Graham Hancock - The War on Consciousness BANNED TED TALK

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Graham Hancock is the author of the major international bestsellers The Sign and The Seal, Fingerprints of the Gods, and Heaven's Mirror. His books have sold more than five million copies worldwide and have been translated into 27 languages. His public lectures, radio and TV appearances, including two major TV series for Channel 4 in the UK and The Learning Channel in the US - Quest For The Lost Civilisation and Flooded Kingdoms of the Ice Age - have put his ideas before audiences of tens of millions. He has become recognised as an unconventional thinker who raises controversial questions about humanity's past.

Born in Edinburgh, Scotland, Hancock's early years were spent in India, where his father worked as a surgeon. Later he went to school and university in the northern English city of Durham and graduated from Durham University in 1973 with First Class Honours in Sociology. He went on to pursue a career in quality journalism, writing for many of Britain's leading newspapers including The Times, The Sunday Times, The Independent, and The Guardian. He was co-editor of New Internationalist magazine from 1976-1979 and East Africa correspondent of The Economist from 1981-1983.

In the early 1980's Hancock's writing began to move consistently in the direction of books. His first book (Journey Through Pakistan, with photographers Mohamed Amin and Duncan Willetts) was published in 1981. It was followed by Under Ethiopian Skies (1983), co-authored with Richard Pankhurst and photographed by Duncan Willets , Ethiopia: The Challenge of Hunger (1984), and AIDS: The Deadly Epidemic (1986) co-authored with Enver Carim. In 1987 Hancock began work on his widely-acclaimed critique of foreign aid, Lords of Poverty, which was published in 1989. African Ark (with photographers Angela Fisher and Carol Beckwith) was published in 1990.

Hancock's breakthrough to bestseller status came in 1992 with the publication of The Sign and The Seal, his epic investigation into the mystique and whereabouts today of the lost Ark of the Covenant. 'Hancock has invented a new genre,' commented The Guardian, 'an intellectual whodunit by a do-it-yourself sleuth.' Fingerprints of the Gods, published in 1995 confirmed Hancock's growing reputation. Described as 'one of the intellectual landmarks of the decade' by the Literary Review, this book has now sold more than three million copies and continues to be in demand all around the world. Subsequent works such as Keeper Of Genesis (The Message of the Sphinx in the US) with co-author Robert Bauval, and Heaven's Mirror, with photographer Santha Faiia, have also been Number 1 bestsellers, the latter accompanied by Hancock's three-part television series Quest For the Lost Civilisation.

In 2002 Hancock published Underworld: Flooded Kingdoms of the Ice Age to great critical acclaim, and hosted the accompanying major TV series. This was the culmination of years of research and on-hand dives at ancient underwater ruins. Arguing that many of the clues to the origin of civilization lay underwater, on coastal regions once above water but flooded at the end of the last Ice age, Underworld offered tangible archaeological evidence that myths and legends of ancient floods were not to be dismissed out of hand.

Graham's next venture Talisman: Sacred Cities, Secret Faith, co-authored by Robert Bauval, was published in 2004. This work, a decade in preparation, returns to the themes last dealt with in Keeper Of Genesis, seeking further evidence for the continuation of a secret astronomical cult into modern times. It is a roller-coaster intellectual journey through the back streets and rat runs of history to uncover the traces in architecture and monuments of a secret religion that has shaped the world.

In 2005 Graham published Supernatural: Meetings with The Ancient Teachers of Mankind, an investigation of shamanism and the origins of religion. This controversial book suggests that experiences in altered states of consciousness have played a fundamental role in the evolution of human culture, and that other realities - indeed parallel worlds - surround us all the time but are not normally accessible to our senses.

http://www.grahamhancock.com

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Após 6 milhões de anos entediantes,

a ascensão evolucionária da nossa espécie

do nosso último ancestral comum com o chimpanzé,

alguma coisa extraordinária aconteceu conosco em menos de 100.000 anos atrás,

que por sinal, é bem depois de nos tornármos anatomicamente modernos.

Foi algo parecido como uma tomada de consciência

há menos de 100.000 anos atrás, bem menos que 40.000 anos atrás,

quando nos tornamos criaturas totalmente simbólicas.

E essa grande mudança foi definida como

o mais importante passo na evolução do comportamento humano,

é intimamente associada com o aparecimento da grande e transcendente arte

em pedras e cavernas ao redor do mundo.

E os mais de 30 anos de pesquisas lideradas pelo prof. David Louis Williams,

na Universidade de Witwatersrand na África do Sul, e muitos outros,

têm sugerido uma possibilidade intrigante e radical

que essa tomada de consciência aconteceu devido aos

nossos encontros ancestráis com plantas visionárias

e o começo do Shamanismo.

Se você analisar a arte das cavernas - não há tempo para entrarmos em detalhes, mas há

tantos detalhes que deixa claro que isso era uma arte de estados alterados de consciência,

de visões

e que plantas como o cogumelo Amanita Muscaria, ou os cogumelos Psilocybin,

parecem estar diretamente conectadas com essa mudança súbita e radical.

Então para investigar essa possibilidade no momento em que fiquei interessado por esse mistério,

eu fui até a Amazônia, onde ainda há culturas shamânicas sobrevivendo atualmente.

e onde eles ingerem a poderosa bebida visonária Ayahuasca,

o qual o ingrediente ativo é o Dimethyltryptamine, DMT,

que na verdade é bem parecida, em nível molecular, com o Psilocybin.

Bom, normalmente o DMT não pode ser ativado oralmente quando utilizado no Ocidente,

onde geralmente é inalado.

Há uma enzima em nossos estômagos chamado monoaminoxidaze

que desliga o DMT assim que entra em contato

Mas na Amazônia eles têm uma solução para esse problema.

E eles dizem que foram os espíritos que os ensinaram como fazê-lo.

O DMT na bebida Ayahuasca é contida nessas folhas

vindas de uma planta que eles chamam de Chacruna na Amazônia.

E então eles a misturam com essa videira,

e entre as 150.000 espécies diferentes de plantas e árvores na Amazônia

essa é a única que contém um inibidor de monoaminoxidaze.

que desliga a enizma em nossos estômagos

e permite que o DMT nas folhas, quando ambos são misturados e cozinhados em água,

sejem absorvidos oralmente, e nos leva em uma jornada de 4 horas

a lugares extraordinários.

Porém beber Ayahuasca não é brincadeira

A bebida Ayahuasca tem um sabor ruim.

Mas muito horrível mesmo, com um cheiro insuportável.

E após você ter bebido seu copo, você se dará conta em mais ou menos 45 minutos

que você está suando, que está se sentindo enjoado.

E logo você também poderá estar vomitando, tendo diarréia,

portanto ninguém faz isso por diversão.

E eu gostaria de acrescentar que eu não acredito que psicodélicos devem ser usados de forma recreativa.

Eles têm uma missão muito mais séria e importante para a humanidade.

Portanto não estamos fazendo isso por diversão. Mas o que atrai as pessoas para a Ayahuasca, a se prepararem

repetidamente para esse experiência - e é necessário se preparar -

é o seu extraordinário efeito na consciência.

E um desses efeitos tem a ver com a criatividade.

E nós podemos observar o impulso cosmogênico criativo da Ayahuasca nas pinturas

dos Shamans Ayahuasca do Peru, como estas pinturas de Pablo Amaringo -

essas cores ricamente saturadas, as incríveis visões que elas reproduzem -

e esse impulso criativo também se espalhou entre os artistas ocidentais.

Muitos desses artistas ocidentais tem sido profundamente influênciados pela Ayahuasca

e também estão pintando suas visões.

E assim como essas pinturas mostram, uma outra experiência universal da Ayahuasca

é o encontro com entidades aparentemente inteligentes que se comunicam conosco telepaticamente,

e eu não estou fazendo nenhuma alegação a favor ou contra a possível realidade desses encontros com essas entidades

Afirmo apenas que fenomenologicamente, eles são encontrados nas experiências com Ayahuasca

por diversas pessoas ao redor do mundo, e mais frequentemente,

com o próprio espírito da Ayahuasca - Mãe Ayahuasca - que é uma curandeira

ainda que ela seja um tipo de deusa mãe para o planeta

ela parece ter um interesse pessoal em nós como indivíduos,

para curar as nossas doenças, de querer que nós sejamos os melhores que podemos ser,

para corrigir os nossos erros e enganos em nosso comportamento que pode nos levar ao caminho errado.

E talvez seja por isso que, e é uma história não contada, realmente -

A Ayahuasca tem tido fantásticos resultados em curar pessoas com vícios nocivos em drogas pesadas

como heroína e cocaína. Jacques Mabit, na clínica de Takiwasi no Peru,

leva viciados em heroína e cocaína até lá uma vez por mês,

dá a eles 12 sessões de Ayahuasca e eles têm encontro com a Mãe Ayahuasca

durante essas sessões que os fazem desistir de tomar heroína e cocaína,

e mais da metade deles ficam completamente livres do vício,

nunca retornam a ele e nem mesmo tem sintomas de recaída.

O mesmo trabalho incrível de cura tem sido feito no Canadá pelo doutor Gabor Mate

até que o governo do Canadá interveio e interrompeu sua prática de cura

com a premissa de que a Ayahuasca é uma droga ilegal.

Bom, eu tenho alguma experiência a respeito disso. Eu não fui viciado em heroína ou cocaína,

mas eu tive um hábito de inalar cannabis durante 24 anos

Comecei esse hábito fumando a erva e mais tarde vaporizando-a,

mas a pura verdade é que por 24 anos eu estive completamente chapado.

E eu gostei disso, estar chapado, e eu senti que me ajudou com o meu trabalho como escritor e

talvez até certo tenha ajudado mesmo, mas quando encontrei a Ayahuasca pela primeira vez

eu já estava fumando cannabis por 16 anos e quase que imediatamente

a Ayahuasca começou a me dar mensagens que isso não estava mais me auxiliando,

que estava me levando a me comportar de forma negativa e contraproducente em relação a outras pessoas,

e é claro que eu ignorei essas mensagens por anos e anos

e voltei a ficar chapado durante 16 horas por dia.

Mas esse comportamento negativo que a Ayahuasca estava apontando na verdade ficou cada vez pior.

Eu não quero acabar com a cannabis e eu acredito que é um direito sobereano de cada adulto

a escolha de fumar cannabis se desejar fazê-lo,

mas acho que eu estava exagerando, acho que eu estava abusando, sem usá-la com responsabilidade.

E eu me tornei mais e mais paranóico, invejoso, possessivo, desconfiado,

Eu era sujeito a surtos de fúria, muitas vezes tornei a vida da minha querida companheira, Santha,

uma desgraça, e quando eu fui para o meu encontro regular com a Ayahuasca,

em outubro de 2001, eu levei o maior e mais inacreditável sacode da Mãe Ayahuasca.

e eu passei por uma agonia. Foi como uma análise da minha vida

e a Ayahuasca não é chamada de a videira da morte sem motivo.

Ela me mostrou a minha morte, e me mostrou o que acontecerá se eu morrer

e o que nos espera apósa morte se não corrigisse os erros que eu estava cometendo

na minha vida, isso poderia ser uma coisa horrível para mim, e na verdade

Mãe Ayahuasca me levou literalmente ao inferno.

e aquele inferno era mais ou menos parecido com esse "Inferno", pintado por Hieronymus Bosch.

Um lugar realmente horrível. E um pouco parecido com aquele lugar

que os egípcios antigos chamavam de Salão de Julgamento de Osiris,

onde nossas almas são pesadas em uma balança na presença dos Deuses

contra a pena da verdade, da justiça, da harmonia cósmica.

e me mostrou o caminho que eu estava seguindo,

meu abuso com a Cannabis e o comportamento associado com isso

iriam me levar a ser declarado "culpado" no julgamento

e eu poderia ser aniquilado no mundo além da morte,

então talvez não seja surpresa, mas quando eu voltei a Inglaterra,

no final de outubro de 2011, eu desisti da Cannabis

e eu nunca mais fumei desde então.

e novamente estou apenas contando minha experiência, sem falar sobre os

outros usos da Cannabis. Me pareceu que um peso foi retirado das minhas costas.

Me sinto incrivelmente livre. Longe de minha criatividade ser inibida,

eu me vejo escrevendo de forma muito mais produtiva, muito mais criativa,

e muito mais focada e eficiente também,

e eu comecei a cuidar daqueles aspectos negativos do meu comportamento

que a Cannabis revelou e espero que eu lentamente -

é um longo processo - me torne uma pessoa mais carinhosa, mais amável, mais positiva

e essa transformação - tem sido uma experiência realmente transformadora para mim -

foi possível devido a esse encontro com a Morte que a Mãe Ayahuasca marcou para mim.

E querem saber, isso me leva a perguntar "o que é a morte"?

Nosssa ciência materialista reduz tudo a matéria,

e a ciência materialista do Ocidente diz que somos apenas carne, somos apenas nossos corpos,

então quando os nossos cérebros morrem é o fim da consciência,

não há vida após a morte, não há alma,

nós apenas apodrecemos e sumimos.

Mas na verdade muitos cientistas honestos deveriam admitir

que a consciência é o maior mistério da ciência

e que não sabemos como ela funciona exatamente.

O cérebro está envolvido com isso de alguma forma,

mas não sabemos exatamente como. Pode ser que o cérebro produza consciência

da mesma maneira que um gerador produz eletricidade, se você utilizar esse paradigma,

então é claro que vocẽ não acreditaria em vida após a morte.

Quando o gerador quebra a consciência desaparece,

mas é igualmente possível que o relacionamento -

e nada na neuro-ciência é contra isso -

que o relacionamento é mais parecido com o relacionamento entre um sinal de TV e um aparelho de TV.

E nesse caso, quando o aparelho de TV quebra, é claro que o sinal de TV continua.

E esse é o paradigma de todas as tradições espirituais,

que somos almas imortais, temporariamente encarnadas nessa forma física,

para aprendermos a crescer e nos desenvolver.

E se realmente quisermos saber mais sobre esse mistério

as útlimas pessoas a quem devemos perguntar são os materialistas - cientistas reducionistas.

Ele não tem absolutamente nada a dizer sobre isso.

Em vez disso, vamos aos egípcios antigos que colocaram suas melhores mentes,

por 3000 anos, no problema da morte,

e no problema de como deveríamos viver nossas vidas para nos prepararmos

para o que vamos enfrentar após a morte.

E os egípcios antigos expressaram suas ideias em arte transcendente

que ainda nos emociona hoje

e eles chegaram a conclusões muito específicas,

de que a alma sobrevive a vida, e que todos nós seremos responsabilizados por

cada pensamento, cada ação, cada ato que cometemos durante nossas vidas,

então é melhor utilizarmos essa oportunidade preciosa - de termos nascidos em corpos humanos -

de forma séria e fazer o melhor possível.

E nessas investigações a respeito do mistério da morte

os egípcios antigos não estavam apenas exercitando a imaginação.

Eles valorizavam bastante os estados do incosciente, e sabemos que eles utilizavam plantas visionárias -

como a alucinógena Ninféia-azul,

e é interessante que a árvore da vida do Egito Antigo

foi recentemente identificada como uma Acacia nilotica,

que contém altas quantidades de DMT - Dimethyltryptamine

o mesmo ingrediente ativo que encontramos na Ayahuasca

Agora é difícil imaginar uma sociedade mais diferente da

sociedade do Egito Antigo que a nossa sociedade atual.

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Nós odiamos estados visionários nessa sociedade.

Em nossa sociedade, se queremos insultar alguém, nós o chamamos de sonhador.

Nas sociedade antigas isso era um elogio.

E nós fundamos aparatos gigantes de burocracias armadas

que irá invadir nossa privacidade, que irá derrubar nossas portas,

que irá nos deter, que irá nos mandar para prisões, algumas vez por anos,

por possuir, até mesmo em pequenas quantidades, Psilocybin ou substâncias como DMT,

seja na sua forma inalável ou como na bebida Ayahuasca

mesmo assim ironicamente o DMT é - nós sabemos hoje - um hormônio natural do cérebro.

Nós todos temos em nossos corpos e é apenas por falta de pesquisa

que a sua função permance desconhecida.

E isso não acontece porque a nossa sociedade é contrária ao princípio de estados alterados de consciência.

Quero dizer, bilhões são feitos pela aliança profana entre psiquiatras e a indústria farmacêutica

que prescrevem exageradamente drogas para as chamadas síndromes como depressão,

ou déficit de atenção em adolescentes.

E temos um caso de amor na nossa sociedade com o álcool.

Nós glorificamos a mais entediante das drogas apesar de suas terríveis consequências

que geralmente acontecem.

E é claro, nós amamos nossos estimulantes, nosso chá, nosso café, nossas bebidas energéticas, nosso açúcar,

e indústrias gigantes são construídas em torno dessas substâncias,

que são valorizadas por causa do modo como alteram nossas consciências.

Mas o que todos esses estados alterados de consciências aprovados tem em comum

é que nenhum deles contradiz ou conflita com o estado básico de consciência valorizado por nossa sociedade,

que eu chamo de "estado de consciência alerta para solução de problemas",

que é bom para os aspectos mundanos da ciência.

É bom para realizar guerras, é bom para o comércio, é bom para a política,

mas eu acho que todos reconhecem de que a premissa de uma sociedade baseada

nesse estado de consciência super monopolista provou-se vazia.

E que esse modelo não funciona mais.

Que está quebrado em todas as maneiras possíveis que um modelo pode ser quebrado.

E precisamos achar urgentemente alguma coisa para subtituí-lo:

os vastos problemas de poluição global resultante do pensamento único de buscar lucro,

os horrores da proliferação nuclear,

a sombra da fome

que milhões todas a noites vão dormir famintos.

E nem esse problema conseguimos resolver

mesmo com o nosso estado de consciência alerta para solução de problemas.

E observe o que está acontecendo na Amazônia - os pulmões do nosso plameta, essa casa preciosa da biodiversidade -

a floresta tropical milenar sendo derrubada e substituída por fazendas de soja

para alimentar gado para que então todos nós possamos comer hamburgers.

Apenas um estado de consciência global verdadeiramente insano poderia permitir que tal abominação acontecesse.

E eu fiz um cálculo rápido durante a guerra do Iraque.

Parece que 6 meses de gastos com a guerra do Iraque

poderiam ter resolvido os problemas da Amazônia para sempre.

Poderia ser o suficiente para compensar as pessoas da Amazônia para que

nem um única árvore seja derrubada novamente,

para cuidar desse incrível recurso.

Mas não conseguimos tomar essa decisão como uma comunidade global.

Nós podemos gastar bilhões com guerras,

em ódia, em medo, em desconfiança, em divisões,

mas não podemos conseguimos juntar um esforço coletivo para salvar os pulmões do nosso planeta.

E talvez seja por isso que

os Shamans da Amazônia estão agora organizando algo parecido com uma atividade missionária reversa.

Quando eu perguntei aos Shamans sobre a doença do Ocidente eles disseram que é muito simples:

"Você cortaram sua conexão com o espírito.

Ao menos que vocês se reconectem novamente com o espiríto logo, vocês irão derrubar todo o castelo de cartas

em suas cabeças e nas nossas."

E corretamente ou não eles acreditam que a Ayahuasca é o remédio para essa doença.

E muitos agora estão sendo atraídos para a Amazônia para beber Ayahuasca

e os Shamans de Ayahuasca estão viajando para o Ocidente,

oferecendo a bebida, geralmente escondidos, geralmente assumindo riscos pessoais

para mudar a nossa consciência.

E é verdade que a mensagem da Ayahuasca, a mensagem universal,

é sobre o sagrado, mágico, encantado, infitamente precioso, a natureza da vida na Terra,

e a interdependencia dos reinos materiais e espirituais.

E é impossível trabalhar com Ayahuasca por muito tempo,

sem ser afetado profundamente por essa mensagem.

E não podemos nos esquecer que a Ayahuasca não está sozinha.

Que é parte de um sistema mundial antigo de objetivos, cuidados e responsabilidades

relacionado aos estados alterados de consciência.

Foi recentemente descoberto por estudiosos que o Kykeon usado nos mistérios Eleusianos

da Grécia antiga era quase que certamente uma bebida psicodélica

que o Soma dos Vedas pode ter sido uma bebida feita com cogumelos de Amanita muscaria.

Nós temos o DMT na árvore da vida do Egito Antigo,

temos uma cultura global inteira de shamanismo sobrevivente.

E o objetivo de tudo isso é um estado de consciência

construída para nos ajudar a achar um harmonia balanceada.

Os egípcios antigos a chamariam de Maãt com o Universo,

para permanecemos cientes do que estamos fazendo aqui na Terra,

enquando imersos em matéria, é fundamentalmente uma jornada espiritual

com o objetivo de crescer e aperfeiçoar a alma,

uma jornada que pode nos levar de volta as origens do que nos fez humanos.

E eu estou aqui apelando ao direito de liberdade de expressão

para que outro direito seja reconhecido,

que é o direito a soberania adulta sobre a consciência.

Há uma guerra contra a consciência em nossa sociedade

e se nós, como adultos, não temos permissão para fazer decisões soberanas

sobre o que conhecer com nossas próprias consciências sem prejudicar ninguém,

incluindo a decisão de usar responsavelmente plantas visionárias antigas e sagradas,

então não podemos afirmar que somos livres em sentido algum.

E é inútil para a nossa sociedade ir ao redor do mundo impondo nossa forma de democracia aos outros

enquanto apoiamos essa podridão no coração da nossa sociedade

e não permitimos liberdade individual sobre a consciência.

Pode até ser que estejamos negando a nós mesmos o próximo passo vital em nossa própria evolução

permitindo que o estado das coisas continuem,

e quem sabe, talvez o nosso destino imortal também.

Obrigado senhoras e senhores.

Obrigado

Obrigado