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As princesas da Disney e o cancro da mama | Amal Kouchkar | TEDxCasbah

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    Antes de entrar no assunto
    e de falar no cancro da mama,
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    queria falar primeiro
    um pouco sobre o órgão:
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    a mama propriamente dita.
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    É um órgão de alimentação, por excelência.
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    Esqueci-me de dizer
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    que esta palestra é interativa
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    por isso vou precisar que
    me ajudem a certa altura
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    e que, sobretudo, se concentrem.
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    O que é que veem aqui?
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    O que é que esta imagem vos faz lembrar?
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    Uma árvore, claro,
    mas para mim não é, é uma mama.
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    Aliás, vejo mamas por todo o lado.
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    (Risos)
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    As pequenas folhas nas pontas
    serão as fábricas do leite.
  • 0:46 - 0:49
    Os pequenos ramos e os ramos grandes
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    serão os canais que vão juntar o leite
    e o levam para o mamilo.
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    Portanto, a minha mama é esta.
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    Mais a sério, podemos
    visualizar a mama assim:
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    um emaranhado de canais
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    que terminam todos ao nível do mamilo.
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    Se injetarmos um corante,
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    vemos que a mama é feita
    de vários lobos diferentes
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    que terminam no mamilo.
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    Estas placas foram realizadas em 1840.
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    São de um atlas de anatomia
    realizado por Sir Bart
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    que desenhou a mama.
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    Em 2004, não se fez melhor.
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    Isto é uma imagem digitalizada
    que mostra os canais,
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    estes diversos canais e estes diversos lobos.
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    É no interior destes canais
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    que se vai desenvolver o cancro da mama.
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    Tenho umas imagens para vos mostrar.
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    São cortes da mama,
    por transparência, a três dimensões.
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    Aqui, vemos o mamilo
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    e todos os grandes canais de que já falei
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    que chegam ao nível do mamilo.
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    Isto é um canal, visto com
    um grande aumento,
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    onde vai circular o leite.
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    Falei-vos das pequenas fábricas de leite.
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    Pois bem, estão aqui.
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    Vejam, são imensas.
  • 1:55 - 1:57
    Despejam o leite pelos canais.
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    Como estamos a falar do cancro da mama,
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    eis uma imagem dum pequeno
    cancro que tem 4 milímetros.
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    Eis o famoso cancro da mama.
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    Está situado não muito
    longe da pele, que está aqui.
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    Ora bem, concebi o meu tema desta tarde
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    falando em primeiro lugar
    da história do cancro da mama.
  • 2:14 - 2:17
    Na história, como era encarado
    o cancro da mama?
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    Sabemos que já na Antiguidade
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    os médicos sábios tentavam
    compreender a sua origem
  • 2:21 - 2:23
    e, sobretudo, como tratá-lo.
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    Recuando muito, à época
    dos faraós e dos egípcios,
  • 2:26 - 2:28
    já o podíamos ver nos papiros,
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    que falam de oito casos
    destes cancros da mama,
  • 2:30 - 2:32
    que, claro, não tinham cura.
  • 2:32 - 2:34
    Esta imagem mostra os
    diversos instrumentos cirúrgicos
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    que os egípcios utilizavam nessa época.
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    É preciso saber
    que foi graças a Hipócrates
  • 2:39 - 2:41
    que nos chegou o nome de "cancro"
  • 2:41 - 2:44
    porque ele comparou-o
    a um caranguejo, "karkinoma",
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    daí o nome de cancro.
  • 2:46 - 2:48
    No tempo dos romanos, o senhor Celsius,
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    que não se ocupou só da temperatura,
  • 2:51 - 2:54
    foi o primeiro a falar-nos
    da noção de metástase,
  • 2:54 - 2:57
    ou seja, o avanço de um cancro
  • 2:57 - 2:59
    a outros locais do corpo,
  • 2:59 - 3:01
    o que torna mais grave a doença.
  • 3:01 - 3:06
    Um outro romano
    incriminou a teoria da bílis.
  • 3:08 - 3:10
    Esta teoria hoje parece-nos absurda
  • 3:10 - 3:12
    mas, naquela época, foi bem aceite.
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    Utilizavam muitas mistelas
    para tratar este cancro.
  • 3:16 - 3:17
    Foi também o primeiro
  • 3:17 - 3:20
    a introduzir a noção da
    alimentação como fator de risco.
  • 3:20 - 3:22
    Chegou à conclusão
  • 3:22 - 3:24
    que as mulheres que viviam
    no norte da Europa
  • 3:24 - 3:27
    tinham menos cancros do que as
    que viviam no norte de África.
  • 3:27 - 3:29
    Hoje, é exatamente o contrário.
  • 3:29 - 3:32
    Essas europeias do norte
    comiam muitos laticínios
  • 3:33 - 3:35
    enquanto que as senhoras
    que viviam no norte de África
  • 3:35 - 3:37
    comiam muita carne.
  • 3:37 - 3:41
    Daí deduziu essa noção de risco alimentar.
  • 3:42 - 3:45
    Chegamos à época árabe-muçulmana
  • 3:45 - 3:49
    em que vários sábios e médicos
    árabes, cirurgiões entre outros,
  • 3:49 - 3:53
    traçaram as bases da cirurgia moderna.
  • 3:53 - 3:58
    Al Razi alertou contra uma
    excisão incompleta do cancro.
  • 3:58 - 4:02
    Abulcassis aconselhava
    uma excisão na fase inicial.
  • 4:02 - 4:04
    E Ibn Sina ou Avicena
  • 4:04 - 4:08
    não recomendava a realização
    duma intervenção cirúrgica.
  • 4:08 - 4:11
    Na época do Renascimento,
    como isso estava na moda,
  • 4:11 - 4:15
    muitos pintores desenharam, sem o saber,
  • 4:15 - 4:18
    mulheres que tinham cancro da mama,
  • 4:18 - 4:20
    Mas eles não sabiam.
  • 4:20 - 4:23
    Essas pinturas, que estão
    expostas no mundo inteiro,
  • 4:23 - 4:24
    mostram-nos seios.
  • 4:24 - 4:26
    Vemos por exemplo neste seio
  • 4:26 - 4:28
    que há uma retração
    do mamilo com uma estria.
  • 4:28 - 4:31
    Esta dama tinha um cancro
    da mama mas não sabia.
  • 4:31 - 4:32
    Esta também não.
  • 4:32 - 4:35
    O seio parece rígido, não está flexível.
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    Naquele tempo, o tratamento era cirúrgico
  • 4:39 - 4:40
    mas sem anestesia.
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    E agora vejam estas imagens
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    de instrumentos, aliás bastante bárbaros.
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    Os remédios naturais eram vários.
  • 4:47 - 4:49
    Nem vale a pena referi-los.
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    Depois, com a chegada do século XIX,
  • 4:51 - 4:54
    foi inventado o microscópio.
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    Descobriu-se que era
    uma patologia celular.
  • 4:57 - 4:59
    A causa era a célula.
  • 4:59 - 5:01
    Portanto, tivemos a cirurgia,
  • 5:01 - 5:03
    o aparecimento da patologia,
  • 5:03 - 5:06
    e Sir Belson, em1896,
    descobriu acidentalmente
  • 5:06 - 5:08
    - é sempre assim, na ciência -
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    quando fez uma castração.
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    Ao retirar os ovários a uma mulher
    com cancro da mama,
  • 5:12 - 5:15
    o cancro entrou em remissão,
    deixou de progredir.
  • 5:15 - 5:18
    Daí surgiu-lhe a ideia que
    há uma dependência hormonal,
  • 5:18 - 5:21
    que as hormonas são
    a causa destes cancros.
  • 5:21 - 5:24
    Em 1937, foi a chegada da radioterapia,
  • 5:24 - 5:26
    da quimioterapia nos anos 50
  • 5:26 - 5:28
    e, no início de 2000,
    das terapias orientadas,
  • 5:28 - 5:31
    ou seja, medicamentos ou drogas
    que são administradas,
  • 5:31 - 5:33
    que vão atingir a célula cancerosa,
  • 5:33 - 5:36
    matá-la, e não matam o resto das células,
  • 5:36 - 5:39
    como acontece com a quimioterapia.
  • 5:39 - 5:42
    Agora chegamos à história
    do cancro da mama.
  • 5:42 - 5:45
    Vou apresentá-la duma certa maneira.
  • 5:45 - 5:46
    O que é que sabemos?
  • 5:46 - 5:49
    Sabemos que uma mulher em
    cada oito vai ter cancro da mama.
  • 5:49 - 5:52
    Certo. Então, destas heroínas da Disney
  • 5:52 - 5:55
    qual delas corre o risco
    de ter um cancro da mama?
  • 5:55 - 5:57
    É o que vamos ver todos juntos.
  • 5:57 - 5:59
    Se escolhermos a Jasmine e a Mulan,
  • 5:59 - 6:01
    elas correrão menos riscos
    de ter um cancro da mama.
  • 6:01 - 6:02
    Porquê?
  • 6:02 - 6:06
    Porque pertencem a regiões do mundo
    em que a incidência é mais fraca.
  • 6:06 - 6:09
    Sabemos que, a nível da Europa ocidental,
  • 6:09 - 6:10
    dos EUA, da Austrália,
  • 6:10 - 6:12
    a incidência é muito forte,
  • 6:12 - 6:15
    enquanto que no resto
    do mundo é muito menor.
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    A idade:
  • 6:16 - 6:18
    É raro antes dos 30 anos
  • 6:18 - 6:21
    e o risco aumenta depois dos 50,
  • 6:21 - 6:23
    depois da menopausa.
  • 6:23 - 6:24
    Quanto à alimentação:
  • 6:24 - 6:27
    Como para todos os outros cancros,
    a alimentação é importante.
  • 6:27 - 6:29
    A obesidade e o consumo
    de gorduras saturadas,
  • 6:29 - 6:33
    o álcool e o tabaco em conjunto,
    e os pesticidas, são responsáveis.
  • 6:33 - 6:35
    Portanto, infelizmente
    para a Branca de Neve,
  • 6:35 - 6:36
    embora ela coma uma maçã
  • 6:37 - 6:39
    - cinco frutas e legumes
    por dia, faz bem -
  • 6:39 - 6:40
    mas essa maçã era tóxica.
  • 6:40 - 6:43
    Penso que o risco dela
    vai aumentar um pouco mais.
  • 6:43 - 6:45
    Ontem, a minha filha de 11 anos,
  • 6:45 - 6:47
    ao ver-me passar os "slides", disse-me:
  • 6:47 - 6:49
    "Mamã! A Branca de Neve
    pode ter um cancro da mama?"
  • 6:49 - 6:51
    Eu disse-lhe: "Não, é só..."
  • 6:51 - 6:54
    "Nunca mais olho para a Branca de Neve
    da mesma maneira. Acabou!"
  • 6:54 - 6:56
    Quanto à atividade física:
  • 6:56 - 6:59
    Parece que isso diminui
    o risco do cancro em 35 %.
  • 6:59 - 7:01
    Descobri que o exemplo da Pocahontas,
  • 7:01 - 7:03
    que fazia canoagem
    e que corria na floresta,
  • 7:03 - 7:05
    era adequado.
  • 7:05 - 7:06
    O índice antropométrico:
  • 7:06 - 7:09
    As mulheres que têm
    uma altura de mais de 10 cm,
  • 7:09 - 7:10
    em relação à média,
  • 7:10 - 7:13
    também correm o risco de
    desenvolver este cancro.
  • 7:13 - 7:14
    Quanto aos antecedentes familiares:
  • 7:15 - 7:17
    Uma história familiar,
    qualquer que seja o ramo
  • 7:17 - 7:18
    paterno ou materno,
  • 7:18 - 7:20
    irmã, tia, mãe ou avó,
  • 7:20 - 7:23
    aumenta o risco do cancro da mama,
  • 7:23 - 7:25
    sobretudo se certos genes
    sofreram mutações.
  • 7:25 - 7:27
    Lembram-se da Angelina Jolie?
  • 7:27 - 7:31
    Foi obrigada a extirpar as duas mamas,
    por mastectomia profilática,
  • 7:31 - 7:33
    porque a mãe dela tinha cancro da mama
  • 7:33 - 7:35
    e tinha um gene que sofrera mutação.
  • 7:35 - 7:38
    Portanto, há uma anomalia no gene.
  • 7:38 - 7:41
    Os fatores hormonais:
    Há bocado falámos de hormonas.
  • 7:41 - 7:44
    As mulheres que têm regras precoces
    e uma menopausa tardia
  • 7:44 - 7:46
    terão um risco mais elevado.
  • 7:46 - 7:48
    Pelo contrário,
    se tiverem gravidezes múltiplas
  • 7:48 - 7:50
    e antes dos 30 anos,
  • 7:50 - 7:52
    estão mais protegidas
    contra o cancro da mama.
  • 7:52 - 7:54
    Quanto ao aleitamento,
    aos contracetivos orais,
  • 7:54 - 7:56
    e aos tratamentos
    hormonais de substituIção,
  • 7:56 - 8:00
    há debates e os trabalhos
    não estão validados.
  • 8:00 - 8:03
    Quando se fala de cancro da mama,
    fala-se da mulher.
  • 8:03 - 8:04
    Estamos todos de acordo.
  • 8:04 - 8:06
    Mas fiquem a saber que
    os homens podem ser atingidos
  • 8:06 - 8:10
    e que 1% dos homens
    pode ter cancro da mama.
  • 8:11 - 8:12
    Quando apresentei um trabalho
  • 8:13 - 8:15
    na Argélia, sobre o cancro
    da mama no homem,
  • 8:15 - 8:17
    o presidente da sessão disse-me:
  • 8:17 - 8:21
    "Minha senhora, ficámos todos arrepiados!"
  • 8:21 - 8:24
    A sala estava cheia
    de médicos patologistas.
  • 8:24 - 8:26
    Assim, pergunto-me qual vai ser a reação
  • 8:26 - 8:28
    dos homens aqui na sala esta tarde.
  • 8:28 - 8:30
    (Risos)
  • 8:30 - 8:34
    15 a 20% dos homens atingidos
    têm uma história de família.
  • 8:34 - 8:37
    Se tiverem uma irmã que
    foi atingida, o risco é maior,
  • 8:37 - 8:39
    e se a mãe e a irmã forem
    atingidas ao mesmo tempo,
  • 8:39 - 8:41
    o risco multiplica por dez.
  • 8:42 - 8:43
    Na Argélia,
  • 8:43 - 8:46
    o primeiro centro anticanceroso na Argélia
  • 8:46 - 8:49
    é o CPMC, o Centro
    Pierre-et-Marie-Curie d'Alger.
  • 8:49 - 8:54
    Era aí que se drenavam e tratavam
    todos os cancros da mama do país.
  • 8:54 - 8:56
    Mas há alguns anos houve
    uma certa descentralização
  • 8:56 - 8:59
    e são tratados um pouco por todo o lado.
  • 8:59 - 9:02
    Porquê? Simplesmente
    porque a taxa de incidência
  • 9:02 - 9:04
    continua a aumentar aqui.
  • 9:04 - 9:06
    Reparem na curva: ela fala por si mesma.
  • 9:06 - 9:07
    Daqui a poucos anos
  • 9:07 - 9:11
    vamos atingir a taxa de
    incidência dos ocidentais.
  • 9:11 - 9:13
    É o único momento em que nós, os argelinos
  • 9:13 - 9:15
    vamos apanhar os ocidentais
  • 9:15 - 9:17
    mas infelizmente, não é no bom sentido.
  • 9:17 - 9:19
    (Risos)
  • 9:19 - 9:21
    Na Argélia temos uma particularidade,
  • 9:21 - 9:22
    é a idade.
  • 9:22 - 9:26
    Na nossa terra, as mulheres
    que desenvolvem um cancro da mama,
  • 9:26 - 9:29
    são dez anos mais novas do que as outras.
  • 9:29 - 9:31
    Argelinas, tunisinas, marroquinas,
    no norte de África
  • 9:31 - 9:34
    têm cancros entre os 45 e os 55 anos,
  • 9:34 - 9:37
    enquanto que na Europa,
    é entre os 55 e os 65 anos.
  • 9:37 - 9:40
    Não se sabe porquê,
    ainda não há explicação.
  • 9:40 - 9:41
    As pessoas investigam.
  • 9:42 - 9:43
    Resumindo:
  • 9:43 - 9:45
    Quais são as mulheres
    que terão menor risco
  • 9:45 - 9:47
    de desenvolver um cancro?
  • 9:47 - 9:50
    Jovens, asiáticas e africanas,
    sem antecedentes familiares,
  • 9:50 - 9:52
    regras tardias, muitas gravidezes,
    que aleitam os filhos,
  • 9:53 - 9:54
    baixas e delgadas.
  • 9:54 - 9:55
    Agora, é a vossa vez.
  • 9:55 - 9:57
    Digam lá, entre estas oito
  • 9:58 - 10:02
    qual terá menor risco de desenvolver
    um cancro da mama?
  • 10:03 - 10:04
    Quem?
  • 10:05 - 10:06
    Nenhuma?
  • 10:06 - 10:07
    Sim, todas elas.
  • 10:08 - 10:09
    Audiência: Pocahontas.
  • 10:09 - 10:12
    Pocahontas, só porque fazia canoagem?
  • 10:12 - 10:15
    Não, eu cá optei por Jasmine.
  • 10:15 - 10:16
    É baixinha...
  • 10:16 - 10:18
    - há na sala quem tenha ganho?
  • 10:18 - 10:20
    É baixinha, é delgada.
  • 10:20 - 10:22
    Como vem de um mundo árabe-muçulmano,
  • 10:22 - 10:24
    vai certamente casar-se cedo,
  • 10:24 - 10:26
    ter muitos filhos, amamentá-los,
  • 10:26 - 10:28
    Portanto, isto são fatores que ajudam.
  • 10:28 - 10:29
    Obrigada.
  • 10:29 - 10:31
    (Aplausos)
Title:
As princesas da Disney e o cancro da mama | Amal Kouchkar | TEDxCasbah
Description:

Para ilustrar os fatores que aumentam o risco de contrair o cancro da mama, a Dra. Kouchkar convida-nos a adivinhar qual a princesa da Disney que está mais sujeita a este cancro. Conclui a sua palestra, alertando-nos para o facto de que "os príncipes" também podem ser vítimas desta doença.

Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx

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Video Language:
French
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
10:37

Portuguese subtitles

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