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Partes da Célula

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    Vamos falar um pouco sobre a estrutura da célula.
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    Fiz vários vídeos onde lidamos com coisas que acontecem
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    dentro delas, mas ainda não fiz nenhum que
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    lida com toda a estrutura da célula.
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    Então um bom jeito de começar é – me deixa só desenhar uma membrana.
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    E a membrana celular é um bom lugar pra começar porque
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    isto é o que separa a célula do mundo exterior
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    e de praticamente meio que define a célula.
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    Define ela como um compartimento bem pequenininho.
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    E é dai que vem a palavra célula.
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    Então deixa eu anotar aqui
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    membrana celular.
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    E todas as células tem uma membrana celular.
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    Agora se a gente pensar sobre talvez a coisa mais importante que
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    define a célula, você provavelmente viu nos vídeos sobre DNA
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    e nos falaremos sobre tradução e
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    transcrição e tudo mais, que o que define o que um
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    organismo vivo é, é o seu DNA.
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    Então todas as células tem um DNA dentro delas.
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    E eu não vou me aprofundar nos detalhes de como o DNA
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    define o que é um organismo.
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    Eu já fiz isso em detalhes nos vídeos de DNA.
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    Mas todas as células tem DNA.
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    Esse é mais um vídeo sobre a anatomia da célula do que necessariamente
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    sobre a função, mas abordaremos a função porque nós
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    precisamos saber o que essas diferentes partes fazem.
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    Então isso bem aqui é o DNA.
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    E está em forma de cromatina.
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    E tem também umas proteinazinhas aqui.
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    Não em todos os organismos, mas vamos focar nos
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    eucariontes, e falarei um pouco sobre a
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    diferença entre eucariontes e procariontes em um segundo.
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    Mas temos DNA.
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    Enquanto desenho a célula nesse momento, isso é praticamente
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    qualquer célula, e qualquer animal ou planta ou qualquer reino
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    poderia parecer com isso.
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    Não desenhei muitos detalhes.
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    Só desenhei o DNA e a membrana celular.
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    Agora aqui é tipo a primeira grande divisão do mundo vivo,
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    ou pelo menos no nosso ponto de vista, ou pareceu
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    obvio, que algumas células tem uma
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    membrana em volta do DNA.
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    Então eles terão uma membrana em volta do DNA que separa
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    o DNA e a cromatina e tudo que faz as
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    coisas dentro do DNA, separa aquilo do resto da
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    célula, e isso aqui é chamado de núcleo.
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    Isso é chamado núcleo.
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    E eu disse uma grande divisão porque quando algumas
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    pessoas olharam algumas células e eles viram o núcleo e
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    viram outras células e não viram o núcleo, eles disseram, ei,
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    essa é uma boa maneira de classificar organismos. Então eles chamaram
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    coisas que tem núcleo de eucariontes.
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    Esses tem um núcleo.
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    Então essa célula que desenho aqui é uma eucarionte.
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    Agora se você não tem um núcleos você esta lidando com
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    uma procarionte.
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    Sem núcleo.
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    E exemplos de procariontes, os dois grandes grupos delas,
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    são as bactérias e as arqueias.
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    Agora, as arqueias são muito interessantes.
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    Sabemos muito pouco sobre elas.
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    Originalmente se pensavam que eram um tipo de bactérias, mas
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    agora estão descobrindo que são completamente
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    outro grupo, e nós observamos um subconjunto muito
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    pequeno delas, então é um grupo muito fascinante.
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    E na verdade, falando em termos evolucionários,
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    você não deveria fazer essa divisão primeiro. Na verdade
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    faz mais sentido dividir coisas em eucariontes, eu vou
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    escrever isso "Euk", bactéria e arqueia.
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    Você não quer fazer essa divisão primeiro.
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    Na verdade existem três grupos separados que você quer
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    começar com.
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    Falaremos mais sobre isso em futuros vídeos.
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    Mas se você quiser apontar o que tem um núcleo?
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    Bem eucariontes tem um núcleo por definição.
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    O que não tem um núcleo?
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    Bem bactérias e aquéias não tem núcleo,
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    simples assim.
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    Mas focarei nos eucariontes porque ele tendem
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    a ser um pouco mais complexos.
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    Eles tendem a ser mais largos.
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    E o que mais falamos a respeito, pelo menos nos vídeos
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    ate agora, estamos lidando com eucariontes.
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    Eucariontes inclui plantas, animais, nós somos animais,
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    pelo menos eu sou, animais fungos, e ha outros
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    grupos dentro dos eucariontes, mas esses são os que a gente
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    normalmente lida no nosso mundo cotidiano.
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    Mas vamos retornar a ver a anatomia da célula.
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    Temos nosso DNA.
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    Sabemos que se transcreve em mRNA, que
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    mRNA deixa o núcleo, e se traduz em
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    proteínas e ribossomos
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    Então esses ribossomos são esses pequenos complexos que poderiam
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    estar flutuando por toda a célula, e veremos em um segundo que
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    eles também podem estar conectados a essas outras estruturas
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    de membrana.
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    Isso é um ribossomo.
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    E se todo esse papo de transcrição de DNA em mRNA
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    e mRNA deixando o núcleo e viajando para o ribossomo para
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    ser traduzido em proteínas não faz nenhum sentido pra você, tem
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    vários vídeos em que explico tudo isso em detalhes.
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    Mas o que quero fazer é só focar em todas as diferentes
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    partes pra dar um panorama geral das coisas.
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    Então ribossomos estão onde o mRNA que é transcrito dentro
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    do núcleo do DNA, onde se traduz em proteínas.
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    Então você pode vê-los como o lugar onde informação
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    se transforma em proteína, que então pode ser usado
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    em qualquer lugar na célula.
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    E esses ribossomos são feitos de proteínas, e
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    na verdade são feitos de RNA.
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    Então uma pergunta é, do que são feitas as peças
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    do ribossomo?
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    Bem, algumas são feitas de proteínas, que talvez sejam
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    feitas em outros ribossomos.
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    Mas um pouco disso, o mRNA, ribossomos, você pode meio
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    que vê-los como essa grande bagunça, se você fosse
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    ver em detalhe.
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    Tem um pouco de proteína lá.
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    E não estou desenhando super realisticamente, mas então
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    você tem um pouco de mRNA enganchado com a proteína, e o mRNA,
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    não é usado pra propósito de informação como
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    normalmente é quando se vai de DNA pra ribossomo.
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    Dentro do ribossomo mesmo, RNA do ribossomo é na verdade usado
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    como parte da estrutura.
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    Na verdade ajuda o ribossomo funcionar como ribossomo.
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    Então é na verdade parte do ribossomo.
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    E tudo isso é construído em uma parte do núcleo chamada
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    nucléolo.
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    Deixa eu escrever isso.
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    Então isso aqui, isso aqui é interessante.
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    Isso é o nucléolo.
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    E não é uma organela separada, e não é
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    separada por uma membrana, mas aparece no microscópio.
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    Então quando as pessoas viram isso pela primeira vez, disseram: ei, tem como
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    um pacote lá.
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    Isso deve ser como o núcleo do núcleo ou algo assim.
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    Mas o que é mesmo, é empacotado densamente,
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    você tem DNA e RNA... é na verdade onde o
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    RNA do ribossomo, e as coisas que fazem o ribossomo, são
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    na verdade produzidos.
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    Mas é tão denso que aparece no microscópio e
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    é por isso que as pessoas resolveram denominar de algo diferente.
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    Mas não é envolto em membrana.
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    Não é uma organela dentro de uma organela.
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    São só proteínas e RNA de ribossomos empacotados densamente.
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    E é onde RNA de ribossomos são produzidos.
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    Então, de qualquer maneira estamos no ribossomo.
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    Onde proteínas são produzidas.
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    Mas se os ribossomos só estão flutuando em volta, se eles são
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    ribossomos livres, então aquelas proteínas
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    depois de produzidas, vão só flutuar
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    aqui no fluido dentro da célula
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    que chamamos de citosol.
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    Mas e se quiséssemos produzir proteínas que
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    deveriam terminar, talvez na membrana da célula, ou
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    talvez fora da célula mesma?
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    Células produzem coisas que são usadas por outras células, que
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    são pelo resto do corpo.
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    E aqui devemos ir pra proteínas que são ligadas
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    nessa membrana.
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    Você pode ver isso como um monte de túneis.
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    Deixa eu ver quão bem eu posso desenhar isso.
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    Vou desenhar bem mais ou menos.
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    Você tem essa coisa chamada retículo endoplasmático.
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    Retículo endoplasmático.
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    Você pode ver isso como um monte de túneis como esses.
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    Retículo endoplasmático.
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    E eventualmente eles nos lidam a algo chamado corpos de golgi.
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    Nomeado como o senhor Golgi mesmo.
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    Então vou fazer o reticulo endoplasmático em amarelo e farei
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    os corpos de golgi em verde talvez, assim.
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    E te direi em um segundo o que são.
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    Então, o que esta acontecendo?
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    Isso é meio que uma grande pilha, ou você pode ver como um
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    monte de membranas dobradas juntas.
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    E alguns ribossomos são mesmo ligados a essa
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    parte que eu chamo de reticulo endoplasmático.
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    Então temos os ribossomos ligados.
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    Alguns deles são livres outros ligados.
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    Deixa eu escrever os rótulos.
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    Então este bem aqui, e a gente usa o espaço aqui, este grande
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    retalho de membranas contorcidas,
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    é o reticulo endoplasmático.
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    É legal de falar:
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    reticulo endoplasmático.
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    Talvez seja um bom nome pra uma banda.
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    Reticulo endoplasmático e a parte que tem ribossomo
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    ligado a isso é chamado de reticulo endoplasmático rugoso.
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    Talvez um nome ainda mais legal pra uma banda.
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    Então bem aqui onde eu tenho o ribossomo ligado, então esses
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    ribossomos são ligados bem aqui, esse é o reticulo
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    endoplasmático rugoso, ou talvez os RE rugoso.
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    RE rugoso, RE representando reticulo endoplasmático.
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    E então onde não temos nenhum ribossomo ligado, este é
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    o reticulo endoplasmático liso.
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    Então bem aqui, este é o reticulo endoplasmático liso.
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    E te falarei em um segundo o que é, mas nós
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    podemos continuar seguindo as membranas.
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    E eventualmente chegaremos aos corpos de golgi.
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    E agora o que acontece é, te dei uma dica.
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    Nos nossos ribossomos livres, mRNA chega lá, é traduzido
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    em proteínas, e as proteínas então só
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    flutuam pelo citosol.
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    Mas e se queremos proteínas que cheguem
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    nas membranas ou mesmo fora da célula?
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    E ai é onde o reticulo endoplasmático e os
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    corpos de golgi aparecem na jogada.
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    Porque agora o que podemos fazer é, nos temos o mRNA vindo fora
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    no núcleo, e pode se ligar ao ribossomo ou pode ser
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    traduzido pelo ribossomo em reticulo endoplasmático rugoso.
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    E o que acontece aqui é que seu mRNA vem aqui e
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    começa -- e eu desenhei aquele arco muito pequeno -- está
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    sendo traduzindo fora do reticulo endoplasmático,
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    mas enquanto a proteína é produzida, esta sendo
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    empurrada dentro do reticulo endoplasmático.
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    E quando digo dentro do reticulo endoplasmático, eu
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    estou me referindo a essa área.
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    Que to colorindo aqui.
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    Isso é a parte de dentro do reticulo endoplasmático.
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    Então as proteínas serão empurradas dentro
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    do reticulo endoplasmático.
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    Os que são para ser usados fora do citosol,
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    fora da célula ou na membrana da célula.
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    Então as proteínas terminarão aqui.
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    É por isso que aqueles ribossomos estão na membrana, porque eles
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    podem traduzir coisas que estão fora do reticulo endoplasmático,
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    mas conforme as proteínas são produzidas, a cadeia de
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    aminoácidos acaba dentro dele.
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    Deixa eu fazer uma referencia disso
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    porque pode ser útil.
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    Me deixa desenhar -- vamos dizer que isso é a membrana do
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    reticulo endoplasmático e então você tem
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    ribossomos ligados a isso.
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    Vamos dizer que isso é um ribossomo no reticulo endoplasmático.
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    E isso será o reticulo endoplasmático rugoso.
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    E o que você tem é o mRNA vindo em um lado disso.
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    mRNA pode vir por aqui.
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    Talvez esta indo naquela direção.
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    Esta sendo traduzido em proteínas.
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    Mas então as proteínas, conforme a cadeia de aminoácidos é construída,
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    vai saltar nesse fim da membrana.
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    Lembre-se, esta é nossa membrana do nosso reticulo endoplasmático.
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    Então, mesmo que o mRNA está do lado de fora, porque
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    o ribossomo é ligado a ele, a proteína pode
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    aparecer dentro.
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    Então uma vez que a proteína é construída, talvez ela se dobre toda,
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    você sabe, a proteína é só uma cadeia dobrada de aminoácidos,
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    ela pode viajar pelo reticulo endoplasmático.
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    E viaja por ele.
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    Viaja pelo reticulo endoplasmático liso todo
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    caminho até chegar nos corpos de Golgi.
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    E um monte de outras coisas acontecem.
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    Estou super simplificando as coisas, mas so queria te dar
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    uma noção do que tudo na célula faz.
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    E uma vez que a proteína viaja para os corpos de Golgi a ela
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    está preparada pra viajar fora da célula, ou talvez
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    viajar para membrana da célula,
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    ela sai dos Corpos de Golgi
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    Então vamos dizer que essa mesma proteína, quando chega
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    aos corpos de Golgi -- lembre-se que esta dentro dos Corpos de Golgi, então
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    deixa eu desenhar a membrana do corpo de Golgi bem aqui.
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    A proteína pode acabar parando ai.
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    É só uma grande corrente de aminoácidos.
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    E vai se desvencilhar.
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    Então vamos dizer que parece como aquilo e talvez no próximo
  • 12:57 - 13:00
    passo vai parecer com algo assim.
  • 13:00 - 13:01
    Parecer assim.
  • 13:07 - 13:09
    E o próximo passo, você pode imaginar, parecerá com algo assim,
  • 13:09 - 13:12
    onde é na verdade completamente
  • 13:12 - 13:12
    desconectado.
  • 13:12 - 13:16
    Um pouco da membrana do corpo de
  • 13:16 - 13:18
    Golgi está saindo pra fora com ela.
  • 13:18 - 13:20
    Então agora a proteína está cercada por
  • 13:20 - 13:23
    sua própria pequena membrana.
  • 13:23 - 13:25
    Então vamos pensar sobre o que passou.
  • 13:25 - 13:27
    Temos o DNA transcrito em mRNA.
  • 13:27 - 13:31
    MRNA vai para o ribossomo que é conectado ao
  • 13:31 - 13:33
    reticulo endoplasmático.
  • 13:33 - 13:36
    Ele é traduzido a uma proteína que viaja
  • 13:36 - 13:37
    pelo reticulo endoplasmático.
  • 13:37 - 13:39
    Primeiro, o rugoso, onde todos os ribosomos estão,
  • 13:39 - 13:40
    e então o pro liso.
  • 13:40 - 13:42
    O liso tem outras funções.
  • 13:42 - 13:49
    Ele também ajuda a produzir hormônios e outros componentes gordurosos, mas
  • 13:49 - 13:50
    não me aprofundarei em detalhes aqui.
  • 13:50 - 13:51
    Mas ela só viaja.
  • 13:51 - 13:53
    Se conecta aos corpos de Golgi.
  • 13:53 - 13:56
    Dai os corpos de Golgi, as proteínas podem desconectar e levar
  • 13:56 - 13:58
    um pouco de membrana com elas.
  • 13:58 - 14:02
    E essa idéia de alguma coisa sendo rodeada por uma membrana
  • 14:02 - 14:04
    e só viajar pela célula, então a talvez a proteína agora
  • 14:04 - 14:06
    se pareça com isso.
  • 14:06 - 14:07
    Estou aumentando isso.
  • 14:07 - 14:09
    Talvez a proteína esteja lá e levou um pouco
  • 14:09 - 14:12
    da membrana do corpo de Golgi com ela.
  • 14:12 - 14:15
    Isso é chamado vesículas.
  • 14:15 - 14:18
    E isso bem aqui, vamos adicionar mais um bem aqui.
  • 14:18 - 14:20
    Só estou fazendo isso pra marcar isso.
  • 14:20 - 14:23
    Isso é chamado vesícula.
  • 14:23 - 14:26
    E vesícula é somente um termo geral pra qualquer,
  • 14:26 - 14:30
    pequenas coisa, na maioria proteínas, na célula,
  • 14:30 - 14:32
    que estão flutuando em volta, que estão envoltas por suas
  • 14:32 - 14:34
    próprias mini-membranas.
  • 14:34 - 14:37
    E a razão porque essas mini-membranas são úteis é que
  • 14:37 - 14:39
    agora essa proteína pode flutuar fora
  • 14:39 - 14:40
    da membrana da célula.
  • 14:40 - 14:42
    E também pode flutuar em outras partes da célula.
  • 14:42 - 14:44
    Estou só simplificando.
  • 14:44 - 14:47
    E dai pode também se fundir com a membrana da célula
  • 14:47 - 14:51
    ou pode usar essa membrana, essa pequena membrana de vesícula,
  • 14:51 - 14:54
    que tem, para facilitar ela a sair da célula.
  • 14:54 - 14:57
    Você pode imaginar que isso eventualmente, você sabe essa coisa,
  • 14:57 - 15:00
    vamos dizer que isso é a membrana de fora da célula.
  • 15:00 - 15:02
    E eu to fazendo uma super simplificação tosca.
  • 15:02 - 15:04
    Eu não to nem desenhando a bicapa lipídica.
  • 15:04 - 15:08
    Mas só pra gente ter uma impressão visual do que isso
  • 15:08 - 15:12
    pode se parecer, ali é a vesícula, a pequena proteína
  • 15:12 - 15:15
    dentro dela, e fica cada vez mais perto da
  • 15:15 - 15:19
    membrana, e dai ela pode fundir com a membrana,
  • 15:19 - 15:20
    porque são feitas das mesmas coisas.
  • 15:20 - 15:24
    Ela se fundi com a membrana, e a proteína dentro.
  • 15:24 - 15:26
    Troquei de cores arbitrariamente.
  • 15:26 - 15:28
    Mas agora, de repente, uma vez que ela se juntou a membrana,
  • 15:28 - 15:32
    então a proteína pode sair da célula, ou talvez ela pode
  • 15:32 - 15:35
    se encaixar dentro da membrana, dentro
  • 15:35 - 15:39
    da membrana exterior da célula, que eu desenhei bem fina, mas
  • 15:39 - 15:40
    ela tem duas camadas.
  • 15:40 - 15:41
    Falaremos mais sobre isso.
  • 15:41 - 15:44
    E eu provavelmente poderia fazer um vídeo inteiro sobre isso.
  • 15:44 - 15:48
    Então esses são—nós já fizemos um bom progresso
  • 15:48 - 15:49
    em mostrando a anatomia celular.
  • 15:49 - 15:52
    Tem mais algumas coisinhas que podemos jogar ai.
  • 15:52 - 15:59
    Tem coisas chamadas lisossomos, que existem em
  • 15:59 - 16:04
    células animais que contem enzimas nelas que ajudam
  • 16:04 - 16:05
    a dissolver outras coisas.
  • 16:09 - 16:12
    Então se um lisossomo se conecta a outra coisa então ele é capaz
  • 16:12 - 16:15
    de jogar suas enzimas nisso, ele normalmente mata essa coisa.
  • 16:15 - 16:16
    Normalmente ele digere essa coisa.
  • 16:16 - 16:18
    Então isso é o que um lisossomo faz.
  • 16:18 - 16:23
    Em plantas, normalmente temos coisas chamadas vacúolos, e
  • 16:23 - 16:26
    eles são realmente o mesmo que um lisossomo .
  • 16:26 - 16:28
    em termos de funções, e que eles são vesículas bem grandes.
  • 16:28 - 16:32
    De fato, em geral, um vacúolo é somente uma vesícula grande.
  • 16:32 - 16:37
    É só um termo geral para uma organela de membrana fechada.
  • 16:37 - 16:38
    Vacúolo.
  • 16:38 - 16:40
    E uma vez mais, o que é uma organela?
  • 16:40 - 16:42
    Me deixa escrever essa palavra aqui.
  • 16:42 - 16:45
    Organela.
  • 16:45 - 16:49
    É só uma membrana-limite subunidade da célula.
  • 16:49 - 16:51
    Da mesma maneira que meu fígado é uma subunidade do Sal,
  • 16:51 - 16:55
    um órgão, uma organela é uma subunidade da célula.
  • 16:55 - 16:59
    Então um vacúolo é só um termo geral pra uma organela membrana fechada
  • 16:59 - 17:02
    que guarda coisas dentro das nossas células.
  • 17:05 - 17:08
    Então um vacúolo lítico seria um vacúolo numa célula de planta
  • 17:08 - 17:10
    que armazena um monte de enzimas, e se ele é conectado a
  • 17:10 - 17:13
    algo mais ele dissolveria isso e se isso fosse capaz de
  • 17:13 - 17:16
    jogar enzimas nessa outra coisa.
  • 17:16 - 17:19
    Agora, tem varias organelas que comentamos
  • 17:19 - 17:21
    sobre dentro do contexto de respiração e f
  • 17:21 - 17:25
    otossíntese, e explico em detalhes naqueles vídeos.
  • 17:25 - 17:28
    Mas temos coisas chamadas mitocôndrias.
  • 17:28 - 17:30
    Células mitocôndrias.
  • 17:30 - 17:34
    E elas tem membranas internas e externas, e
  • 17:34 - 17:38
    isso é onde nós produzimos nossa energia, onde açúcares se transformam em ATP.
  • 17:38 - 17:40
    Eu fiz vídeos detalhados sobre isso.
  • 17:40 - 17:43
    Esses na verdade contem seus próprios DNAs, e eles podem na verdade
  • 17:43 - 17:50
    reproduzir por eles mesmos, o que faz as pessoas acreditarem que
  • 17:50 - 17:55
    eles existem – que seus ancestrais uma vez existiram
  • 17:55 - 18:00
    como organismos procariontes independentes, que em certo ponto
  • 18:00 - 18:04
    eles simplesmente meio que tiveram a noção de, “ei, porque eu não vivo dentro
  • 18:04 - 18:07
    de outros organismos e meio que vivo em simbiose?
  • 18:07 - 18:11
    Então mitocôndrias, essas são organelas que em um certo ponto
  • 18:11 - 18:13
    seus ancestrais podem ter sido procariontes independentes.
  • 18:17 - 18:19
    Mitocôndria.
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    Isso é onde a respiração celular acontece, e nós
  • 18:23 - 18:24
    aprofundamos nisso.
  • 18:24 - 18:27
    Então nas células de plantas, isso é só no – bem,
  • 18:27 - 18:30
    definitivamente não em células animais – temos cloroplastos,
  • 18:30 - 18:32
    que são um subconjunto de coisas chamadas plastídeos, mas
  • 18:32 - 18:34
    cloroplastos são mais famosos.
  • 18:34 - 18:37
    Talvez eu deva fazer esse em verde especial, verde.
  • 18:37 - 18:38
    Então temos cloroplastos.
  • 18:38 - 18:40
    E sabemos que eles tem pequenos tilacóides lá.
  • 18:40 - 18:42
    Aqui é onde a fotossíntese acontece.
  • 18:42 - 18:43
    Aqui você tem a grana e tudo mais.
  • 18:43 - 18:46
    E me aprofundo nisso nos vídeos de fotossíntese, mas
  • 18:46 - 18:46
    é bom saber.
  • 18:46 - 18:49
    Essas são outras organelas.
  • 18:49 - 18:52
    E bem como as mitocôndrias, elas também tem seu próprio DNA e
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    seus próprios ribossomos.
  • 18:53 - 18:57
    Então a crença é que uma vez eles foram procariontes
  • 18:57 - 19:01
    independentes que aprenderam a viver em simbioses dentro de
  • 19:01 - 19:04
    células eucariontes maiores.
  • 19:04 - 19:06
    Então, estamos quase no fim da estrutura celular.
  • 19:06 - 19:09
    Tem outras coisas que posso colocar ai.
  • 19:09 - 19:13
    Se estamos lidando com células de planta ou células não- animais,
  • 19:13 - 19:15
    teremos uma coisa chamada parede célula, que dará
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    força a parte de fora da membrana.
  • 19:17 - 19:19
    Você pode ver dessa maneira ou
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    ela pode dar certa rigidez a isso.
  • 19:22 - 19:23
    Então você tem coisas chamadas paredes celulares, e elas não
  • 19:23 - 19:25
    são necessariamente completamente rígidas.
  • 19:25 - 19:27
    Você pode quase vê-las como balões que provém um
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    pouco mais de rigidez.
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    Coisas como madeira na verdade tem paredes celulares duplas para
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    uma rigidez mais intensa.
  • 19:33 - 19:37
    Então isso é uma parede celular.
  • 19:37 - 19:39
    Só para células não-animais.
  • 19:39 - 19:44
    E nas plantas são feitas de celulose, não celulite.
  • 19:44 - 19:45
    Eu costumava me confundir.
  • 19:45 - 19:48
    Então isso dá mais rigidez ou forma para
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    a membrana celular.
  • 19:50 - 19:54
    E então para dar a célula sua estrutura de verdade, você
  • 19:54 - 19:56
    tem essas coisas chamadas micro filamentos, ou as vezes
  • 19:56 - 19:59
    filamentos de actina, e esses são esses dois canos
  • 19:59 - 20:00
    vão pela célula.
  • 20:00 - 20:04
    E isso ajuda a dar a real estrutura da célula
  • 20:04 - 20:06
    em três dimensões, e na realidade elas podem participar
  • 20:06 - 20:08
    em coisas se movendo dentro da célula e até
  • 20:08 - 20:10
    a própria célula se movendo.
  • 20:10 - 20:12
    E só pra ser completo e nos certificar de que nós estamos cobrindo
  • 20:12 - 20:16
    \tudo, se você ver o vídeo de mitose e miose,
  • 20:16 - 20:19
    você tem essas coisas chamadas centríolos,
  • 20:19 - 20:20
    me aprofundo ai.
  • 20:20 - 20:25
    Centríolos que estão logo fora do núcleo.
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    Dois centríolos que estão angulados
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    fazem a centrossoma, e eles meio que coordenam
  • 20:32 - 20:37
    os micro tubos quando separamos as células em mitose
  • 20:37 - 20:38
    e miose.
  • 20:38 - 20:39
    Não vou me aprofundar.
  • 20:39 - 20:40
    já fiz vários vídeos a respeito disso também.
  • 20:40 - 20:43
    Mas até aqui, isso é basicamente tudo o que você precisa
  • 20:43 - 20:47
    saber sobre – ou pelo menos uma primeira vista geral – sobre
  • 20:47 - 20:48
    a estrutura da célula.
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    E em um vídeo, finalmente pusemos tudo em um só lugar.
  • 20:51 - 20:54
    Isso é praticamente – eu não investiguei tudo em detalhes --
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    isso é praticamente todos as maiores partes da célula.
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    Então espero que você tenha uma visão melhor
  • 21:01 - 21:04
    de como as coisas são organizadas dentro da célula.
Title:
Partes da Célula
Description:

Parts of a cell: nucleus, ribosomes, endoplasmic reticulum, Golgi bodies, mitochondria, chloroplasts, vacuoles, and vesicles

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Video Language:
English
Duration:
21:03
moemauc added a translation

Portuguese, Brazilian subtitles

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