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Agora nós vamos falar da arquitetura
da informação de um site,
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como a gente pensa isso.
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São cinco pontos muito importantes
e para entender isso,
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para compreender,
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a gente vai fazer uma analogia
com o escritório,
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escritório físico,
o seu escritório em casa.
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Imagine que você está montando
ou reorganizando o seu escritório.
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O primeiro ponto
é o inventário de conteúdo.
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Então,
pensando no escritório,
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imagine que você
tem todo aquele material,
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caixas com papéis,
documentos, ferramentas,
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equipamentos eletrônicos,
cabos, fios, computadores, enfim.
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Tudo o que você utiliza
no escritório da sua casa.
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Esse é o inventário.
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Pensando em um site,
é a mesma coisa.
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O inventário de conteúdo de um site
compreende todas as informações
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que a gente vai ter disponível
para o usuário,
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independente da ordem,
da organização.
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Estamos pensando simplesmente
no conteúdo.
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O próximo passo
é a auditoria de conteúdo.
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Vamos pensar no escritório.
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Pega tudo aquilo que você tem
e você vai organizar e separar
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o que funciona ou não,
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o que vai ser útil
no seu dia a dia ou não.
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Aquilo que vai para doação,
aquilo que precisa ser jogado no lixo,
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no reciclável.
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Isso é a auditoria de conteúdo
do seu escritório.
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Em um site,
é a mesma coisa, ou seja,
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tudo aquilo que você imagina
que precisa ter no site
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ou que você já tem,
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a auditoria funciona para saber
se vale a pena manter aquilo ou não,
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se precisa reorganizar
de alguma outra forma.
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Então, é muito importante
essa análise.
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Esse passo é fundamental
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para que o seu site não tenha
informação demais ou de menos.
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Agora que já levantamos o conteúdo
e que fizemos a auditoria,
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chegou a hora
de agrupar essas informações.
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Vamos voltar ao escritório.
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Tenho tudo aquilo
que eu de fato preciso,
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de repente,
é hora de setorizar as coisas.
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Deixar uma bancada com ferramentas,
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uma gaveta
com equipamentos eletrônicos.
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Aquela gaveta que você guarda
um grampeador,
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a parte de papelaria,
seus documentos,
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ou seja,
a gente vai categorizar as coisas.
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Reunir e agrupar as informações
conforme a relevância
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e a conexão entre elas.
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Depois do agrupamento
de informações,
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chegou a hora da taxonomia.
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O que é a taxonomia?
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Pegar esse grupo de coisas e nomear.
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Vamos ao escritório.
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No escritório, você tem aquela
parte de ferramentas.
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Então, você vai colocar uma placa
de ferramentas,
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a gaveta de documentos,
a gaveta de papelaria,
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cada uma delas terá um rótulo,
isso faz parte da organização.
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Em um site,
será a mesma coisa.
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Imagine que o seu site venda produtos
como uma loja de departamentos.
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Você terá ali eletrodomésticos,
eletrônicos,
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roupa, moda, cama, mesa,
banho, higiene, limpeza,
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isso tudo faz parte da taxonomia.
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Pensando na arquitetura
da informação de um site,
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o último ponto
são as informações descritivas.
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O que significa isso?
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São metadados.
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Então, imagine no agrupamento
e na taxonomia,
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nós rotulamos cada grupo.
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Agora chegou a hora
de dar características,
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de colocar coisas relacionadas
a esse grupo.
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Então,
imagine que na parte de papelaria
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você tem ali listado cadernos,
livros,
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o material de escrita, borracha,
caneta, ou seja,
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você começa a correlacionar
as coisas desse grupo.
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Isso serve para todas as categorias.
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Em um site,
vai ser a mesma coisa.
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Em eletrodomésticos,
por exemplo,
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eu vou ter ali máquinas de lavar,
equipamentos de cozinha,
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como microondas,
como airfryer, enfim.
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Eu começo, através dos produtos
e categorias de produtos,
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correlacionar os rótulos
que eu dei na taxonomia,
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isso são os metadados
e são as informações descritivas.
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Vamos ver no site do Mercado Livre
como isso funciona na prática.
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Aqui no Mercado Livre
eu tenho as categorias
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e olha só a quantidade de informações
que eu tenho agrupadas.
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"Veículos", "supermercado",
"tecnologia".
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Nesse agrupamento de "tecnologia",
tecnologia seria a taxonomia, certo?
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E aqui eu tenho as correlações,
são as informações descritivas
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de cada uma das coisas.
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Isso tudo ajuda
não só o usuário a se localizar
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e ter uma navegação muito melhor
e mais fluida,
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do que tudo misturado e bagunçado,
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mas também ajuda com que o Google
e o seu mecanismo de busca,
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por exemplo,
encontre melhor as coisas,
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os produtos e as informações
do seu site.
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São apenas cinco pontos
e parecem muito simples,
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mas isso leva muito tempo,
muito estudo, muita análise
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e é superimportante
para que além do usuário
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ter um fluxo de navegação
muito melhor em sua ferramenta,
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o Google,
os mecanismos de busca
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também encontrem melhor
as informações
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e os produtos que você
tem a oferecer.
