Arte urbana para transformar | Boa Mistura | TEDxMadrid
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0:14 - 0:17O que nos faz sair, às três da manhã,
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0:18 - 0:22do conforto da nossa casa
para pintar ilegalmente pela cidade? -
0:22 - 0:26Corremos riscos, gastamos tempo,
gastamos dinheiro -
0:30 - 0:32e tudo isto
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0:34 - 0:37para fazer uma coisa
que consideramos importante. -
0:37 - 0:40Primeiro, vou apresentar
os meus companheiros. -
0:40 - 0:42São Javier, arquiteto,
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0:43 - 0:46Pablo, desenhador gráfico,
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0:47 - 0:50Purone, publicista e ilustrador.
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0:51 - 0:54Ali está Juan, nos comandos,
que manipulará os vídeos. -
0:54 - 0:56É licenciado em Belas Artes.
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0:56 - 1:00Eu sou Rúben, engenheiro
de estradas, artista plástico. -
1:00 - 1:02Todos renunciámos à nossa formação
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1:02 - 1:05por uma coisa que cremos
ser o dever de todo o artista, -
1:05 - 1:07contactar as pessoas.
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1:07 - 1:10Emocionar, surpreender, inspirar.
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1:10 - 1:13Há uma frase de um amigo
que me encanta e que diz: -
1:14 - 1:17"Os médicos curam,
os mecânicos arranjam os carros, -
1:17 - 1:20"e os artistas são
os que tocam o coração". -
1:20 - 1:23Nós escolhemos a arte urbana
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1:23 - 1:25como uma via para contactar as pessoas.
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1:25 - 1:28A cidade, para nós, é o suporte
ideal por várias razões. -
1:28 - 1:32A primeira é que não há intermediários.
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1:32 - 1:34Não há críticos, não há galerias.
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1:34 - 1:36A relação artista-público é direta.
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1:36 - 1:39Além disso, não há segmentação do público.
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1:39 - 1:42A arte na rua é para todos,
não apenas para os que vão a um museu. -
1:42 - 1:45E o melhor da cidade
é que a escala é gigantesca. -
1:45 - 1:47As possibilidades são enormes.
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1:47 - 1:51Se atuamos na cidade,
deve ser com um fim. -
1:51 - 1:54Para fazer a cidade,
esse fim deve ser construtivo. -
1:54 - 1:57Ao longo dos anos,
com o nosso trabalho, -
1:57 - 2:00chegámos a uma conclusão
que se transformou numa máxima: -
2:00 - 2:04Se a nossa obra não melhora
o suporte em que intervimos, -
2:04 - 2:06então não atuamos nele.
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2:07 - 2:09Às vezes, podem-se recuperar espaços
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2:09 - 2:12com gestos muito simples,
como pintar de branco. -
2:13 - 2:18Por exemplo, esta série que realizámos
de retratos de artistas urbanos -
2:18 - 2:20cujas caras, num piscar de olhos
de metalinguagem, -
2:20 - 2:22aparecem ao pintar de branco
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2:22 - 2:25parcialmente, estes suportes
tão castigados. -
2:25 - 2:28Enquanto artistas que atuamos na cidade,
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2:28 - 2:30temos uma responsabilidade para com ela,
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2:30 - 2:34mas também uma responsabilidade
para com a época em que vivemos. -
2:35 - 2:39Hoje, rodeiam-nos palavras como
"crise", "corrupção", -
2:39 - 2:42palavras muito negativas
que nos vão desgastando. -
2:43 - 2:47Queremos inverter esse processo
e que sejam palavras positivas -
2:47 - 2:48as que nos rodeiam.
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2:48 - 2:51Por isso pintamos "alegria"
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2:53 - 2:55ou "inspiração"
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2:57 - 3:00ou "A imaginação forna-nos infinitos".
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3:00 - 3:03Cremos que a marca que isto faz
é muito diferente. -
3:04 - 3:08Mas há sempre locais
complicados, como Madrid. -
3:08 - 3:10Madrid é um sítio cheio de espinhos.
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3:10 - 3:13Aqui, tudo é difícil, tudo é complexo.
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3:13 - 3:15É preciso licenças, burocracia,
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3:15 - 3:18exprimir qualquer manifestação
livre na cidade -
3:19 - 3:21é rapidamente tapado de cinzento.
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3:21 - 3:24Mas, mesmo com o cinzento,
é possível fazer qualquer coisa. -
3:24 - 3:26Podemos fazer como eles
e pintar de cinzento. -
3:27 - 3:30Podemos deixar uma série
de mensagens na cidade -
3:30 - 3:34que façam o espetador refletir
precisamente por estar pintado de cinzento. -
3:35 - 3:38Já escrevemos:
"Madrid, quero-te às cores". -
3:39 - 3:41(Aplausos)
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3:49 - 3:51"A vida podia ser cor-de-rosa".
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3:51 - 3:56Enfim, uma série de mensagens
e de toda esta série de paredes cinzentas, -
3:56 - 3:59o recorde de permanência
foi de uma semana. -
3:59 - 4:00(Risos)
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4:00 - 4:02O que durou menos: 18 minutos.
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4:02 - 4:05Hoje a junta de Madrid reclama-nos
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4:05 - 4:09o pagamento duma multa
de 6000 euros por pintar "azul céu". -
4:12 - 4:14(Aplausos)
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4:18 - 4:23Sabemos que o nosso trabalho
é efémero, mas não nos importamos. -
4:23 - 4:25Essa característica até a torna
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4:25 - 4:28mais romântica, mais especial.
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4:28 - 4:31Mas outras vezes,
a nossa arte dura mais tempo, -
4:31 - 4:33como é o caso de Berlim.
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4:34 - 4:39Pintámos ali uma obra que se chama
"Die Umarmung" — O Abraço — -
4:40 - 4:43em que duas figuras
se unem num íntimo abraço -
4:43 - 4:45em frente do muro de Berlim.
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4:45 - 4:47Uma tem o símbolo do Leste
-
4:47 - 4:50e a outra tem tatuado
o símbolo do Ocidente. -
4:50 - 4:52Simbolizam o encontro
das duas Alemanhas, -
4:52 - 4:55das duas Europas, até aí divididas.
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4:56 - 5:00Aprendemos a vincular, conceptualmente,
a nossa obra com o local, -
5:00 - 5:01porque torna-a mais potente.
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5:01 - 5:03Pintámos esta obra
no Hotel East Side, -
5:03 - 5:06que está em frente deste pedaço
de muro que se mantém de pé. -
5:06 - 5:08Ali, o dono do hotel,
quando lhe explicámos, -
5:08 - 5:10antes da pintura, disse-nos:
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5:10 - 5:12"Quanto é que isso me vai custar?
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5:12 - 5:15Dissemos-lhe: "Nada, nada de nada.
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5:15 - 5:18"É a nossa homenagem particular
ao diálogo, ao entendimento. -
5:18 - 5:21"Queremos que este seja
o nosso presente a Berlim". -
5:21 - 5:22Pagámos do nosso bolso
-
5:22 - 5:25porque achávamos que isso
o tornava mais especial. -
5:26 - 5:28(Aplausos)
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5:34 - 5:38Aprendemos a refletir quanto ao espaço.
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5:39 - 5:43A partir daí, esse conceito,
essa reflexão, -
5:44 - 5:46para poder fazer uma coisa
que tivesse sentido ali, -
5:46 - 5:48foi aumentando de importância,
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5:48 - 5:51porque as nossas peças não são
como os quadros ou outras obras -
5:51 - 5:54que se podem levar de um sítio para outro,
mas estão sujeitas a um local. -
5:54 - 5:56Então, dissemos:
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5:56 - 5:58"Se, além de, fisicamente,
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5:58 - 6:02"estiverem vinculadas conceptualmente
com este local, são mais redondas". -
6:03 - 6:04Assim, o nosso trabalho...
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6:04 - 6:08Olhem, por exemplo,
aquilo é Hamar, na Noruega. -
6:08 - 6:13Fomos convidados pelo estúdio
de arquitetura Ecosistema Urbano -
6:13 - 6:15para dar o pontapé de saída
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6:15 - 6:17de um processo que transformaria
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6:17 - 6:20um parque de estacionamento numa praça.
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6:20 - 6:22Para elaborar esse projeto,
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6:22 - 6:26inspirámo-nos nos padrões
dos "jerseys" escandinavos -
6:26 - 6:28que, para os noruegueses,
são um bilhete de identidade. -
6:29 - 6:32Fazendo uma leitura deles,
inspirando-nos nessas geometrias, -
6:32 - 6:34pintámos o solo da praça.
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6:34 - 6:36Para além de modificar o espaço público,
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6:36 - 6:39conseguimos modificar
a perceção das pessoas. -
6:39 - 6:43Vimos que, para eles, aquilo
era antes um parque de estacionamento -
6:43 - 6:46mas, depois de estar pintado,
passou a ser uma praça. -
6:46 - 6:49Era uma delgada capa de pintura
mas vimos que funcionava. -
6:51 - 6:54Depois, veio um projeto
muito especial, foi a África do Sul. -
6:54 - 6:57O dono de uma galeria
da Cidade do Cabo convidou-nos -
6:57 - 7:00para o seu programa de habitação,
chamado "A World of Art", -
7:00 - 7:04para intervir nas paredes
de um bairro chamado Woodstock. -
7:04 - 7:07É um bairro degradado, afastado do centro.
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7:07 - 7:10É perigoso, é um sítio complicado.
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7:10 - 7:13Mas, ao fim de viver ali
nos primeiros dias, -
7:13 - 7:16vimos que Mandela tinha deixado ali
uma pegada muito profunda. -
7:16 - 7:20É o país onde ouvimos mais vezes
a palavra "inspiração". -
7:21 - 7:23Quisemos acrescentar
o nosso grãozinho de areia -
7:23 - 7:27a esse profundo processo de mudança
que a África do Sul está a viver -
7:27 - 7:31e pintar uma série de murais
com ícones e frases positivas -
7:31 - 7:33que inspirassem as gerações jovens.
-
7:33 - 7:36Foi um vizinho que nos deu a chave
e que disse: -
7:36 - 7:40"Nunca se sabe de onde sairá
o próximo Mandela, -
7:40 - 7:43"nem o que o terá influenciado
para ser como ele". -
7:43 - 7:45Ali tivemos também
a oportunidade de viajar -
7:45 - 7:49para fora da Cidade do Cabo,
para Khayelitsha, -
7:50 - 7:53que é um subúrbio onde vivem
três milhões de pessoas. -
7:53 - 7:55É um autêntico oceano de latas
-
7:55 - 7:59com condições muito difíceis
para as pessoas. -
8:00 - 8:02Tinham feito ali um clube de ciclismo.
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8:02 - 8:05O fundador começou a treinar três jovens,
-
8:05 - 8:07e nessa altura já tinha 300 jovens.
-
8:07 - 8:09Esta escola de ciclismo
que se chama Velokhaya -
8:09 - 8:13tinha-se convertido num pulmão
de oxigénio para aquela comunidade, -
8:13 - 8:16porque era um sítio onde os jovens
faziam desporto -
8:16 - 8:20e também lhes inculcavam valores,
como o trabalho em equipa, -
8:20 - 8:24a disciplina e um profundo sentimento
de pertença a uma comunidade. -
8:24 - 8:26Aquilo inspirou-nos e dissemos:
-
8:26 - 8:27"Vamos envolvê-los.
-
8:27 - 8:31"Que pintem os monitores
que pintem os jovens, ao lado de nós", -
8:32 - 8:36Uma coisa que parecia normal,
passou a ser um ponto de viragem. -
8:37 - 8:40Vimos que, através da arte participativa,
-
8:40 - 8:42as pessoas não só modificam
o seu ambiente -
8:42 - 8:45como modificam a sua forma
de se relacionarem com ele. -
8:45 - 8:48Para aqueles jovens,
o seu clube de ciclismo -
8:48 - 8:51já não era um clube,
era o melhor sítio do bairro. -
8:51 - 8:56Estavam orgulhosos porque
tinham sido eles a pintá-lo. -
8:57 - 9:01Isto deu-nos volta à cabeça
e dissemos: -
9:01 - 9:05"Este tipo de experiências
temos de repeti-las, de multiplicá-las". -
9:05 - 9:07Tínhamos visto que o nosso trabalho
-
9:07 - 9:09podia ter uma componente social
-
9:09 - 9:12e podia ser um instrumento
de mudança nas comunidades. -
9:13 - 9:19Mas não sabemos como fazê-lo
porque a África do Sul -
9:19 - 9:22foi um projeto altruísta que também
foi custeado por nós. -
9:22 - 9:25Andamos sempre na corda bamba,
mas sabemos bem o que queremos fazer. -
9:26 - 9:31É utilizar a arte urbana
como instrumento de mudança -
9:31 - 9:34ou instrumento dinamizador
neste tipo de comunidades. -
9:34 - 9:36Um projeto que batizámos de "Crossroads".
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9:37 - 9:41Felizmente, cedo chegou a segunda etapa,
que ocorreu no Brasil. -
9:41 - 9:43Foi em janeiro deste ano.
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9:44 - 9:47No Brasil, em concreto, em São Paulo,
na periferia de São Paulo, -
9:47 - 9:50num sítio cujo nome tem uma certa magia
porque se chama Brasilândia. -
9:50 - 9:53Ali tivemos a sorte de conhecer Dimas
-
9:54 - 9:58que nos abriu as portas da sua casa,
e nos convidou a viver com a sua família -
9:58 - 10:01que nos tratou como a mais cinco filhos
-
10:01 - 10:04e que passou a ser a nossa família,
a família Reis Gonçalves. -
10:04 - 10:07Viver ali, na favela,
foi uma coisa muito especial. -
10:07 - 10:09Pudemos compreendê-la,
é um sítio fascinante. -
10:09 - 10:12As pessoas vivem muito próximas
umas das outras, -
10:12 - 10:15o que faz com que as suas relações
sejam muito intensas. -
10:15 - 10:17Esta arquitetura, aparentemente caótica,
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10:17 - 10:20sem planeamento, para nós
tem uma beleza muito especial. -
10:20 - 10:22Vemos nela um potencial enorme.
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10:22 - 10:26Para nós, estes morros
são muitíssimo estéticos -
10:26 - 10:29e, neste projeto, também não tínhamos
uma ideia prévia -
10:29 - 10:32porque queríamos respirar o local,
ver o que ele nos dizia. -
10:32 - 10:36Vimos aquelas vielas
que são um elemento característico -
10:36 - 10:40do tecido da favela que unem
a parte alta com a parte baixa. -
10:40 - 10:44Vimos que, apesar de serem
as veias que articulam, -
10:44 - 10:47que dão acesso aos vizinhos às suas casas,
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10:47 - 10:51são sítios escuros, sujos.
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10:51 - 10:55Dissemos: "Vamos pôr um pouco de luz.
Vamos pôr luz, cor". -
10:56 - 11:00Lembrámo-nos de utilizar a anamorfose
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11:00 - 11:02para pôr aqui umas...
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11:03 - 11:07É uma técnica em que,
para aquele que passa, -
11:07 - 11:09de um ponto concreto,
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11:12 - 11:13tudo toma sentido.
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11:13 - 11:16Esta abstração aplana-se
e, de repente, forma-se uma coisa mágica, -
11:17 - 11:18neste caso uma palavra.
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11:18 - 11:20Porque escrevemos as cinco palavras
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11:20 - 11:23que, para nós, definiam a Brasilândia,
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11:23 - 11:25mudando aquelas vielas.
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11:26 - 11:28Esta é "Beleza",
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11:34 - 11:36"Firmeza",
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11:43 - 11:45"Amor",
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11:49 - 11:51"Orgulho".
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11:57 - 11:59Não sei se viram "Doçura".
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11:59 - 12:03Mas o mais bonito de tudo
foi trabalhar, lado a lado, -
12:03 - 12:05com os vizinhos dessas vielas.
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12:05 - 12:08Tudo isto se resume a uma experiência
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12:08 - 12:12de que realizámos um documentário
de 15 minutos que podem ver na Internet. -
12:12 - 12:14Chama-se "Luz nas vielas".
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12:14 - 12:16Para nós, foi um projeto muito completo,
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12:16 - 12:18porque conseguiu juntar todas as camadas,
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12:18 - 12:21modificar o espaço público,
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12:21 - 12:24fazer uma coisa ligada ao local
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12:24 - 12:27já que estas palavras
eram o retrato de Brasilândia. -
12:27 - 12:29O mais importante foi conseguir
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12:29 - 12:32que os vizinhos se sentissem
orgulhosos da sua rua, -
12:32 - 12:35porque tinham sido eles a pintar,
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12:35 - 12:38tinham sido eles a limpar
e tinham transformado -
12:38 - 12:41numa caixa de cor de que estavam
muito orgulhosos. -
12:42 - 12:44Sempre dissemos
que voltamos destas viagens -
12:44 - 12:47com mais do que lá deixámos,
-
12:47 - 12:49por muito que tenhamos pintado.
-
12:49 - 12:53A verdade é que voltamos
mais cheios de luz, -
12:53 - 12:55mais cheios de forças,
para continuarmos a lutar, -
12:55 - 12:57para tornar possível
o que parece impossível. -
12:57 - 13:00Hoje sonhamos fazer
arte urbana em grande escala. -
13:00 - 13:04Não transformar apenas as vielas
duma favela, mas a favela inteira. -
13:04 - 13:06Um bairro, uma cidade.
-
13:06 - 13:10E melhorar os vínculos das pessoas
com o local onde vivem. -
13:10 - 13:13Escolhemos uma vida
que gostamos de comparar -
13:13 - 13:14a uma montanha russa.
-
13:14 - 13:16Está cheia de momentos de emoção,
-
13:16 - 13:19momentos de vertigem,
costa abaixo, trepidantes, -
13:19 - 13:21e costa acima, dura e lentamente,
-
13:21 - 13:23de que parece nunca irmos sair
-
13:23 - 13:27porque não temos um salário estável
nem nada a que nos agarrarmos. -
13:27 - 13:31Mas, como em todas as montanhas russas,
quando saímos, estamos a tremer, -
13:31 - 13:33temos os cabelos em pé
-
13:33 - 13:36e só desejamos voltar a subir.
-
13:36 - 13:40(Aplausos)
- Title:
- Arte urbana para transformar | Boa Mistura | TEDxMadrid
- Description:
-
Um resumo dos melhores trabalhos deste coletivo artístico com sede em Madrid. Arte urbana para transformar e inspirar, para mobilizar as pessoas e melhorar um espaço. Boa Mistura é um grupo de arte urbana com raízes no "graffiti", nascida em finais de 2001. Desenvolvem o seu trabalho em diferentes campos: as tendências mais evoluídas do "graffiti" e a pintura mural.
Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx
- Video Language:
- Spanish
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 14:09
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