness | ||
Dimitra Papageorgiou approved Portuguese, Brazilian subtitles for Toward a new understanding of mental illness | ||
Gislene Kucker Arantes accepted Portuguese, Brazilian subtitles for Toward a new understanding of mental illness | ||
Gislene Kucker Arantes edited Portuguese, Brazilian subtitles for Toward a new understanding of mental illness | ||
Gustavo Rocha edited Portuguese, Brazilian subtitles for Toward a new understanding of mental illness |
Krystian Aparta
Please try to break long subtitles into two lines (see http://translations.ted.org/wiki/How_to_break_lines). Sometimes, subtitles can be shortened by rephrasing them - see http://translations.ted.org/wiki/How_to_Compress_Subtitles